Fluminense tem baixa importante contra o Flamengo na quinta - afirma portal

Com poucos ingressos vendidos para o setor Sul, o Maracanã já se prepara para uma noite atípica no clássico entre Flamengo e Fluminense. Tradicionalmente um confronto de grande público, a expectativa desta vez é de um estádio com setores parcialmente vazios. O setor Sul, reservado para a torcida do Fluminense, tem registrado baixas vendas, o que resultou no fechamento do acesso B, normalmente destinado aos tricolores. Dessa forma, todos os torcedores do Fluminense que irão acompanhar a partida terão que entrar pelo acesso C, o único disponível para eles nesta ocasião.

Essa situação reflete uma diminuição do interesse da torcida do Fluminense para este confronto específico, possivelmente influenciada por uma combinação de fatores como o desempenho recente do time, a data do jogo ou até mesmo o preço dos ingressos. Mesmo em um clássico de tamanha relevância, a ausência de público em parte das arquibancadas é notável e chama a atenção, sobretudo para um evento tão simbólico no futebol carioca. O setor Sul, que costuma ser preenchido com a animação da torcida tricolor, desta vez apresentará um cenário diferente, com uma capacidade bem abaixo da esperada.

SEM BUSCA DA TORCIDA DO FLUMINENSE

Para a organização do evento, essa redução na expectativa de público afeta diretamente a logística de acesso e segurança no estádio. O fechamento do acesso B simplifica a operação, concentrando os esforços no controle do acesso C, que deverá ser suficiente para acomodar o número reduzido de torcedores tricolores. Além disso, o esquema de segurança será adaptado conforme a menor demanda, sem, no entanto, comprometer a integridade e o conforto dos presentes. O Flamengo, como mandante, e a administração do Maracanã ajustam os preparativos para garantir que o espetáculo dentro de campo aconteça sem problemas.

FLAMENGO VAI COM FORÇA TOTAL 

No entanto, mesmo com a presença reduzida da torcida adversária, a expectativa para o desempenho do Flamengo segue em alta. O time rubro-negro conta com sua apaixonada torcida, que tradicionalmente comparece em maior número no estádio. Para muitos flamenguistas, a partida contra o Fluminense é mais do que um clássico; é uma oportunidade de reafirmar a supremacia no cenário estadual. A energia da torcida do Flamengo deve compensar a ausência dos tricolores, mantendo o ambiente eletrizante que caracteriza o Maracanã em dias de jogos decisivos.

Por outro lado, a torcida do Fluminense, mesmo em menor número, deverá apoiar com fervor o time em campo, confiando em uma possível surpresa. Clássicos, afinal, são imprevisíveis, e a ausência de muitos torcedores não significa necessariamente uma desvantagem dentro de campo. A rivalidade, o histórico dos confrontos e a imprevisibilidade do futebol são elementos que mantêm o espírito competitivo vivo, independentemente do número de ingressos vendidos.

Michael, atacante do Flamengo, não completa 90 minutos em campo desde o dia 25 de agosto, quando participou de sua reestreia pelo clube na partida contra o Red Bull Bragantino. Naquela ocasião, o jogador voltou ao Rubro-Negro após sua passagem pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, mas, infelizmente, sofreu uma lesão muscular na coxa durante o confronto. Desde então, ele tem enfrentado dificuldades para retomar o ritmo e garantir uma sequência de jogos com plena participação, preocupando tanto o departamento médico quanto a comissão técnica.

A lesão sofrida por Michael é do tipo que costuma exigir um período mais extenso de recuperação, principalmente pelo desgaste físico acumulado durante sua passagem pelo futebol árabe e o ritmo intenso de jogos no Brasil. O atacante vinha de uma temporada movimentada, e a transição entre os estilos de jogo de diferentes países pode ter contribuído para o problema muscular. No entanto, o Flamengo aposta em um trabalho intensivo de fisioterapia e preparação física para que o jogador possa voltar a atuar sem limitações.

FLAMENGO TEM NOVO MODELO NA GESTÃO DE JOGADORES 

Desde a sua reestreia, Michael não tem conseguido entrar em campo por 90 minutos, o que gerou algumas especulações entre torcedores e jornalistas sobre sua real condição física. A comissão técnica, liderada pelo técnico Tite, optou por preservar o atleta em algumas partidas, utilizando-o de forma gradativa em jogos de menor intensidade ou por curtos períodos de tempo. Essa estratégia tem como objetivo evitar uma nova lesão e garantir que o jogador recupere totalmente sua forma física antes de assumir maiores responsabilidades em campo.

UM ELENCO MUITO MAIS A CIMA COM O APOIO DE MICHAEL 

A expectativa é que, com o acompanhamento contínuo do departamento médico, Michael possa voltar a atuar em sua melhor forma, proporcionando à equipe rubro-negra uma opção ofensiva de peso. O jogador foi um dos destaques do Flamengo em sua primeira passagem pelo clube, com dribles rápidos, gols decisivos e uma conexão importante com a torcida. Agora, a prioridade é garantir sua recuperação plena para que ele possa desempenhar esse papel novamente, sem o risco de novas lesões que comprometam sua sequência de jogos.

Paralelamente ao processo de recuperação de Michael, o Flamengo vem lidando com outros desafios no elenco, com desfalques importantes em setores chave. Isso faz com que a presença de um atacante com as características do jogador se torne ainda mais fundamental para a estratégia da equipe, especialmente em competições de grande porte como o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores. O retorno de Michael ao seu nível máximo de atuação será um grande reforço para o clube na reta final da temporada.

Perto de deixar o Shanghai Port, da China, com quem tem contrato apenas até o fim de 2024, Oscar continua trabalhando com a prioridade de abraçar um desafio no futebol dos Estados Unidos a partir de 2025. Apesar de algumas sondagens do Brasil e também da Europa, além da tentativa (sem sucesso) dos chineses de conseguir uma renovação contratual, o experiente meia-atacante vê mais vantagens na MLS (Major League Soccer).

Como não tem pressa para definir o futuro, o jogador de 33 anos nem sequer abriu negociações concretas com clubes norte-americanos. Há, sim, consultas. Prefere, no entanto, dar o próximo passo na carreira com muita calma, sem dar preferência para o lado financeiro.

Alvo nos últimos anos de Corinthians, Flamengo, Inter, entre outros, Oscar, que está no Shanghai Port desde 2017, descarta totalmente um retorno ao futebol brasileiro. Também não está interessado em rumar à Arábia Saudita ou Qatar.

Oscar e Flamengo

O Flamengo tentou, por algumas vezes, repatriar Oscar, que no Brasil já jogou por São Paulo e Internacional. Em 2022 as partes ficaram próximas de um acerto, mas o negócio não aconteceu. Na época, Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Rubro-Negro, lamentou.

“Ele queria, de fato, vir. Construímos uma negociação e conversamos com os intermediários para ter uma liberação do clube chinês para que ele treinasse e jogasse no Flamengo. O tempo foi passando, as janelas foram fechando, até o ‘dia D’, há umas três semanas. Tentamos nas últimas 48 horas e os chineses não liberaram. Não concordo com a ação deles, mas tenho que respeitar”, afirmou.