
Futebol
|
O Flamengo comunicou oficialmente que o meia Nico De La Cruz não participará da partida contra o Fluminense neste sábado (8). A ausência do jogador foi determinada após uma avaliação detalhada do Departamento Médico do clube, que optou por um controle de carga física. A decisão faz parte de um planejamento estratégico para preservar o bem-estar do atleta e garantir seu melhor rendimento na sequência da temporada.
DECISÃO CONFORME O PLANEJAMENTO FÍSICO
De acordo com o Flamengo, a escolha de não escalar Nico De La Cruz no clássico contra o Fluminense segue uma diretriz do Departamento Médico, que visa a gestão adequada da carga física dos jogadores. A temporada exige um esforço físico contínuo, e a preservação de Nico é vista como uma medida prudente para manter sua condição ideal nas competições que o clube disputa. Essa estratégia faz parte de um planejamento que visa a longo prazo.
IMPORTÂNCIA DE NICO DE LA CRUZ PARA O FLAMENGO
Nico De La Cruz tem se destacado como um dos principais nomes do Flamengo, sendo crucial para o desenvolvimento das jogadas ofensivas e para o controle do meio-campo. Sua habilidade e visão de jogo são inquestionáveis, e o clube sabe da importância de manter o jogador saudável para os desafios mais exigentes. O planejamento físico e a atenção à carga de trabalho são fundamentais para preservar o bom desempenho do atleta.
O Departamento Médico do Flamengo tem se mostrado atento à necessidade de proteger seus principais atletas, levando em consideração as exigências da temporada. A gestão de carga física é uma prática cada vez mais comum entre os clubes de elite, que buscam evitar lesões e otimizar o desempenho dos jogadores ao longo do ano. A decisão de poupar Nico De La Cruz demonstra o cuidado com a saúde dos atletas e com a temporada como um todo.
Com um calendário apertado e jogos importantes pela frente, o Flamengo se vê diante da necessidade de administrar o tempo de atuação de seus jogadores. A equipe tem enfrentado uma maratona de compromissos e, por isso, a preparação física tem sido uma peça-chave para o bom desempenho do time. A ausência de Nico De La Cruz no clássico contra o Fluminense é, portanto, uma medida cautelar, visando sua saúde e desempenho a longo prazo.
O Mais Querido também aparece no top-10 do maior número de adeptos entre todas as partidas do torneio; próximo jogo será em Orlando, contra o LAFC
|
O Flamengo se classificou para as oitavas de final do Mundial de Clubes após bater o Chelsea pelo placar de 3 a 1, na última sexta-feira (20). No entanto, a virada sobre os ingleses só foi possível com o apoio da Nação Rubro-Negra, que marcou presença no estádio, fazendo com que o Mais Querido assumisse a ponta do ranking de maior público do torneio.
A vitória do Flamengo sobre o Chelsea sobre o Chelsea contou com cerca de 54.019 torcedores no Lincoln Financial Field, na Filadélfia. Assim, o confronto registrou o maior público em jogos envolvendo os clubes brasileiros. Além disso, considerando todas as partidas do Mundial de Clubes, o jogo é o oitavo com maior número de torcedores.
O Flamengo avançou às oitavas de final do Mundial de Clubes após bater o Chelsea de virada por 3 a 1, com gols de Bruno Henrique, Danilo e Wallace Yan. Os ingleses saíram na frente com Pedro Neto. Já o Espérance se saiu melhor contra o Los Angeles FC, vencendo os norte-americanos por 1 a 0 no grupo D.
Desse modo, antes de encarar o adversário nas oitavas de final, no dia 29 de junho, o Flamengo cumpre tabela contra o Los Angeles FC na terça-feira (24). O confronto entre as equipes será às 22h (horário de Brasília), em Orlando, na Flórida.
O ex-jogador abriu o jogo sobre o momento mais difícil de sua vida, quando seu pai faleceu, e também falou sobre sua passagem pela Inter de Milão
|
Elogiado por jogadores, técnicos e até mesmo árbitros, Adriano Imperador foi um grande centroavante. Sua presença em campo já ligava o alerta dos zagueiros, pois sempre saiam gols. Ídolo do Flamengo e da Inter de Milão (ITA), o ex-atleta abriu o coração e falou como os problemas fora das quatro linhas desviaram o curso de sua carreira.
Adriano Imperador afirmou que não atingiu seu ápice: "Com a cabeça que eu tenho hoje, eu teria ganhado a Bola de Ouro".
O ponto chave para a virada na vida e carreira de Adriano Imperador aconteceu em 2004. Na época, o atacante vivia seu auge pela Inter de Milão, mas recebeu a notícia da morte de seu pai, Almir Ribeiro. A perda da pessoa mais próxima a ele desmoronou seu mundo e fez com que sua carreira tomasse novos rumos.
"Eu não estava bem mentalmente. Depois que meu pai morreu, o futebol escapou por entre meus dedos", confessou Adriano, que passou a frequentar festas e ter uma vida noturna ativa para escapar do sofrimento.
"Eu saía para não pensar, e no dia seguinte estava pior. Não fiz o que fiz porque queria festejar ou me soltar. Fiz porque estava com o coração pesado", desabafou o ex-Flamengo.
Agora com maturidade, Adriano reconhece sua parcela de responsabilidade: "Sempre disse que poderia ter feito mais, mas não foi o caso. Aconteceram coisas que me impediram de progredir", concluiu.
Mesmo com as entraves, os números de Adriano são grandes feitos. Entre 200 e 2016, quando encerrou a carreira no Miami United, ele atuou em 427 jogos e marcou 201 gols. Pelo Flamengo, ele foi um dos destaques do hexacampeonato em 2009, somando 92 partidas e 45 tentos com o Manto Sagrado.
Após a vitória do Mengão diante do Chelsea, treinador europeu afirma haver similaridades entre a equipe de Filipe Luís e o lendário Barça
|
A vitória do Flamengo sobre o Chelsea por 3 a 1 no Mundial de Clubes segue repercutindo fortemente na Europa. Um dos comentários mais instigantes veio do técnico David García, que possui licença A da UEFA e atua como formador de treinadores no continente. Em uma análise profunda publicada nas redes sociais, García elogiou a atuação rubro-negra e comparou o time ao histórico Barcelona de Pep Guardiola, destacando o estilo associativo do futebol brasileiro.
David García sobre Flamengo de Filipe Luís: "É exatamente o que vimos do Barcelona entre 2008 e 2012"
Para García, o triunfo do Flamengo vai além do placar e propõe uma reflexão sobre o modelo dominante no futebol europeu. Em seu comentário, o treinador afirma que a escola europeia muitas vezes venera apenas o espaço e a ruptura das linhas adversárias, mas que o Flamengo mostrou um outro caminho.
“O futebol europeu nos ensinou a venerar o espaço: encontre o homem mais fundo, quebre a linha, estique o campo. Mas talvez o futebol seja mais que isso. O futebol brasileiro está nos lembrando: o futebol é sobre nós. O futebol associativo vive.”
David destacou como ponto central da vitória rubro-negra o posicionamento e a capacidade de gerar espaços por meio de trocas curtas e rápidas, e não apenas pela movimentação do adversário. Segundo ele, o Flamengo não esperou o Chelsea abrir espaços — criou seus próprios caminhos.
“Cinco passes, dois jogadores, nunca mais de 6 metros separados. Eles venceram quatro defensores do Chelsea sem precisar de espaço, trocas ou estrelas. Apenas ritmo, sentimento e confiança na próxima ação. O terceiro gol do Flamengo é puro futebol de rua.”
Em outro trecho da análise, David García afirma que a atuação do Flamengo lembrou em muitos aspectos o auge do Barcelona entre 2008 e 2012, comandado por Guardiola e liderado por Lionel Messi. “Se você está pensando: ‘Isso parece familiar’, você não está errado. É exatamente o que vimos do Barcelona entre 2008 e 2012. Mesmo ritmo, mesma sobrecarga, mesma mágica.”
O treinador ainda faz questão de destacar que aquele Barcelona, frequentemente classificado como símbolo do futebol espanhol, também carregava muito da essência sul-americana, representada por nomes como Dani Alves e Messi. “Todos chamavam de ‘futebol espanhol’. O Barcelona de 2008 parecia o auge de uma nova era, mas olhe mais de perto: Daniel Alves, Messi. Não era apenas a Espanha — era a América do Sul pulsando através do ritmo.”