Futebol
21 Dez 2025 | 12:18 |
O Cruzeiro segue determinado em seu projeto bom elenco para 2026. A pedido do técnico Tite, a diretoria celeste avançou nas tratativas para repatriar o meio-campista Gerson, atualmente no Zenit. No entanto, a negociação encontrou barreiras impostas pelo clube russo, que recusou a inclusão de Gabigol no acordo e fez uma exigência específica envolvendo um jovem talento da Toca da Raposa.
A diretoria do clube de São Petersburgo sinalizou positivamente para a venda de Gerson, mas sob condições rígidas. O modelo de negócio proposto pelos russos envolve o pagamento de 15 milhões de euros por parte do Cruzeiro, somado à cessão definitiva dos direitos econômicos do zagueiro Jonathan Jesus, de apenas 21 anos.
A avaliação interna do Zenit precifica o jovem defensor em 10 milhões de euros. Desta forma, a operação total alcançaria o montante de 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 161 milhões), valor que o clube europeu pagou para tirar o volante do Flamengo e que também afastou o interesse recente do Palmeiras.
Em uma tentativa de abater valores e resolver uma questão interna, o Cruzeiro ofereceu Gabigol como parte do pagamento. A oferta, contudo, foi prontamente rejeitada pelo Zenit. A equipe russa mantém uma política de mercado focada em atuar como vitrine para jovens atletas com potencial de revenda, perfil no qual o atacante, prestes a completar 30 anos, não se encaixa.
Além da idade, o alto salário de Gabigol, na casa dos R$ 2,5 milhões mensais, e seu contrato longo até o fim de 2028 foram entraves decisivos. A relação desgastada entre o atacante e Tite, evidenciada desde os tempos de Flamengo e agravada por declarações recentes do jogador em podcasts, torna a permanência dele em Belo Horizonte insustentável. O Cruzeiro busca interessados, como o Santos, mas encontra dificuldades devido aos vencimentos do atleta.
Mengão terá de solucionar casos individualmente se atletas que podem deixar o clube de graça ao final da próxima temporada
21 Dez 2025 | 12:08 |
O Flamengo chega ao fim de 2025 com sete atletas do elenco principal entrando no último ano de contrato. A partir de julho de 2026, esses jogadores estarão aptos a assinar pré-contratos com outras equipes, o que coloca o tema como prioridade no planejamento do clube para a próxima temporada. Entre os nomes, há cenários distintos: possíveis aposentadorias, atletas negociáveis e jovens que buscam afirmação no elenco profissional.
Dois dos jogadores mais experientes do grupo vivem a possibilidade de encerrar a carreira ao término do vínculo. Danilo já manifestou publicamente a intenção de se aposentar após o fim do contrato com o Flamengo, enquanto Alex Sandro, também aos 34 anos, ainda não definiu oficialmente seus planos.
Outro nome de peso é Bruno Henrique. Maior campeão da história do clube, o atacante, que completará 35 anos em 2026, admitiu após a conquista do Campeonato Brasileiro que o ciclo no Mais Querido se aproxima do fim: “O meu desejo, minha vontade é terminar aqui no Flamengo. Jogar esse último ano e, quem sabe, pendurar as chuteiras”, declarou o camisa 27.
Everton Cebolinha também entrará no último ano de contrato. O atacante conviveu com lesões ao longo da temporada e chegou a pedir para deixar o clube na janela do meio do ano, mas acabou permanecendo por decisão da diretoria, que avaliou não haver tempo hábil para reposição. Apesar de seguir nos planos, Cebolinha deseja mais minutos em campo e recebeu sondagens de outras equipes. Uma proposta considerada vantajosa pode viabilizar a saída em 2026.
Entre os atletas formados no clube, Dyogo Alves e Iago vivem momentos decisivos. Com a saída de Matheus Cunha, Dyogo passou a ser o reserva imediato de Agustín Rossi. Mesmo assim, o Flamengo segue no mercado em busca de um goleiro mais experiente. O jovem deve receber oportunidades no Campeonato Carioca e é avaliado internamente como promissor.
Já Iago estourou a idade do sub-20 e passou a treinar de forma definitiva com o elenco profissional no segundo semestre. Houve tentativa de renovação no ano passado, mas a falta de minutos pesou contra o avanço das conversas. O zagueiro é monitorado por clubes do exterior e já recebeu sondagem do Grupo City, sem avanço até o momento.
Carlinhos, que retorna de empréstimo e tem contrato até dezembro de 2026, não deve fazer parte dos planos do clube para a próxima temporada. Outro jovem que chamou atenção foi Douglas Telles. Aos 18 anos, o atacante marcou gols nas duas partidas em que atuou pelo time profissional, mas ainda não integra de forma permanente o elenco principal. Assim como os demais, ele entra na lista de jogadores com situação contratual a ser avaliada.
A política da atual gestão é priorizar a definição de atletas com vínculos mais curtos. Por isso, esses casos devem ganhar atenção assim que o clube concluir as negociações envolvendo Filipe Luís e o diretor de futebol José Boto. Internamente, o entendimento é de que boas atuações podem acelerar renovações, como ocorreu com Varela ao longo desta temporada.
Mengão chegou a sétima temporada seguida com mais de 70 jogos por ano e atual época é a com mais partidas desde as conquistas de 2019
21 Dez 2025 | 10:47 |
O Flamengo fechou a temporada de 2025 com 78 partidas disputadas, número alcançado após a classificação à final da Copa Intercontinental. O volume consolida o sétimo ano consecutivo em que o clube ultrapassa a marca de 70 jogos em uma única temporada e estabelece o recorde do período recente. Ao longo do ano, o time foi campeão de quatro competições e chegou a finais importantes, evidenciando o peso do calendário enfrentado pela comissão técnica e pelo elenco. O levantamento foi feito pelo portal GE.
O Flamengo foi finalista do Campeonato Carioca, da Libertadores e da Copa Intercontinental. Além disso, disputou as 38 rodadas do Campeonato Brasileiro e fez jogo único na Supercopa do Brasil. No Mundial de Clubes e na Copa do Brasil, a equipe foi eliminada nas oitavas de final. A soma de compromissos reforça o cenário de calendário intenso vivido pelo clube nos últimos anos.
Entre 2019 e 2025, o Flamengo manteve uma média elevada de partidas por ano:
No recorte, 2020 foi o único ano que não ultrapassou 70 partidas. Ainda assim, por conta da pandemia da Covid-19, 12 jogos do Brasileirão daquele ano foram disputados apenas em 2021, que terminou com 87 compromissos oficiais.
Após a final contra o PSG, Filipe Luís fez uma avaliação detalhada da temporada e ressaltou o desgaste físico e mental causado pela sequência de jogos: “Um ano que preciso de férias. O treinador não tem lesão, suspensão. Vai a todas as viagens, estuda todos os adversários, prepara todos os treinos. Foi uma temporada muito longa, uma verdadeira odisseia. Mas foi esplêndida, fantástica. Lutamos com unhas e dentes na Libertadores, conquistamos o Brasileiro, que é um dos campeonatos mais difíceis do mundo. Nota 10. Um jogo não pode definir uma temporada”, afirmou.
Para a temporada de 2026, o Flamengo pode voltar a enfrentar um calendário pesado. Caso chegue às finais de todas as competições que disputar, incluindo novamente a Copa Intercontinental, em caso de título da Libertadores, o clube poderá alcançar 76 partidas ao longo do ano.
Equipe da terceira divisão oficializou o projeto da empresa e afirma que quer brigar com o Mengão no longo prazo da empreitada
21 Dez 2025 | 10:10 |
Referência no futebol brasileiro e sul-americano, o Flamengo passou a ser citado como modelo até por clubes de divisões inferiores. Um deles é o Santa Cruz, atualmente na Série C do Brasileirão, que se transformou recentemente em SAF e traça planos ambiciosos de crescimento financeiro e esportivo. Em entrevista à Globo Pernambuco, o investidor Iran Barbosa afirmou que o clube pernambucano sonha em atingir uma arrecadação bilionária no futuro, inspirando-se no patamar financeiro alcançado pelo Rubro-Negro.
Investidor do Santa Cruz sobre objetivos: "bater de frente com o Flamengo..."
“Quando a gente fala de R$ 1 bilhão, imagina se eu pegasse R$ 1 bilhão e colocasse no caixa do Santa Cruz. A gente conseguiria bater de frente com o Flamengo em um ano. Porque o Flamengo arrecada R$ 1 bilhão por ano. No Santa Cruz, o que estamos fazendo é um processo de reabilitação, para que, em 15 anos, o clube esteja entre os 15 maiores do Brasil, inclusive em arrecadação”, afirmou.
Segundo Iran Barbosa, o próximo passo do projeto passa pela reorganização financeira e jurídica do clube. A ideia é convocar os credores para uma assembleia geral, com o objetivo de aprovar a recuperação judicial e viabilizar a transferência das dívidas para os investidores.
“A ideia agora é convocar os credores, realizar uma assembleia geral, propor a recuperação judicial e o pagamento dessas dívidas ao longo do tempo. Com isso, a dívida sai do Santa Cruz e passa para os investidores. Uma vez autorizada a criação da SAF e realizado o leilão, esperamos registrar tudo até abril”, completou.
Na prática, o cenário esportivo ainda está longe do patamar almejado. Em 2025, o Santa Cruz disputou a Série D do Campeonato Brasileiro e conseguiu o acesso após o vice-campeonato, contando com nomes experientes como Thiago Galhardo. Agora na Série C, o clube inicia um novo ciclo com a SAF, mirando uma escalada gradual nas divisões nacionais antes de sonhar em competir com as principais potências do país.
Internamente, a avaliação no Flamengo é de que a marca de R$ 1 bilhão em arrecadação já ficou para trás. Com vendas de jogadores, seis títulos conquistados na temporada, Maracanã constantemente lotado e múltiplas fontes de receita, a expectativa é de que o clube alcance números próximos de R$ 2 bilhões em 2025. Esse cenário reforça o abismo financeiro entre o Rubro-Negro e a maior parte dos clubes do futebol brasileiro, mesmo aqueles que adotaram o modelo de SAF como caminho para crescimento