Futebol
CBF ignora pedido do Flamengo ao colocar Fair Play Financeiro em discussão
11 Nov 2025 | 16:45
Futebol
24 Fev 2025 | 14:38 |
Fora dos planos do Flamengo para a temporada 2025, o jovem Lorran pode ser emprestado ainda nesta janela de transferências. Até o momento, quatro clubes da Série A demonstraram interesse na contratação do meia-atacante: Bahia, Mirassol, Red Bull Bragantino e Fortaleza.
Bahia inicia conversas com o Flamengo
Segundo o portal ‘Coluna do Fla’, o Bahia já entrou em contato com a diretoria rubro-negra para abrir negociações. O time comandado por Rogério Ceni ainda busca reforços e enxerga Lorran como uma boa oportunidade de mercado.
Outros três clubes monitoram o jogador
Além do Bahia, Mirassol, Bragantino e Fortaleza também acompanham a situação de Lorran e não descartam formalizar uma proposta de empréstimo, conforme informou o jornalista Venê Casagrande.
Flamengo vê empréstimo como melhor caminho
A diretoria do Flamengo considera que ceder Lorran por empréstimo pode ser benéfico para o desenvolvimento do jogador, permitindo que ele ganhe experiência na elite do futebol brasileiro.
Caso permaneça no clube, o jovem teria poucas chances no elenco principal, já que Filipe Luís não pretende utilizá-lo na temporada. Dessa forma, o atleta ficaria restrito ao time sub-20, o que reforça a necessidade de um novo destino para sua evolução. O Flamengo agora avalia as opções e deve definir nos próximos dias qual será o futuro de Lorran.
Osmar Stabile, mandatário Alvinegro, defende proposta do Mengão que busca o fim dos gramados sintéticos nas competições do Brasil
12 Nov 2025 | 08:32 |
O Flamengo divulgou, na segunda-feira (10), um comunicado oficial à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com uma série de sugestões para aprimorar o futebol brasileiro. Além de defender a implantação do Fair Play Financeiro, o clube voltou a propor o fim dos gramados sintéticos em competições nacionais.
Presidente do Corinthians reforça discurso do Flamengo: "é importante dizer que grama sintética não é boa para os atletas"
A proposta ganhou força rapidamente e repercutiu entre dirigentes de outros clubes da Série A. O presidente do Corinthians, Osmar Stabile, manifestou apoio à posição rubro-negra e reforçou que o gramado artificial é prejudicial aos atletas.
“Conversando com os jogadores, é importante dizer que grama sintética não é boa para os atletas. Procuramos trabalhar apenas com grama natural. Nós não gostamos de grama sintética, os atletas não gostam, então o Corinthians também é a favor”, declarou Stabile, em entrevista à TNT Sports.
Em nota, o Flamengo afirmou que os campos artificiais devem ser banidos de todos os torneios nacionais profissionais, destacando o impacto financeiro e físico causado por esse tipo de gramado: “Os gramados de plástico devem ser eliminados imediatamente de todos os torneios nacionais profissionais. A discrepância nos custos de manutenção entre gramados naturais e artificiais provoca desequilíbrios financeiros entre os clubes e prejudica a saúde física de jogadores e atletas”, destacou o clube.
Essa não é a primeira vez que o Flamengo lidera o debate contra o uso de gramados sintéticos. No início de 2025, jogadores como Neymar e Gabigol chegaram a se posicionar publicamente contra o piso artificial, mas a CBF não avançou com a proposta naquele momento.
Atualmente, três estádios da Série A do Brasileirão 2025 contam com gramado sintético: Allianz Parque (Palmeiras); Nilton Santos (Botafogo); Arena MRV (Atlético-MG). Caso a Chapecoense suba para a primeira divisão, a Arena Condá seria mais um campo artificial. Além deles, o Maracanã e a Neo Química Arena (Corinthians) utilizam gramados híbridos, que combinam grama natural com fibras sintéticas para sustentação.
Enquanto o debate avança nos bastidores, o Flamengo mantém o foco dentro de campo. O time comandado por Filipe Luís enfrenta o Sport, neste sábado (15), às 18h30 (de Brasília), na Arena de Pernambuco, em partida atrasada da 12ª rodada do Brasileirão. A transmissão será exclusiva pelo Prime Video.
Desembargadora cassou a liminar conseguida pelo Mengão que bloqueava os valores referentes à audiência que não estão definidos no contrato com a Liga
12 Nov 2025 | 08:23 |
O Flamengo sofreu uma derrota nos tribunais. A Justiça determinou a liberação dos pagamentos aos clubes da Libra, que estavam bloqueados após ação movida pelo Rubro-Negro. Com a decisão, os valores retidos serão liberados para as equipes que mantêm conflito jurídico com o clube carioca.
Assim, os montantes de Atlético-MG, Bahia, Red Bull Bragantino, Grêmio, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vitória serão desbloqueados. Dos quase R$ 80 milhões que o Flamengo havia conseguido reter, apenas R$ 17 milhões continuam bloqueados.
A desembargadora responsável pelo caso argumentou que o Flamengo participou da escolha da empresa que definiu os critérios de filiação da Libra e questionou o motivo de o clube não ter apresentado o cálculo que considerava correto. As informações são do jornalista Paulo Vinicius Coelho.
O Flamengo decidiu recorrer à Justiça após não chegar a um acordo com os demais clubes da Libra sobre os critérios de divisão das receitas de transmissão. Com isso, o Rubro-Negro obteve uma liminar que bloqueou cerca de R$ 80 milhões que seriam repassados pela Globo às outras equipes.
Segundo o clube, a medida foi necessária diante da falta de diálogo e transparência no processo de definição das cotas de audiência. O Flamengo estima que pode perder até R$ 100 milhões caso a proposta atual da Libra seja mantida.
Além do Flamengo, apenas o Volta Redonda não aceitou os termos apresentados. Como a unanimidade é exigida para aprovação das regras, o impasse acabou sendo judicializado. Após a vitória inicial do clube carioca, várias equipes divulgaram notas oficiais criticando a decisão, o que levou o Flamengo a se manifestar publicamente em resposta.
Em nota oficial divulgada no mês passado, o Flamengo rebateu as acusações de que teria tentado mudar as regras após a assinatura dos contratos. O clube afirmou que não houve consenso sobre os percentuais de audiência e que o estatuto da Libra é omisso nesse ponto.
“É falso que tenha sido acordada qualquer definição de percentuais de audiência. O Estatuto é omisso nesse ponto. Por isso, a assembleia geral da Libra teve que deliberar sobre a lacuna existente no estatuto. Não houve uma conclusão. O Flamengo votou contra a opinião dos demais clubes. Mesmo assim, a Globo pagou as parcelas segundo o cenário proposto pela Libra, o que é ilegal, pois fere a unanimidade do Estatuto”, destacou o comunicado.
O texto ainda reforçou que o clube não busca rever condições contratuais, mas apenas garantir o cumprimento das regras previstas: “É falso que o Flamengo negue ter assinado contrato e queira reverter suas condições, mudando a regra do jogo. A convocação da Assembleia Geral da Libra em maio de 2025 é clara: convoca para a votação e aprovação de cenários relativos à audiência na venda dos direitos de transmissão.”
Entidade divulga detalhes do projeto que começará a ser implementado a partir de 2026 e clubes terão até 2029 e para se adequar; Mengão é entusiasta
12 Nov 2025 | 08:13 |
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentou, nesta terça-feira (11), o modelo-base do Fair Play Financeiro que será adotado no futebol brasileiro. O conjunto de normas visa controlar as finanças dos clubes e promover maior equilíbrio econômico entre as equipes — uma demanda antiga do Flamengo, um dos principais defensores da medida.
Segundo comunicado oficial publicado no site da entidade, o novo sistema se inspira nas cinco principais ligas europeias, Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França, e inclui sugestões enviadas por clubes que participaram das discussões.
O Fair Play Financeiro da CBF começará a valer a partir de janeiro de 2026, de forma gradual. Até 2029, todos os clubes deverão limitar seus gastos com salários e contratações a 70% do total arrecadado. Além disso, as dívidas de curto prazo não poderão ultrapassar 45% da receita total das equipes. Essa exigência será aplicada integralmente a partir de 2029, mas a fiscalização começa em abril de 2026, com o objetivo de acompanhar a adaptação dos clubes às novas regras.
As sanções previstas seguirão uma escala progressiva, dependendo da gravidade da infração. Na primeira violação, o clube deverá apenas apresentar um plano de ajuste. Em caso de reincidência, começam as punições esportivas e financeiras, que incluem:
A versão apresentada ainda é preliminar. A CBF pretende divulgar o documento final no Summit CBF Academy, no dia 26 de novembro. Até lá, os clubes poderão enviar novas sugestões — o prazo final para contribuições é 17 de novembro.
“Buscamos construir um sistema que priorize a sustentabilidade: ou seja, que os clubes não gastem mais do que arrecadam e não acumulem dívidas. Desde o início, o presidente Samir Xaud deixou claro que a prioridade era garantir um ambiente seguro para atrair investimentos, sem engessar a gestão dos clubes”, completou o dirigente.
O Flamengo é visto como um dos clubes mais preparados para o Fair Play Financeiro. Desde 2013, o Rubro-Negro adota uma política rígida de controle de gastos e pagamento de dívidas, modelo que serviu de inspiração para o projeto da CBF.
O regulamento, por outro lado, pode impactar clubes endividados, como o Internacional, que ainda deve valores ao Flamengo pela contratação de Thiago Maia. Nesse cenário, o time gaúcho poderia ser punido, enquanto o clube carioca não deve enfrentar restrições.