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O Flamengo enfrentará uma maratona de jogos exaustivos ao longo da temporada, o que levou o técnico Tite a buscar soluções alternativas para garantir um meio de campo criativo, especialmente na possível ausência de alguns jogadores-chave. Segundo apuração do jornalista Pablo Raphael, o treinador tem treinado a utilização de Lorran e Gerson como "camisa 10".
Nessa nova configuração tática, o volante Gerson assumiria uma função mais ofensiva, flutuando pelo ataque para participar da armação da equipe, em uma dinâmica semelhante à desempenhada por Arrascaeta. Por outro lado, Lorran, considerado uma joia das categorias de base do Flamengo, deixaria as pontas para ocupar um papel mais central no meio de campo.
Na visão de Tite, ambos os jogadores têm as condições necessárias para substituir o meio-campista uruguaio em caso de ausência. É importante ressaltar que o calendário brasileiro não será interrompido durante a realização da Copa América. Com Arrascaeta frequentemente convocado pelo técnico Bielsa, é provável que o Rubro-Negro enfrente partidas do Brasileirão sem poder contar com o camisa 14 em campo.
COM GERSON COMO OPÇÃO NO BANCO, FLAMENGO ENCARA O SÃO PAULO
Flamengo e São Paulo se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, em partida válida pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. Esta será a primeira partida do Flamengo no Maracanã pelo Brasileirão.
Com a vitória como visitante contra o Atlético-GO, o Rubro-Negro continua invicto na temporada. No ano, o Fla disputou 18 jogos com o seu time principal, com 14 vitórias e quatro empates e 36 gols marcados. Porém, reencontra um adversário que vem sendo pedra no sapato: são quatro partidas sem ganhar do Tricolor, todas no ano passado, incluindo a perda do título da Copa do Brasil.
O jogador trabalha para estar à disposição nos jogos contra Táchira e Fortaleza, e diretoria aposta em rotação com Alex Sandro e Ayrton Lucas
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O retorno de Matías Viña entra na reta final de preparação. O lateral uruguaio tem sido presença constante nos treinos no Ninho do Urubu, e o Flamengo trabalha com a meta de tê-lo em campo antes do embarque para a disputa do Mundial de Clubes. A prioridade da comissão técnica é utilizá-lo nos jogos contra o Deportivo Táchira, na próxima quarta-feira (28), e contra o Fortaleza, no dia 1º de junho.
A estratégia é reintegrá-lo de forma gradual, respeitando a evolução física e a resposta clínica a cada etapa da transição. O clube vê com otimismo a possibilidade de contar com o jogador nesses compromissos. Viña não atua desde que sofreu lesão muscular na coxa esquerda, ainda em abril, e sua ausência coincidiu com um momento de instabilidade defensiva na equipe.
A volta do uruguaio representa mais do que uma simples opção. Com ele à disposição, o Flamengo passa a contar com três nomes para a lateral esquerda: além de Viña, Ayrton Lucas e o recém-contratado Alex Sandro compõem o setor. A ideia é simples: oferecer alternativas ao técnico Filipe Luís para diferentes cenários de jogo e tipos de adversário, especialmente diante do calendário pesado que o Mundial de Clubes impõe
. A competição começa no início de junho e o Flamengo quer viajar com o elenco completo e em ritmo competitivo. Internamente, o retorno de Viña é tratado como reforço. A avaliação no departamento de futebol é de que, em forma, o uruguaio entrega solidez defensiva e boa capacidade de apoio ofensivo, características valorizadas pelo atual modelo de jogo da equipe.
Desde sua chegada, Viña mostrou potencial para ser titular, mas a sequência de lesões atrapalhou sua consolidação. Mesmo assim, a diretoria mantém total confiança em sua recuperação e entende que a rotação com Ayrton e Alex Sandro será fundamental no segundo semestre. Com o avanço da recuperação, o lateral já participa de atividades com bola. A comissão técnica monitora os indicadores físicos e clínicos antes de liberá-lo para os jogos. A participação nos duelos contra Táchira e Fortaleza dependerá diretamente desse acompanhamento.
A diretoria do Mais Querido avalia a possível saída do atacante como chance de aliviar a folha salarial e abrir espaço para novos reforços
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A possível transferência de Michael para o Al Duhail, do Catar, é tratada no Flamengo como mais que uma saída pontual. Internamente, a diretoria vê a movimentação como estratégica, tanto no aspecto esportivo quanto financeiro. O atacante, que tem um dos salários mais altos do elenco, abre margem no orçamento para a chegada de novos nomes — prioridade do clube neste momento da temporada.
Atualmente, Michael recebe acima de R$ 1,5 milhão por mês no Rubro-Negro. O valor elevado é um ponto central nas tratativas e pesa na decisão da diretoria. Com o clube em busca de equilíbrio nas contas e novas peças para o técnico Filipe luís, a possível negociação é vista como uma solução dupla: reduz gastos e viabiliza reforços.
A procura por jogadores já foi iniciada, e a diretoria entende que a saída do camisa 30 daria fôlego para avançar em tratativas em andamento. Apesar da boa relação com o elenco, Michael não é considerado indispensável, especialmente diante do alto custo mensal e do atual contexto financeiro.
O Al Duhail, do Catar, aparece como interessado em contar com o atacante. O clube árabe, que já monitora o mercado brasileiro com frequência, fez sondagens e avalia formalizar uma proposta nos próximos dias. A janela de transferências do país ainda permite esse tipo de movimentação. No Flamengo, a possibilidade de negociar Michael é avaliada com naturalidade. O atacante, que voltou ao clube nesta temporada após passagem pelo Al Hilal, não conseguiu retomar o protagonismo dos tempos anteriores à sua ida para o futebol asiático.
Além da possibilidade de ganho financeiro com uma eventual venda, a diretoria trabalha com a ideia de "alívio" na folha. A economia mensal com a saída de Michael seria significativa e abriria espaço para oferecer salários mais competitivos a possíveis reforços, algo considerado essencial para elevar o nível técnico do elenco.
O jogador negou o projeto rubro-negro neste momento, mas elogia estrutura do clube, com janela especial entre 1º e 10 de junho visando o torneio
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O Flamengo ouviu um "não" educado e firme de João Félix, mas não perdeu tempo para reorganizar o tabuleiro. Em busca de reforços para o Mundial de Clubes, que será disputado em junho, o clube carioca havia colocado o atacante português como um alvo de impacto. Porém, diante da negativa do jogador, a diretoria agora recalibra a mira e intensifica as negociações com outros nomes.
Na última quinta-feira (22), José Boto, diretor de futebol do Flamengo, se encontrou pessoalmente com João Félix, atualmente no Milan, mas com direitos ligados ao Atlético de Madrid. A conversa foi direta: o clube apresentou seu projeto esportivo e os planos para o Mundial. O português, educadamente, agradeceu o interesse, elogiou a estrutura do Flamengo, mas deixou claro que ainda pretende seguir no futebol europeu, numa altura em que se fala de um possível regresso ao Benfica.
A prioridade de João Félix segue sendo o mercado europeu. A recusa, apesar de esperada nos bastidores, exigiu uma mudança de estratégia imediata do Flamengo. A intenção era contar com um nome de peso para liderar o ataque na competição internacional, algo nos moldes do que o clube já fez em outros momentos — como na chegada de Gabigol e Pedro, por exemplo.
Ainda assim, o Rubro-Negro saiu da conversa com uma boa impressão mútua. O português demonstrou respeito pelo projeto e pela grandeza do clube, o que, segundo fontes internas, deixou uma porta aberta para o futuro. A resposta negativa de João Félix forçou o Flamengo a acelerar tratativas com outros nomes para o setor ofensivo.
A diretoria trabalha com discrição, mas com metas bem traçadas. A janela especial para os participantes do Mundial, que vai de 1º a 10 de junho, exige agilidade e pragmatismo nas ações. Segundo apurou a reportagem do portal Coluna do Fla, a ideia é deixar os reforços encaminhados antes mesmo da abertura oficial dessa janela. Isso permitiria ao clube antecipar a adaptação dos atletas e tê-los prontos para os desafios em solo norte-americano.