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Após a vitória de 2 a 0 no jogo de ida da semifinal do Carioca no último sábado (09) contra o Fluminense, o Flamengo se prepara para o segundo clássico. Com a vantagem sobre o rival, o Rubro-Negro está a apenas dois gols de atingir a marca histórica de 13 mil gols marcados em 112 anos de futebol.
Segundo o site ‘FlaEstatística’, desde 1912, quando o Flamengo entrou no futebol, o Rubro-Negro já marcou 12.998 vezes contra os adversários. Desta forma, se o time da Gávea repetir o mesmo resultado do jogo da ida contra o Fluminense, onde ganhou por 2 a 0, atingirá a marca histórica de 13 mil gols marcados.
O primeiro gol do Flamengo na história
O primeiro gol na história do Flamengo foi marcado por Gustavo de Carvalho, no dia 3 de maio de 1912, quando a equipe estreou no futebol diante do Madureira com uma goleada de 15 a 2. Na época, o comandante do Rubro-Negro era Emmanuel Augusto Nery.
Após o primeiro, a “porteira” de gols se abriu na história do Flamengo e jogadores como Zico, Dida, Henrique Frade, Pirillo, Romário e Gabigol deixaram seus nomes marcados na história do Rubro-Negro como maiores goleadores do clube.
Veja os maiores artilheiros do Flamengo:
1º Zico: 509 gols
2º Dida: 264 gols
3º Henrique Frade: 216 gols
4º Pirillo: 204 gols
5º Romário: 204 gols
6º Gabigol: 155 gols
7º Jarbas: 154 gols
8º Leônidas: 153 gols
9º Bebeto: 151 gols
10º Zizinho: 148 gols
Dessa lista, Gabigol é o único que ainda está em atuação no futebol e tem a chance de subir ainda mais no ranking de maiores artilheiros da história do Flamengo até o final da sua trajetória pelo Rubro-Negro.
De volta ao Carioca
Em busca da vaga na final do Carioca e do 13.000º gol, o Flamengo volta a campo contra o Fluminense no sábado (16), às 21h (de Brasília), no Maracanã. O Rubro-Negro, venceu o primeiro jogo por 2 a 0 e tem a vantagem do empate diante do rival, para poder avançar à decisão do Estadual.
Influenciador aponta que o Rubro-Negro já não vive mais em cenário de domínio absoluto e alerta torcida sobre crescimento dos concorrentes
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Casimiro Miguel analisou a vitória rubro-negra diante do Bahia e saiu em defesa do momento vivido pelo clube. Durante a transmissão em sua plataforma, a Cazé TV, o comunicador destacou que a pressão da torcida precisa ser revista diante do novo contexto do futebol nacional. “Às vezes, o torcedor do Flamengo olha para um 'Flamengo x Bahia' e pensa: 'São três pontos garantidos'. Mas não é mais assim”, disse Cazé.
O Flamengo venceu o Bahia por 1 a 0 no sábado, no Maracanã, com gol de cabeça de Arrascaeta. A atuação foi segura, sem brilho, mas suficiente para garantir os três pontos e seguir firme no topo da tabela do Brasileirão. Ainda assim, parte da torcida deixou o estádio com críticas. A insatisfação de parte da arquibancada gerou debates nas redes sociais e dividiu opiniões entre comentaristas e influenciadores.
Para Casimiro, o torcedor ainda precisa se adaptar a um novo panorama. “Não é mais assim contra o Botafogo, por exemplo. Em outros momentos, no passado, foi. Vão surgir mais times assim ao longo dos anos. O Flamengo não jogou mal, está bom”, analisou. A fala de Cazé vai ao encontro de um movimento percebido nos bastidores do futebol nacional: a redução da distância entre os grandes centros e os chamados “emergentes”. A Série A tem visto clubes mais organizados, com investimentos em estrutura, análise de mercado e profissionalização.
O próprio Bahia, adversário do fim de semana, é exemplo disso. Com investimento do Grupo City, o time baiano tem elenco competitivo, bons nomes no banco e proposta clara de jogo. O resultado foi uma partida disputada, mesmo atuando no Maracanã. Casimiro lembrou que, em anos recentes, o Flamengo se destacava com folga sobre os adversários, tanto em elenco quanto em orçamento. “O torcedor do Flamengo viveu, por algum tempo, um período em que o time nadava de braçada, tinha poucos concorrentes”, pontuou.
Segundo ele, essa vantagem vem diminuindo. “O futebol brasileiro agora, e nos próximos anos também, tende a crescer cada vez mais. Os times vão se organizar, vão injetar mais dinheiro, vão ser comprados, vão ter investimento externo.” O alerta é direto: a cobrança por atuações dominantes, como em 2019, precisa vir com a compreensão de que o cenário é diferente. “Não é que o Flamengo piorou. É que os outros melhoraram”, resumiu um torcedor nas redes, em concordância com Cazé.
Profissional, que ganhou destaque ao lado de Filipe Luís desde 2021, se despede do Mengão após trabalhar também na equipe principal
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Flamengo oficializou, na tarde desta segunda-feira (12), a saída do auxiliar técnico Daniel Alegria. O profissional, que fazia parte da comissão liderada por Filipe Luís desde a promoção do ex-lateral ao time principal, foi desligado do cargo. Em comunicado, o clube agradeceu pela dedicação e desejou êxito nos próximos passos da trajetória.
Alegria iniciou sua caminhada no futebol profissional com destaque ao integrar a comissão técnica do América-RN, no Campeonato Potiguar de 2020. Na época, trabalhou com o técnico Roberto Fernandes e com Leandro Sena, que viria a comandar a equipe posteriormente. A passagem foi encerrada após revés diante do ABC, mas serviu como plataforma para novos desafios na carreira do auxiliar.
Chegando ao Flamengo em julho de 2021, Daniel Alegria assumiu funções nas categorias de base, colaborando com o então recém-iniciado trabalho de Filipe Luís. Juntos, lideraram o time sub-17, com foco no desenvolvimento de jovens talentos. Com a ascensão de Filipe ao profissional em 2024, Alegria passou a atuar diretamente no elenco principal, sendo responsável pelo treinamento de bolas paradas.
A saída do auxiliar ocorre às vésperas de um confronto decisivo. O Mais Querido se prepara para enfrentar a LDU, do Equador, nesta quinta-feira (15), pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores. A partida está marcada para as 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, com transmissão ao vivo pelo canal Premiere. Ainda não há definição sobre quem assumirá a função deixada por Alegria.
A diretoria do Flamengo segue promovendo ajustes internos na comissão técnica, visando garantir solidez para a sequência da temporada. A saída de Daniel Alegria marca o fim de um ciclo iniciado na base e consolidado no profissional. Enquanto o clube busca um novo nome para o setor, Filipe Luís continua à frente do elenco, com foco total nos desafios da Libertadores.
A Conmebol definiu a arbitragem para a partida contra a equipe equatoriana, o jogo pode encaminhar a classificação rubro-negra na Libertadores
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Aos 40 anos, o árbitro Andrés Rojas comandará uma partida do Flamengo pela quarta vez em sua carreira. Rojas já esteve envolvido em jogos importantes do clube em torneios continentais, com atuações sem grande repercussão negativa até aqui. O histórico do colombiano com o Flamengo inclui três partidas. Duas delas aconteceram em fases de grupos da própria Libertadores: o empate por 2 a 2 com o Unión La Calera, no Chile, em 2021, e a goleada por 4 a 0 sobre o Aucas, no Maracanã, em 2023.
O outro duelo remonta à Copa Sul-Americana de 2017, quando o Rubro-Negro goleou o Palestino por 5 a 0, também no Rio. Apesar do nome ainda pouco conhecido entre os torcedores, Rojas figura com frequência nas escalas da Conmebol. Nesta Libertadores de 2025, ele já apitou três partidas: Universidad de Chile x Estudiantes, Alianza Lima x Talleres e Palmeiras x Cerro Porteño.
Dentre esses jogos, apenas o duelo entre peruanos e argentinos, vencido pelo Alianza por 3 a 2, teve um enredo mais polêmico, mas sem grandes reclamações em relação à arbitragem central. No Maracanã, o colombiano reencontrará um Flamengo em busca de afirmação no torneio continental. O time comandado por Filipe Luis tenta confirmar a vaga no mata-mata com uma vitória contra a LDU, adversário direto pela liderança do grupo.
A Conmebol divulgou também os demais integrantes da equipe de arbitragem. Miguel Roldán e Mary Blanco, também colombianos, serão os assistentes. Diego Ulloa será o quarto árbitro da partida. No VAR, a responsabilidade será de Heider Castro, também da Colômbia. Ele terá a companhia de Mauricio Perez como AVAR (assistente de vídeo). A escolha por um quinteto do mesmo país é prática comum na competição.
Apesar da familiaridade com o Flamengo, Rojas nunca apitou um jogo eliminatório do clube, o que reduz a margem para pressão externa. Ainda assim, a presença de um árbitro estrangeiro sempre levanta algum tipo de atenção por parte da diretoria. Internamente, o clube não manifestou preocupação com a escala, mas acompanha com atenção as decisões da Conmebol. O Rubro-Negro entende que, em jogos decisivos, qualquer detalhe pode ser determinante para o andamento da partida.