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A joia da base do Flamengo, Vinícius Júnior se tornou referência mundial dentro e fora de campo pelas atuações impressionantes, títulos conquistados e por seu posicionamento em relação ao racismo sofrido na Espanha. Desse modo, hoje, é unanimidade que o craque está entre os melhores jogadores do mundo, mas ele já dava sinais do que poderia se tornar desde os 13 anos, quando era apenas uma promessa na base do Rubro Negro.
Àlvaro Miranda, filho de Eurico Miranda e ex-dirigente do Vasco, participou do canal "Futbolaço Podcast", onde relembrou quando Vini "acabou" com as finais da Taça Rio Sub-17 de 2016. O jogo teve gols de Vinícius, com um deles sendo olímpico, assistência e lambreta. O Mais Querido venceu a partida de ida por 4 a 0 e confirmou o título com uma goleada de 6 a 1.
“Foi até bom para o Paulinho (a venda do Vinícius). O negócio cresceu em cima da venda, ele saiu do Vasco por 20 milhões de euros.(…) O Paulinho amassou o Vinicius Júnior no sub-15, mas aí no sub-17 o Vini acabou com a gente. Teve um jogo que ele deu uma lambreta, foi seis ou sete (o resultado)”, disse Álvaro Miranda.
ATUAÇÕES DE VINI JÁ NÃO IMPRESSIONAVAM MAIS
Ainda segundo Álvaro, a atuação de Vinícius Júnior no sub-17 já não impressionava mais. Ele revelou que a primeira vez que viu Vini Jr disputar um jogo foi em 2013, quando logo percebeu que se tratava de um jogador diferente dos demais.
“Eu estava no Olaria e fui ver um jogo dele em 2013, na Gávea. O time tinha ele, Lincoln, (Wesley) Gasolina, um time bom. Mas quando eu olhei já falei: ‘Quem é aquele ali? Esquece esse moleque aí, ele é monstro’. Não tem como, é absurdo. O que ele fazia era brincadeira, carregava o time nas costas. E hoje, além de ser um jogador diferente, é uma pessoa diferente. Pelas posturas que ele tem, um cara descontraído, sem ranço.”
ESTRELA DO REAL MADRID
Após se destacar no Flamengo, Vinícius Júnior brilha agora no Real Madrid. O Garoto do Ninho é a grande referência da equipe espanhola, sendo autor do gol do título da Champions e campeão de todos os títulos que já disputou.
Em meio a todas as especulações que ocorreram, o clube se vê no meio de um corda bamba sobre o futuro de suas negociações no segundo semestre
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O Flamengo iniciou oficialmente suas movimentações na janela de transferências do meio do ano com uma baixa importante: a saída de Gerson. O volante teve sua multa rescisória paga pelo Zenit, da Rússia, que desembolsou 25 milhões de euros — aproximadamente R$ 160 milhões. A transação foi concluída à vista, o que colocou dinheiro imediato no caixa rubro-negro.
A diretoria agiu rápido e encaminhou um acordo com Jorge Carrascal, meia colombiano do Dínamo Moscou. O jogador já disse “sim” ao Flamengo e se animou com a possibilidade de retornar ao futebol sul-americano. O problema, no entanto, está na postura do clube russo. O Dínamo tem feito jogo duro nas conversas, dificultando a liberação do atleta mesmo com o interesse mútuo entre jogador e Mengão
. A exigência de pagamento em condições rígidas tem travado o avanço. Segundo informações da jornalista Raisa Simplicio, o fator Gerson tem sido central nesse impasse. O Dínamo Moscou está ciente da venda milionária feita pelo Flamengo recentemente e tenta usar isso como trunfo. A ideia é forçar os cariocas a pagarem à vista ou com menos flexibilidade nos termos de pagamento.
O clube russo sabe que o Rubro-Negro está capitalizado e tenta explorar essa condição. Apesar de comum no mercado europeu, essa postura tem gerado ruído nos bastidores. Fontes próximas à negociação afirmam que o Flamengo propôs parcelamentos e bônus por metas, mas esbarrou na resistência russa. O Dínamo exige valores fixos em curto prazo, com pouca margem para negociação, o que tem gerado frustração na diretoria rubro-negra.
Mesmo com um acordo alinhado com Carrascal, o Flamengo ainda não conseguiu avançar no ponto mais sensível: a forma de pagamento. Apesar do cenário complicado, o Flamengo mantém as conversas com o Dínamo. Há otimismo de que um desfecho positivo ainda possa ocorrer, mas com cautela. A diretoria sabe que não pode ceder além do planejado para não comprometer o orçamento e o modelo de gestão atual. A tendência é que o clube aguarde o desenrolar dos próximos dias antes de partir para outras opções no mercado.
Atacante foi avisado que seguirá fora dos planos imediatos de Filipe Luís e já comunicou desejo de buscar novos ares, diretoria não vai dificultar saída em caso
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O Flamengo começa a reorganizar o elenco após a eliminação para o Bayern nas oitavas de final do Mundial de Clubes. Enquanto tenta manter o ritmo no Brasileirão Betano e brigar nas copas, movimentações internas indicam que o elenco vai sofrer ajustes. E um dos nomes que deve deixar o grupo é Michael. Michael foi comunicado pela comissão técnica de que não será prioridade no elenco comandado por Filipe Luís. Com isso, o atacante expressou o desejo de deixar o clube ainda nesta janela de transferências, segundo informações publicadas pelo Bolavip Brasil.
A diretoria rubro-negra não vê com bons olhos a saída, mas também não pretende segurar o jogador se uma proposta interessante for apresentada. Mesmo com bom desempenho nos minutos que recebe, Michael perdeu espaço com a chegada de reforços e a consolidação de nomes como Luiz Araújo e Everton Cebolinha. No atual esquema de Filipe Luís, o atacante ficou no fim da fila por características que não se encaixam exatamente no modelo de jogo.
A leitura da comissão técnica é que Michael pode ser útil, mas não como peça-chave. Para o jogador, que tem 28 anos e ainda busca espaço em alto nível, esse contexto pesa na decisão. A abertura da janela de transferências representa a oportunidade para uma mudança de ares. Os representantes do atleta já trabalham nos bastidores em busca de interessados. A prioridade é permanecer no exterior, mas o mercado nacional não está descartado.
Até o momento, não houve proposta oficial encaminhada ao Flamengo. Mas os próximos dias devem ser decisivos para o desfecho da situação. O atacante tem vínculo com o Flamengo até dezembro de 2026, após ter retornado do Al Hilal em janeiro de 2025. Apesar de um bom início na volta, com atuações destacadas no Campeonato Carioca, Michael não conseguiu sequência no time principal após a troca no comando técnico.
A diretoria, liderada por BAP e José Boto, mantém a política de só liberar jogadores que não estejam nos planos mediante compensação financeira. Ou seja, mesmo sem projetar aproveitamento de Michael, o clube espera receber algum valor pela possível transferência. O objetivo é evitar saídas sem retorno técnico ou financeiro, como ocorreu recentemente com Victor Hugo, negociado a custo zero movimento que gerou críticas internas e nas redes sociais.
O Peixe gostaria de uma bilheteria maior, até pensando na primeira partida de Neymar após a renovação com o clube paulista pelo Brasileirão
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O Santos cogitou Morumbis e Mané Garrincha, mas vai receber o Flamengo na Vila Belmiro. O Santos pensou em um estádio maior para enfrentar o Flamengo, porém, confirmou a partida para a Vila. O jogo ocorrerá no dia 16, às 20h, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O Peixe gostaria de uma bilheteria maior, até pensando na primeira partida de Neymar após a renovação. Por motivos diferentes, a transferência de mando não foi possível. Ministério Público e Polícia Militar não liberaram o Morumbis. O Palmeiras jogará no mesmo dia, no Allianz Parque, e a segurança pública não libera dois grandes eventos esportivos na mesma data.
O Mané Garrincha estaria disponível, mas o presidente Marcelo Teixeira entendeu que poderia ser uma inversão de mando. O Flamengo tem uma grande torcida no Distrito Federal. O presidente cogitou a possibilidade, mas consultou os seus pares e recuou. Sem Morumbis ou Mané Garrincha, a saída foi confirmar a Vila Belmiro.
O Santos ainda tem um mando de campo vendido para o empresário Eduardo Maluf. A tendência é que esse crédito seja pago contra o Juventude, dia 4 de agosto. O agente quer que a partida seja disputada fora do estado de São Paulo.