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Sport vende o mando e jogo contra o Flamengo não será na Ilha do Retiro - entenda
09 Out 2025 | 19:31
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17 Ago 2024 | 18:15 |
O apresentador e maior comunicador da história do país, Silvio Santos faleceu neste sábado, aos 93 anos, e um dos clubes que prestaram homenagem nas redes sociais foi o Flamengo. Contudo, entre existe uma semelhança entre o apresentador e o clube carioca. Isso porque o Rubro-Negro foi o último campeão do torneio criado e promovido pelo dono do SBT.
Em 1995, em parceria com a empresa "Sport Promotion", o SBT inventou a Copa dos Campeões Mundiais, que reunia os times brasileiros que já haviam ganhado o Mundial Interclubes até então: Flamengo (1981), Grêmio (1983), São Paulo (1992 e 1993) e Santos (1962 e 1963). O torneio, em caráter amistoso, era disputado em julho, depois dos estaduais e antes de começar o Campeonato Brasileiro, e em duas sedes fixas.
O SBT bancava todos os custos de logística e pegava a cada clube uma cota de 200 mil dólares pela primeira fase, disputada no modelo todos contra todos e os dois melhores avançando para a final. O campeão recebia mais 200 mil dólares, e o vice, mais 100 mil dólares, segundo informado pela imprensa na época. Os times ainda levavam 60% do borderô de cada jogo (bilheteria descontada dos custos) em caso de vitória, 50% se empatassem e 40% nas derrotas.
E valia tudo para promover a disputa. Por exemplo, Renato Gaúcho, que era do Fluminense e havia sido algoz do Flamengo na final do Carioca de 1995, jogou o torneio pelo Grêmio, onde tinha conquistado o título mundial em 1983, e enfrentou novamente o Flamengo na estreia. O Jornal do Brasil da época disse que o SBT também convidou Zico (aos 42 anos) e Raí (que estava no PSG) para reforçarem naquela edição o Rubro-Negro e o São Paulo, respectivamente, mas eles não jogaram.
O São Paulo ganhou a competição em cima do Santos, e o SBT teve a média de 25 pontos de audiência com a sua Copa. Segundo contou o diretor de esportes do canal, Osmar de Oliveira, ao "Jornal do Brasil" na época, Silvio Santos estava satisfeito com o investimento no esporte e a ideia para o ano seguinte era convidar um time europeu. Mas em 1996 o torneio passou a entrar no calendário da CBF.
No ano seguinte, o Flamengo chegou pela primeira vez à final, mas na decisão no Mané Garrincha perdeu por 2 a 1 para o São Paulo, que foi bicampeão. Mas em 1997 o Rubro-Negro deu o troco, mesmo sem o craque Romário, que estava com a Seleção na Copa América. O time dirigido pelo técnico Sebastião Rocha estreou com um 0 a 0 com o Santos no estádio Pedro Pedrossian, em Campo Grande, e depois empatou com o São Paulo em 2 a 2 no Mané Garrincha, com gols de Iranildo e Maurinho.
Precisando ganhar o terceiro e último jogo, novamente em Brasília, o Rubro-Negro atropelou o já eliminado Grêmio por 4 a 2, com dois gols de Lúcio, um de Fabiano e um de Maurinho. Com o resultado, o Flamengo se classificou para a final com cinco pontos, um a mais que o Santos. Na decisão, outra vez o São Paulo pelo caminho, que tinha feito a melhor campanha com sete pontos.
O Tricolor tinha um timaço, com Denílson, Dodoô e Aristizábal na frente. O Flamengo até poderia ter tido Romário na final após o fim da Copa América, mas o craque voltou lesionado da Seleção e foi a Brasília só para torcer. O Rubro-Negro começou melhor o jogo e desperdiçou boas chances com Júnior Baiano e Lúcio, mas o São Paulo não demorou a equilibrar a partida e teve grande oportunidade com Denílson e Dodô.
Aos 40 minutos, Iranildo aproveitou cruzamento de Fabio Baiano para marcar e virar herói. No segundo tempo, Lúcio ainda acertou a trave aos 12 minutos e quase fez o segundo. A partir dos 25, o São Paulo pressionou em busca de empate, mas parou na grande atuação do goleiro Júlio César. O Flamengo impediu o tricampeonato paulista e foi campeão da última edição do extinto torneio ligado ao Silvio Santos.
Reforço mais caro da história do clube, Samuel Lino vive fase conturbada dentro e fora de campo e foi cobrado por membros de uma organizada
09 Out 2025 | 22:30 |
O atacante Samuel Lino, contratação mais cara da história do Flamengo, tem sido alvo de críticas da torcida e de cobranças internas após uma sequência de atuações abaixo do esperado. Segundo apuração do jornalista Jorge Nicola, parte de uma das principais torcidas organizadas do clube procurou o jogador para expressar descontentamento com seu comportamento fora de campo.
Negociado por 22 milhões de euros, o atleta soma apenas três gols e duas assistências em 16 jogos pelo Rubro-Negro. O rendimento aquém do esperado se tornou tema recorrente nas redes sociais, principalmente após a derrota por 1 a 0 para o Bahia, na Arena Fonte Nova, quando o atacante desperdiçou uma oportunidade clara de gol frente ao goleiro Ronaldo.
De acordo com informações do jornalista, membros da torcida uniformizada do Flamengo procuraram Lino para deixar claro que esperam mais foco e comprometimento neste momento da temporada. O pedido principal foi para que o atacante evite festas e aparições em baladas, especialmente diante da série de jogos decisivos que o time enfrenta em outubro.
A sequência inclui confrontos contra Botafogo, Palmeiras, Racing e Fortaleza, alternando entre Campeonato Brasileiro e Copa Libertadores. O clube da Gávea disputa ponto a ponto a liderança do Brasileirão com o Palmeiras, enquanto busca uma vaga na final do torneio continental.
Além de Lino, outros dois nomes foram mencionados por integrantes da organizada: o equatoriano Gonzalo Plata e o colombiano Jorge Carrascal. Ambos estariam sendo observados por conta de saídas frequentes da concentração. O caso reacende discussões sobre disciplina, foco e profissionalismo dentro do elenco rubro-negro, especialmente em uma fase crucial da temporada.
Franco Pardo, um dos pilares defensivos da equipe, sofreu uma lesão de grau 3 no adutor da coxa esquerda e está fora da temporada, desfalcando o time argentino
09 Out 2025 | 21:35 |
A duas semanas do confronto contra o Flamengo pela semifinal da Copa Libertadores, o Racing recebeu uma notícia preocupante. O zagueiro Franco Pardo sofreu uma grave lesão no adutor da coxa esquerda e não voltará a jogar nesta temporada. A informação foi divulgada pelo jornal argentino Diario Olé nesta quinta-feira (9).
O defensor se machucou durante a partida contra o Independiente Rivadavia, pelo Campeonato Argentino. Pardo havia acabado de entrar em campo quando sentiu uma forte dor muscular ao disputar uma bola aos 22 minutos do segundo tempo. Ele precisou ser substituído imediatamente e deixou o gramado de maca, visivelmente abalado.
De acordo com os exames realizados no dia seguinte, o atleta sofreu uma lesão de grau 3, considerada uma das rupturas musculares mais severas. O departamento médico do clube preferiu não estipular um prazo exato para retorno, mas estima-se que o jogador precisará de pelo menos dois meses de recuperação, o que o tira de ação até o fim de 2025.
A ausência de Pardo representa um desafio para o Racing, especialmente diante da importância do confronto com o Flamengo na semifinal da Libertadores. O treinador já começa a analisar opções para a defesa, com Marco Di Césare e Nazareno Colombo surgindo como os substitutos naturais para formar a dupla de zaga titular.
Além do zagueiro, o time argentino também não contará com o atacante Elías Torres, que sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior e está fora dos gramados por tempo indeterminado. As duas baixas forçam o treinador a repensar a estratégia defensiva e ofensiva do time para os confrontos decisivos.
Ex-presidente do Mais Querido afirma que, ao assinar o estatuto da Libra em 2024, não havia negociações de direitos de transmissão em andamento
09 Out 2025 | 21:20 |
Após um período longe dos debates públicos, o ex-presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, voltou a se pronunciar para esclarecer sua participação na assinatura do estatuto da Libra, em setembro de 2024. Em entrevista ao jornal O Globo, Landim negou que houvesse qualquer negociação de direitos de transmissão naquele momento e afirmou que sua decisão tinha como objetivo apenas preparar o terreno para a criação de uma liga unificada no futebol brasileiro.
“Quando o estatuto foi assinado, não havia nenhuma negociação de direitos iniciada e ainda era esperada a possível transformação daquele grupo numa verdadeira liga, com a adesão de todos os demais clubes”, declarou Landim.
Landim argumentou que o estatuto social da Libra não deveria detalhar questões comerciais, mas sim garantir diretrizes de governança e equilíbrio entre os clubes. Ele ressaltou que o documento foi construído para proteger os interesses do Mais Querido, especialmente ao incluir o poder de veto, um ponto considerado essencial pela antiga diretoria
“Não é em um estatuto que se esperava que fossem discutidos todos os detalhes de futuros contratos. Ali era importante constar princípios básicos, como, por exemplo, o direito de veto a futuras decisões que o Flamengo obteve. O resto viria depois”, completou.
A manifestação de Landim ocorre em meio à crescente tensão entre o Flamengo e a Libra. A liga afirma que tanto ele quanto o atual presidente, Luiz Eduardo Baptista (Bap), aprovaram os critérios de divisão de receitas, incluindo o percentual de 30% baseado em audiência, ponto que se tornou o principal motivo de disputa.
Sport vende o mando e jogo contra o Flamengo não será na Ilha do Retiro - entenda
09 Out 2025 | 19:31