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Top 1 ! Flamengo "esmaga" concorrentes no ranking das redes sociais de clubes brasileiros, veja
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O apresentador e maior comunicador da história do país, Silvio Santos faleceu neste sábado, aos 93 anos, e um dos clubes que prestaram homenagem nas redes sociais foi o Flamengo. Contudo, entre existe uma semelhança entre o apresentador e o clube carioca. Isso porque o Rubro-Negro foi o último campeão do torneio criado e promovido pelo dono do SBT.
Em 1995, em parceria com a empresa "Sport Promotion", o SBT inventou a Copa dos Campeões Mundiais, que reunia os times brasileiros que já haviam ganhado o Mundial Interclubes até então: Flamengo (1981), Grêmio (1983), São Paulo (1992 e 1993) e Santos (1962 e 1963). O torneio, em caráter amistoso, era disputado em julho, depois dos estaduais e antes de começar o Campeonato Brasileiro, e em duas sedes fixas.
O SBT bancava todos os custos de logística e pegava a cada clube uma cota de 200 mil dólares pela primeira fase, disputada no modelo todos contra todos e os dois melhores avançando para a final. O campeão recebia mais 200 mil dólares, e o vice, mais 100 mil dólares, segundo informado pela imprensa na época. Os times ainda levavam 60% do borderô de cada jogo (bilheteria descontada dos custos) em caso de vitória, 50% se empatassem e 40% nas derrotas.
E valia tudo para promover a disputa. Por exemplo, Renato Gaúcho, que era do Fluminense e havia sido algoz do Flamengo na final do Carioca de 1995, jogou o torneio pelo Grêmio, onde tinha conquistado o título mundial em 1983, e enfrentou novamente o Flamengo na estreia. O Jornal do Brasil da época disse que o SBT também convidou Zico (aos 42 anos) e Raí (que estava no PSG) para reforçarem naquela edição o Rubro-Negro e o São Paulo, respectivamente, mas eles não jogaram.
O São Paulo ganhou a competição em cima do Santos, e o SBT teve a média de 25 pontos de audiência com a sua Copa. Segundo contou o diretor de esportes do canal, Osmar de Oliveira, ao "Jornal do Brasil" na época, Silvio Santos estava satisfeito com o investimento no esporte e a ideia para o ano seguinte era convidar um time europeu. Mas em 1996 o torneio passou a entrar no calendário da CBF.
No ano seguinte, o Flamengo chegou pela primeira vez à final, mas na decisão no Mané Garrincha perdeu por 2 a 1 para o São Paulo, que foi bicampeão. Mas em 1997 o Rubro-Negro deu o troco, mesmo sem o craque Romário, que estava com a Seleção na Copa América. O time dirigido pelo técnico Sebastião Rocha estreou com um 0 a 0 com o Santos no estádio Pedro Pedrossian, em Campo Grande, e depois empatou com o São Paulo em 2 a 2 no Mané Garrincha, com gols de Iranildo e Maurinho.
Precisando ganhar o terceiro e último jogo, novamente em Brasília, o Rubro-Negro atropelou o já eliminado Grêmio por 4 a 2, com dois gols de Lúcio, um de Fabiano e um de Maurinho. Com o resultado, o Flamengo se classificou para a final com cinco pontos, um a mais que o Santos. Na decisão, outra vez o São Paulo pelo caminho, que tinha feito a melhor campanha com sete pontos.
O Tricolor tinha um timaço, com Denílson, Dodoô e Aristizábal na frente. O Flamengo até poderia ter tido Romário na final após o fim da Copa América, mas o craque voltou lesionado da Seleção e foi a Brasília só para torcer. O Rubro-Negro começou melhor o jogo e desperdiçou boas chances com Júnior Baiano e Lúcio, mas o São Paulo não demorou a equilibrar a partida e teve grande oportunidade com Denílson e Dodô.
Aos 40 minutos, Iranildo aproveitou cruzamento de Fabio Baiano para marcar e virar herói. No segundo tempo, Lúcio ainda acertou a trave aos 12 minutos e quase fez o segundo. A partir dos 25, o São Paulo pressionou em busca de empate, mas parou na grande atuação do goleiro Júlio César. O Flamengo impediu o tricampeonato paulista e foi campeão da última edição do extinto torneio ligado ao Silvio Santos.
Aos 35 anos, volante se firma sob comando de Higo Magalhães e acumula 15 partidas na temporada com a camisa azulina em 2025
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Aos 35 anos e longe dos holofotes da Série A, o meio-campista Camacho voltou a encontrar sequência em campo. Contratado pelo CSA no início da temporada, o jogador soma 15 jogos com a camisa azulina em 2025 e vive um momento de estabilidade no elenco alagoano. Com passagem por Flamengo, Corinthians e Athletico, Camacho chegou a Maceió cercado por desconfiança. A idade avançada e o histórico recente de lesões geravam dúvidas sobre sua utilidade ao time. Mas o volante tem respondido em campo.
Sob comando de Higo Magalhães, Camacho foi ganhando espaço aos poucos até assumir de vez a titularidade. Ele já atuou em jogos da Copa do Nordeste, da Copa do Brasil, do Campeonato Alagoano e da Série C — além da seletiva nacional para o torneio mata-mata. Camacho entrou em campo em três jogos da Copa do Nordeste, três da Copa do Brasil, três do Campeonato Alagoano, dois da seletiva da Copa do Brasil e quatro pela Série C. O desempenho regular em todas as competições reforça sua importância atual para o elenco.
Apesar de ainda não ter marcado gols na temporada, o volante contribuiu com uma assistência. Foi dele o passe para o gol de Bryann no empate por 2 a 2 contra a Juazeirense, na quinta rodada da Copa do Nordeste. A experiência tem sido o principal ativo de Camacho neste retorno ao futebol do Nordeste. Com uma carreira que inclui passagens por grandes clubes do país, ele busca agora protagonismo em um cenário mais modesto, mas não menos exigente.
O camisa 8 do CSA é um dos líderes do elenco fora de campo e vem contribuindo também no vestiário. A comissão técnica valoriza sua leitura tática e o comportamento exemplar com os mais jovens. Camacho defendeu o Guarani em 2024, onde foi titular em parte da campanha da Série B. Antes, acumulou passagens por Flamengo, Corinthians, Santos e Athletico Paranaense, com momentos de destaque especialmente em Curitiba e no Timão.
No Flamengo, integrou o elenco campeão brasileiro de 2009, ainda em início de carreira. No Corinthians, foi campeão brasileiro em 2017. Em 2018, levantou a taça da Copa Sul-Americana com o Athletico, onde atuou em sistema de rotação sob Tiago Nunes. O currículo também inclui o título da Série B com o Audax e do Campeonato Paulista, além de participações em Libertadores e competições internacionais. Mesmo assim, Camacho passou a frequentar menos o noticiário nacional nos últimos anos.
Hoje no Urawa Reds e às vésperas do Mundial de Clubes, meia fala com exclusividade sobre sua trajetória no Rubro-Negro, onde estreou em 2015
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— Hoje, com o pensamento que eu tenho hoje, o profissionalismo que eu tenho hoje, talvez eu fosse um pouco imaturo no meu início — afirmou o meia, atualmente no Urawa Reds. Em 2017, ele viveu sua temporada mais ativa no Flamengo. Disputou 18 partidas e marcou três gols. Apesar do número modesto, era visto como uma peça útil no elenco, especialmente em jogos do Campeonato Carioca.
O ano seguinte foi marcado por mais um empréstimo. Desta vez, o destino foi o Estoril, de Portugal. A experiência na Europa durou pouco: seis jogos e um gol anotado antes de retornar ao Ninho do Urubu. De volta ao Brasil, o meia teve poucas chances no Flamengo em 2018 — apenas cinco partidas — e acabou emprestado ao CSA. No clube alagoano, reencontrou o bom futebol, marcou quatro gols em 26 jogos e foi campeão estadual.
O desempenho no CSA abriu portas para o mercado internacional. Em 2019, Matheus foi novamente emprestado, agora ao Kashiwa Reysol, do Japão. Em solo asiático, fez 20 jogos e teve participação direta em dez gols. O rendimento chamou atenção e o clube japonês comprou seus direitos econômicos em definitivo. Desde então, ele construiu uma carreira sólida no futebol japonês, com passagem marcante pelo Kashiwa e, atualmente, no Urawa Reds.
Aos 28 anos, Matheus Sávio se prepara para disputar o Mundial de Clubes pela equipe japonesa. O torneio, que será realizado no fim de 2025 na Arábia Saudita, coloca novamente o meia em evidência. O jogador evita mágoas com o Flamengo, mas não esconde que gostaria de ter rendido mais com a camisa rubro-negra. Para ele, o contexto pessoal e o estágio da carreira pesaram.
Rubro-Negro tenta reabilitação no Brasileirão diante de um tricolor embalado por boas atuações individuais e que tem Everton Ribeiro como comandante em campo
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O Flamengo volta a campo neste sábado (10), às 21h (de Brasília), para enfrentar o Bahia no Maracanã, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após a derrota para o Cruzeiro por 2 a 1 fora de casa, o time comandado por Filipe Luis tenta retomar o caminho das vitórias e manter-se entre os primeiros colocados da tabela.
Do outro lado, o Bahia de Rogério Ceni chega embalado pela vitória sobre o Botafogo por 1 a 0, em Salvador, e com um ingrediente especial: o reencontro com Everton Ribeiro, ex-capitão rubro-negro, que comanda o meio de campo tricolor e volta ao Maracanã em clima de respeito, mas com o foco nos três pontos.
O último confronto entre as equipes aconteceu na Fonte Nova, ainda neste Brasileirão. Na ocasião, o Flamengo venceu por 2 a 0 com gols de Ayrton Lucas e Carlos Alcaraz, este último já negociado. A partida marcou o início de um novo ciclo sob comando de Filipe Luís, então interino, antes da chegada definitiva de Filipe.
Para não ser surpreendido, o Flamengo precisa estar atento a pelo menos cinco nomes que vêm se destacando pelo lado baiano. A começar pelo volante Erick, que mesmo atuando de forma mais recuada, é o artilheiro do time na temporada com sete gols. Outro nome que chama atenção é o atacante Luciano Rodríguez, responsável por seis gols em 2025 e apontado como uma das grandes apostas do Bahia. O uruguaio é o vice-artilheiro da equipe e uma das referências ofensivas de Ceni.
No setor esquerdo, o versátil Luciano Juba tem feito diferença. Apesar de ser atacante de origem, tem atuado como lateral e lidera o Bahia em participações ofensivas no Brasileirão. Pelo aplicativo SofaScore, tem média de 7.50 e soma um gol e três assistências na Série A. Quem também tem deixado boa impressão é o jovem Erick Pulga, outro atacante da equipe nordestina. Com um gol, uma assistência e média de 7.33, ele é uma das gratas surpresas do início de campeonato e pode aparecer como opção para Ceni, seja como titular ou no segundo tempo.