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Cria do Flamengo se declara abertamente ao Corinthians e diz que clube Paulista foi o principal de sua carreira

Jogador foi campeão brasileiro e paulista pelo time paulista

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Nascido no Rio de Janeiro, cria do Flamengo e com um currículo recheado de títulos no futebol brasileiro, o volante Camacho concedeu uma exclusiva ao Lance! e falou sobre a trajetória da sua carreira. Com passagens gloriosas pelo Corinthians, Atheltico-PR, Botafogo e Santos, o volante relembrou momentos marcantes.


Camacho chegou ao Rubro-Negro ainda muito jovem, aos nove anos de idade. Pelo clube carioca, fez toda sua trajetória na base, passando pelo futsal até estrear pelo profissional em 2008. Foi emprestado para o Paraná para ganhar experiência, mas fez parte do elenco estrelado campeão brasileiro de 2009.


Apesar de muito novo, o jogador relembra o vestiário com alguns craques do time, e a importância desses jogadores mais os jovens da base.


– Uma experiência muito boa. Jogava no Flamengo desde os nove anos de idade. Fiz minha base toda lá, passei muito tempo no clube. Nos primeiros anos a gente já conseguiu ser campeão brasileiro com aquele time que fez história. Eu não joguei muito, estava subindo, então estava começando a entender como que é o profissional. Muita diferença da base. Mas para mim foi muito bom, jogar com tantos craques, ganhar esse título e conseguir fazer história no Flamengo.

Como era a resenha no vestiário?


– Cada um tinha sua forma de liderar. Tinha muitos caras de nomes já. O Adriano era um ídolo. Quando ele chegava no vestiário a gente da base não sabia nem muito o que fazer. Era muito respeitado, e dentro de campo nem tem muito o que falar. Ele e os Petkovic foram os principais jogadores daquele título. O Pet era mais na dele, mais fechado. Léo Moura já era mais resenha, Adriano também, tratava todo mundo da base super bem. Foi um tempo que o time se dava muito bem, por isso que conseguiu chegar no título.

Depois do Flamengo, o jogador acabou sendo emprestado para alguns clubes como Paraná, Goiás, Bahia, até que chegou no Audax, quando chegou na final do Campeonato Paulista em 2026, contra o Corinthians. A partir daí, foi um divisor de águas na carreira de Camacho.

Com o desempenho no estadual, o Timão se interessou e começou então, uma história que durou cerca de cinco anos

– Foi um período muito bom. Um divisor de águas na minha vida. Cheguei no Corinthians com 26 anos, já era um pouco mais velho, então eu estava mais preparado. Consegui ter uma boa sequência, joguei vários jogos, conseguimos alguns títulos. Fui campeão brasileiro e dois paulistas. Foi o principal clube da minha carreira. Tenho muito à agradecer ao Corinthians, porque dali em diante que minha carreira começou a fluir.

Em meio a contratos no Timão, o jogador foi emprestado para o Athletico-PR e viveu o melhor momento do clube, conquistando uma Sul-Americana e uma Copa do Brasil.

– Eu chego em 2018 e já era um time muito bem. A gente via que ia dar certo, tanto que fomos campeões da Sul-Americana. Em seguida, o Athletico pediu mais um ano de empréstimo e o Corinthians cedeu, e eu comecei muito bem, com uma boa sequência de jogos.

Depois de conquistar um Brasileirão, Sul-Americana, dois Campeonatos Paulistas e Copa do Brasil. Camacho revelou qual título mais o marcou na carreira.

– O que mais me marcou foi o Brasileirão de 2017 pelo Corinthians. Foi o que eu mais joguei, participei de quase todos os jogos.

A boa sequência no comando de Tiago Nunes fez com que o volante voltasse para o Corinthians, junto ao técnico, e ficasse mais dois anos no clube paulista, até ser vendido ao Santos, em 2021.

No Alvinegro Praiano, Camacho ficou por três temporadas. Durante o período, o Santos viveu altos e baixos. Apesar da luta contra o rebaixamento, em 2021 e 2022, o clube se manteve vivo e seguro no meio da tabela. Mas não conseguiu escapar do descenso em 2023.

Depois das três temporadas no Peixe, Camacho fechou com o Guarani para jogar a Série B nesta temporada. O Bugre é o atual lanterna da do campeonato e luta contra o rebaixamento para a terceira divisão. O jogador falou sobre as trocas de treinadores durante a temporada.

– Eu cheguei no início do ano, e foi difícil. O time não conseguia encaixar. Tinha muita troca de treinador, no estadual foram dois, até o momento que eu estava já tinham sido cinco treinadores, então o time não conseguia ter resultado. Tá sendo um ano difícil, mas espero que o Guarani consiga se livrar nessa reta final.

O volante encerrou seu contrato com o Guarani na janela de meio do ano e revela estar se preparando individualmente para voltar na próxima temporada.

– Estou treinando para o ano que vem. Me preparando por fora, contratei um preparador físico para treinar todo dia. Não penso em aposentar agora não. Tenho pelo menos mais três ou quatro anos para jogar.



Futebol

Atacante revelado pelo Flamengo lamenta comparações com Neymar: "me atrapalhou"

O ex-jogador do Mais Querido assinou contrato com o São Raimundo de Manaus, clube sem divisão no futebol brasileiro

Ex-Flamengo lamenta comparações com Neymar no início da carreira (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Ex-Flamengo lamenta comparações com Neymar no início da carreira (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

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Quando despontou no futebol brasileiro, Neymar chamou a atenção pelas características de ser rápido, habilidoso, magrinho e usar cabelo moicano. No entanto, um jogador revelado pelo Flamengo também possuía as mesmas credenciais há dez anos e, naturalmente, foi comparado com o craque do Santos: Rafinha. Agora com 31 anos, o ex-jogador do Mais Querido jogará no São Raimundo de Manaus, clube sem divisão do futebol brasileiro.


Em busca da retomada na carreira, após passagens por times da Bolívia, da Tailândia, do México, Coreia do Sul e equipes pequenas do Brasil, Rafinha relembrou a passagem pelo Flamengo. Além disso, o jogador lamentou ser comparado com Neymar nos anos 2012 e 2013.


"Foi uma época muito boa. Até hoje sou lembrado pelos torcedores e ficou o carinho e a gratidão por tudo. É claro que tudo tem seu lado positivo e negativo. Talvez esse peso que foi colocado em mim por causa das comparações acabou me atrapalhando um pouco. Gerando uma cobrança um pouco exagerada. Mas foi aprendizado e só tenho a agradecer pela minha passagem no Flamengo e por tudo o que ela proporcionou para minha carreira", disse Rafinha.


"O Flamengo naquela época vinha em um período um pouco conturbado, estava caminhando para se estruturar da maneira que está hoje, e bem ou mal isso acabou afetando mais os jovens. Acabou gerando uma responsabilidade e uma cobrança que talvez não teríamos em outras circunstâncias. Se fosse hoje, por exemplo, acredito que teria um pouco mais de tempo e tranquilidade para evoluir", acrescentou o atacante, em entrevista ao ‘GE Amazonas’.

PASSAGEM PELO FLAMENGO


Pelo Flamengo, Rafinha fez 43 jogos, três gols e duas assistências. O atacante teve participação importante no título da Copa do Brasil de 2013. Além disso, ele também apareceu para o cenário nacional durante a Copa São Paulo de Juniores, a Copinha, quando o Mais Querido levantou a taça em 2011.



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Ex-técnico de Vinícius Júnior no Flamengo, Maurício Souza relembra dedicação do atacante para evoluir

O treinador concedeu uma entrevista à Rádio Tupi e falou sobre como o jogador já se destacava nas categorias de base do Mais Querido

Maurício Souza relembra esforço de Vini Jr para evoluir no Flamengo (Reprodução: Flamengo)
Maurício Souza relembra esforço de Vini Jr para evoluir no Flamengo (Reprodução: Flamengo)

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Após ser eleito o melhor jogador do mundo no prêmio The Best da FIFA, Vinícius Júnior relembrou sua passagem no Flamengo em seu discurso. O atacante agradeceu ao Mais Querido por fazer dele um grande jogador. Quem fez parte deste processo foi Maurício Souza, ex-técnico do Rubro-Negro, que trabalhou com o atleta já no profissional e lembra que o jovem já demonstrava muitas das características que hoje fazem dele o melhor do mundo.


"A minha história com o Vinicius começa na transição. Ele em 2018 subiu para o profissional e eu como auxiliar. Ele sempre se mostrou um jogador desde muito novo, muito corajoso, impetuoso, um jogador que sempre empurrou a linha adversária para trás, que todo marcador tinha muito respeito, porque tinha muita habilidade e velocidade com a bola. Um jogador realmente de personalidade forte. Acho que foi merecido ele conquistar o melhor do mundo, porque realmente ninguém foi melhor do que ele nesse ano", disse em entrevista à 'Rádio Tupi'. 


Maurício também comentou que Vini Jr naturalmente não chegou pronto nos profissionais do Flamengo. Ainda que muito habilidoso e já se destacando na equipe, o próprio jogador reconhecia que precisava evoluir na finalização, algo que foi cobrado dele também na Europa. O técnico também lembra que o jovem pedia para fazer trabalhos extras após os treinamentos no Ninho do Urubu.


"Um jogador que subiu com 17 anos tinha que evoluir em alguns quesitos, principalmente em alguns fundamentos técnicos que ainda não estavam bem elaborados, mas que se via claramente que ele conseguiria, porque estava tudo dentro do tempo dele. As características principais do Vinicius, sem dúvida nenhuma, era o drible, a finta, a capacidade de passar para o adversário, de empurrar eles para trás. Mas ele chega no profissional ainda defasado de alguns fundamentos, principalmente a finalização", disse, antes de completar:


"Ele que pedia para fazer esse trabalho depois do treino, e hoje eu vejo ele finalizando muito bem. Eu acho que segue [com espaço evoluir], o jogador continua o seu processo de evolução, não para, basta ele querer continuar trabalhando, e isso que ele faz."

EVOLUÇÃO NO REAL MADRID

Em 2018, quando foi revelado nas categorias de base do Flamengo, Vini Jr marcou ao todo 10 gols, terminando o ano com apenas dois tentos a menos que o artilheiro, Henrique Dourado e Paquetá. No entanto, o craque evoluiu e foi eleito o melhor jogador do mundo da última temporada, com 26 gols marcados e 11 assistências no Real Madrid.


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De saída do Flamengo, Gabigol deve pegar a camisa 10 do Cruzeiro

Clube mineiro já estaria acertado com o atacante e separou o número que o jogador utilizou no Mengão e no Santos para o jogador; CEO prega cautela

Cruzeiro deve dar a camisa 10 para Gabigol - Foto: Reprodução
Cruzeiro deve dar a camisa 10 para Gabigol - Foto: Reprodução

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Gabigol, que está de saída do Flamengo após seis temporadas marcadas por grandes conquistas e polêmicas, está próximo de assinar um contrato de quatro anos com o Cruzeiro. A expectativa é de que o anúncio oficial seja feito no dia 2 de janeiro de 2025, data do aniversário do clube mineiro.


De acordo com o jornalista Venê Casagrande, a diretoria do Cruzeiro está até considerando a possibilidade de liberar a camisa 10 para Gabigol. A camisa 10 foi histórica no Flamengo, mas a pressão que o atacante sentiu ao vesti-la foi notável. Depois da aposentadoria de Diego Ribas, Gabigol foi o escolhido para usá-la, mas não conseguiu conquistar títulos com esse número, o que acabou impactando seu desempenho. Durante os mandatos de Vítor Pereira, Jorge Sampaoli e Tite, ele chegou a perder espaço no time titular.


O último ato de Gabigol com a camisa 10 do Flamengo foi no primeiro semestre de 2024, quando a foto do atacante com a camisa do Corinthians vazou em um evento privado. Isso gerou polêmicas e resultou em uma multa de 10% do seu salário pelo clube, além de perder o lendário número eternizado por Zico.


O dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço, quase adiantou o anúncio durante uma entrevista nesta segunda-feira (23). Ao ser perguntado sobre a chegada de Gabigol, ele demonstrou grande empolgação, mas foi interrompido pelo CEO do Cruzeiro, Alexandro Mattos, que fez questão de manter a cautela, lembrando que o clube ainda não tem nada assinado com o atacante.

Contrato e expectativas


O contrato de Gabigol com o Cruzeiro deverá ter quatro temporadas e incluir um aumento salarial em relação ao que ele recebia no Flamengo, com salários que podem atingir R$ 2,5 milhões por mês.

Gabigol deixa o Flamengo após 13 títulos conquistados e 161 gols marcados, tornando-se o sexto maior artilheiro da história do clube. Contudo, suas últimas temporadas foram conturbadas, com discussões com a diretoria e questões fora de campo, o que levou à não renovação do seu contrato e à despedida no fim da temporada 2024, marcada por uma homenagem no empate em 2 a 2 contra o Vitória, no Maracanã.


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