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O nome Mário Jorge já não é estranho aos ouvidos dos aficionados do Flamengo. Em um período marcado por críticas e incertezas, sua presença emergiu como uma fonte de esperança e renovação. Em menos de um ano, esse treinador, inicialmente alvo de ceticismo, protagonizou uma virada impressionante, conquistando títulos expressivos e moldando um futuro promissor para o clube.
Desde sua chegada à equipe sub-20 do Flamengo, Mário Jorge demonstrou uma capacidade singular de compreender e potencializar o talento jovem. Sua abordagem estratégica e seu comprometimento com o desenvolvimento dos atletas rapidamente chamaram a atenção, culminando na conquista do Brasileirão e da Libertadores pela categoria. Esse feito notável não apenas solidificou sua posição dentro do clube, mas também despertou o interesse e a confiança da alta administração do Flamengo.
Contudo, o verdadeiro teste para Mário Jorge veio quando ele foi chamado para assumir o comando da equipe profissional. Diante de um cenário tumultuado e expectativas elevadas, muitos duvidavam se ele conseguiria manter a trajetória de sucesso. No entanto, o treinador surpreendeu a todos, demonstrando uma capacidade de adaptação e liderança que rapidamente ganhou o respeito e a admiração dos jogadores e da torcida.
FLAMENGO COLHE FRUTOS
Sua abordagem centrada no trabalho em equipe e na valorização do potencial de cada jogador foi fundamental para revitalizar o ânimo e a confiança do elenco. Além disso, sua habilidade tática e visão estratégica se mostraram cruciais em momentos-chave, levando o Flamengo a importantes vitórias e conquistas de prestígio.
Embora os resultados positivos tenham sido fundamentais para consolidar sua posição, é o impacto humano de Mário Jorge que realmente o destaca como um líder excepcional. Sua capacidade de motivar e inspirar os jogadores transcende as quatro linhas, criando um ambiente de camaradagem e determinação que se reflete no desempenho da equipe em campo.
Novo camisa 21 do Rubro-Negro é o quarto jogador com passagem pela seleção italiana a defender o clube em quase 130 anos de história
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A contratação de Jorginho representa mais do que apenas um acréscimo técnico ao elenco comandado por Filipe. O jogador, nascido em Imbituba-SC e naturalizado italiano, se torna apenas o quarto nome com passagem pela Azzurra ou com nascimento em solo italiano a defender o Flamengo em quase 130 anos de história.
O primeiro registro de um italiano com a camisa rubro-negra remonta a 1913, quando o atacante João Antonio dell Nero, nascido em Montazzoli, disputou duas partidas: uma derrota diante do Botafogo e uma vitória sobre o Paysandu-RJ. Não marcou gols e teve passagem curta, mas entrou para a história por abrir esse curioso capítulo ítalo-carioca.
Mais de duas décadas depois, em 1939, foi a vez de Raimondo Orsi, um dos nomes mais relevantes da seleção italiana campeã da Copa do Mundo de 1934. Ítalo-argentino, Orsi também brilhou pela Argentina antes de migrar para o futebol europeu e teve breve passagem pelo Flamengo, com 10 jogos e dois gols anotados. Atuou como uma espécie de reserva de luxo no título carioca daquele ano.
A lista se completa com Francisco Miceli, meio-campista nascido na região da Calábria e que defendeu o clube entre 1946 e 1947. Foram 15 partidas e nenhum gol, mas presença relevante no período pós-guerra do futebol brasileiro. Diferentemente de casos mais recentes como Rodrigo Caio, que tem passaporte europeu mas nunca atuou pela Itália, os nomes citados efetivamente jogaram ou nasceram no país europeu critério essencial para figurar nesse recorte histórico.
No caso de Jorginho, sua trajetória com a Seleção Italiana é sólida e de alto nível. Naturalizado após se mudar para a Itália ainda adolescente para integrar a base do Hellas Verona, o meia construiu uma carreira consistente no futebol europeu. Além do Verona, defendeu Sambonifacense, Napoli, Chelsea e Arsenal
Jogador emprestado até o fim do ano vive impasse sobre o futuro e não deve permanecer em Salvador, clube paraense tentou investida, mas não agradou ao atacante
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O atacante Carlinhos, ainda vinculado ao Flamengo, está no centro de um impasse envolvendo Vitória, Remo e o próprio Rubro-Negro carioca. Sem espaço na equipe baiana comandada por Thiago Carpini, o jogador não faz parte dos planos do técnico e já foi comunicado que dificilmente terá oportunidades no restante da temporada.
O Vitória, diante do cenário, passou a considerar a devolução do atleta ao clube de origem. A tentativa, no entanto, esbarrou em uma resposta direta do Flamengo: o retorno foi prontamente recusado. Carlinhos tem contrato de empréstimo com o Vitória até dezembro de 2025. Já o vínculo definitivo com o Flamengo se estende até o fim de 2026.
A recusa do Rubro-Negro carioca em aceitá-lo de volta criou um ponto de estagnação nas tratativas, deixando o atleta em uma espécie de “limbo contratual”. Mesmo descartado no Barradão, ele segue integrado ao elenco baiano, mas não tem sido relacionado para as partidas. A direção do Vitória tenta encontrar um destino para o atacante, que chegou ao clube no início do ano com expectativa de brigar por posição.
Diante do impasse, o nome de Carlinhos passou a ser avaliado por outras equipes da Série B. O Remo, em processo de reformulação do elenco após a chegada de Marcos Braz ex-vice de futebol do Flamengo , surgiu como interessado. Braz conhece bem o atacante dos tempos de Flamengo e enxerga em Carlinhos uma oportunidade de mercado interessante para o clube paraense.
A proposta, no entanto, não foi bem recebida por Carlinhos. Segundo informação do jornalista Venê Casagrande, do SBT Rio, o centroavante não demonstrou interesse em atuar pelo Remo na disputa da Série B. O motivo não foi explicitado, mas a leitura nos bastidores é que o atacante não vê com bons olhos uma mudança para Belém neste momento da carreira.
Meia do Mais Querido atrai novamente interesse de tme russo, que estuda investir pesado após a Copa do Mundo de Clubes nos Estados Unidos
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O Flamengo vive momentos de expectativa no mercado de transferências. Após confirmar a contratação de Jorginho, o clube pode enfrentar a perda de mais um titular: o Zenit, da Rússia, voltou a demonstrar interesse no meia Gerson e sinalizou que deve formalizar uma proposta assim que a janela russa reabrir, no próximo dia 20 de junho. A multa rescisória, de 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 159 milhões), pode ser paga integralmente pelos russos.
No início do ano, o clube europeu chegou a oferecer 29 milhões de euros pela contratação do jogador, quantia que ultrapassava a multa atual, sendo dividida entre valor fixo e bônus por metas. Apesar da negociação avançada, Gerson optou por seguir conversas com a diretoria e acertou renovação contratual com o Rubro-Negro.
Em abril, o Mengão estendeu o vínculo com o meio-campista até 2030, garantindo aumento salarial significativo. No entanto, como contrapartida à não equiparação com valores oferecidos por clubes europeus, a diretoria concordou em reduzir a cláusula de saída internacional, que caiu de 200 milhões de euros para os atuais 25 milhões. Essa mudança reabriu caminho para novas investidas de interessados.
A valorização de Gerson no mercado europeu também passa por seu desempenho recente na Seleção Brasileira. Titular na estreia de Carlo Ancelotti, no empate diante do Equador, o jogador de 28 anos vive uma das melhores fases da carreira. A regularidade com a amarelinha contribui para reforçar seu valor, mesmo com a idade geralmente considerada elevada para negociações de alto valor na Europa.
O Zenit, que já conta com nomes como Wendel, Nino, Douglas Santos, Luiz Henrique, Mantuan e Pedro, pretende avançar na contratação do camisa 8 após o fim da participação do Mengão na Copa do Mundo de Clubes. Caso o jogador aceite os termos salariais, o Rubro-Negro não terá alternativas para impedir sua saída.