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A final do Campeonato Carioca entre Flamengo e Nova Iguaçu está prestes a começar, e a polêmica sobre os direitos de transmissão atingiu um novo patamar. O anúncio de que as duas partidas decisivas serão transmitidas exclusivamente pelo canal GOAT pegou muitos torcedores e espectadores de surpresa.
A decisão, anunciada pelo presidente da federação estadual de futebol, Antônio Tabet, gerou discussões acaloradas tanto nas redes sociais quanto nos bastidores do esporte mais popular do país. Enquanto alguns defendem a iniciativa como uma forma de inovação e busca por novas plataformas de transmissão, outros criticam a falta de acesso para quem não tem assinatura do referido canal.
Para entender o impacto dessa decisão, é necessário contextualizar o cenário atual do mercado de transmissões esportivas. Com o avanço das plataformas de streaming e o surgimento de novos players no mercado, como o próprio GOAT, a competição pelos direitos de transmissão se intensificou. Grandes emissoras de TV, que tradicionalmente detinham o monopólio desses direitos, agora enfrentam a concorrência de empresas de tecnologia e canais especializados, o que tem mudado significativamente o panorama do setor.
COM MORAL NO RIO DE JANEIRO
No entanto, a exclusividade da transmissão da final do Campeonato Carioca pelo canal GOAT levantou questões sobre acessibilidade e democratização do acesso ao futebol. Muitos torcedores, principalmente aqueles que não têm condições de arcar com uma assinatura mensal do serviço de streaming, estão sendo excluídos de acompanhar o jogo decisivo de seus times do coração.
Além disso, há preocupações quanto à qualidade da transmissão e à cobertura jornalística do evento. Enquanto as grandes emissoras de televisão contam com uma infraestrutura robusta e anos de experiência na cobertura de eventos esportivos, canais mais recentes podem enfrentar desafios técnicos e de produção que afetam a experiência do espectador.
Zagueiro é um dos principais nomes do time do técnico Filipe Luís e celebra boa fase tanto na defesa quanto na ida ao ataque
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Destaque da vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre a LDU, no Maracanã, o zagueiro Léo Ortiz foi eleito o melhor em campo pela Conmebol. Além da atuação segura na defesa, o camisa 3 abriu o placar e chegou ao seu quinto gol com a camisa rubro-negra — três deles marcados nesta temporada.
Com menos de seis meses no clube, Ortiz se consolida como o zagueiro-artilheiro da equipe em 2025 e vê a possibilidade real de bater seu recorde pessoal de gols em uma temporada. Até aqui, sua melhor marca foi em 2020, quando balançou as redes cinco vezes pelo Red Bull Bragantino.
Estar preparado para ajudar a equipe nesses momentos...
“Acredito que sim, espero que aconteça. Sempre focando no principal, que é manter a nossa baliza a zero, que é o principal objetivo de um zagueiro. Mas quando surgir a oportunidade, estar preparado para ajudar a equipe nesses momentos”, afirmou Léo Ortiz.
Todos os gols marcados por Ortiz foram em lances de bola parada, setor em que se tornou referência ofensiva do Flamengo. Apesar da mudança na comissão técnica, com a saída do auxiliar Daniel Alegria — responsável por esse tipo de treino —, o defensor garantiu que o trabalho segue em alto nível.
“Seguindo a nossa linha de trabalho, ajustando algumas coisas. Mas já fizemos alguns gols de bola parada esse ano, e a busca é sempre pela melhora, tanto dos movimentos dentro da área como na execução da cobrança” explicou o zagueiro.
Ortiz também comentou sobre as variações nas cobranças feitas por Arrascaeta, De La Cruz e Luiz Araújo. No duelo diante da LDU, o camisa 7 cobrou escanteio certeiro para o zagueiro abrir o placar de cabeça.
“São três caras que batem muito bem tanto falta quanto escanteio. Muda um pouco na maneira que eles cobram, uns cobram bolas mais rápidas e pesadas, outros com característica mais sem peso, mais viajada. E aí depende muito da estratégia e momento do jogo”, completou.
Zagueiro foi entrevistado para o canal do ex-jogador no YouTube e comentou sobre relação com o elenco e a torcida do Mengão
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Ídolo do futebol brasileiro e ex-jogador do Flamengo, Romário esteve no Ninho do Urubu nesta sexta-feira (16) e conversou com o zagueiro Danilo. O defensor, que esteve no banco de reservas na vitória por 2 a 0 sobre a LDU, pela Libertadores, comentou sobre a atmosfera vivida no Maracanã durante a partida.
“Foi uma loucura aquilo, muito legal. A torcida estava maluca. E depois, parece que o time do Flamengo ‘vai’, não tem como. Ou tu vai, ou vai”, relatou Danilo, impressionado com a força da Nação Rubro-Negra nas arquibancadas.
Uma coisa que me surpreendeu muito..."
Além da festa da torcida, o zagueiro também destacou a maturidade do elenco rubro-negro como um dos aspectos que mais chamaram sua atenção desde que chegou ao clube.
“Uma coisa que me surpreendeu muito nesse grupo é a sabedoria em reconhecer a qualidade, as características e o potencial. Havia uma pressão externa muito grande também, mas o grupo estava tranquilo. Estava assim: ‘Pô, se a gente chegar lá, correr, botar entrega e executar o plano, vamos ganhar o jogo’. Isso eu considero um sinal de sabedoria”, completou.
Danilo chegou ao Flamengo no início da atual temporada como um reforço de peso. O zagueiro estava no futebol europeu desde 2013 e passou por grandes clubes como Real Madrid, Manchester City e Juventus, onde foi o primeiro brasileiro a se tornar capitão do clube italiano. Pelo Mengão, entrou em campo em nove oportunidades e já marcou um gol.
Ex-atacante foi ao centro de treinamentos para realizar entrevistas com jogadores do Mengão e recebeu presente de José Boto
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A reapresentação do elenco do Flamengo nesta sexta-feira (16), um dia após a vitória por 2 a 0 sobre a LDU (EQU), contou com uma presença ilustre no Ninho do Urubu. Ídolo do futebol brasileiro e ex-atacante do clube, Romário, hoje senador pelo PL, visitou o CT rubro-negro, onde conversou com jogadores, funcionários e dirigentes.
Entre os encontros, Romário foi recepcionado pelo diretor-técnico José Boto e recebeu de presente uma camisa personalizada com o número 11 — a mesma que usava durante sua passagem pelo Flamengo — e seu nome estampado nas costas.
Durante a visita, Romário também se encontrou com o meia Arrascaeta. Os dois conversaram, e o uruguaio aproveitou para registrar o momento nas redes sociais, chamando o ex-atacante de "o baixinho mais respeitado". O uruguaio já havia homenageado ao "Baixinho" em janeiro, na data que marcou os 30 anos do retorno do craque ao futebol brasileiro, após passagem vitoriosa pelo Barcelona e conquista da Copa do Mundo de 1994.
Outro que aproveitou a presença de Romário foi o zagueiro Danilo. Torcedor declarado do Flamengo, ele já havia revelado em entrevista à “Flamengo TV” que o ex-jogador é seu maior ídolo — e também uma das suas maiores decepções no futebol. O motivo: a transferência de Romário para o Vasco, em 2000.
“Meu maior ídolo e, de certa forma, uma das minhas maiores decepções foi o Romário. Era uma figura que me fazia desfrutar do futebol, ver o Flamengo, vê-lo fazendo gol com aquela marra. Mas quando ele foi para o Vasco, eu realmente desacreditei. Foi uma das maiores decepções que eu tive, mas é o meu maior ídolo”, declarou Danilo, na época.
Romário defendeu o Flamengo por cinco temporadas, com passagem marcante entre os anos 1990 e 2000. Apesar da saída polêmica para o rival cruzmaltino, sua trajetória no Rubro-Negro ainda é lembrada com admiração por muitos torcedores e jogadores do clube.