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O jogador Geuvânio lembrou da convivência com Vinicius Jr. durante a sua passagem pelo Flamengo, entre 2017 e 2018, no programa MunDu Meneses, nesta segunda-feira (22). E lembrou que, à época, nem todos botavam fé de que a joia daria certo nos gramados e chegaria ao patamar que tem hoje em dia, sendo um dos destaques do Real Madrid (ESP) e da seleção brasileira.
Quando chegou ao Rubro-Negro, emprestado pelo Tianjin Tianhai (CHI), Geuvânio foi uma das contratações de peso feita pela antiga gestão do clube carioca. Enquanto isso, Vini Jr. ainda dava os primeiros passos no profissional e tinha acabado de ser negociado com o futebol espanhol, ao qual iria se transferir no ano seguinte, quando completaria 18 anos.
Porém, assim como aconteceu com outros jovens jogadores, Vini acabou sofrendo com muitas críticas de torcedores brasileiros, que não acreditavam que o atacante de fato se transformaria em um astro. E Geuvânio lembrou de como foi esse período. Na mesma época, quem também estava no time principal do Rubro-Negro era o meia Lucas Paquetá, hoje no West Ham (ING), da Premier League.
"O Vini jogava um pouco ainda, mas não estava firme, depois ele se firmou. Mas o Paquetá já começou a ter mais oportunidade e se tornou uma peça muito importante no Flamengo", começou por dizer. "Eu já tinha uma história no futebol. E quando eu cheguei, (fui) uma contratação importante da China para o Flamengo. Os meninos estavam praticamente começando, Vizeu, Paquetá e Vinicius Jr.. A gente conversava muito 'vocês, logo, logo, vocês vão estourar'. E os moleques se tornaram esses fenômenos aí", prosseguiu.
"O Vini amadureceu muito, de uns anos para cá ele pegou uma maturidade. É impressionante a evolução que ele teve dentro do futebol. Agora está sendo uma das peças importantes do Real Madrid. Ele já tinha o um para um muito bom, era um jogador muito habilidoso, muito leve. Com a evolução que ele teve, com os treinamentos que ele se dedicou bastante para chegar nesse patamar. Já sabia que ia dar certo, é que muitos não confiavam no Vini, mas ele já sabia que iria vencer", disse.
E Geuvânio comparou a situação vivida por Vini em relação às críticas com à de Endrick, do Palmeiras, que também já está negociado com o Real Madrid. "Acho que o Brasil, o pessoal não botava muita fé (no Vinicius Jr.). 'Será que vai ser tudo isso mesmo?'. Sempre tem aquela desconfiança no garoto, igual com o Endrick agora também. É meio que uma aposta ainda, mas você que o futuro já está reservado para esses meninos."
O atacante ainda deixou a sua opinião em relação à possibilidade de Vinicius Jr. ser eleito melhor do mundo em um futuro próximo. Assim como sobre Paquetá, do West Ham, atingir o objetivo: "Eu creio que eles conseguem chegar, sim. Se o Vini mantiver esse nível, todo ano fazendo os gols, ajudando a equipe do Real Madrid, vai estar brigando por uma vaga de Melhor do Mundo. E o Paquetá... eu acho que esses dois caras vão entrar na seleção, vão ser protagonistas da seleção em breve".
A partida marca a estreia de Carlo Ancelotti no principal estádio do país; O time comandado pelo Italiano pega o adversário com problemas e em má fase
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Este último foi em São Paulo, primeiro compromisso de Ancelotti em solo brasileiro. Ou seja, o jogo contra o Chile vai marcar a primeira visita ao Rio de Janeiro, na segunda partida do italiano em solo brasileiro. Após encarar o Chile, o Brasil terá apenas mais um jogo pela frente nas Eliminatórias da Copa do Mundo: contra a Bolívia, fora de casa, no dia 9 de setembro.
A Seleção ocupa a terceira posição das Eliminatórias e já está classificada para a Copa do Mundo. Até aqui, são 25 pontos em 16 jogos, com sete vitórias, quatro empates e cinco derrotas. A Argentina lidera, com 35 pontos e 11 triunfos, duas igualdades e três revezes.
O rubro-negro se manteve como uma das principais potências digitais do país, com vídeos ultrapassando os 2 bilhões de visualizações
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A grande participação dos clubes brasileiros, incluindo o Flamengo, na Copa do Mundo de Clubes da Fifa não se refletiu apenas dentro de campo e na audiência na Globo. As redes sociais, especialmente no TikTok, o impacto também foi estrondoso.
Dados recentes obtidos pela coluna mostram que o torneio global foi o estopim para uma disparada no interesse por conteúdos relacionados aos times nacionais na plataforma entre os dias 17 e 30 de junho. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras registraram aumentos significativos tanto em visualizações quanto em publicações de vídeos no período do campeonato.
O Flamengo se manteve como uma das principais potências digitais do país. Durante o período da Copa do Mundo de Clubes, os vídeos com conteúdo sobre o clube rubro-negro ultrapassaram 2 bilhões de visualizações, sendo o time com maior volume entre os brasileiros na rede social. O número de postagens relacionadas ao clube aumentou em 150%, consolidando o Flamengo como um dos clubes com maior engajamento no TikTok.
Após críticas sobre sua reserva no Mais Querido, Pedro vira alvo de análise do comentarista Rodrigo Bueno, que destacou má fase
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O atacante Pedro, centroavante do Flamengo, tem sido tema constante na imprensa esportiva nacional devido à sua atual condição de reserva. Após um período de recuperação por conta de lesão grave, o jogador ainda não conseguiu retomar o desempenho que o consolidou como uma das referências ofensivas do clube. Na última sexta-feira (04), o comentarista Rodrigo Bueno, da ESPN, criticou a postura e o desempenho recente do atleta.
Segundo Bueno, a má fase de Pedro justifica sua atual condição no elenco. Em sua avaliação, o jogador não está apresentando futebol suficiente para figurar entre os titulares do Mengão e, consequentemente, não deve ser cogitado para a Seleção Brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti.
“O programa fala, a televisão fala, e o campo fala. E o campo está falando: Pedro, você não está bem. O Pedro, infelizmente, é um cara muito bacana, jogador de bola, mas essa foi a segunda lesão grave, né? Ele teve duas lesões muito graves, e não voltou no nível que se esperava, o nível que a gente sabe que ele tem”, declarou o jornalista.
Pedro retornou ao elenco rubro-negro no início desta temporada após se recuperar de uma séria lesão ocorrida durante um treinamento com a Seleção Brasileira. A recuperação exigiu cirurgia e um longo período de afastamento dos gramados, comprometendo sua sequência de jogos.
Desde então, o técnico Filipe Luís tem preferido escalar um ataque mais dinâmico, composto por jogadores com maior mobilidade, como Luiz Araújo, Bruno Henrique e Gonzalo Plata. Isso fez com que o camisa 9 perdesse espaço entre os titulares, mesmo com o histórico de artilheiro e grande participação em campanhas anteriores.
Durante o Mundial de Clubes, por exemplo, Pedro foi acionado com frequência, mas não conseguiu marcar gols. Já Wallace Yan, revelação da base, aproveitou as oportunidades e balançou as redes duas vezes, ganhando destaque e mais espaço no elenco.
“Hoje, tanto o Carlo Ancelotti quanto o Filipe Luís, eu acho que não têm condições de convocá-lo para a Seleção Brasileira, e mesmo o Filipe Luís não pode colocá-lo como titular, pelo que ele vem apresentando, ou pelo que ele não vem apresentando”, completou Rodrigo Bueno.