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Na estreia do Flamengo no Campeonato Brasileiro, a equipe saiu atrás do Internacional no último sábado (29), mas conseguiu buscar o empate e somar um ponto no Maracanã. O gol rubro-negro foi marcado pelo zagueiro Léo Pereira.
Após igualar o placar, o Flamengo pressionou em busca da virada, criou oportunidades, mas não conseguiu marcar o segundo gol.
Bruno Henrique em nova função
Depois da partida, o técnico Filipe Luís explicou o posicionamento de Bruno Henrique, que atuou mais recuado do que o habitual. Segundo ele, essa estratégia foi possível devido às características diferenciadas do atacante.
“O Bruno fez um treino comigo. Esse cara é muito diferente. Muito, muito diferente. Conversei com ele hoje, perguntei se tinha condições de começar o jogo e quanto tempo, mais ou menos, poderia aguentar”, contou o treinador.
Ao ouvir do jogador que ele estava à disposição, Filipe elogiou a postura do camisa 27.
“Ele falou que estava à disposição da equipe, e isso o treinador valoriza muito, porque um cara que vem de lesão poderia perfeitamente se proteger e dizer: ‘Não, vou esperar mais um pouco’” destacou.
O técnico explicou que pediu a Bruno Henrique para desempenhar uma função semelhante à que exercia em 2019, sob o comando de Jorge Jesus, recuando para buscar mais a bola, enquanto Michael e Juninho cumpriam papéis ofensivos diferentes.
“Pensei em colocá-lo nessa função, que ele já fazia com o Jorge Jesus. Com dois atacantes, ele vindo buscar a bola no pé e o Juninho dando profundidade”, explicou Filipe.
Ele também ressaltou a inteligência do Internacional para neutralizar a movimentação do atacante.
“Ele sabe fazer, já jogou assim em 2019, atacando os espaços. Mas o Inter tem qualidade defensiva. Sabiam do poder ofensivo dele e conseguiram neutralizá-lo”, analisou.
Mudança no segundo tempo e pressão na saída de bola
No segundo tempo, Filipe Luís ajustou o posicionamento da equipe, fazendo com que Bruno Henrique jogasse mais adiantado e Michael atuasse mais centralizado.
“No segundo tempo, ele já ficou mais alto, com o Michael por dentro. Aí, ele se sentiu mais solto. Para mim, fez um grande jogo”, avaliou o técnico.
Filipe também explicou a estratégia do Flamengo para pressionar a saída de bola do Internacional, alternando os jogadores responsáveis por essa função.
“Não era só ele que estava pressionando com o Fernando. Ele e o Juninho tinham que fazer isso. Em determinados momentos, ia o Juninho, em outros, ia ele. E acabamos pressionando um time que é difícil de ser pressionado”, afirmou.
O treinador destacou ainda o esforço dos jogadores para dificultar a construção do Inter, um time acostumado a sair jogando com qualidade.
“É muito difícil pressionar o Inter. São poucos adversários que conseguem tirar a bola deles, então, tem mérito nesse sacrifício dos jogadores”, concluiu Filipe Luís.
Diante do Equador, o Brasil de Carlo Ancelotti demonstrou que será um time sobretudo robusto, mas não foi o suficiente para sair com a vitória
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Um Monumental de Guayaquil pintado de amarelo vibrou e torceu muito pela “La Tri”, enquanto a minoria de público brasileiro que foi ao estádio viu uma Seleção Brasileira sem brilho, mas com muita entrega e responsabilidade tática. No fim, Equador e Brasil ficaram no 0 a 0 na noite desta quinta-feira (5), pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, resultado que acabou sendo o mais justo para a estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção. Apesar da frustração pelo placar, o empate deixa o Brasil mais perto do Mundial
O Brasil de Ancelotti fez 46 minutos de poucas chances de gol. Vini Jr teve lampejos pela extrema esquerda do campo, Richarlison pecou na última bola e Estêvão careceu de força física para levar mais perigo. No fim, o 0 a 0 antes do intervalo acabou sendo justo.
O jogo voltou do intervalo com o Equador controlando as ações de jogo, mas, assim como acontecer no primeiro tempo, sem exercer qualquer tipo de pressão. Ao Brasil, coube nos primeiros 20 minutos se defender com paciência e tentar achar um gol em contragolpe. Sem sucesso.
Ancelotti tentou dar um novo rumo ao time colocando Matheus Cunha e Gabriel Martinelli nas vagas de Richarlison e Estêvão. A partir daí, o Brasil passou a ser um pouco mais incisivo, mas o Equador se manteve senhor do jogo. O time da casa chegou a finalizar três vezes com perigo, mas parou nas mãos de um concentrado goleiro Alisson. E ficou por isso mesmo.
Com o empate diante do Equador, o Brasil chegou aos 22 pontos e se manteve provisoriamente na 4ª posição na tabela das Eliminatórias. Apesar do resultado frustrante, se vencer o Paraguai na próxima terça-feira (10), na Neo Química Arena, a Seleção praticamente garante vaga na Copa do Mundo de 2026. Com 24, os equatorianos estão praticamente classificados. Na terça, eles encaram o Peru fora de casa.
Manto Sagrado é o item mais comprado entre torcedores brasileiros no último ano, segundo pesquisa da YouGov no território nacional
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A força do Flamengo fora das quatro linhas continua evidente quando o assunto é camisa. Segundo levantamento da YouGov, o clube carioca lidera a venda de uniformes oficiais no Brasil. A pesquisa revelou que 14,3% dos entrevistados afirmaram ter comprado ao menos uma camisa do Flamengo no último ano.
O número coloca o Rubro-Negro à frente de Corinthians (13,9%) e São Paulo (12,4%) na categoria mais simbólica do futebol: o uniforme. Mesmo sem ocupar o topo no ranking de consumo geral de produtos licenciados — que inclui bonés, copos, bandeiras e outros — o clube segue firme como referência no quesito camisa.
No levantamento total de itens licenciados, o São Paulo aparece em primeiro lugar, com 30% dos entrevistados dizendo ter comprado algum produto do clube. O Flamengo aparece logo em seguida, com 29,4%, e o Corinthians fecha o pódio com 28,2%, fazendo assim o mais querido, o clube com a maior porcentagem em venda de camisetas.
De acordo com o portal "R7", a pesquisa da YouGov envolveu mais de 70 mil brasileiros acima de 18 anos, com metodologia contínua ao longo de 12 meses. O objetivo foi garantir representatividade estatística entre as diferentes torcidas do país. Mesmo com o aumento no preço dos uniformes oficiais nos últimos anos, o desejo do torcedor não diminuiu.
Um em cada dez fãs de futebol afirmou ter comprado uma camisa do seu time no último ano. O dado reforça a importância do produto como principal canal de engajamento e receita direta para os clubes. E o Flamengo tem aproveitado bem esse cenário. O clube, que já havia lançado uma versão especial do Manto Sagrado para a disputa da Copa do Mundo de Clubes, fará novos ajustes na camisa. A informação foi divulgada por Gabriel Reis, do canal Paparazzo Rubro-Negro.
O jogador, que iniciou a carreira na base do Corinthians, é visto como uma das opções preferidas da diretoria rubro-negra para o segundo semestre
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A movimentação do Flamengo no mercado segue intensa e focada no objetivo principal: reforçar o elenco para o Super Mundial de Clubes. Entre os nomes que estão na mesa da diretoria, um segue em alta – Wesley, atualmente no Al-Nassr, da Arábia Saudita. O nome do ponta agrada à cúpula rubro-negra por sua velocidade, capacidade de 1x1 e histórico recente de atuações consistentes no futebol saudita.
Porém, o interesse do Besiktas acendeu o alerta no Ninho do Urubu. A equipe turca, segundo o site Transfer Feed, entrou em contato com os representantes do jogador e pode formalizar uma proposta nos próximos dias. Internamente, o Flamengo entende que precisa acelerar o processo se quiser contar com Wesley. Ainda que o clube negue qualquer “pressa” nas tratativas, a concorrência turca torna o cenário mais delicado.
Desde janeiro no cargo de diretor executivo de futebol, José Boto é quem centraliza as negociações. Com experiência no futebol europeu e passagens marcantes por Shakhtar Donetsk e Benfica, o dirigente sabe que o tempo de resposta pode ser determinante. A possível saída de Michael, além da indefinição sobre o futuro de Everton Cebolinha, impulsionam a busca por mais um ponta. Wesley, nesse cenário, se encaixa no perfil desejado: jovem, com experiência internacional e potencial de valorização.
Apesar do interesse crescente, o Flamengo ainda não oficializou proposta. A ideia é entender com clareza o cenário junto ao Al-Nassr e ao estafe do atleta antes de formalizar qualquer oferta. A concorrência do Besiktas, porém, deve acelerar essa movimentação. Wesley tem contrato até 2026 com o clube saudita.
O Al-Nassr, por sua vez, não trata o atacante como inegociável, desde que a oferta envolva cifras compatíveis. A diretoria carioca avalia um possível empréstimo com opção de compra – modelo já utilizado em outras contratações recentes. Enquanto tenta avançar na frente por Wesley, o Flamengo também garante tranquilidade sobre outros ativos do elenco.