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Nos bastidores, o Flamengo segue trabalhando em grandes projetos, e nesta segunda-feira (14), durante o evento de lançamento da candidatura de Rodrigo Dunshee, o clube aproveitou para revelar imagens do futuro estádio. Com capacidade prevista para abrigar entre 75 mil e 79 mil torcedores, a nova arena será um marco importante para o CRF e sua torcida.
A aquisição do terreno, realizada em um leilão no mês de julho por R$ 138.195.000,00, inicialmente enfrentou obstáculos jurídicos. A Caixa Econômica Federal entrou com um mandado de segurança questionando a validade do pregão, alegando que o edital favorecia o Mengão e criticando a presença de figuras políticas vestindo a camisa do clube durante o evento. No entanto, essas questões foram recentemente resolvidas, permitindo que o projeto siga adiante.
A IMPORTÂNCIA DO NOVO ESTÁDIO PARA O FLAMENGO E O RIO DE JANEIRO
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, destacou a relevância do novo estádio não apenas para o clube, mas também para o desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro. Em seu discurso, Landim agradeceu ao prefeito pela colaboração no andamento do projeto e enfatizou que a nova arena será um importante ponto de encontro para a torcida e para os eventos esportivos da cidade.
Agora que o terreno está oficialmente sob a posse do clube, Landim explicou quais serão os próximos passos para a construção. O processo envolve uma série de burocracias, como o licenciamento do projeto e a demolição das construções presentes no local.
PRAZO PARA O INÍCIO DAS OBRAS E DESAFIOS
Embora o projeto já esteja em andamento, o presidente do Flamengo revelou que ainda há algumas etapas a serem cumpridas antes que as obras possam começar. Landim estipulou um prazo de até dois anos para finalizar o processo de licenciamento. "Vamos demolir a construção existente no terreno e desenvolver um projeto base. Em paralelo, faremos o projeto executivo e trabalharemos na implementação de tudo. Esse processo deve levar menos de dois anos", explicou.
Meia-atacante sente dores na coxa e está fora do jogo no Maracanã; técnico Renato Paiva deve escalar Allan, volante de origem, no setor ofensivo
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O meia-atacante, camisa 7 do time alvinegro, sentiu dores na coxa e não participou do último treino antes da partida. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Venê Casagrande e confirmada pelo clube em seguida. Artur é o líder de assistências do Botafogo em 2025, com quatro passes para gol, e vinha em ascensão nas últimas partidas.
Contra o Estudiantes, pela Sul-Americana, balançou as redes pela terceira vez no ano. Nas duas últimas atuações, marcou dois gols e deu duas assistências, sendo peça fundamental no setor ofensivo. Sem poder contar com o jogador, o técnico Renato Paiva indicou nos treinos que a opção será um Botafogo mais cauteloso. O escolhido para a vaga deve ser Allan, volante de origem, o que muda o perfil da equipe para um modelo mais reativo no Maracanã.
A ausência de Artur se soma a outras baixas importantes no elenco alvinegro. O lateral Barboza, o meia Savarino e os atacantes Matheus Martins e Mastriani também estão fora da partida. A provável escalação do Botafogo, com essas ausências, tem: John; Vitinho, Jair, David Ricardo e Alex Telles; Gregore, Marlon Freitas e Allan; Rwan Cruz, Igor Jesus e Cuiabano.
Do outro lado, o Flamengo chega pressionado pela necessidade de manter a briga direta com o Palmeiras pelo topo da tabela. Mesmo após o desgaste do confronto com a LDU pela Libertadores, a tendência é que Filipe Luís leve a campo o que tem de melhor. O provável time rubro-negro para o clássico é: Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira (Danilo) e Alex Sandro; Evertton Araújo, De La Cruz e Arrascaeta; Luiz Araújo, Michael e Bruno Henrique (Pedro).
A ausência de Artur representa uma perda técnica e de mobilidade no meio-campo botafoguense. Ele vinha sendo o jogador mais participativo da equipe no último terço do campo, principalmente pela direita. Sua capacidade de aceleração e passe entrelinhas era vista como ameaça direta à defesa do Flamengo.
Ex-Flamengo foi titular na final da Copa da Grécia, deu assistência e ajuda clube a encerrar jejum de cinco anos no torneio nacional grego
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Rodinei foi titular na final e ainda participou diretamente do placar, ao dar uma assistência na vitória por 2 a 0 sobre o OFI Crete, em partida que selou o fim de um jejum de cinco anos do clube na competição nacional. A conquista da Copa da Grécia coroou uma temporada dominante do Olympiacos no cenário local. Com o troféu, a equipe completou a dobradinha nacional, já que havia garantido o título do Campeonato Grego com três rodadas de antecedência.
Com os gols de El Kaabi e Yaremchuk na decisão, o Olympiacos chegou à 29ª taça da Copa da Grécia em sua história, ampliando a hegemonia local e premiando a consistência de uma equipe que retomou o protagonismo no país. No elenco, Rodinei é um dos líderes técnicos e morais. O brasileiro soma agora 117 jogos pelo Olympiacos, com sete gols e 22 assistências. Números que impressionam para um lateral e que explicam a identificação crescente com o clube.
Somente na temporada 2023/24, Rodinei já acumula quatro gols e 13 assistências, o que o coloca como um dos jogadores mais produtivos da liga grega, em especial na posição em que atua. Com o título, Rodinei iguala o feito de Rafinha, outro ex-lateral do Flamengo, que também venceu a dobradinha grega pelo Olympiacos na temporada 2019/20. Ambos seguem agora no seleto grupo de brasileiros campeões por lá.
Apesar de ser o maior campeão da Copa da Grécia, o Olympiacos não levantava o troféu desde 2019. A conquista deste sábado, portanto, tem valor simbólico e histórico, especialmente por encerrar o jejum. Rodinei tem contrato renovado com o Olympiacos até 2027. A extensão foi assinada em setembro de 2024, refletindo o reconhecimento do clube ao desempenho do jogador, que segue como peça-chave no sistema ofensivo e também no vestiário.
Aos 33 anos, o lateral vive talvez o melhor momento da carreira. Após muitas críticas no futebol brasileiro, especialmente em sua reta final no Flamengo, ele deu a volta por cima e virou exemplo de superação no exterior. Em sua trajetória pelo clube carioca, Rodinei chegou a ser campeão brasileiro, da Libertadores e da Copa do Brasil. No entanto, oscilava entre titularidade e críticas constantes. Hoje, na Grécia, o cenário é oposto.
Atacante, que não estava bem em campo, aproveita oportunidades dadas pelo treinador após período no "fim da fila" do elenco rubro-negro
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Luiz Araújo foi o grande destaque do Flamengo na vitória por 2 a 0 sobre a LDU, na última quinta-feira (15), que colocou a equipe à frente dos equatorianos no grupo C da Libertadores. O atacante deu assistência para Léo Ortiz abrir o placar e fez o segundo gol da partida no Maracanã. Em um momento de desfalques no Rubro-Negro, o camisa 7 emergiu como a solução.
Praticamente um 12º jogador na reta final do ano passado, Luiz Araújo começou o ano com status de titular na ponta-direita. Contudo, viu as chances diminuírem: considerando Libertadores e Brasileirão, iniciou jogando em apenas três das 13 partidas possíveis.
Com as lesões de Plata, Pulgar e Allan, o camisa 7 voltou a receber oportunidade entre os titulares diante da LDU e correspondeu. Com as ausências mantidas e Gerson também indisponível por suspensão, a tendência é que Luiz mais uma vez seja escalado entre os 11 iniciais no clássico com o Botafogo.
O cara que treina como ele todo dia, se frustra quando erra
Na entrevista coletiva após a vitória contra os equatorianos, Filipe Luís elogiou o ponta-direita. O técnico exaltou o esforço do jogador ao sair do banco contra o Bahia logo aos 10 minutos de jogo, substituindo Allan por lesão.
"O Luiz tem gol, tem assistência, gera perigo perto da área. Sempre que vou analisar um adversário, nem duvidei em colocar o Luiz. Falei que me sentia orgulhoso dele por depois de ficar fora por alguns jogos, ele entrou no minuto dez e correu de forma bonita. O futebol devolve. O cara que treina como ele todo dia, se frustra quando erra. Sei que posso começar com ele ou entrar no segundo tempo. O campo falo e tem jogador que bate na porta."