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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou uma nota oficial rebatendo as críticas feitas pelo técnico Tite, do Flamengo, sobre o calendário do Campeonato Brasileiro. A entidade frisou a complexidade da elaboração do calendário anual do futebol no país e defendeu que suas decisões buscam sempre preservar a integridade física dos atletas.
Na nota, a CBF destacou que o calendário do futebol brasileiro é um quebra-cabeça, dividindo os 365 dias do ano entre férias, pré-temporada, datas FIFA, competições da CONMEBOL, competições nacionais e estaduais, entre outros compromissos. Segundo a entidade, apesar das dificuldades em acomodar as datas das diversas competições, a preocupação com a saúde dos jogadores é constante.7
CBF REBATE AS CRÍTICAS FEITAS POR TITE
A CBF menciona que o Regulamento Geral das Competições (RGC) de 2024 estabelece um intervalo mínimo de 66 horas entre o fim de uma partida e o início da próxima, assegurando que nenhum time jogue três vezes seguidas como mandante ou visitante. Esse intervalo mínimo, conforme a entidade, é uma medida para preservar a integridade física dos atletas.
A CBF afirmou que partidas em dias consecutivos, como quinta e domingo ou quarta e sábado, são necessárias e não são novidade no cenário do futebol, seja no Brasil ou no exterior. A nota refutou a sugestão de Tite de que o Flamengo estaria sendo prejudicado, mencionando que as partidas do clube foram marcadas para o Maracanã, eliminando qualquer desgaste com deslocamentos.
As penas de prisão foram suspensas, no entanto, sob a condição de que os acusados não frequentem estádios de futebol por 3 anos
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Cinco torcedores foram condenados na última segunda-feira (20) pela Justiça espanhola por proferirem insultos racistas contra o atacante brasileiro Vinícius Jr. durante uma partida entre Real Valladolid e Real Madrid, realizada no dia 30 de dezembro de 2022, no estádio José Zorrilla.
A Segunda Seção da Audiência Provincial de Valladolid reconheceu os réus como culpados pela prática de cinco delitos de ódio. Cada um foi sentenciado a um ano de prisão, além da suspensão do direito de votar e de trabalhar em áreas ligadas à educação, esportes ou lazer por um período de quatro anos. Eles também foram multados com valores entre 1.080 e 1.620 euros.
As penas de prisão foram suspensas, no entanto, sob a condição de que os acusados não frequentem estádios de futebol com competições oficiais pelos próximos três anos. Os torcedores apresentaram uma carta de desculpas a Vinícius Jr. e expressaram arrependimento durante o processo.
"O Real Madrid C. F. informa que a Segunda Seção da Audiência Provincial de Valladolid proferiu hoje sentença condenatória, com acordo entre as partes, contra cinco pessoas que, a partir de seus lugares na arquibancada do estádio José Zorrilla, proferiram insultos racistas contra o nosso jogador Vinicius Jr. durante a partida entre Real Valladolid C. F. e Real Madrid C. F., realizada no dia 30 de dezembro de 2022.
Os acusados foram considerados culpados pela prática de cinco crimes de ódio.
O tribunal determinou a pena de um ano de prisão para cada um dos condenados. Também foi decretada a suspensão do direito de voto passivo pelo mesmo período, a proibição de exercer funções em atividades educativas, esportivas ou de lazer por quatro anos, além do pagamento de multas que variam entre 1.080 e 1.620 euros.
A suspensão das penas de prisão está condicionada ao cumprimento da medida que impede os acusados de frequentar estádios de futebol onde se realizem competições esportivas oficiais pelos próximos três anos. Os réus apresentaram um pedido formal de desculpas e demonstraram arrependimento por meio de uma carta enviada a Vinicius Jr.
Essa condenação penal se soma a outras sentenças proferidas nos últimos meses em casos de insultos racistas dirigidos a jogadores do Real Madrid C. F. nos estádios de Mestalla (Valência), Son Moix (Palma de Maiorca) e Vallecas (Madri). Também foram objeto de condenação penal os insultos racistas publicados contra Vinicius Jr. e outros atletas em fóruns digitais. As condenações por crimes de ódio nesta ocasião representam um reconhecimento explícito da gravidade e da ofensividade dessas condutas.
O Real Madrid, que atuou junto com o seu jogador como acusação particular neste processo — e em muitos outros que ainda tramitam por fatos semelhantes —, continuará trabalhando para proteger os valores do nosso clube e erradicar qualquer comportamento racista no futebol e no esporte."
O volante deixou o Panathinaikos, da Grécia, e agora está livre para assinar contrato com outras equipes; jogador foi especulado no Rubro-Negro
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O Panathinaikos, da Grécia, se despediu de William Arão nesta última terça-feira (20). Assim, o volante está livre no mercado e pode assinar com qualquer outra equipe. Desse modo, o jogador foi especulado para retornar ao Flamengo. Porém, segundo um representante do volante, não há negociações em andamento com o Mais Querido.
"O Arão tem um carinho enorme pelo Flamengo, mas até o momento não houve conversas sobre um possível retorno", afirmou o agente ao jornalista Jonas Stelmann.
Arão também está sendo especulado no Bahia, que é comandado por Rogério Ceni, ex-técnico do Flamengo. Dessa forma, o empresário do volante preferiu despistar uma possível ida do jogador à equipe baiana.
"O atleta também tem um carinho enorme pelo treinador Rogério Ceni, e sabemos que essa admiração é mútua", pontuou.
William Arão teve passagem pelo Flamengo entre 2016 e 2022. Pelo Rubro-Negro, o volante conquistou diversos títulos como: quatro Campeonatos Cariocas (2017, 2019, 2020 e 2021), duas Libertadores (2019 e 2022), dois Campeonatos Brasileiros (2019 e 2020), duas Supercopas do Brasil (2020 e 2021), uma Recopa Sul-Americana (2020).
O atacante do Mais Querido é alvo de inquérito, mas os advogados do jogador afirmam que conduta é conhecida no futebol e não configura como crime
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O caso Bruno Henrique segue ganhando novos capítulos. Agora, a defesa do atacante do Flamengo protocolou pedido de arquivamento do inquérito policial que o investiga por suposta fraude ligada à manipulação de apostas esportivas.
De acordo com informações do portal LeoDias, o documento consta que a conduta imputada a Bruno Henrique, supostamente ter forçado um cartão amarelo para beneficiar apostadores, não se enquadra como crime previsto na legislação brasileira atual.
Além disso, a petição afirma que a conduta atribuída a Bruno Henrique não visava alterar o resultado da partida, como exige o artigo 200 da Lei Geral do Esporte. Além disso, não há previsão legal que criminalize o fornecimento de informações privilegiadas sobre esse tipo de ato.
A defesa de Bruno Henrique cita, inclusive, a CPI das Apostas Esportivas do Senado, que concluiu que ações como essa estão fora da moldura penal vigente e recomendou a criação de um novo tipo penal específico para esses casos.
Os advogados do atacante do Flamengo ainda afirmam que a prática de forçar cartões é conhecida no meio esportivo, além de serem incentivadas por técnicos e já admitida por outros atletas em entrevistas: “Não há dolo de fraudar o resultado, mas sim de se poupar fisicamente ou zerar a contagem de cartões para não desfalcar o time em jogos decisivos”, diz um trecho da petição.
Agora, a defesa de Bruno Henrique aguarda se a 7ª Vara Criminal de Brasília acolherá o argumento e arquivar o inquérito, ou se o caso seguirá para o Ministério Público.