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Vitória ou nada: LDU desafia o Flamengo contando com sua linha defensiva feroz - analisa jornalista
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Um time campeão também é feito de jogadores que se desentendem mas que continuam unidos em prol do objetivo maior, que é o time vencer. Isso ocorre em diversas equipes vencedoras do esporte. Esse é o caso do Flamengo campeão Brasileiro em 2009.
Em entrevista ao Charla Podcast, Toró, antigo volante do Flamengo, revelou que teve uma treta pesada com o ex-lateral esquerdo Juan. Os dois ficaram três anos sem se falar.
“A gente se apresentou junto: (Valdir) Espinosa, eu, Juan, Angelim, Marabá e Rodrigo. Eu fiquei cinco anos no Flamengo. Primeiro ano nosso, maneiro e segundo ano maneiro. Quando o papai Joel chega, a gente briga. Ficamos três anos no Flamengo sem se falar, de 2007 até a gente sair. A origem da briga foi o Juan”, disse Toró, antes de emendar.
“O Juan era assim: se ele passa, ele tem que ser opção. Se ele é opção, ele tem que receber a bola. Se não recebe, ele já vem brigando contigo. Tem que jogar com ele de fone. Eu jogava do lado dele. Já que os laterais do nosso time eram os meias, só corriam pra frente, eu e Ayrton ficávamos muito mais. Eu dava um passo para esquerda, se tomasse nas costas, não tomava, porque eu estava lá, o Juan voltava por dentro. Eu fazia isso todas as vezes, no treino e no jogo.”
Vinicius Pacheco foi o motivo da briga
Na conversa, Toró explicou que uma jogada no treino com o meia Vinicius Pacheco foi a razão do desentendimento.
“A gente fazendo uma pré-temporada na Granja Comary, o Vinicius Pacheco era o ponta que estava do lado do Juan. E nessa quando voltou, eu fechei o fundo e ele o meio. O Vinicius Pacheco foi e deu uma caneta nele. Ele ficou put# e queria sair na porrada comigo. No dia seguinte, o Souza foi me defender, ele queria sair na porrada com o Souza. Depois queria sair na porrada com o Vinicius Pacheco, ficou três dias brigando com ele. A gente ficou três anos sem se falar.”
Título Brasileiro reata amizade
Com isso, os dois permaneceram no clube sem muito clima para conversa. Toró revelou que só voltou a falar com o Juan no dia do título Brasileiro de 2009, depois da partida contra o Grêmio.
“Voltamos a se falar quando a gente foi campeão brasileiro de 2009. Acabou o jogo, a gente correndo “entramos pra história do nosso time de coração”, a gente chorando. Essa história é maneira porque minha esposa que estava na arquibancada que me contou. Acabou o jogo, juiz apitou, não sabia para onde correr, e o primeiro cara que eu dou de frente é ele.”
“A gente ajoelhados, abraçados, começamos a chorar “entramos para história”. Quando chegou em casa, minha esposa falou “engraçado, vocês não se falam e estavam abraçados chorando”. Falei pra ela “é isso que o Flamengo faz”. Depois dali, a gente voltou a se falar normal. Hoje em dia a gente se fala todos os dias, jogamos juntos no Goiás. Ele está com filho, é outro cara”, finalizou.
Em meio aos preparativos para o Super Mundial, técnico aponta necessidade de reforços pontuais; diretoria busca posições específicas em 2025
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O foco imediato do clube permanece o Campeonato Brasileiro, mas nos bastidores, as atenções estão voltadas também para a disputa internacional que se aproxima. Segundo fontes ligadas ao departamento de futebol, a comissão técnica já indicou a necessidade de pelo menos três contratações pontuais para manter a competitividade em todas as frentes.
A ideia é trazer um ponta com características de criação, um meio-campista versátil e um zagueiro para fortalecer o sistema defensivo. A informação foi revelada pelo jornalista Fabrício Lopes, que acompanha diariamente os bastidores do Mais Querido, e compartilhou os detalhes em seu canal no YouTube. "A diretoria trabalha com a ideia de trazer no mínimo três reforços. A prioridade está nessas posições", explicou. Essa movimentação já faz parte do planejamento para a próxima janela de transferências. Filipe Luís, que já deu mostras de sua atenção tática e cuidado com o grupo, tem mantido conversas frequentes com a cúpula rubro-negra sobre o perfil dos atletas buscados.
Entre os nomes avaliados está o paraguaio Julio Enciso, meia ofensivo que pertence ao Brighton, da Inglaterra. Jovem e com boa visão de jogo, Enciso se encaixa no perfil desejado pela comissão técnica para a função de armador. Sua versatilidade e capacidade de construção ofensiva chamaram a atenção do clube carioca.
PROMESSAS DA BASE NÃO SERÃO ENVOLVIDAS
Apesar do interesse, fontes próximas à diretoria indicam que o jogador não é o único monitorado. A ideia é avaliar cuidadosamente o mercado europeu e sul-americano antes de avançar com propostas. O nome de Enciso, no entanto, figura entre os mais bem avaliados até o momento. Outro ponto importante no planejamento do Mengão é a preservação de talentos da base. De acordo com o jornalista Fabrício Lopes, o clube descarta envolver os jovens Matheus Gonçalves e Lorran em qualquer tipo de negociação para trazer novos reforços. A diretoria entende que os garotos fazem parte do futuro do clube e devem seguir integrados ao elenco principal.
Com apenas dois dias entre os jogos contra Juventude e Vasco, desempenho do Mengão caiu, e time sentiu falta de abrir o placar cedo para controlar melhor
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O empate em 0 a 0 entre Flamengo e Vasco, no último sábado, levantou questionamentos sobre a performance do time comandado por Filipe Luís. Após uma vitória convincente contra o Juventude, o Mais Querido não conseguiu repetir o mesmo ritmo diante do rival. Para o comentarista Elton Serra, o intervalo curto entre as partidas pode ter sido decisivo para o rendimento abaixo do esperado.
Isso pesa no desempenho.." - disse Filipe Luis
Na análise do jornalista, o tempo exíguo entre o duelo de quarta-feira e o clássico de sábado — apenas dois dias de diferença — impactou diretamente a intensidade dos atletas em campo. “Mesmo sem viagem, esse intervalo curto pesa. É um fator que deve ser considerado ao analisar a performance do time”, avaliou Elton.
INTENSIDADE ABAIXO DO ESPERADO
Além do desgaste físico, Elton também ressaltou que o ritmo de jogo foi inferior ao apresentado no confronto anterior. Contra o Juventude, o Flamengo impôs seu estilo desde o início e decidiu a partida em 20 minutos. Já diante do Vasco, a intensidade foi menor, dificultando a criação de jogadas mais contundentes. “Tem muito a ver com a intensidade que o time aplicou há 72 horas. Isso pesa no desempenho”, afirmou. Segundo ele, a diferença no comportamento do time ficou evidente entre os dois jogos, e a falta de um início forte afetou a forma como o adversário se portou.
A IMPORTÂNCIA DO PRIMEIRO GOL
Outro ponto crucial levantado por Elton Serra é a dificuldade que o Mengão encontra quando não consegue abrir o placar cedo. Para ele, marcar nos primeiros minutos condiciona o jogo e afeta diretamente a postura do adversário em campo. “O primeiro gol sempre condiciona o jogo. Quando o Flamengo sai na frente, os espaços aparecem mais, o adversário precisa se expor. Contra o Vasco isso não aconteceu, e o time teve mais dificuldade”, comentou o analista.
Do outro lado, Elton reconheceu o mérito do Vasco, que soube se fechar e resistir à pressão rubro-negra, principalmente no segundo tempo. Segundo ele, a atuação do goleiro Léo Jardim foi determinante para segurar o empate. “O Vasco conseguiu se sustentar bem, especialmente na etapa final. Mérito também do Léo Jardim, que apareceu quando foi necessário”, destacou. A defesa cruz-maltina se manteve compacta, com linhas baixas, dificultando as investidas do ataque adversário.
Com empate no clássico contra o Vasco e vitória do Palmeiras sobre o Fortaleza, rubro-negro termina rodada na vice-liderança; veja o resultado
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Já nos acréscimos do segundo tempo, o Fortaleza teve a chance de empatar em cobrança de pênalti. Caso a bola balançasse as redes, o Flamengo terminaria a rodada ainda como líder. No entanto, o goleiro Weverton defendeu a cobrança de Lucero e garantiu o 2 a 1 para o Verdão, que agora assume a primeira colocação.
Esse resultado fez com que o Mengão fosse ultrapassado na tabela mesmo sem perder. O empate no clássico contra o Vasco, com destaque para a atuação segura de Léo Jardim, deixou o time de Filipe Luís vulnerável a uma mudança de liderança, que se concretizou com a vitória palmeirense. Outra partida com influência direta na classificação foi entre Fluminense e Vitória, no Maracanã. O time carioca vencia por 1 a 0 até os minutos finais, o que, naquele momento, faria com que ultrapassasse o Flamengo.
O empate no Maracanã acabou sendo importante para o Mais Querido se manter em segundo lugar, mesmo com os resultados desfavoráveis da rodada. Se o Fluminense tivesse vencido, a situação ficaria ainda mais incômoda para os comandados de Filipe Luís, que já enfrentam cobranças por mais regularidade. A rodada ainda não terminou, mas os clubes restantes que entram em campo não têm pontuação suficiente para ultrapassar o Flamengo. Cruzeiro e Red Bull Bragantino jogam na noite deste domingo, enquanto Bahia e Ceará encerram a rodada apenas na segunda-feira (21), em Salvador.
Com isso, o Rubro-Negro termina a rodada na vice-liderança, um cenário que poderia ter sido mais complicado se não fosse a combinação de tropeços de outros rivais. Apesar da perda de posição, o time segue forte na briga pelo título e com a vantagem de poder recuperar a liderança nas próximas rodadas. Agora, o foco do time carioca volta-se para dois compromissos importantes. Antes de encarar o Corinthians pelo Brasileirão, no domingo (27), no Maracanã, o Flamengo tem pela frente um desafio fora de casa na Copa Libertadores. O adversário será a LDU, em Quito, em partida que promete exigência física e altitude como obstáculos.
Vitória ou nada: LDU desafia o Flamengo contando com sua linha defensiva feroz - analisa jornalista