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As finais da Copa do Brasil já tem seus times, locais e horários definidos. Isso porque Flamengo e Atlético-mg disputarão o título do torneio nacional nos dias 3 e 10 de Outubro, no Maracanã e Arena MRV respectivamente. Por esse motivo, os clubes se entenderam sobre a cota de visitante para as duas partidas.
Os clubes fecharam um acordo para ter o mesmo número de visitantes tanto no Maracanã quanto na Arena MRV, ou seja, 4 mil torcedores visitantes. Esse número, representa 9% de capacidade do estádio mineiro e 6% do Maracanã. Esse acordo inclusive, não caiu muito bem para os Atleticanos que nas redes sociais tem reclamado que a porcentagem ficou desproporcional.
Retrospecto do Flamengo em finais fora de casa não é dos melhores
O Flamengo decidirá pela quinta vez a Copa do Brasil como visitante, e o retrospecto não é bom. Só levou a melhor uma vez, justamente em sua primeira final na competição, em 1990. Dos outros três títulos, dois tiveram a finalíssima em casa (2013 e 2022). Em 2006, quando a disputa foi com o rival Vasco, os duelos foram disputados com divisão igualitária dos ingressos e considerado campo neutro.
Veja como foi:
Campeão no Serra Dourada: Na segunda edição da Copa do Brasil, em 1990, o Flamengo chegou à sua primeira final. Passou por Capelense, Taguatinga, Bahia e Náutico. O primeiro jogo foi realizado no município mineiro de Juiz de Fora, conhecido por ser reduto de torcidas cariocas, mas o público foi bastante modesto: 2.437 pagantes. Apesar da pouca adesão dos locais, o Fla venceu por 1 a 0 com gol do zagueiro Fernando, de cabeça. No jogo de volta, com um estádio bem mais cheio (45.504 presentes), o Flamengo segurou o empate por 0 a 0 e assegurou a presença na Libertadores do ano seguinte.
2003: derrota mais dura: Na segunda vez que teve de decidir fora de casa, o Flamengo não teve sucesso. Em 2003, tinha pela frente o favorito Cruzeiro do meia Alex. Até conseguiu empate por 1 a 1 nos acréscimos no Maracanã, mas em Minas Gerais a equipe de Vanderlei Luxemburgo foi imbatível. Os mineiros abriram o placar com Deivid, no primeiro minuto de jogo, e, aos 28, já vencia por 3 a 0. Fernando Baiano descontou no segundo tempo, mas o Flamengo em nenhum momento flertou com o empate.
2017, Cruzeiro de novo: Mais uma vez Flamengo e Cruzeiro se encontraram numa final de Copa do Brasil, mas dessa vez não havia um favoritaço, como acontecera em 2003. O problema é que em 2017 Alex Muralha, convocado para a seleção brasileira um ano antes, vivia péssimo momento. No jogo de ida, o técnico Reinaldo Rueda apostou no jovem Thiago. O Flamengo vencia por 1 a 0, com gol de Paquetá, marcado no segundo tempo. Thiago, que não estava 100%, soltou chute de Hudson, e o hoje ídolo rubro-negro Arrascaeta empurrou para a rede.
Na partida de volta, Muralha voltou ao gol, os times ficaram no 0 a 0, e o título foi decidido nos pênaltis. O goleiro do Flamengo, numa repetição de movimentos que ficou marcada, jogou-se para a direita em todas as cobranças do Cruzeiro. Diego, principal jogador rubro-negro, parou em Fábio, e os mineiros levaram a melhor outra vez.
2023: o único vice com derrota no Maraca: Na última vez que decidiu fora de casa, em 2023, a derrota no Maracanã acabou sendo determinante. Num momento em que time e seu treinador, Jorge Sampaoli, não falavam a mesma língua, o Flamengo enfrentou o São Paulo na condição de favorito. Pela primeira vez foi derrotado dentro do Maraca em final de Copa do Brasil no jogo de ida. Calleri fez o gol. No Morumbi, os rubro-negros começaram melhor, abriram o placar com Bruno Henrique, mas sofreram o empate ainda no primeiro tempo, após uma bomba de Rodrigo Nestor
Cotnra o Vasco, o atleta atuou por 60 minutos, somando 38 ações com a bola, distribuindo 25 passes, acertando 23 (92%) e chutando uma bola ao gol
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O Flamengo passa por um excelente momento nas mãos de Filipe Luís. O time vem jogando bem, apesar de um outroutra derrapada, mas no geral, a diretoria e o torcedor tem se mostrado feliz com o treinador e com os jogadores. No entanto, um titular nos últimos 3 jogos, não tem conseguido acompanhar o desempenho do resto dos jogadores de ataque, e sofre perante algumas desconfianças quanto ao seu futebol.
A princípio, Michael tem destoado do resto do setor ofensivo e por isso virou assunto nas 'mesas redondas' por aí. Sendo assim, Bruno Prado, comentarista da 'Jovem Pan', disparou contra o atacante, afirmando que Michael é um jogador "comum".
É um jogador normal, um jogador comum.
Indo além, o jornalista polemiza e afirma que todos os pontas do Fla seguem essa cartilha, sendo "parecidos" entre si, mas sendo úteis cada um a sua maneira dependendo do adversário.
"O Michael vai ser isso aí. Que não é necessariamente um jogador ruim. É um jogador normal, um jogador comum. Como quase todas as pontas do Flamengo são mais ou menos isso aí. Aí dependendo da fase de cada um, uma característica um pouco diferente de cada um que encaixe no que o Filipe quer pra cada jogo, ele usa um ou outro. Mas eles são mais ou menos parecidos", afirmou Bruno Prado.
Contra o Vasco, partida que Michael foi muito criticado pela Nação, o atacante atuou por 60 minutos, somando 38 ações com a bola, distribuindo 25 passes e acertando 23 (92%), finalizando uma vez, em lance que gerou perigo ao gol adversário.
Na coletiva após empate com o Vasco por 0 a 0 no Brasileirão, Filipe Luís fez questão de defender Michael, exaltando a dedicação do jogador sempre que está em campo.
"O que a torcida pede, e que o próprio Zico fala, é raça. Isso é o que todo mundo quer: quando não dá na bola, vai na raça. E o Michael faz isso mais do que ninguém. Ele bota o corpo dele na disposição da equipe, ele corre para todo mundo. E isso a torcida valoriza", disse Filipe Luís.
O técnico ainda exaltou como o jogador busca sempre evoluir, apontando que esse é o único caminho para superar as críticas.
"O Michael é um cara que gosta de treinar, que gosta de ficar depois do treino finalizando, fazendo algum complemento a mais para poder evoluir, e isso vai ser até o último dia de carreira dele, então esse é o único caminho que nós temos, é erro, correção e evolução”, completou Filipe", explicou.
Contra a LDU, próximo compromisso do Flamengo, a tendência é de que Michael comece entre os 11 iniciais, enquanto Pedro não se recupera totalmente de lesão, fazendo com que Filipe Luís escale Bruno Henrique novamente na esquerda, sua posição de origem.
Flamengo e LDU se enfrentam nesta terça-feira (22), em Quito, às 19h (horário de Brasília), no Estádio Rodrigo Paz Delgado.
Em meio aos preparativos para o Super Mundial, técnico aponta necessidade de reforços pontuais; diretoria busca posições específicas em 2025
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O foco imediato do clube permanece o Campeonato Brasileiro, mas nos bastidores, as atenções estão voltadas também para a disputa internacional que se aproxima. Segundo fontes ligadas ao departamento de futebol, a comissão técnica já indicou a necessidade de pelo menos três contratações pontuais para manter a competitividade em todas as frentes.
A ideia é trazer um ponta com características de criação, um meio-campista versátil e um zagueiro para fortalecer o sistema defensivo. A informação foi revelada pelo jornalista Fabrício Lopes, que acompanha diariamente os bastidores do Mais Querido, e compartilhou os detalhes em seu canal no YouTube. "A diretoria trabalha com a ideia de trazer no mínimo três reforços. A prioridade está nessas posições", explicou. Essa movimentação já faz parte do planejamento para a próxima janela de transferências. Filipe Luís, que já deu mostras de sua atenção tática e cuidado com o grupo, tem mantido conversas frequentes com a cúpula rubro-negra sobre o perfil dos atletas buscados.
Entre os nomes avaliados está o paraguaio Julio Enciso, meia ofensivo que pertence ao Brighton, da Inglaterra. Jovem e com boa visão de jogo, Enciso se encaixa no perfil desejado pela comissão técnica para a função de armador. Sua versatilidade e capacidade de construção ofensiva chamaram a atenção do clube carioca.
PROMESSAS DA BASE NÃO SERÃO ENVOLVIDAS
Apesar do interesse, fontes próximas à diretoria indicam que o jogador não é o único monitorado. A ideia é avaliar cuidadosamente o mercado europeu e sul-americano antes de avançar com propostas. O nome de Enciso, no entanto, figura entre os mais bem avaliados até o momento. Outro ponto importante no planejamento do Mengão é a preservação de talentos da base. De acordo com o jornalista Fabrício Lopes, o clube descarta envolver os jovens Matheus Gonçalves e Lorran em qualquer tipo de negociação para trazer novos reforços. A diretoria entende que os garotos fazem parte do futuro do clube e devem seguir integrados ao elenco principal.
Com apenas dois dias entre os jogos contra Juventude e Vasco, desempenho do Mengão caiu, e time sentiu falta de abrir o placar cedo para controlar melhor
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O empate em 0 a 0 entre Flamengo e Vasco, no último sábado, levantou questionamentos sobre a performance do time comandado por Filipe Luís. Após uma vitória convincente contra o Juventude, o Mais Querido não conseguiu repetir o mesmo ritmo diante do rival. Para o comentarista Elton Serra, o intervalo curto entre as partidas pode ter sido decisivo para o rendimento abaixo do esperado.
Isso pesa no desempenho.." - disse Filipe Luis
Na análise do jornalista, o tempo exíguo entre o duelo de quarta-feira e o clássico de sábado — apenas dois dias de diferença — impactou diretamente a intensidade dos atletas em campo. “Mesmo sem viagem, esse intervalo curto pesa. É um fator que deve ser considerado ao analisar a performance do time”, avaliou Elton.
INTENSIDADE ABAIXO DO ESPERADO
Além do desgaste físico, Elton também ressaltou que o ritmo de jogo foi inferior ao apresentado no confronto anterior. Contra o Juventude, o Flamengo impôs seu estilo desde o início e decidiu a partida em 20 minutos. Já diante do Vasco, a intensidade foi menor, dificultando a criação de jogadas mais contundentes. “Tem muito a ver com a intensidade que o time aplicou há 72 horas. Isso pesa no desempenho”, afirmou. Segundo ele, a diferença no comportamento do time ficou evidente entre os dois jogos, e a falta de um início forte afetou a forma como o adversário se portou.
A IMPORTÂNCIA DO PRIMEIRO GOL
Outro ponto crucial levantado por Elton Serra é a dificuldade que o Mengão encontra quando não consegue abrir o placar cedo. Para ele, marcar nos primeiros minutos condiciona o jogo e afeta diretamente a postura do adversário em campo. “O primeiro gol sempre condiciona o jogo. Quando o Flamengo sai na frente, os espaços aparecem mais, o adversário precisa se expor. Contra o Vasco isso não aconteceu, e o time teve mais dificuldade”, comentou o analista.
Do outro lado, Elton reconheceu o mérito do Vasco, que soube se fechar e resistir à pressão rubro-negra, principalmente no segundo tempo. Segundo ele, a atuação do goleiro Léo Jardim foi determinante para segurar o empate. “O Vasco conseguiu se sustentar bem, especialmente na etapa final. Mérito também do Léo Jardim, que apareceu quando foi necessário”, destacou. A defesa cruz-maltina se manteve compacta, com linhas baixas, dificultando as investidas do ataque adversário.