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Os últimos acontecimentos deixaram brechas no meio de campo. Mais ofensivo, De la Cruz surge como candidato, principalmente, a suprir a ausência de Gerson. Mais móvel e criativo, ele apresenta algumas semelhanças com o estilo de jogo do ex-companheiro.
A concorrência não é das maiores no momento. Enquanto o Flamengo negocia com Carrascal e não acerta com um novo meia, o uruguaio surge como o principal nome para o setor junto com Arrascaeta, subindo na hierarquia após a saída de Gerson.
Atuar mais avançado ao lado de Arrascaeta, assim como Gerson já fez, pode ser um trunfo. O uruguaio também terá a ajuda de Jorginho, que chegou na janela para o Mundial e tem por característica auxiliar na criação e no ritmo do time.
Contratado com status de estrela, o uruguaio ainda não se firmou. Apesar de titular antes da lesão no joelho em maio, De la Cruz ainda não assumiu o protagonismo que se esperava dele desde a vinda do River. A lesão praticamente o tirou do Mundial. Ele atuou apenas na eliminação do Flamengo para o Bayern de Munique, quando saiu do banco na reta final da partida.
A volta de lesão coincide com um momento de jogos pesados para o Flamengo. Líder do Brasileirão, a equipe volta ao torneio com uma sequência complicada de jogos em julho: São Paulo (C), Santos (F), Fluminense (C), Bragantino (F) e Atlético-MG (C).
O Brasileirão não é o único desafio grande. O Flamengo vai encarar o Atlético-MG nas oitavas de final da Copa do Brasil nos dias 31 de julho e 6 de agosto. Depois, vai enfrentar o Internacional nos dias 13 e 20 de agosto nas oitavas da Libertadores.
Após polêmicas no Brasileirão envolvendo arbitragem, duelo entre Fla x Galo pelo torneio mata-mata volta a levantar críticas com nova escolha
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu Raphael Claus como árbitro principal da partida entre Flamengo e Atlético-MG, marcada para esta quinta-feira (31), às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A decisão reacende a preocupação dos torcedores rubro-negros, que recentemente se sentiram prejudicados por decisões de arbitragem no Campeonato Brasileiro.
No último confronto entre os dois clubes, a atuação de Ramon Abatti Abel foi duramente criticada por erros cometidos contra o Mais Querido. Agora, a escolha de outro nome envolto em polêmicas acende o sinal de alerta na torcida e nos bastidores do clube carioca.
Raphael Claus tem um histórico de decisões contestadas em partidas envolvendo o Flamengo. Um dos casos mais lembrados ocorreu em 2023, quando o árbitro marcou um pênalti de Léo Pereira sobre Marquinhos, do Fluminense. No lance, o zagueiro do Flamengo chegou visivelmente desequilibrado, o que gerou dúvidas até entre analistas de arbitragem. A partida terminou com derrota rubro-negra, sendo o primeiro revés de Filipe Luís como técnico profissional.
Em confrontos contra outros rivais estaduais, como Botafogo e Vasco, Claus também esteve no centro das críticas. Em jogo contra o Botafogo, ele ignorou uma falta clara em Fabrício Bruno no início do lance que culminou no segundo gol adversário. Já diante do Vasco, o árbitro não assinalou dois toques de mão dentro da área, entendendo que os defensores estavam em posição natural, o que revoltou os torcedores nas redes sociais.
A expectativa para o confronto no Maracanã é grande, e a escolha de Claus traz apreensão adicional ao ambiente já tenso da partida. Com o histórico recente de decisões controversas, a torcida do Flamengo já teme com as decisões do arbitro da partida para o próximo compromisso.
Em partida marcada por tensão no Mineirão, ex-Mengão e atual defensor da Raposa discute com atacante; time mineiro perde de virada
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O Cruzeiro foi derrotado pelo Ceará por 2 a 1 neste domingo (27), em confronto válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, disputado no estádio do Mineirão. Durante a partida, um momento de tensão ganhou destaque: uma discussão ríspida entre o zagueiro Fabrício Bruno, ex-Flamengo, e o atacante Pedro Raul, do time cearense.
A troca de palavras elevou o clima dentro de campo, chamando a atenção de torcedores e comentaristas. A discussão, narrada pelo dublador Gustavo Machado. A cena repercutiu nas redes sociais e virou um dos assuntos mais comentados do último domingo (27).
Fabrício Bruno: “O que você vai fazer?”
Pedro Raul: “Pra que me empurrar?”
Fabrício Bruno: “O que você vai fazer? Não fode”
Pedro Raul: “Não tenho medo de você, não”
Fabrício Bruno: “Eu também não tenho medo de você não, cara***”
Pedro Raul: “Abaixa sua bola”
Fabrício Bruno: “É pequeno mesmo, cu***. Olha onde você está”
Na próxima rodada, o Flamengo enfrentará o Ceará fora de casa, no dia 3 de agosto, em mais um desafio pelo Campeonato Brasileiro. No mesmo dia, o Cruzeiro terá pela frente o Botafogo, também como visitante, em busca da reabilitação após a derrota.
Comandado por Filipe Luís, o Mengão reencontra eficiência nas bolas paradas e conta com a influência direta de ex-zagueiro, que integra a comissão técnica
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A vitória do Flamengo por 1 a 0 diante do Atlético-MG, neste domingo (27), teve como ponto alto um gol de cabeça de Léo Ortiz em cobrança de falta. O lance, que saiu em meio a um jogo travado no Mineirão, destacou novamente a força do clube carioca na bola parada ofensiva, fundamento que ganhou novo protagonismo desde a chegada de Rodrigo Caio à comissão técnica do time profissional.
Após o confronto, o técnico Filipe Luís exaltou o papel da bola parada como uma das ferramentas para superar sistemas defensivos fechados. Ele também creditou parte do crescimento nesse aspecto à recente adição de Rodrigo Caio à equipe técnica.
"Bola parada é uma das fases do jogo, damos a importância que ela merece porque jogos bloqueados muitas vezes são desbloqueados na bola parada. E acreditamos que a chegada do Rodrigo Caio junto com toda a comissão tenham influenciado muito nessa potência. E os próprios jogadores acreditam e estão se sentindo poderosos outra vez na bola parada. Importante que eles sintam o gosto por isso e vejam sempre que resolve jogos", afirmou o treinador, em entrevista coletiva.
Rodrigo Caio assumiu o posto de auxiliar técnico fixo em maio de 2025, e desde então tem estado presente no dia a dia do elenco principal no Ninho do Urubu. Ex-zagueiro com passagem vitoriosa pelo clube, ele se junta à comissão técnica permanente para contribuir com sua leitura de jogo, especialmente no posicionamento defensivo e em estratégias como as jogadas de bola parada.
"É uma forma de criar. Se você tem oito escanteios, você tem oito cruzamentos na área de forma perigosa com jogadores importantes na bola parada. Claro que os últimos adversários, tirando o Santos e o Bragantino, foram adversários que tentaram se fechar mais. Hoje, foi difícil o jeito que o Atlético jogou. Os jogadores sabem que são 90 minutos, temos que ter paciência e defender bem", disse antes de concluir.
"O gol pode chegar de várias formas, chegou e o importante é a vitória. Temos muito a evoluir, melhorar a evolução. Mas a bola parada foi muito importante. O time criou muito para gerar todos os escanteios", finaizou Filipe Luís.
O Flamengo marcou 3 gols de bola parada nas últimas 4 vezes que chegou até a rede. Portanto, o ex-zagueiro do Mengão tem méritos consideráveis no treinamento de bola parada do clube. Rodrigo Caio, aliás, se credenciou no clube pelo bom posicionamento na bola aérea.