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Técnico do Chelsea revela conversa com comandantes de Flamengo e Palmeira antes de jogo pelo Mundial
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O Flamengo vive uma semana decisiva na Libertadores. Nesta quarta-feira (15), o time entra em campo para enfrentar o Bolívar, pela 5ª rodada, com transmissão em tempo real do Bolavip Brasil a partir das 20h (horário de Brasília). Porém, a situação do Mengão no grupo E da Libertadores está longe de ser confortável. O time ocupa a 3ª posição, com quatro pontos, e uma vitória hoje diante do Bolívar é obrigatória para manter vivas as chances de classificação.
Para que o Rubro-Negro entre hoje na zona de classificação, é preciso vencer o time boliviano com pelo menos um gol de diferença. Isso porque, em caso de vitória, o Flamengo igualaria o mesmo número de pontos do segundo colocado do grupo, o Palestino (7 pontos).
Entretanto, no saldo de gols, que é o primeiro critério de desempate, caso a igualdade de pontos persista, o Mengão leva a melhor. Enquanto neste momento a equipe de Tite está zerada no saldo, o Palestino têm 3 gols de saldo negativo.
O Palestino poderia ficar até mais confortável no grupo, já que ontem enfrentou o Millonarios, mas apenas empatou por 1 a 1, somando um ponto. A situação atual da chave é essa abaixo.
Pensando numa hipotética vitória do Flamengo hoje sobre o Bolívar, na última rodada o Mengão poderia até sonhar com a classificação em primeiro lugar. Para isso, teria que vencer o Millonarios, e torcer para que o Bolívar perca para o Palestino por uma quantidade considerável de gols.
A empresa havia adquirido o mando de campo do confronto, transferindo o jogo para o Maranhão, com a promessa de arcar com todos os custos logísticos do Flamengo
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O Flamengo decidiu recorrer à Justiça para cobrar uma dívida de R$ 587.354,00 da empresa JJ Produções Eventos, responsável pela organização da partida contra o Botafogo-PB, realizada no dia 1º de maio, pela terceira fase da Copa do Brasil. Nesse sentido, a empresa quitou metade do valor ao rubro-negro.
A empresa havia adquirido o mando de campo do confronto, transferindo o jogo para o Maranhão, com a promessa de arcar com todos os custos logísticos do Flamengo, incluindo transporte, hospedagem e demais despesas operacionais.
O objetivo da negociação era potencializar a arrecadação com bilheteria, já que o jogo, originalmente marcado para João Pessoa (PB), foi transferido para o Estádio Castelão, em São Luís (MA). No entanto, o acordo não foi cumprido integralmente. Segundo o Flamengo, o clube tinha gasto R$ 887 mil com a operação da partida, mas recebeu apenas R$ 300 mil de reembolso até então. Restando, portanto, mais de meio milhão de reais.
O Mengão acompanha de perto a situação do atacante, que pode deixar o clube saudita nos próximos dias, apesar do interesse rubro-negro; o mesmo descarta volta
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Com o mercado da bola aquecido na janela do meio do ano, o Flamengo avalia oportunidades de reforço visando a sequência da temporada. Um nome que surgiu no radar do clube é o do atacante Malcom, ex-Corinthians e atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita.
Segundo informações recentes, o jogador estaria de saída do Al-Hilal. A possível rescisão contratual levantou expectativas em clubes brasileiros, incluindo o Flamengo, que monitora atentamente a situação do atleta.
Apesar do interesse rubro-negro, uma volta ao Brasil não está nos planos de Malcom neste momento. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, o atacante tem outras opções em vista para continuar atuando no exterior e, inclusive, pode permanecer no futebol saudita. Aos 28 anos, Malcom vive boa fase no Al-Hilal. Titular absoluto na temporada 2024/25, ele soma 30 partidas, com 9 gols e 10 assistências até maio. Na temporada anterior, foram 15 gols em 31 jogos e mais 6 assistências, números que reforçam sua relevância no elenco saudita.
Um dos momentos de maior visibilidade do jogador foi durante a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, disputada no fim de 2023. Mesmo sem o título, Malcom teve atuações destacadas e foi um dos principais nomes do time dirigido por Jorge Jesus. Malcom chegou ao Al-Hilal em 2023, a pedido do técnico Jorge Jesus, velho conhecido da torcida do Flamengo.
O clube saudita investiu cerca de R$ 315 milhões (equivalente a 60 milhões de euros) para tirá-lo do Zenit, da Rússia, tornando-se a transferência mais cara da história do clube de São Petersburgo. A parceria com Jorge Jesus facilitou a adaptação do atacante, que rapidamente se firmou entre os titulares. Com o possível encerramento do vínculo com o Al-Hilal, o nome de Malcom voltou a circular entre dirigentes de peso no Brasil inclusive no Flamengo, onde o ex-treinador é figura ainda respeitada.
Dirigente português está insatisfeito com seus superiores, principalmente com o Presidente do clube carioca, BAP; reunião nesta terça define tudo
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O Flamengo voltou do Mundial de Clubes da Fifa com uma boa premiação em dinheiro e com um baita problema interno. Isso porque o diretor de futebol do clube, José Boto está claramente insatisfeito com algumas atitudes que não agradaram o português, além de desgastes com jogadores e com seus superiores. Nesse sentido, Boto pensa em pedir demissão do clube.
Boto, por sua vez, fez muito pouco ou quase nada para amenizar a situação. O dirigente ficou do lado do treinador, que sequer cogitou, por exemplo, levar o psicólogo do clube para o Mundial. Assim que assumiu, Bap foi quem mais brigou para que o futebol tivesse um psicólogo.
Outro exemplo é o caso de Gerson. Enquanto Bap criticou publicamente Marcão, pai e empresário do jogador, o comando do futebol não fez o mesmo. Grande parte da diretoria entende que faltou uma postura mais rígida de Boto no caso. Mesmo já ciente de que Gerson sairia, Boto preferiu dizer que nada havia chegado ao clube.
Entrevistas do dirigente nos Estados Unidos também incomodaram. Boto chegou a citar nomes de técnicos e atacantes que desejaria ter, como Vlahovic, da Juventus. A diretoria ficou bastante irritada, e os jogadores do elenco se sentiram expostos.
Boto teve clima tenso até mesmo com o departamento de comunicação do Flamengo. O caso ocorreu na publicação da nota oficial reforçando a confiança no atacante Pedro. Membros do setor, que já haviam publicado uma nota oficial negando uma informação de outro jornalista um dia antes, entendiam que o melhor caminho era "deixar o ambiente esfriar" ao invés de emitir uma nova nota. O clima entre Boto e o departamento "pesou".
Internamente, as apostas em atletas como Juninho, Mikey Johnston e até mesmo Carrascal trazem ainda mais desconfiança em relação ao trabalho do dirigente português. O atacante irlandês foi indicação do scout, marca registrada de Boto. O veto à contratação é um claro sinal de enfraquecimento do dirigente no clube.
REUNIÃO PARA DEFINIR O FUTURO