Futebol
26 Mar 2025 | 17:06 |
Sem clube desde que deixou o Grêmio, no final do ano passado, Renato Gaúcho segue tendo um sonho: comandar a seleção brasileira. Nesse sentido, em entrevista ao portal "ESPN", o treinador falou que de fato não desistiu da amarelinha e seria uma honra treinar a pentacampeã do mundo.
"Sim, (o sonho de assumir a seleção) continua. O treinador, independente de quem quer que seja, tem que ter o sonho de treinar a seleção brasileira desde que ele se garanta. Quando eu era jogador e cheguei no Grêmio, tinha o sonho de chegar na seleção. No ano seguinte, cheguei e lá fiquei por 10 anos. Então é preciso sonhar grande", disse Renato.
"Quando eu era jogador e cheguei no Grêmio, tinha o sonho de chegar na seleção. No ano seguinte, cheguei e lá fiquei por 10 anos. Então é preciso sonhar grande", seguiu.
"Como treinador, tem que pensar em chegar à seleção, que é o máximo do futebol brasileiro. Se eu vou chegar um dia, não sei, mas por que eu vou falar que não tenho esse sonho? Quando faço os trabalhos nos clubes, é para ganhar títulos e ser lembrado para a seleção brasileira", argumentou.
"A minha parte eu procuro fazer. Se um dia eu chegar, ótimo, vou realizar meu sonho. Se eu não for, tudo bem, o que vou fazer? Agora, o pensamento e sonho de treinar a seleção eu vou ter sempre", completou.
Em seguida, o treinador afirmou que seus trabalhos nos times são motivados pela busca de títulos e de ser lembrado para assumir a pentacampeã mundial.
"Todo dia a gente aprende alguma coisa, mas esses anos me ensinaram. O melhor resultado é meu currículo como treinador. Procuro ganhar títulos e fazer bons trabalhos, o que é obrigação de qualquer treinador", observou.
"Como se chega na seleção? Fazendo grandes trabalhando e ganhando títulos. Por isso que eu falo: a minha parte eu faço. Se eu tiver oportunidade, ótimo. Se não chegar, vou continuar tendo esse sonho", complementou.
Reprovação a Raphinha
Renato também criticou a recente entrevista de Raphinha em que o meia disse que os jogadores do Brasil iriam "dar porrada dentro e fora de campo" na Argentina. Além disso, Portaluppi salientou que, de fato, as frases de Rapinha acabaram motivando a Argentina e criando "desconfiança grande" para a arbitragem.
"É a rivalidade. De repente ele colocou algumas palavras que pode ter se arrependido depois. Uma coisa é o que o Romário fazia, o Túlio, o Edmundo, eu. A gente promovia os grandes clássicos, mas não em termos de violência", disse.
"É uma coisa pesada o que ele falou, que tem que ser na 'porrada'. Não é por aí, principalmente se tratando de um clássico. Você deixa o árbitro com uma desconfiança grande, motiva o adversário. Tem que saber usar as palavras", finalizou.
Atacante é um dos destaques do Remo, dirigido por Marcos Braz, e revela que gostaria de ter seguido no Mengão por mais tempo
24 Out 2025 | 21:00 |
Vivendo grande fase na Série B de 2025 como artilheiro do Remo, o atacante Pedro Rocha voltou a falar sobre sua curta passagem pelo Flamengo. Em entrevista ao Lance!, o jogador, que vestiu o Manto Sagrado em 2020, explicou os motivos que interromperam precocemente sua trajetória no clube, apesar das altas expectativas criadas à época.
Pedro Rocha, do Remo: "A minha vontade era permanecer por mais tempo no Flamengo"
Pedro Rocha foi anunciado como uma espécie de “presente de Natal” para a torcida rubro-negra, em 24 de dezembro de 2019. O atacante chegou a um Flamengo em seu auge, recém-campeão da Libertadores e do Brasileirão sob o comando de Jorge Jesus, o que ampliou o otimismo quanto ao seu desempenho.
No entanto, a passagem durou apenas um ano. O jogador tinha contrato de empréstimo com o futebol russo até dezembro de 2020, e o vínculo não foi renovado. Segundo o próprio atacante, a pandemia de Covid-19, que paralisou o futebol e alterou todo o calendário da temporada, foi determinante para sua saída.
“Tinha uma expectativa muito grande de poder jogar e continuar no Flamengo por muito tempo. Mas nem tudo sai como a gente planeja. O ano de 2020 foi muito conturbado para todo mundo, pela questão da pandemia”, contou Pedro Rocha ao Lance!.
O jogador explicou que a extensão do calendário do futebol brasileiro foi o principal obstáculo nas negociações para sua permanência: “O Brasileirão terminou apenas em 2021, e meu contrato se encerrava em dezembro de 2020. Os clubes não se entenderam. A minha vontade era permanecer por mais tempo no Flamengo, mas infelizmente isso não foi possível, e acabei retornando para a Rússia.”
Apesar do pouco tempo e de algumas lesões, Pedro Rocha fez parte de um grupo vitorioso. Em 2020, ele disputou 11 partidas com a camisa rubro-negra, três como titular, marcou um gol e deu uma assistência. Naquele ano, participou das conquistas da Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Campeonato Carioca e Campeonato Brasileiro, coroando uma das temporadas mais vitoriosas da história do clube.
Agora, aos 30 anos, Pedro Rocha vive um dos melhores momentos da carreira. Defendendo o Remo, o atacante é o artilheiro isolado da Série B, com 14 gols marcados. Sua boa fase tem sido determinante na campanha do time paraense, que ocupa a quarta colocação (G-4), com 54 pontos, e sonha em voltar à elite do futebol brasileiro.
Mengão vai ao Castelão para encarar o Leão pela 30ª rodada do Brasileirão de olho na briga pelo título da competição, mas com desfalques importantes
24 Out 2025 | 19:00 |
Neste sábado (25), às 19h30 (de Brasília), o Flamengo volta a campo pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo diante do Fortaleza, na Arena Castelão, será transmitido ao vivo e com exclusividade pelo Premiere, via pay-per-view. A partida é tratada como fundamental para as pretensões rubro-negras na disputa pelo título nacional.
O Flamengo ocupa atualmente a segunda colocação do Brasileirão, com 61 pontos, mesma pontuação do Palmeiras, líder do campeonato. A equipe paulista, porém, leva vantagem no número de vitórias, critério que a mantém no topo da classificação. Assim, o confronto em Fortaleza é mais uma oportunidade para o time de Filipe Luís seguir pressionando o rival direto na briga pela taça.
O técnico rubro-negro terá cinco baixas importantes para a partida. O centroavante Pedro segue fora, em recuperação da lesão no braço. No meio-campo, Erick Pulgar e Jorge Carrascal cumprem suspensão automática.
A lista de ausências ainda cresceu com Alex Sandro e Léo Ortiz. Segundo o Departamento Médico, Alex Sandro, titular nas últimas quatro partidas, será poupado por controle de carga, como medida preventiva para a reta final da temporada.
Já Léo Ortiz, embora tenha treinado normalmente nesta sexta-feira, permanece no Rio de Janeiro. O zagueiro ainda se recupera de um trauma sofrido contra o Palmeiras e realiza um trabalho específico de preparação, voltado ao duelo da semifinal da Libertadores, contra o Racing, na próxima quarta-feira (29).
Flamengo: Rossi; Emerson Royal (ou Varela), Danilo, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar (ou Saúl Ñíguez), Jorginho e Arrascaeta; Luiz Araújo, Carrascal e Bruno Henrique.
Fortaleza: Brenno; Mancuso, Brítez, Kuscevic e Ávila (Bruno Pacheco); Lucas Sasha, Rodrigo Santos, Pochettino, Guzmán (Herrera) e Breno Lopes; Deyverson (Bareiro ou Kayke).
Equatorianos venceram o jogo de ida diante do Alviverde por 3 a 0 e técnico lembrou que a equipe se classificou em primeiro no grupo do Mengão
24 Out 2025 | 18:00 |
A LDU (EQU) aplicou um 3 a 0 contundente sobre o Palmeiras nesta quinta-feira (24), em Quito, e abriu larga vantagem na semifinal da Copa Libertadores. Após o revés, o técnico Abel Ferreira exaltou a força do time equatoriano e citou o Flamengo como referência para destacar o nível do adversário comandado por Tiago Nunes.
Isso porque a LDU terminou em primeiro lugar no grupo do Flamengo durante a fase de grupos, somando os mesmos 11 pontos do Rubro-Negro, mas com melhor saldo de gols. Ainda assim, o time carioca não perdeu para os equatorianos, com empate em Quito e vitória no Maracanã.
Abel Ferreira, do Palmeiras: "LDU ficou em primeiro no grupo do Flamengo"
Durante a entrevista coletiva, Abel Ferreira fez questão de valorizar o desempenho da LDU e ressaltou que já havia alertado o elenco sobre as dificuldades de atuar na altitude de Quito: “A LDU é uma equipe muito forte em casa, com boa dinâmica, organizada e agressiva nos duelos. Eu avisei minha equipe: LDU ficou em primeiro no grupo do Flamengo, eliminou o Botafogo e o São Paulo. Não foi por falta de aviso. Temos uma desvantagem grande, mas 90 minutos no Allianz Parque é muito tempo.”
O treinador também reforçou a confiança em uma possível reação no jogo de volta, em São Paulo: “Não é a primeira vez que um time brasileiro sofre aqui na altitude. Agora temos 90 minutos no Allianz Parque, e 90 minutos é muito tempo. Parabéns ao adversário, hoje foram melhores, mas vamos em busca da virada.”
Na fase de grupos, Flamengo e LDU se enfrentaram duas vezes. Em 22 de abril, em Quito, o duelo terminou 0 a 0, com boas chances criadas pelos cariocas. No jogo da volta, em 15 de maio, no Maracanã, o Rubro-Negro venceu por 2 a 0, com gols de Léo Ortiz e Luiz Araújo.
O cenário de uma reedição entre Flamengo e LDU segue vivo na competição. Caso ambos avancem, as equipes podem se reencontrar na final da Libertadores, marcada para 29 de novembro. Para isso, o Mengão precisa confirmar a vaga diante do Racing (ARG), em Avellaneda, na próxima quarta-feira (29), podendo jogar pelo empate. Já o time do Equador avança mesmo com derrota por até dois gols de diferença na quinta (30), no duelo de volta contra o Palmeiras, no Allianz Parque.