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Em um cenário de desafios econômicos e administrativos no futebol brasileiro, o Flamengo traçou uma jornada marcada pela gestão financeira responsável e estratégica. Ao longo de uma década, o clube implementou medidas rigorosas de contenção de gastos, renegociação de dívidas e busca incessante por receitas adicionais.
O período de 2013 a 2023 testemunhou uma série de mudanças estruturais e administrativas no Flamengo. Desde a reorganização interna dos departamentos financeiros até a implementação de políticas de transparência e governança, cada passo foi cuidadosamente calculado visando à redução gradual e consistente das dívidas.
O IMPACTO DAS CONQUISTAS ESPORTIVAS
Não se pode ignorar o papel crucial que as conquistas esportivas desempenharam nesse processo. A ascensão do Flamengo como uma potência no cenário nacional e internacional não apenas fortaleceu sua base de torcedores e aumentou as receitas de marketing e patrocínio, mas também proporcionou uma plataforma para renegociações financeiras mais favoráveis e atração de investimentos.
As conquistas em campo, como títulos de campeonatos estaduais, nacionais e a tão almejada Copa Libertadores, não só elevaram o moral da equipe e da torcida, mas também impulsionaram os ganhos financeiros do clube. O aumento da visibilidade global do Flamengo atraiu investidores, patrocinadores e oportunidades de negócios que contribuíram significativamente para a redução das dívidas.
Além do sucesso esportivo, a transparência na gestão financeira foi um fator determinante para a confiança dos investidores e credores no Flamengo. Relatórios financeiros regulares, auditorias independentes e prestação de contas transparente aos sócios e torcedores foram componentes essenciais para a construção de uma reputação sólida no mercado.
O jogador rubro- negro é alvo de gigantes da Europa, e Rubro-Negro traça estratégia firme para negociar por cifras milionárias
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O Flamengo colocou um preço elevado para negociar Wesley com o futebol europeu. O lateral-direito, de apenas 20 anos, é alvo de diversos clubes do Velho Continente, mas quem quiser tirá-lo do Ninho do Urubu precisará abrir a carteira. Segundo o jornalista italiano Nicolò Schira, o Rubro-Negro pediu 45 milhões de euros — o equivalente a R$ 286 milhões — ao Manchester City.
A pedida tem um objetivo claro: transformar Wesley na maior venda da história do clube. Hoje, quem ocupa o topo do ranking é Vinicius Júnior, vendido ao Real Madrid em 2017 também por 45 milhões de euros, mas com cotação de época inferior (cerca de R$ 164 milhões). Em valores atualizados, a possível saída do lateral supera com folga.
Internamente, o Flamengo sabe que dificilmente conseguirá segurar Wesley na próxima janela, e por isso se antecipa para garantir retorno financeiro máximo. O interesse europeu é concreto, e o City de Pep Guardiola está entre os que mais pressionam para fechar negócio. O interesse do clube inglês não é por acaso. O Manchester City vê em Wesley um nome com perfil ideal para compor o elenco que irá disputar o Super Mundial de Clubes, torneio promovido pela FIFA que será disputado entre junho e julho de 2025, nos Estados Unidos.
Apesar da preferência do Flamengo por uma venda direta, a movimentação no mercado é intensa. Além do City, outros cinco gigantes da Premier League monitoram a situação de perto: Manchester United, Chelsea, Liverpool e Arsenal. Todos com estrutura para bancar uma negociação desse porte.
Fora da Inglaterra, Inter de Milão (ITA) e Barcelona (ESP) também demonstraram interesse. A equipe italiana fez sondagens recentes, enquanto os catalães seguem observando, mesmo diante da limitação orçamentária atual. Nenhuma proposta formal chegou ainda, mas os bastidores estão agitados.
Clube quer reforçar o elenco de olho no Mundial de Clubes, mas promete cautela nos gastos; volante ex-Arsenal tem acerto verbal com o Rubro-Negro
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De olho no Mundial de Clubes de 2025, o Flamengo já trabalha nos bastidores para movimentar a próxima janela de transferências. O período de contratações no futebol brasileiro será curto, entre os dias 2 e 10 de junho, mas suficiente para que o Rubro-Negro avance em alvos pontuais. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, no último sábado (10), o diretor de futebol José Boto confirmou que o clube pretende reforçar o elenco. A prioridade é clara: elevar o nível do grupo visando a competição internacional. No entanto, o dirigente fez questão de traçar um limite financeiro.
— Nós gostaríamos de trazer alguns jogadores já pensando no Mundial, mas não vamos entrar em loucuras — avisou Boto.
Segundo ele, há um entendimento interno de que, por conta da visibilidade do torneio, os preços de mercado devem inflacionar. O Flamengo, ciente disso, está disposto a negociar apenas em condições que se enquadrem no planejamento financeiro já estipulado. — Os clubes sabem que queremos atletas para o Mundial, então eles vão sair mais caros do que numa janela comum. Só vamos trazer jogadores se o custo não for um acréscimo muito grande — completou o dirigente.
Apesar do tom de cautela, o clube já tem uma negociação bem encaminhada para reforçar o meio-campo. O nome da vez é Jorginho, ítalo-brasileiro de 32 anos, que está em fim de contrato com o Arsenal, da Inglaterra. O acordo verbal já foi firmado, e a assinatura dos papéis é o que falta para oficializar o reforço. O Flamengo vai investir 10 milhões de euros (cerca de R$ 65 milhões, no câmbio atual) pelo pacote total do vínculo de três anos.
O jogador, que disputou a Euro e já atuou pelo Chelsea e Napoli, tem o aval da comissão técnica e agrada pela capacidade de controlar o ritmo do jogo, além de encaixar bem no perfil de liderança que o clube busca para grandes competições. A expectativa é que Jorginho seja anunciado logo após o fim do contrato com o Arsenal, o que facilita a chegada sem custos de transferência — apenas salários e luvas acordadas entre as partes.
Mas o Flamengo não quer parar por aí. A diretoria também está de olho em outro nome de peso: João Félix, atacante português que pertence ao Atlético de Madrid, mas está atualmente emprestado ao Chelsea e, depois, ao Milan. Neste momento, o clube ainda aguarda um sinal positivo do jogador para abrir tratativas formais com os espanhóis. A operação é considerada complexa e depende, sobretudo, da vontade do atleta.
O cria do Mais Querido tentou ajudar a equipe merengue, mas viu os Culés virarem o placar e se isolar na liderança da LaLiga
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Neste domingo (11), o Real Madrid viu suas chances de conquistar o título de LaLiga irem por água abaixo. Isso porque, a equipe merengue levou uma sonora goleada de 4 a 3 do Barcelona, atual líder da competição. Vinícius Júnior, ex-Flamengo e Mbappé até tentaram ajudar, mas não foi suficiente para evitar a derrota dos galáticos.
A partida iniciou com domínio do Real Madrid: aos 5 minutos, Mbappé abriu o placar de pênalti e, aos 14, ampliou, após receber linda assistência de Vini Jr. Porém, o que parecia uma vitória encaminhada, logo mudou de rumo. Isso porque, ainda na primeira etapa, o Barcelona reagiu e Eric García descontou.
Logo em seguida Yamal empatou e Raphinha brilhou com dois gols, virando o placar para 4 a 2 antes do intervalo. Na etapa final, Mbappé voltou a marcar após mais uma assistência de Vini Jr, completando seu hat-trick e diminuindo o placar.
No fim do clássico, Ferran Torres ainda balançou as redes para o Barcelona, mas o VAR anulou o que seria o quinto gol por irregularidade no início da jogada. Assim, o confronto terminou em 4 a 3 para Culés.
Com a derrota, o Real Madrid viu o Barcelona se isolar na liderança da LaLiga, com 85 pontos. A equipe merengue permanece na vice-liderança, com 75. Assim, o time de Vini Jr e Mbappé fica praticamente da disputa pelo título, já que faltam apenas mais três rodadas para o fim do campeonato.