Gabigol nega rumores sobre término com Rafaella Santos e critica boatos pessoais

Nem sempre os holofotes estão voltados só para o palco ou as telas - às vezes, eles brilham forte nos bastidores, onde decisões estratégicas podem mudar o rumo da carreira de uma celebridade. Foi exatamente isso que aconteceu com Cauã Reymond, que decidiu romper seu contrato com uma das maiores casas de apostas do país, em uma movimentação que chamou a atenção do mercado publicitário e dos próprios investigadores da CPI das Bets.

CONTRATO ENCERRADO

O ator, que interpreta César no remake da novela Vale Tudo, encerrou na semana passada seu vínculo com a Bateubet, empresa pela qual teria recebido cerca de R$ 22 milhões ao longo de um ano, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. A confirmação veio pela equipe de Cauã, que também removeu todas as peças publicitárias com sua imagem das redes sociais e dos canais oficiais da casa de apostas.

Além disso, Cauã teria instruído seus agentes a rejeitar quaisquer novas propostas comerciais ligadas ao mercado de apostas online. "A rescisão do contrato foi uma decisão pensada diante do cenário atual e da crescente exposição negativa do setor", afirmou uma fonte próxima ao ator.

A decisão de Cauã Reymond ocorre em um momento de intensificação das investigações da CPI das Bets, que apura o papel de influenciadores digitais na divulgação de plataformas de jogos online. Recentemente, personalidades como Virginia Fonseca e Rico Melquiades foram ouvidas pelo Senado, em depoimentos que geraram polêmica e debates sobre os riscos das apostas. Virginia, por exemplo, foi questionada sobre a exposição dos filhos ao tema, enquanto Rico negou incentivar o vício e garantiu nunca ter prometido "vida de luxo" aos seguidores.

ENVOLVIMENTO DE CAUÃ RAYMOND

Embora Cauã não tenha sido citado diretamente nas investigações, seu nome apareceu em uma matéria da revista Piauí, que relacionou diversas celebridades às casas de apostas. Essa exposição pode ter contribuído para a decisão de romper o contrato antes que a situação se complicasse ainda mais.

Enquanto isso, a CPI mantém em sua mira outros grandes nomes do entretenimento, como Felipe Neto, Gkay e Gusttavo Lima, que podem ser chamados a prestar esclarecimentos nos próximos dias. O desdobramento dessas investigações promete continuar movimentando o mercado publicitário e o meio artístico nas próximas semanas.

A jovem promessa do tênis brasileiro, João Fonseca, já tem data e local definidos para estrear na temporada de grama em 2025. O carioca de 18 anos foi anunciado como um dos convidados do ATP 250 de Stuttgart, na Alemanha, torneio que abre o circuito de grama e começa no dia 9 de junho. A estreia do brasileiro deve acontecer na tradicional “Super Terça”, dia 10.

SEM QUALIFYING PARA JOÃO

A confirmação veio através do site oficial do torneio, que também ofereceu um wild card ao alemão Jan-Lennard Struff. Fonseca já estava inscrito no evento, mas o convite garante sua presença diretamente na chave principal, sem a necessidade de disputar o qualifying.

“João Fonseca é uma das promessas mais promissoras do ATP Tour. Onde quer que jogue, ele cativa os fãs – e isso também acontecerá em Stuttgart”, afirmou Edwin Weindorfer, diretor do torneio.

POUCA EXPERIÊNCIA NA GRAMA

Desde sua transição ao profissionalismo, Fonseca teve poucas oportunidades de competir na grama. Sua estreia nesse tipo de piso aconteceu em junho de 2024, também na Alemanha, quando foi superado por James Duckworth no ATP de Halle.

Antes de pisar na grama alemã, Fonseca tem um compromisso de peso: a primeira participação na chave principal de Roland Garros, o Grand Slam disputado no saibro, com início marcado para o dia 25 de maio, em Paris.

O caso gira em torno de um contrato firmado em outubro de 2020, em plena pandemia da Covid-19. Na ocasião, a empresa autora da ação adquiriu os direitos de exclusividade sobre a carreira de Alexandre Pires por R$ 8,25 milhões. O vínculo teria validade de 84 meses, com previsão de repasse de 20% da receita gerada por shows e eventos ao agenciador.

VALORES GIGANTES 

Ainda segundo os autos, o contrato incluía um adiantamento de R$ 6 milhões ao artista, com objetivo de custear despesas pessoais e logísticas dos eventos futuros. Esse valor seria abatido conforme a realização das apresentações. A estratégia visava garantir fôlego financeiro ao cantor em um momento em que o setor de entretenimento enfrentava forte retração.

Em agosto de 2021, as partes ajustaram os termos do vínculo e assinaram um novo contrato. Dessa vez, a empresa agenciadora investiu R$ 51,1 milhões pela contratação antecipada de 410 shows. O modelo previa o controle integral da agenda do artista, reforçando a exclusividade da operação.

O QUE VAI SER CUMPIRDO?

Em janeiro de 2024, Alexandre Pires notificou a empresa solicitando a rescisão contratual de pleno direito. Dois meses depois, o cantor entrou com uma ação de tutela antecipada em caráter antecedente, pedindo formalmente a quebra do contrato. Posteriormente, a ação foi retirada, sem decisão favorável ao artista.

Ao analisar o caso, a relatora do processo, desembargadora Walda Maria Melo Pierro, foi categórica: não houve infração contratual por parte da empresa agenciadora. Ela ainda ressaltou que o contrato foi firmado de livre e espontânea vontade e gerou benefícios financeiros significativos ao cantor.