Reunião está marcada para acontecer no dia 13 de agosto, às 19h (de Brasília), na Gávea, sede do Mengão
|
0O Conselho Deliberativo do Flamengo marcou reunião extraordinária para o dia 13 de agosto, com objetivo de aprovar contrato de fiança bancária com a XP. O evento acontece às 19h (horário de Brasília), na Gávea, sede oficial do Rubro-Negro.
De acordo com os termos do edital de leilão do terreno do Gasômetro, o Flamengo tem a obrigação de apresentar um contrato de fiança bancária em relação à compra do local à Prefeitura do Rio, como forma de garantia. Assim, o Rubro-Negro busca uma parceria com o banco XP e aguarda a aprovação do Conselho Deliberativo para seguir com o projeto.
É importante frisar que o Flamengo comprou o terreno de 88,3 mil metros quadrados pelo lance mínimo de R$ 138 milhões. Para arrematar a área, o Flamengo não tinha concorrentes e conseguiu o local pela quantia indicada no Diário Oficial desde o início da desapropriação.
Antes de mais nada, vale ressaltar que o projeto do Flamengo prevê que o estádio seja o maior do Brasil. Isso porque, a ideia é que o local tenha capacidade para cerca de 80 mil torcedores. Além disso, a região do Gasômetro fica no centro do Rio, em frente ao “Terminal Gentileza”.
Com isso, o transporte público será peça crucial para a locomoção dos torcedores. Em resumo, o local terá integração rápida entre a rodoviária e os aeroportos do Rio. Importante ressaltar que o prefeito Eduardo Paes fez algumas exigências e, uma delas, é justamente que o Flamengo transforme os arredores do estádio em um espaço turístico, com direito a restaurantes e hotel.
O clube vê a instabilidade no momento
|
0Fábio Coelho, atual presidente do Google no Brasil, demonstrou seu apoio a BAP, mencionando que ele é a pessoa certa para liderar um novo projeto. Coelho, que é um nome de peso no cenário corporativo, destacou a importância de BAP para o sucesso da iniciativa, elogiando a equipe montada por ele. Em declarações recentes, Fábio Coelho afirmou que o trabalho de BAP é notável e que o time formado por ele se destaca pela qualidade. Coelho não poupou palavras ao descrever a competência de BAP e sua equipe, o que evidencia o alto nível de confiança que deposita no projeto.
BAP TEM APOIO MUITO FORTE
O presidente do Google no Brasil ressaltou que, para alcançar objetivos ambiciosos, é essencial ter a liderança certa e uma equipe capacitada. Para ele, BAP reúne essas qualidades e está bem posicionado para garantir o sucesso da empreitada. Coelho também destacou que a combinação de habilidades e experiência no time é um fator crucial para o êxito do projeto. Esse apoio de Fábio Coelho é significativo, considerando sua posição influente no mercado e seu histórico de sucesso em grandes empresas. A confiança dele em BAP pode ser um indicativo de que o projeto está bem fundamentado e tem grandes chances de prosperar.
O papel de Coelho na validação de BAP e sua equipe reforça a importância de ter lideranças competentes e bem-preparadas em projetos de grande escala. Ao reconhecer o trabalho de BAP, Coelho está alinhando-se com uma visão que acredita ter potencial para fazer a diferença. Em suma, a avaliação positiva de Fábio Coelho sobre BAP e o time que ele formou sugere que há um forte respaldo para o projeto. A confiança de um executivo de alto nível como Coelho pode ser um fator decisivo para o sucesso da iniciativa, mostrando que há um apoio sólido por trás da liderança de BAP e sua equipe.
O momento se tornou delicado
|
0Rodrigo Tostes, rebateu a nota oficial divulgada pelo Flamengo sobre a parceria entre os clubes. Em uma declaração direta e contundente, Tostes classificou o comunicado rubro-negro como "fake news" e questionou a transparência do projeto mencionado. Na nota do Flamengo, o clube carioca havia detalhado a intenção de estabelecer uma colaboração com o Leixões, clube português de menor expressão, com foco em compartilhar estratégias e fortalecer relações internacionais.
A proposta era de que o Flamengo ofereceria suporte e troca de conhecimento para o desenvolvimento de ambos os clubes. No entanto, Tostes alegou que o conteúdo da nota não refletia a realidade e que não havia informações concretas sobre o projeto. Segundo Tostes, o Flamengo não apresentou detalhes claros sobre o que realmente estava sendo proposto. “O projeto vai ficar claro quando eles apresentarem algo, né? A gente não conhece nada. Infelizmente, a gente está em um mundo de narrativas”, afirmou o representante do Leixões. Para ele, o Flamengo não ofereceu evidências suficientes para justificar a parceria e deixou de lado aspectos importantes do acordo.
O desentendimento entre as partes vem em um momento em que a relação entre clubes internacionais e brasileiros tem sido cada vez mais comum. Parcerias como a proposta entre Flamengo e Leixões são vistas como uma forma de ampliar a presença e o impacto dos clubes fora de seus países de origem. No entanto, para que esses acordos sejam efetivos e benéficos, a transparência e o cumprimento das promessas são essenciais.
A resposta de Tostes reflete uma crescente preocupação com a veracidade das informações divulgadas por clubes e entidades esportivas. Em um cenário onde as narrativas muitas vezes ganham mais destaque do que os fatos, a necessidade de esclarecer a verdade se torna ainda mais premente. O caso entre Flamengo e Leixões é um exemplo claro das tensões que podem surgir quando as expectativas não são alinhadas e as comunicações não são transparentes.
Banco alega impacto superior a R$ 840 milhões ao FII PM devido ao valor das Cepacs
|
0A batalha judicial pelo terreno do Gasômetro, arrematado em leilão pelo Flamengo para a construção do seu estádio, está longe de acabar. A União solicitou que a processo fosse revertido a Justiça Federal, alegando que a desapropriação feita pela prefeitura do Rio de Janeiro criou um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), cotista único do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha (FII PM), administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF).
A Caixa calcula uma perda de R$ 1,084 bilhão com a desapropriação. O banco estima um valor de R$ 240,5 milhões pelo terreno do Gasômetro e R$ 843,3 milhões com o aproveitamento das Cepacs (certificados de potencial adicional de construção) que a Prefeitura havia atribuído ao terreno. A informação é do portal ‘Mundo Rubro-Negro’
“Era esperado pela Masterplan o consumo de até 602 mil Cepacs no Gasômetro, que ao valor médio unitário de R$ 1.400,83, representam R$ 843,3 milhões. Assim, o impacto potencial da desapropriação é de R$ 1,084 bilhão, sem considerar o valor que o FII Porto Maravilha irá receber a título de indenização pela desapropriação. Neste sentido, a desapropriação promovida possui reflexos diretos no FGTS e em relação a todos os trabalhadores brasileiros vinculados ao mencionado fundo”, afirmou a Advocacia Geral da União na petição que protocolou no processo da desapropriação, que corre na Justiça Estadual.
No cálculo, a Caixa não conta com os R$ 138,2 milhões depositados em juízo pelo Flamengo para a prefeitura pagar a desapropriação ao Banco. Após contestação feito pela CEF, a Justiça Estadual decretou a realização de uma perícia no terreno para avaliar um valor justo pelo mesmo. O prazo para conclusão é de 15 dias. O Flamengo aprovou um seguro-fiança caso tenha de pagar mais do que o previsto no edital do leilão caso o preço seja alterado pelo judiciário.
Apesar da indefinição, o Flamengo e a Prefeitura devem assinar nesta sexta-feira (16) a promessa de compra e venda, que marca o início dos 18 meses, previstos no edital do leilão, para a apresentação do projeto executivo do estádio, por parte do Clube. Para isso, terá de ser feita uma avaliação sobre a contaminação do terreno, que durante anos abrigou o Gasômetro ainda na ativa, o que tornou o solo do local prejudicial à saúde sem uma descontaminação.
Em áudio vazado de Eduardo Paes em conversa com sócios do Flamengo, incluindo o ex-Presidente Eduardo Bandeira de Mello, o Prefeito garante não ter causado prejuízos ao FII PM e chegou a acusar a Caixa de fraude por aumentar artificialmente o preço do terreno e inviabilizar a venda.
“Eu espero que a Caixa Econômica não tente mentir, porque esse prefeito aqui não é bobo nem nada. E a gente tem vários contratos de compra e venda do fundo imobiliário pelo valor. A Caixa negociava os terrenos e a CEPAC para o privado, para tentar vender para fazer prédios. E aí, o preço do CEPAC do imóvel era muito equilibrado. O metro quadrado dos terrenos lá era muito equilibrado. Daqui a pouco, quando começa a história do Flamengo, a Caixa joga o preço do metro quadrado para a Lua, e baixa o preço do CEPAC. Eles é que estavam cometendo uma fraude. Eles estavam transformando um número artificial do metro quadrado ali para tentar supervalorizar e inviabilizar essa compra do terreno pelo Flamengo”, afirmou o prefeito.
A Caixa alega desvio de finalidade na desapropriação e pede que o leilão seja anulado. O processo corre agora em duas ações, uma na Vara de Fazenda Pública da Justiça Estadual e outra na 2ª Vara da Justiça Federal. É esperado que a disputa chegue ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
SUBSCREVER NEWSLETTER