Futebol
Vai poupar? Confira a provável escalação do Flamengo contra o Atlético-MG
25 Nov 2025 | 09:18
Futebol
18 Jun 2024 | 10:42 |
Para entrar nos holofotes no último domingo (16), Evertton Araújo precisou ser forte para não desistir depois de ser dispensado de dois clubes grandes e também para resistir às dificuldades da falta de dinheiro. Ou driblá-las, como por exemplo fazendo bico de barbeiro. A sua história de vida, ainda com 21 anos de idade, é muito poderosa. A história do volante começou no bairro de Santa Cruz. Só que não o famoso da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Digamos que o "primo pobre" do interior, na cidade de Volta Redonda. Filho caçula do Seu Paulo e da Dona Danielle, o garoto de família humilde cresceu como a maioria dos jovens que compartilham a mesma realidade: com a bola como o principal brinquedo.
Ele começou a jogar com 4 anos nas quadras da vizinhança e aos 6, quando já tinha idade, foi matriculado pelos pais em um núcleo da escolinha do Roberto Dinamite, que também ficava no bairro. E Evertton era centroavante nessa época. Agora está explicado o movimento perfeito da cabeçada de domingo. É como andar de bicicleta, não se esquece. Por falar em bicicleta, o veículo teve papel importante no início da sua carreira. Ele estava no sub-13 quando fez um teste para o Volta Redonda, time da cidade, e passou. Muitas vezes seus pais não tinham condições financeiras para pagar as passagens de ônibus e, quando não conseguiam emprestado, o garoto pedalava mais ou menos 25 minutos para ir treinar. Certamente já chegava com as pernas pesadas.
Além disso, a realidade no clube também não era farta como nos grandes times. Se por um lado ele tinha boa estrutura de campo e vestiário, por outro precisava bancar o próprio material, como chuteira e caneleira. Mas seus pais faziam de tudo para apoiar esse sonho. A mãe de Evertton já chegou a deixar de fazer refeições para ter alimento para ele e sua irmã mais velha, Evillyn. Sonho esse que por duas vezes pareceu palpável. Quando estava no sub-15, e já tinha deixado de ser centroavante para virar meia, um olheiro do Cruzeiro o levou para Belo Horizonte. Só que depois de quase um ano na Toca da Raposa, acabou dispensado. A desilusão lhe sorriu para então o iludir novamente. Ao voltar ao Rio de Janeiro, conseguiu um teste no Botafogo e ficou no sub-17. Mas não por muito tempo: novamente quase um ano depois, outra vez foi mandado embora.
Ele voltou para o Volta Redonda, mas o desânimo bateu. E nesse período vaidoso da adolescência, querendo ter dinheiro para ajudar em casa e também poder comprar roupas e tênis, cogitou um plano B para sua vida: fez um curso de barbeiro e passou a cortar cabelo, mesmo sem ter uma barbearia para trabalhar. Os atendimentos eram a domicílio ou no próprio CT do Voltaço. Cobrava de R$ 10 a R$ 15 o corte. Mas uma ponta de esperança não o deixou abandonar o futebol de vez. No sub-17 do Volta Redonda ele mudou de posição de novo, passou a ser segundo volante, e subiu para o sub-20 como primeiro homem do meio de campo. Foi essa função que afastou os pesadelos anteriores e o permitiu voltou a sonhar. Em 2022, Evertton se destacou pelo Voltaço na Copinha e chamou a atenção do Flamengo.
O Rubro-Negro o ofereceu um contrato de empréstimo de apenas quatro meses, mas foi o suficiente para mostrar o seu cartão de visitas. Após boas atuações, virou titular no sub-20 e teve 30% de seus direitos econômicos comprados por R$ 300 mil. No ano passado, o Flamengo foi campeão brasileiro na categoria e em dezembro exerceu a opção de compra de mais 40% do jogador por R$ 800 mil, renovando o vínculo até o fim de 2026. Os outros 30% pertencem ao jogador e seu staff.
Após início irregular na temporada, atacante cresce de produção e vira peça importante no ataque do Mengão, enquanto rivais monitram a situação
25 Nov 2025 | 10:58 |
A temporada de 2025 marcou uma virada importante para Everton Cebolinha. Depois de um primeiro semestre de pouca utilização e rendimento abaixo do esperado, o atacante reagiu na parte final do ano e se transformou em um dos destaques ofensivos do Flamengo. O bom momento fez crescer entre os torcedores o pedido para que o camisa 11 seja titular na final da Copa Libertadores.
Cebolinha, que iniciou o ano com minutos limitados sob o comando de Filipe Luís, conquistou espaço e protagonismo com atuações de impacto, como a registrada diante do RB Bragantino, onde foi decisivo na vitória rubro-negra.
O nome do atacante voltou a circular no mercado da bola. Segundo informações da jornalista Raisa Simplicio, o Fluminense chegou a fazer uma consulta sobre a possibilidade de contar com Cebolinha antes do Mundial de Clubes de 2025, nos Estados Unidos. Entretanto, o contato inicial não avançou e foi encerrado sem proposta formal.
Além do Fluminense, o Grêmio também acompanha atentamente o cenário. Com a eleição de Odorico Roman para a presidência, o atacante teria entrado no radar para um possível projeto futuro. O clube gaúcho, no qual Cebolinha brilhou e ganhou projeção nacional, analisa possibilidades pensando em 2026, mas não há negociação aberta até o momento.
Everton Cebolinha tem contrato com o Flamengo até junho de 2026 e já disputou 162 partidas, com 18 gols e 24 assistências. A crescente nos últimos meses reacendeu o debate interno sobre seu papel no elenco e aumentou o prestígio junto à torcida.
Ídolos históricos do clube são os únicos a alcançar feito que será decisivo para a conquista da Libertadores no sábado (29) contra o Palmeiras
25 Nov 2025 | 09:55 |
A final da Libertadores deste sábado carrega, por si só, um peso histórico. Mas o confronto com o Palmeiras oferece aos jogadores do Flamengo algo ainda maior: a chance de entrar para um grupo raríssimo na história do clube. Até hoje, apenas dois jogadores marcaram gols em finais da competição vestindo rubro-negro: Zico e Gabigol. Uma companhia tão exclusiva quanto simbólica.
Zico dispensa apresentações: maior ídolo da história do clube, referência eterna da camisa 10 e o topo da pirâmide emocional da Nação. Já Gabigol se tornou o rosto da era recente de conquistas, protagonista direto nas campanhas que renderam duas Libertadores ao clube.
Nesta temporada, porém, nenhum dos dois estará em campo. Zico há muito está aposentado, e Gabigol deixou o clube após não chegar a um acordo contratual, transferindo-se para o Cruzeiro. Isso abre espaço para que um novo nome escreva seu capítulo definitivo no livro de ouro rubro-negro.
O Flamengo disputou quatro finais da Libertadores, com três títulos e um vice-campeonato, seis jogos ao todo, considerando o formato melhor de três de 1981. Naquele ano, Zico foi decisivo: marcou os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o Cobreloa no Maracanã; viu o time chileno vencer o segundo duelo por 1 a 0; e voltou a brilhar no terceiro jogo, novamente com dois gols que garantiram a conquista.
O clube só retornaria a uma final em 2019, e o desfecho ficou eternizado. Contra o River Plate, Gabigol marcou dois gols nos minutos finais e virou uma decisão que parecia escapando. Em 2021, diante do Palmeiras, o atacante voltou a balançar as redes — único gol do time na derrota por 2 a 1. Em 2022, contra o Athletico-PR, mais uma vez foi o 'Predestinado' quem decidiu. No fim do primeiro tempo, marcou o gol do título e reforçou de vez seu status entre os maiores da história recente do clube.
O elenco de 2025 entra na decisão com a oportunidade de repetir o feito dos ídolos. Do grupo que esteve presente em 2022, seguem no clube Léo Pereira, Arrascaeta, Ayrton Lucas, Erick Pulgar, Everton Cebolinha, Pedro e Filipe Luís. Pedro, porém, está lesionado, e Filipe Luís hoje é o técnico que comanda o time do banco. A grande final entre Flamengo e Palmeiras será disputada no Estádio Monumental U, em Lima, o mesmo palco da virada épica sobre o River Plate em 2019. A bola rola neste sábado, às 18h (horário de Brasília).
Camisa 10 do Mengão aparece em top-10 à frente de grandes nomes do futebol mundial como o craque português e Harry Kane, do Bayern de Munique
25 Nov 2025 | 09:35 |
A fase de Arrascaeta dentro de campo impressiona: gols, assistências e protagonismo em praticamente todas as partidas. O desempenho se reflete diretamente nas arquibancadas e nas lojas, onde o uruguaio se tornou fenômeno absoluto. Ao longo de 2025, os torcedores do Flamengo compraram 975 mil camisas com seu nome, número que coloca o camisa 10 à frente de estrelas globais como Cristiano Ronaldo e Harry Kane no ranking mundial de vendas.
Divulgado pela Euromericas Sport Marketing, o ranking destaca ainda outro ponto importante: Arrascaeta é o único jogador atuando na América do Sul presente na lista dos dez mais vendidos. No topo aparece Lamine Yamal, do Barcelona, com 1,315 milhão de peças comercializadas, seguido por Messi e Lewandowski.
Ídolo histórico do Flamengo, Arrascaeta está muito perto de romper a marca simbólica de um milhão de camisas vendidas no ano. E os próximos dias podem impulsionar ainda mais esse número. O camisa 10 tem a chance de conduzir o time a duas conquistas importantes: o Brasileirão e a Copa Libertadores.
Na competição nacional, o líder pode ser campeão já nesta terça-feira (25). Para isso, basta vencer o Atlético-MG na Arena MRV e torcer por um tropeço do Palmeiras diante do Grêmio, em Porto Alegre. Os dois jogos começam às 21h30.
A grande final da Libertadores está marcada para sábado (29), às 18h, no Estádio Monumental U, em Lima, no Peru. Flamengo e Palmeiras duelam pelo tetracampeonato continental — quem erguer a taça se tornará o primeiro clube brasileiro a atingir essa marca histórica.