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No último sábado, dia 4, chegou ao fim a emocionante edição dos Jogos Pan-Americanos, um evento esportivo que mobiliza atletas e torcedores de toda a América. O Brasil teve motivos para comemorar, pois conquistou a medalha de bronze no basquete masculino, um feito notável para o esporte nacional. No entanto, a notícia traz uma sombra de preocupação para os fãs do Flamengo, já que duas importantes peças do time, Didi Louzada e Scott Machado, não puderam atuar na disputa pelo pódio, o que pode complicar a jornada do FlaBasquete no Novo Basquete Brasil (NBB).
Didi Louzada, um dos destaques do time, sofreu uma torção leve no tornozelo direito durante o confronto contra Porto Rico, na última rodada da fase de grupos. Essa lesão o impediu de participar tanto da semifinal quanto do jogo pelo bronze. No entanto, há um certo alívio, já que o atleta está passando por tratamentos intensivos desde o momento da lesão, o que aumenta a esperança de sua rápida recuperação.
A situação de Scott Machado, por outro lado, é motivo de grande preocupação para o Flamengo e sua torcida. Segundo informações do jornalista Enéas Lima, o armador sofreu uma provável fratura no pé. Novos exames serão realizados no Rio de Janeiro para confirmar a gravidade da lesão. Caso se confirme a fratura, a diretoria rubro-negra deverá tomar medidas para suprir a ausência do jogador, seja por meio de contratações ou utilizando outros atletas do elenco.
Uma notícia que pode trazer algum alívio em meio a essas preocupações é que, segundo Enéas, os atletas da Seleção masculina de basquete que participaram dos Jogos Pan-Americanos estavam respaldados por um seguro. Isso significa que o seguro irá cobrir o salário de Scott Machado durante o período em que ele estiver afastado devido à lesão, o que pode ajudar a minimizar os impactos financeiros dessa ausência.
Apesar das baixas de Didi Louzada e Scott Machado, o Flamengo poderá contar com o retorno de outros jogadores importantes, como Gui Deodato, Gabriel Jaú, Maique e o treinador Gustavo De Conti, que certamente desempenharão um papel fundamental na continuação da temporada. A situação torna-se ainda mais urgente quando observamos o calendário do Flamengo no NBB. Após um período de pausa devido à participação de alguns de seus jogadores no Pan-Americano, o Flamengo voltará à quadra nesta terça-feira, dia 7, para enfrentar o Botafogo no Maracanãzinho. O treinador Gustavo De Conti terá que lidar com a ausência de Scott Machado e, muito provavelmente, de Didi Louzada. Essas ausências representam um desafio adicional, uma vez que ambos os jogadores desempenham papéis cruciais na equipe e são frequentemente utilizados nas partidas.
Após o confronto contra o Botafogo, o Flamengo enfrentará o Vasco na próxima quinta-feira, dia 9, com mando de campo cruzmaltino. O retorno do time ao NBB após sua participação no Pan-Americano marca o início de uma série de jogos pela competição nacional. É um momento crucial para o FlaBasquete, pois qualquer oscilação na performance da equipe pode afetar seu desempenho geral no torneio.
Em resumo, o Flamengo conquistou o bronze no basquete masculino dos Jogos Pan-Americanos, mas a lesão de Didi Louzada e a possível fratura de Scott Machado geram preocupações quanto ao desempenho da equipe no NBB. A recuperação de Didi Louzada é promissora, enquanto o Flamengo aguarda os resultados dos exames de Scott Machado para determinar as medidas a serem tomadas. A seguradora que respaldou os jogadores da seleção no Pan-Americano ajuda a aliviar os impactos financeiros da lesão de Scott Machado. O Flamengo terá que lidar com desfalques importantes nos próximos jogos do NBB, o que torna essas partidas um desafio crucial para o time.
Com uma atuação coletiva eficiente e grande atuação do armador Alexey, o Rubro-Negro mostrou força mesmo fora de casa volta para o rio com a vantagem
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O Flamengo deu um passo importante rumo à final do Novo Basquete Brasil (NBB) ao vencer o Franca por 107 a 93, neste sábado (24), no ginásio Pedrocão, pelo jogo 1 da semifinal. Com uma atuação coletiva eficiente e grande atuação do armador Alexey, o Rubro-Negro mostrou força mesmo fora de casa e silenciou a torcida local nos momentos decisivos.
Apesar de jogar sob pressão, o Flamengo começou melhor e logo assumiu a liderança do placar, fechando o primeiro tempo com 59 a 48. A vantagem foi construída nos minutos finais do segundo quarto, com um ritmo ofensivo intenso e boas jogadas do argentino Franco Balbi e de Alexey, que terminou o primeiro tempo com nove pontos e cinco assistências.
Na volta do intervalo, o Orgulho da Nação manteve o ritmo. Destaque para Kayo, que brilhou no último quarto com arremessos de três pontos fundamentais para frear a reação do Franca. O jogador converteu duas bolas seguidas do perímetro que ampliaram a diferença para dois dígitos.
Do lado do Franca, Didi Louzada e David Jackson até tentaram equilibrar a partida, mas a equipe esbarrou em erros defensivos e não conseguiu conter as investidas rubro-negras no garrafão, especialmente com Ruan, que foi dominante na área pintada.
Com a vitória, o Flamengo abre 1 a 0 na série melhor de cinco e agora joga com a vantagem de decidir a classificação no Rio de Janeiro. O jogo 2 será na próxima semana, no Tijuca Tênis Clube.
Após superar Corinthians, Rubro-Negro reencontra rival, dessa vez pelo novo basquete brasil em mais um capítulo decisivo do esporte nacional
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A vitória sobre o Corinthians nas quartas de final consolidou a campanha segura construída até aqui: foram 26 vitórias em 34 jogos na temporada regular e duas séries decididas em 3 jogos a 1 nos playoffs. Agora, o adversário da vez é o Franca, que superou o Pinheiros no jogo 5 e confirmou mais um duelo que já virou tradição nos grandes palcos.
A rivalidade entre Flamengo e Franca cresceu nos últimos anos e ganhou capítulos marcantes. Só nesta temporada, os dois times já mediram forças em duas semifinais - e em ambas, o Flamengo levou a melhor. Na Super 8, o Rubro-Negro venceu no Maracanãzinho e avançou para conquistar o título da competição. Na BCLA, a equipe comandada por Sergio Hernández voltou a superar Franca e, mais uma vez, seguiu firme rumo ao topo do continente, encerrando a campanha com o troféu nas mãos após a vitória sobre o Boca Juniors.
Agora, a história coloca os dois frente a frente mais uma vez nesta temporada, e em mais uma semifinal: a do NBB. O jogo 1 será neste sábado (24), às 17h, em Franca, com transmissão do SporTV, da TV Cultura e da FlaTV+. Os jogos 2 e 3 já estão marcados para o Tijuca Tênis Clube, nos dias 27 (terça-feira) e 29 (quinta-feira), ambos às 20h.
Os ingressos já estão à venda com preços a partir de R$15. Se necessários, os jogos 4 e 5 serão realizados nos dias 1º e 3 de junho, em Franca e no Rio de Janeiro, respectivamente. (Como teve melhor campanha na fase de classificação, o Flamengo terá o mando de quadra e decidirá a série em casa, caso ela vá até o quinto jogo).
Sérgio Hernández não quer ser lembrado apenas como técnico de um título, ele tem mais planos comandando um dos melhores basquetes do país
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Sérgio Hernández, também conhecido como Oveja, faz um bom trabalho a frente do FlaBasquete. Ele foi campeão da Champions League Américas, e agora, busca o título do NBB. Mas ele quer muito mais do que títulos. O técnico do FlaBasquete participou do MengoCast, podcast oficial do Mengão na FlamengoTV. Em entrevista ao apresentador João Guilherme, Oveja deu uma fala poderosa e rara no esporte de alto rendimento.
Sérgio Hernández quer ser lembrado eternamente no Flamengo como um treinador que deixou um legado, com ética, identidade e forte cultura de trabalho.
"Claro, eu gostaria de deixar mais coisas aqui. Isso é lógico. Mas o sonho tem que ser maior do que isso. Eu sei que isso é polêmico, mas tem coisas maiores do que ganhar. Deixar uma cultura. Deixar... Aportar para a cultura do Flamengo, de trabalho, de hábitos, de disciplina, de identidade", inicia o treinador.
Ele já é campeão e pode conquistar muito mais. Mas Sérgio Hernández quer ser lembrado pelo estilo de trabalho implementado no clube.
"Quando a gente lembra do Sérgio Hernández, lembra algo... Não lembra, 'ah, você é o campeão de tal torneio'. Não, eu lembro que o Sérgio Hernández trabalhava assim. Tem essa cultura de trabalho, ensinou tal coisa. Deixar um legado diferente. Porque isso é passageiro. Mas um legado de cultura de trabalho e também de cultura de comportamento, de ética, para mim é mais importante que qualquer troféu", diz Oveja.
Apesar disso, o técnico garante que também quer títulos e fará de tudo para vencer o máximo que puder.
"Mas eu não gosto de perder, então... Eu vou querer pôr mais coisas aí. Mas a verdade que é mais importante que lembrem de mim como pessoa e como um profissional que ajudou o Flamengo a melhorar do que um cara que ganhou uma Copa", finaliza. Veja a entrevista completa abaixo.