O ex-jogador defende que o craque está 'entre os quatro melhores' e precisa ter uma chance na Seleção Brasileira
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A Seleção Brasileira fez a sua estreia na Copa América na última segunda-feira (24), diante da Costa Rica, onde empatou sem gols. Com um desempenho abaixo do esperado, mesmo tendo grandes nomes no elenco.
Por conta disso, durante Os Donos da Bola da última segunda-feira (24), o apresentador Neto destacou que o treinador Dorival Júnior deixou de levar Pedro, do Flamengo, que para o Neto, é um dos melhores centroavantes em atividade neste momento.
“Ô Dorival Júnior, como que você não convoca o Pedro para a seleção brasileira? O Pedro hoje está entre os quatro melhores centroavantes do futebol mundial e você não convoca ele. Você bota Raphinha pra jogar na seleção, não sei se ele fez dez gols no Barcelona, lá no Campeonato”, destacou.
Neto destacou que a Seleção perde a oportunidade de ter um jogador, que vem vivendo uma melhor fase no Campeonato Brasileiro, apontando que nesse momento poderia ter auxiliado a equipe ter construído o resultado.
Desta forma, quem agradece é a diretoria do Flamengo, que não perdeu mais um jogador importante da equipe. Já que foram cinco convocados, entre eles: Arrascaeta, De la Cruz, Matias Viña e Varela para a Seleção Uruguai e Pulgar para a do Chile.
Em entrevista a João Guilherme, o Presidente rubro-negro confirmou detalhes
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O presidente do Flamengo participou do podcast “Fala, João!”, nesta quinta (27). O mandatário Rubro-Negro falou de diversos assuntos durante mais de 90 minutos de conversa. Um dos temas abordados foi a saída do técnico Dorival Júnior, ao final da temporada 2022. Landim garantiu que gosta muito do atual treinador da Seleção, mas que não houve acordo financeiro.
O apresentador e narrador João Guilherme não perdeu a oportunidade de perguntar por que Dorival, campeão da Libertadores e da Copa do Brasil, não permaneceu em 2023. Landim foi direto: “Quando ele chegou, o salário dele era quase igual ao do Ceará, mas com grandes prêmios em casos de vitórias e conquistas de campeonatos. A remuneração dele por cada campeonato ganho foi muito maior do que ele recebeu de salário no período em que trabalhou com a gente”.
Na mesma resposta, Landim revelou que no momento da renovação, Dorival quis um novo modelo de contrato. O presidente disse:
“Eu queria algo semelhante em 2023, mas chegou um contrato com dois anos de duração e sem multa em caso de pedido de demissão. Eu ia criar um incentivo perverso. Eu sei que ele é profissional e não faria isso, mas os incentivos estavam mal alocados. Não queria um contrato que se eu demitisse antes, teria que pagar os salários até o final”.
O presidente lembrou ainda do processo que Dorival Júnior moveu e venceu contra o Flamengo na justiça trabalhista, após ser demitido em 2013. Landim disse que Marcos Braz e Bruno Spindel propuseram um contrato com multa em caso de rompimento: “Queríamos uma multa bilateral em caso de rompimento e ele queria uma multa apenas para o Flamengo. E ele estava sendo cogitado na Seleção. Então, ficamos com medo”.
Ainda sobre Dorival Júnior, o presidente Landim afirmou que não sabe se o treinador teve participação direta na polêmica das longas férias do elenco ao final de 2022, o que prejudicou o início da temporada 2023: “O Léo Pereira me desejou feliz natal e feliz ano novo em novembro e disse que o time só voltaria em 4 de janeiro. Ai, eu tive que intervir. Disseram que a comissão teria concordado, mas eu não tenho certeza disso. Dois jogadores me disseram que ele concordou”.
O Mais Querido é o clube que mais levou torcedores ao estádio e mais gerou dinheiro em arrecadação bruta de bilheteria, mas custos do Maracanã impedem lucro maior
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A iminente construção de um estádio próprio pelo Flamengo reacendeu o debate sobre os benefícios que isso pode trazer em relação ao uso do Maracanã. O mais evidente é o aumento do lucro com bilheteria. Atualmente, mesmo sendo dono da maior média de público do Brasileirão e da maior arrecadação bruta com ingressos, o Flamengo sofre com muitos descontos e é apenas o sétimo clube que mais lucra.
O Mengão lidera a média de público com 48.600 torcedores pagantes por jogo no Maracanã após cinco jogos como mandante no Brasileirão. Enfrentando São Paulo, Botafogo, Corinthians, Grêmio e Bahia no estádio, a arrecadação bruta de bilheteria do Flamengo também foi a maior do país, totalizando R$ 13,87 milhões. Esses números demonstram o potencial do clube em atrair grandes públicos e gerar receitas significativas.
Seria natural, portanto, que o Flamengo fosse também o clube que mais ganhou com a arrecadação líquida de ingressos. No entanto, o custo para realizar um jogo no Maracanã é de aproximadamente 66% do valor bruto arrecadado, restando ao Rubro-Negro somente R$ 4,79 milhões. Esse alto custo operacional no estádio impede que o Flamengo aproveite todo o potencial de suas receitas de bilheteria.
No jogo Flamengo x Bahia, por exemplo, as despesas do estádio foram de R$ 1.094.084,82, enquanto o lucro rubro-negro foi de apenas R$ 758.300,73. Essa discrepância entre a arrecadação bruta e o lucro líquido ilustra como as despesas no Maracanã impactam negativamente as finanças do clube. Um estádio próprio poderia eliminar ou reduzir significativamente esses custos.
O Athletico-PR, por exemplo, vive situação contrária à do Flamengo. O clube tem a 10ª arrecadação bruta, mas sobe para o quarto lugar no ranking de lucro, pois fica com 97,6% da arrecadação. Esse cenário demonstra como a posse de um estádio pode influenciar positivamente as finanças de um clube. O Internacional também se beneficia de maneira semelhante, estando no nono lugar em lucro mesmo sem figurar entre os dez primeiros em arrecadação bruta.
Há também clubes que tentam compensar as despesas ou a falta de espaço no estádio aumentando o preço do ingresso. O Atlético-GO, por exemplo, tem o maior ticket médio do Brasil: R$ 92,39. Mesmo assim, era para o Flamengo ter vantagem de arrecadação líquida sobre os goianos. A situação é ainda mais evidente com o Fluminense, que leva muito menos público ao Maracanã, resultando em um lucro menor que R$ 1 milhão com bilheteria e um ticket médio de R$ 5,89 baseado na renda líquida.
Média de Público1. Flamengo- 48.600 pagantes por jogo
2. Corinthians- 43.053 pagantes por jogo
3. São Paulo- 41.756 pagantes por jogo
4. Bahia- 31.950 pagantes por jogo
5. Athletico-PR- 29.049 pagantes por jogo
6. Atlético-MG- 27.540 pagantes por jogo
7. Palmeiras- 26.758 pagantes por jogo
8. Internacional- 23.311 pagantes por jogo
9. Fluminense- 23.109 pagantes por jogo
10. Vitória- 21.442 pagantes por jogo
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