Clube entende que esta é a melhor rota para fim de litígio que o impede de receber posse do terreno
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0O Flamengo aguarda boas notícias para resolver o imbróglio jurídico envolvendo a posse do terreno do Gasômetro, adquirido em leilão no fim de julho. Na última sexta-feira, a Caixa Econômica Federal, antiga administradora do fundo proprietário do terreno, e a Prefeitura do Rio de Janeiro formalizaram um pedido de suspensão por 90 dias dos processos judiciais para continuar as negociações na Câmara de Mediação e Conciliação da Administração Pública Federal.
A informação foi publicada pelo jornal O Globo. Essa suspensão faz parte de um acordo que também envolve o Flamengo, com o objetivo de encerrar a disputa judicial e permitir que o clube tome posse do terreno. O Flamengo já pagou R$138 milhões pelos 87 mil metros quadrados do Gasômetro, além de um valor adicional de R$7,8 milhões, após perícia judicial.
O clube acredita que não deve pagar mais pelo terreno. Um relatório de auditoria independente do fundo, administrado pela Caixa, indicava um preço de R$240,5 milhões pelo terreno — valor próximo ao que o Flamengo havia oferecido inicialmente. No entanto, como as negociações não avançaram, a Prefeitura optou pela desapropriação do terreno, alegando "utilidade e interesse públicos", o que gerou uma série de ações judiciais, inclusive questionando a ação do prefeito Eduardo Paes.
Agora, há a possibilidade de que a desapropriação seja cancelada, mediante o repasse da verba já paga pelo Flamengo, cerca de R$146 milhões, à Prefeitura. No entanto, o acordo ainda depende da definição do valor final, o que sempre foi um ponto de divergência entre Flamengo e Caixa.
O Flamengo ainda não tem a posse oficial do terreno, o que impede o clube de dar continuidade a estudos e ações preliminares para a construção do novo estádio, como o lançamento da pedra fundamental. A 8ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital homologou a venda, mas transferiu a competência para a Justiça Federal, onde a Caixa e a União contestam a legalidade do leilão.
Atacante aguarda fim de contrato e eleição rubro-negra para entender os caminhos possíveis
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0Na relação entre Gabigol e o técnico Tite no Flamengo, só o campo é capaz de falar. Entre o atacante e treinador, não há praticamente diálogo, e a guerra fria e silenciosa sentencia que só um deles deve permanecer no clube para a temporada em 2025.
Sem ambiente com a comissão técnica e também com o elenco, Gabriel Barbosa tem sido convencido a mudar e ares, mas até os clubes que manifestaram interesse no primeiro semestre recuaram. Com vínculo até o fim de dezembro no Flamengo, Gabigol teve ofertas de Palmeiras, Corinthians e Santos, foi ventilado no Grêmio, mas não quis assinar pré-contrato com nenhuma equipe.
A expectativa era tentar dar a volta por cima no segundo semestre, caso contrário encerrar a passagem pelo Flamengo como o ídolo que se tornou, sem rusgas.
A chegada de Tite no ano passado mudou toda a perspectiva do atacante, que já vinha em má fase anteriormente, e perdeu de vez a vaga para Pedro com a presença do novo treinador.Com a lesão recente do centroavante, Tite manteve Gabigol no fim da fila, sob o argumento de que Carlinhos e Bruno Henrique rendem melhor no esquema com um homem de referência.
Sem entender o critério, Gabi mantém a dedicação no nível básico de profissionalismo nos treinos, já que não faz parte dos planos do treinador e também do clube para uma possível renovação. Com as chances de volta por cima praticamente sepultadas, os dois caminhos possíveis são esperar a eleição no Flamengo para saber se Tite permanecerá com o próximo presidente; ou aguardar o fim de contrato para, livre, voltar a ouvir propostas. O Palmeiras e o Santos ainda não desistiram da ideia, e o Bahia surge como opção, já que tem boa capacidade de investimento.
A oferta feita é de 90% do clube
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0Aposentado dos gramados desde 2017, o ex-meia Zé Roberto, que teve uma passagem pelo Flamengo nos anos 90, está querendo comprar 90% da SAF do São Bento, clube de São Paulo. De acordo com o GE, uma reunião marcada para a noite desta quarta-feira (18) pode decretar a venda do time de Sorocaba para a empresa Flash Forward, que pertence ao ex-jogador.
Zé Roberto é o principal nome da empresa. Entretanto, o grupo também possui sócios como o ex-atleta Fransérgio e o empresário Tiago Ribeiro (ex-CEO do Estoril). Além do Flamengo, Zé jogou no futebol brasileiro com as camisas do Palmeiras, Santos e Grêmio. Na Europa, o ex-atleta defendeu gigantes como Real Madrid e Bayern de Munique.
A oferta é de R$ 130 milhões que seriam pagos de forma parcelada. Esse montante seria investido de forma pontual na equipe de futebol e na estrutura do clube. O projeto é levar o São Bento para a elite do futebol paulista e Série B do Brasileiro em até seis temporadas.
Revelação da Portuguesa-SP, Zé Roberto se destacou na Lusa e chamou a atenção do Real Madrid em 1997. Todavia, o jogador teve dificuldade de se encaixar no clube espanhol e foi emprestado ao Flamengo em 1998.
No Flamengo, Zé Roberto foi titular na disputa do Campeonato Carioca, entrou em campo 23 vezes e despertou o interesse do Bayer Leverkusen, deixando a Gávea na mesma temporada. Como atleta, o ex-meia também disputou a Copa do Mundo de 2006 pela Seleção Brasileira.
Banco tentava reverter desapropriação do terreno do Gasômetro por parte da prefeitura
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0O Flamengo tem um problema a menos para começar a construção do seu novo estádio. A Caixa Econômica Federal desistiu de uma ação judicial contra a desapropriação do terreno no Gasômetro, na região do Porto Maravilha. O local era de propriedade do Fundo de Investimentos Imobiliário Porto Maravilha (FII PM), gerido pelo banco estatal.
Na terça-feira, a prefeitura do Rio de Janeiro, representantes da Caixa e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, resolveram buscar uma forma de destravar a batalha judicial e liberar o início do projeto do estádio. Dessa forma, a primeira reunião aconteceu nesta quinta (29) onde, além das partes envolvidas, a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) estavam presentes. As próximas reuniões devem acontecer nas próximas semanas.
Assim, a Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF) da AGU liderará o processo. A CCAF atua em processos de autocomposição na busca da prevenção e solução consensual de conflitos que envolvam órgãos da administração pública federal, autarquias ou fundações federais.
Prefeitura, Flamengo e Caixa
O terreno foi desapropriado pela prefeitura em junho. Haviam conversas entre representantes do Flamengo e da Caixa para uma venda do espaço para o clube diretamente, mas o Rubro-Negro e o Banco não conseguiram entrar em acordo com relação ao valor do local. O Mais Querido chegou a oferecer R$250 milhões pelo local. Porém, a CEF recusou, alegando que o preço seria superior devido aos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) em poder do fundo.
Em um leilão no final de julho, o Rubro-Negro arrematou o terreno por R$ 138 milhões. O clube carioca ainda não tem um projeto pronto, mas pretende construir um estádio com capacidade de pelo menos 70 mil pessoas. Nas previsões otimistas da diretoria, a inauguração da nova arena seria em 2029 no aniversário do clube, em 15 de novembro.
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