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Entenda a temporada ruim do Flamengo em 5 atos cruciais

Eliminado da Libertadores, rubro-negro 'colhe frutos' de trabalho que não engrena com Tite e de erros de rota proporcionados pela diretoria

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Tal qual no ano passado, o Flamengo caminha para repetir uma temporada de frustração e ausência de títulos relevantes, fruto de desajustes na estratégias tomadas dentro de campo e fora dele. A queda nas quartas de final da Libertadores, ontem, diante do Peñarol (Uruguai), colocou novamente em evidência o trabalho ruim de Tite e sua comissão técnica. Tudo chancelado pelos desastrosos erros de rota conduzidos pela diretoria de Rodolfo Landim, Marcos Braz e companhia, em meio a um tumultuado calendário de jogos e quantidade incomum de lesões no elenco.


Cada vez mais perto de nova estaca zero na posição de técnico, já que não há indícios de que Tite terá contrato renovado, o rubro-negro pode fechar 2024 apenas com o título do Campeonato Carioca, algo irrisório para as expectativas geradas por um dos elencos mais poderosos da América do Sul. A partir de agora, o GLOBO explica porque esta temporada se transformou em um desastre.


1 - Comissão técnica não engrenou


No cenário de treinadores brasileiros, Tite ainda se apresenta como o melhor nome, e é acompanhado por uma comissão vasta e bem dividida entre pessoas competentes. Porém, que não encaixou no Flamengo. O trabalho iniciado em outubro de 2023 tinha a missão de organizar o elenco e garantir a vaga na Libertadores. Para este ano, a ideia era evoluir o futebol rubro-negro e tornar natural as conquistas nacionais e internacionais. Ao mesmo tempo, a passagem de seis anos do gaúcho pela seleção mudou seu perfil de futebol.

Antes propositor de futebol mais agressivo, vide o Corinthians, Tite busca mais um jogo posicional nos dias atuais. Novamente, o elenco do Flamengo não se mostrou o mais adepto a isso. Desde a temporada inesquecível de 2019, os pilares dessa equipe, como Arrascaeta, Gerson, Bruno Henrique e até Gabigol, funcionam em um esquema com mais mobilidade. Distante desta característica, prevalece a esterilidade ofensiva, além da fragilidade defensiva nunca solucionada.


2 - Má gestão de prioridades

Em um calendário que pode beirar os 70 ou 80 jogos no Brasil, os times que se propõem a ir longe em todas as competições são ironicamente punidos com o desgaste de seus jogadores. Mas esta é uma realidade longe de solução, exigindo uma escolha de prioridades, e o Flamengo optou por "abraçar o mundo". Após não vencer nada em 2023, quis começar a nova temporada com todas as forças, e conquistou o Carioca de maneira absoluta.

A competição menos exigente do ano, porém, passou impressões errôneas. Enquanto isso, o clube minou sua campanha na fase de grupos da Libertadores, passando no segundo lugar e precisando sempre decidir fora de casa no mata-mata. Já em meio ao Brasileiro, do qual que o clube é quarto colocado, 11 pontos atrás do líder Botafogo, prefere-se poupar para focar nas competições eliminatórias, política que se apresenta desde 2021 e teve sucesso apenas na temporada seguinte. Agora, resta virtualmente apenas a Copa do Brasil — semifinal contra o Corinthians.

3 - Efeito cascata do calendário

Esta temporada ainda trouxe um desafio extra: a Copa América, que tirou cinco jogadores (Arrascaeta, De La Cruz, Viña, Varela e Pulgar) do Flamengo de vários compromissos do meio do ano, pois a CBF não parou seu calendário em meio à disputa. Apesar de a equipe ter apresentado bom desempenho no período, a parte física foi levada ao extremo, com os jogadores remanescentes precisando fazer esforços extras. Para fechar, os convocados voltaram, mas também em situação frágil e o time se "esfarelou".

4 - Lesões em demasia

O fator imponderável também ajuda a explicar uma temporada que segue o roteiro do fracasso. O principal deles: perder Pedro, o artilheiro disparado da equipe, pelo restante do ano, por conta de uma lesão grave no joelho em um treino da seleção brasileira. Nomes importantes, como Everton Cebolinha e Matías Viña, também se machucarem de maneira definitiva. As lesões no rubro-negro aparecem em demasia em 2024.

Cabe pontuar que a enxurrada de problemas musculares recorrentes também se dá pela inabilidade do Flamengo em escolher suas prioridades. Se todos os atletas jogam em todas as frentes, a conta chega em algum momento. Em abril, o blog do Diogo Dantas informou que o rodízio de Tite no Flamengo se preocupava mais com performance do que com lesões. No final das contas, tantos problemas físicos inviabilizam a manutenção de um padrão de jogo à altura as expectativas.

5 - Janela tardia no meio do ano

Correr atrás do prejuízo apenas quando ele já se apresenta é um dos erros mais graves da diretoria rubro-negra. Dinheiro não falta para o clube com maior faturamento da América do Sul, que fez do argentino Carlos Alcaraz sua maior contratação em todos os tempos. O pacotão do meio do ano ainda teve Michael (lesionado), Alex Sandro e Gonzalo Plata, mas trazê-los em cima da hora ainda surte pouco efeito e escancarou a falta de planejamento, enquanto os adversários fizeram isso de maneira organizada. Ontem, Alcaraz sequer pisou em campo no Uruguai.


Futebol

Flamengo tem arrecadação de Milhões desde 2019 com a base do clube -confira

O clube já está chegando perto de um faturamento bilionário no mercado

Flamengo arrecada milhões com base ( Foto/ Flamengo )
Flamengo arrecada milhões com base ( Foto/ Flamengo )

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O Clube de Regatas do Flamengo é reconhecido por formar grandes talentos em suas categorias de base, carinhosamente conhecidos como "Crias do Ninho". Esses jovens jogadores têm se tornado peças-chave em equipes de todo o mundo, especialmente na Europa, e rendido receitas milionárias ao clube. Desde 2019, o Flamengo arrecadou mais de R$ 900 milhões com a venda de atletas formados no Ninho do Urubu, consolidando uma estratégia eficaz que vai além das transferências diretas. Cerca de R$ 88,6 milhões desse valor correspondem a revendas, bônus contratuais e ao mecanismo de solidariedade da FIFA.


A temporada de 2024 tem sido especialmente lucrativa para o Flamengo em termos de arrecadação por revendas e bônus. Dos R$ 88,6 milhões obtidos com esses recursos nos últimos seis anos, R$ 26 milhões foram arrecadados apenas em 2024. O zagueiro Otávio, negociado pelo Famalicão para o Porto, foi o maior responsável por esse montante, com o Flamengo recebendo R$ 18,2 milhões graças à manutenção de 30% dos seus direitos econômicos.


A estratégia do Flamengo para potencializar os ganhos com suas joias vai muito além de uma simples venda. O clube rubro-negro opta por manter percentuais de futuras transferências, garantindo assim que continue a lucrar com os jogadores, mesmo após a negociação inicial. Esse modelo tem se mostrado eficiente, especialmente nas movimentações de atletas como Natan, Otávio e Vinicius Souza, que deixaram o clube há alguns anos, mas ainda geram receitas significativas para o Flamengo.


UM VALOR BILIONÁRIO NO FLAMENGO

Além das revendas, o clube também se beneficia do mecanismo de solidariedade da FIFA, que garante uma fatia dos valores de transferências futuras, quando o jogador formado no Flamengo é negociado novamente. Este dispositivo tem sido fundamental para que o clube continue faturando com suas revelações, especialmente aquelas que se destacam no futebol europeu. As cláusulas de bônus por desempenho também são uma peça importante do quebra-cabeça financeiro, contribuindo para o montante total.


 A BASE LOTADA DE DINHEIRO

A temporada de 2024 tem sido especialmente lucrativa para o Flamengo em termos de arrecadação por revendas e bônus. Dos R$ 88,6 milhões obtidos com esses recursos nos últimos seis anos, R$ 26 milhões foram arrecadados apenas em 2024. O zagueiro Otávio, negociado pelo Famalicão para o Porto, foi o maior responsável por esse montante, com o Flamengo recebendo R$ 18,2 milhões graças à manutenção de 30% dos seus direitos econômicos.

Essa estratégia de manter percentuais em futuras vendas tem se mostrado uma das mais eficazes para o clube. Além de garantir receita imediata nas vendas iniciais, o Flamengo consegue se beneficiar de um fluxo contínuo de dinheiro, à medida que suas revelações se valorizam e são transferidas novamente. O resultado é um fluxo constante de arrecadação, que ajuda a manter o clube financeiramente robusto e competitivo no mercado de transferências.


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Fake News! Pessoas próximas afirmam que Allan não pediu para sair do Flamengo - Afirma Jornalista

O volante tenta recuperar o bom futebol com o novo treinador do clube ainda no fim da temporada

Allan quer o seu espaço no Flamengo ( Foto/Flamengo)
Allan quer o seu espaço no Flamengo ( Foto/Flamengo)

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Nos últimos dias, surgiram boatos de que o volante Allan, do Flamengo, teria solicitado para ser negociado devido à insatisfação com sua atual situação no clube, onde ocupa a condição de reserva. Entretanto, essa informação foi desmentida por pessoas próximas ao jogador, que confirmaram que, apesar de não estar satisfeito com a falta de oportunidades, Allan não fez nenhum pedido formal para deixar o Rubro-Negro. A divulgação dessa notícia falsa acabou ganhando força nas redes sociais, o que gerou discussões e especulações entre torcedores e imprensa.


De acordo com a apuração do jornalista Venê Casagrande, fontes ligadas ao atleta esclareceram que o desejo de Allan é, de fato, jogar mais frequentemente, o que é compreensível para um jogador de sua qualidade e ambição. No entanto, em nenhum momento ele expressou o desejo de ser negociado com outro clube. Essas pessoas reforçaram que Allan está comprometido com o projeto do Flamengo e que espera ter mais oportunidades de mostrar seu futebol no decorrer da temporada.


 UM PROBLEMA QUE PODE TER AGRAVANTES 


A disseminação de fake news no futebol é um problema recorrente e tem potencial para causar instabilidade, tanto no ambiente interno dos clubes quanto entre os torcedores. No caso de Allan, o ruído gerado pela notícia falsa sobre sua suposta vontade de sair do Flamengo causou um certo desconforto nos bastidores, obrigando o jogador a desmentir tais boatos através de interlocutores. Essa situação mostra como é necessário cuidado ao tratar de informações não confirmadas, especialmente em momentos decisivos da temporada, quando o foco deve estar no desempenho em campo.

 O CLUBE NÃO SE POSICIONOU


Allan foi uma das grandes contratações do Flamengo na última janela de transferências, chegando ao clube após se destacar no Atlético Mineiro. Com um perfil técnico e versátil, o volante é considerado uma peça importante para o elenco, ainda que esteja enfrentando concorrência acirrada no meio-campo rubro-negro. O Flamengo, que tem um setor recheado de talentos, como Thiago Maia, Pulgar e Victor Hugo, precisa equilibrar as oportunidades entre seus atletas, e Allan certamente é um nome que a comissão técnica tem em alta conta para rotatividade e variações táticas.


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"Mal pagador"! Corinthians tem fama que pode atrapalhar negociações com o Flamengo

O clube paulista pode estar sendo lesado em uma outra negociação envolvendo o rival paulista

O Clube está manchado na praça Foto: Reprodução
O Clube está manchado na praça Foto: Reprodução

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A negociação entre Flamengo e Corinthians envolvendo a compra do lateral-direito Matheuzinho, que atualmente defende o clube paulista, se tornou uma verdadeira dor de cabeça para o Rubro-Negro. A transferência do atleta foi parcelada pelo Corinthians, utilizando garantias financeiras que, no entanto, não impediram um atraso no pagamento da dívida. A situação acendeu um alerta em relação a possíveis novos negócios entre os dois clubes, como a recente negociação envolvendo o goleiro Hugo Souza.


O Flamengo, ciente dos problemas anteriores com o Corinthians, está sendo mais cauteloso na venda de Hugo Souza. O clube paulista demonstrou interesse em adquirir o goleiro, mas deseja repetir o modelo de pagamento utilizado na compra de Matheuzinho, oferecendo parcelamento e garantias financeiras. Contudo, o Rubro-Negro teme que a história se repita, considerando que, mesmo com as garantias, o Corinthians ainda não honrou a dívida pela compra do lateral. Esse histórico negativo fez com que o Flamengo exigisse o pagamento à vista pelo goleiro, a fim de evitar novos "calotes".


O FAMOSO CALOTEIRO 


Essa postura mais rígida do Flamengo não é à toa. A fama de inadimplência por parte do Corinthians começou a circular entre os bastidores do futebol, colocando em risco novas negociações com o clube. A insistência do Rubro-Negro no pagamento à vista por Hugo Souza pode ser vista como uma tentativa de se proteger financeiramente e garantir que não enfrentará o mesmo problema enfrentado com Matheuzinho. As negociações travaram justamente nesse ponto, com o Corinthians relutando em realizar o pagamento à vista e insistindo no modelo de parcelamento.

NOME SUJO NA PRAÇA


A situação é agravada pelo impacto negativo que esses atrasos podem ter nas finanças do Flamengo. O clube carioca, que já lida com uma série de compromissos financeiros e orçamentários, não pode se dar ao luxo de acumular dívidas ou depender de pagamentos incertos. O caso de Matheuzinho se tornou um exemplo claro dos riscos de aceitar acordos com clubes que não conseguem honrar suas promessas financeiras. Por isso, o Flamengo tem mantido uma postura firme, priorizando a segurança financeira em suas transações.


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