Futebol
22 Abr 2025 | 22:13 |
O Flamengo não venceu, mas também não perdeu o jogo-chave que tinha contra a LDU na noite desta terça-feira, pela Libertadores. Uma derrota deixaria o time em situação delicada e quatro pontos atrás dos equatorianos, mas o empate em 0 a 0 manteve o Rubro-Negro em boas condições na chave.
Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Filipe Luís revelou que Bruno Henrique precisou usar os cilindros de oxigênio e valorizou o ponto conquistado na altitude de 2.850m de Quito.
Só o Bruno que pediu auxilio de oxigênio, mas todos sentem"
"Sempre é muito dificil jogar na altitude de Quito. Já tomei goleadas e já venci aqui, é complicado. Todo o contexto é diferente. A bola é mais rápida, os domínios escapam do pé. Às vezes você está acostumado a dar um passe à frente e ela (bola) vai embora. Optamos por um plano de passes mais curtos. Sabemos que o adversário também cansa, por mais que eles já estejam aclimatados aqui. Queríamos fazer com que corressem atrás da bola, para não terem o volume que fazem na casa deles. Assisti a muitos aos jogos e é impressionante o volume que eles têm em casa. Times que jogaram aqui com linha de cinco, eles te afundam para dentro da área, têm chute de fora, rebotes, o Arce é muito poderoso no jogo aéreo... Eles te empurram e você não consegue sair."
— "Só o Bruno que pediu auxilio de oxigênio, mas todos sentem. Peguei os dados do ano passado e vi os que sofrem menos. A função defensiva mais importante tinha o Gerson, que era encarregado de pressionar e ajudar o Wesley. Ele fez de uma forma incrivel. Depois, com a bola no pé, ele não perde a bola. Ele foi o sacrificado pela parte física. O Evertton (Araújo) e o Erick (Pulgar) foram impressionantes. (Pulgar) Não errou quase nada, cobriu o campo, cortou muita bola perigosa. Ninguem é titular por acaso. Fiquei muito feliz pelo jogo dele, do Ayrton (Lucas). São jogadores que precisam se sentir confortáveis em campo."
Perguntado sobre Plata, que foi cortado do jogo após sentir dores no joelho esquerdo, Filipe Luís disse que o atacante equatoriano seria titular, não fosse pelo desfalque de última:
— Sim, ele seria titular. Falei para ele depois do jogo contra o Vasco. É um jogador muito importante e especial para mim. Tem as qualidades e características que eu gosto. Sabe atacar espaço, associar com os companheiros. Infelizmente sentiu uma dorzinha diferente no joelho, que vamos ter que esperar os exames para ver o que aconteceu. Como treinador, fico triste de não utilizá-lo. Mas ele sentiu ainda mais, queria jogar na casa dele, no país dele. Sei que ele ficou muito chateado porque não conseguiu jogar. Mas ele sabe que é muito importante para mim e para a equipe.
Com o empate, o Flamengo foi a quatro pontos e continua em terceiro lugar no Grupo C, mas manteve a distância de um ponto para a LDU, agora com cinco. O Central Córdoba, da Argentina, também tem quatro e pode ir a sete se vencer o Deportivo Táchira, da Venezuela, na quinta-feira.
Atualmente no Corinthians, defensor detalha fase turbulenta na Gávea, cita erros consecutivos em 2020 e destaca importância do acompanhamento psicológico
28 Dez 2025 | 21:00 |
Hoje defendendo as cores do Corinthians, o zagueiro Gustavo Henrique abriu o jogo sobre os desafios mentais e técnicos que enfrentou durante sua passagem pelo Flamengo. Em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, o defensor relembrou o período conturbado no Rio de Janeiro, admitindo que precisou buscar ajuda profissional para lidar com a pressão externa e a autocrítica decorrente de uma sequência negativa de atuações.
O jogador do Corinthians destacou que, apesar de integrar elencos vitoriosos, viveu momentos de baixa que afetaram sua confiança. Para contornar a situação e se reerguer na carreira, o recurso encontrado foi o tratamento psicológico, fundamental para blindar sua mente contra os rótulos criados por parte da crítica e da arquibancada.
Gustavo Henrique foi sincero ao descrever o impacto emocional dos erros em campo. Segundo ele, houve um recorte específico de quatro partidas onde seu desempenho ficou muito abaixo do esperado, desencadeando uma onda de questionamentos sobre sua capacidade técnica.
"Eu fiz terapia. Vejo vídeos que me ajudam, porque ali no Flamengo eu tive um momento muito ruim, que foram quatro jogos que deu tudo errado para mim", desabafou o atleta. Ele prosseguiu relatando o peso das críticas: "Me tacharam como pior zagueiro do mundo. Eu ainda não tinha passado por isso na minha carreira, e a parte da terapia me ajudou a se preparar para um momento como esse".
A passagem de Gustavo Henrique pela Gávea começou cercada de expectativas. O zagueiro desembarcou no Rio de Janeiro em 2020, vindo de uma temporada de destaque pelo Santos (vice-campeão brasileiro em 2019), com a difícil missão de substituir o espanhol Pablo Marí, ídolo da era Jorge Jesus.
Ídolo rubro-negro confirma comparações feitas por torcida e imprensa, destacando a força física e a canhota potente do jovem atacante cruzmaltino
28 Dez 2025 | 20:00 |
O desempenho de Rayan na temporada de 2025 não rendeu apenas o prêmio de revelação do Campeonato Brasileiro, mas também o reconhecimento de lendas do esporte. Neste sábado (27), Adriano Imperador, ídolo histórico do rival Flamengo, deixou a rivalidade de lado para elogiar a joia do Vasco da Gama e validar as comparações frequentes feitas entre os dois estilos de jogo.
A ascensão meteórica do jovem atacante chamou a atenção não apenas pelos números, mas pela forma como atua em campo, despertando memórias dos tempos áureos do Imperador nos gramados. A "bênção" pública de Adriano surge como um reconhecimento de peso para a carreira do atleta que acaba de se consolidar como um dos principais nomes do futebol nacional.
Ao longo da temporada, tanto a imprensa especializada quanto os torcedores notaram similaridades evidentes: a imposição física sobre os zagueiros, a arrancada explosiva em direção à meta e, principalmente, a finalização violenta com a perna esquerda. Em entrevista ao canal SporTV, Adriano foi questionado sobre essas coincidências e não hesitou em confirmar a percepção geral.
"Ele tem várias características minhas. Tem tudo para dar certo, e espero que possa fazer melhor do que eu. É sempre bom ver jogadores assim. É importante nosso carinho e respeito por eles", afirmou o ex-camisa 10 da Gávea e da Seleção Brasileira, demonstrando apoio ao desenvolvimento do garoto.
A comparação com uma figura do tamanho de Adriano ganhou força total na reta final de 2025, período em que Rayan assumiu de vez o protagonismo no ataque vascaíno. O jovem não sentiu o peso e entregou resultados expressivos, sendo fundamental para a equipe.
Em entrevista à Galo TV, novo lateral do Galo detalha como dicas do titular do Mengão ajudaram a evoluir seu jogo defensivo; ambos foram formados no Athletico
28 Dez 2025 | 19:00 |
Anunciado como o principal reforço do Atlético-MG para a lateral-esquerda na temporada de 2026, Renan Lodi surpreendeu ao citar um adversário direto como sua maior referência na posição. Em entrevista concedida aos canais oficiais do clube neste sábado (27), o jogador revelou nutrir profunda admiração por Alex Sandro, titular absoluto do Flamengo e figura constante na Seleção Brasileira.
Lodi destacou que a relação com o compatriota vai além da observação à distância. Segundo o novo atleta do Galo, conversas diretas com o experiente jogador foram fundamentais para o seu amadurecimento tático, especialmente no que tange ao equilíbrio entre atacar e defender.
Durante a entrevista à Galo TV, Renan Lodi compartilhou os bastidores de um encontro com Alex Sandro que considera um divisor de águas em sua carreira. O jogador do Flamengo teria aconselhado Lodi a focar mais na leitura das fases do jogo, priorizando a segurança defensiva antes de se lançar ao ataque.
"Eu tenho um exemplo que é o meu ídolo, o Alex Sandro. Uma vez, estive com ele, e ele começou a me falar para eu entender melhor a fase do jogo. Ele me falava muito dessa parte defensiva, porque a parte ofensiva já ia sair com naturalidade", relatou Lodi. Ele completou afirmando que, após aceitar e aplicar essas orientações, seu desempenho evoluiu tanto na proteção à zaga quanto no apoio ofensivo.
A conexão entre pupilo e ídolo possui raízes profundas. Além de terem compartilhado o vestiário da Seleção Brasileira em diversas convocações, ambos possuem trajetórias similares: nasceram no interior de São Paulo e foram revelados para o futebol mundial nas categorias de base do Athletico-PR. Essa origem comum facilitou a aproximação e a troca de experiências que hoje Lodi valoriza ao chegar a Belo Horizonte.
Técnico eliminado pelo Flamengo na Libertadores entra na mira do clube, diz jornalista
28 Dez 2025 | 15:49