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A presença cada vez maior de jogadores estrangeiros nos clubes brasileiros tem gerado debates. No Flamengo, a situação não é diferente: hoje, sete gringos fazem parte do elenco comandado por Filipe Luís. Para o narrador Galvão Bueno, no entanto, essa prática, adotada pelo Rubro-Negro e por outros times, prejudica o desenvolvimento do futebol nacional.
Eu acho que isso não é legal para o futebol brasileiro..."
“Antes era permitido ter sete estrangeiros por time no futebol brasileiro, mas os clubes pediram para aumentar para nove. Outro dia o Palmeiras jogou com oito estrangeiros contra o Corinthians. Muitas vezes o Flamengo começa com seis. Eu acho que isso não é legal para o futebol brasileiro. Toma espaço (de jogadores nascidos no Brasil). Deveria ser assim: o time pode ter nove estrangeiros no elenco, mas em campo só pode ter quatro”, afirmou Galvão, em entrevista à "Romário TV", canal no YouTube do ex-atacante do Flamengo.
Romário, campeão do mundo em 1994 e ídolo da história do clube carioca após sua contratação em 1995, concordou com a visão de Galvão, com a limitação apenas em campo, mas com a permissão de mais jogadores de fora no banco de reservas.
“Eu concordo. Perfeito. Para mim, quatro seria o ideal. Pode ter mais no banco, mas no campo tem que ser quatro”, completou o Baixinho.
Atualmente, o Flamengo conta com sete jogadores estrangeiros: Varela, Viña, De La Cruz e Arrascaeta, do Uruguai; Erick Pulgar, do Chile; Agustín Rossi, da Argentina; e Gonzalo Plata, do Equador. Na vitória recente sobre a LDU (EQU), apenas três jogadores começaram entre os titulares: Rossi, Pulgar e Arrascaeta.
Para o duelo contra o Corinthians, neste domingo (27), às 16h (de Brasília), no Maracanã, pela sexta rodada do Brasileirão, Agustín Rossi é nome certo na escalação. Já Matías Viña, lesionado, é desfalque confirmado. Os outros estrangeiros disputam vaga entre os titulares no time de Filipe Luís. A partida terá transmissão da Globo (TV aberta) e do Premiere (pay-per-view).
Diante do Equador, o Brasil de Carlo Ancelotti demonstrou que será um time sobretudo robusto, mas não foi o suficiente para sair com a vitória
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Um Monumental de Guayaquil pintado de amarelo vibrou e torceu muito pela “La Tri”, enquanto a minoria de público brasileiro que foi ao estádio viu uma Seleção Brasileira sem brilho, mas com muita entrega e responsabilidade tática. No fim, Equador e Brasil ficaram no 0 a 0 na noite desta quinta-feira (5), pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, resultado que acabou sendo o mais justo para a estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção. Apesar da frustração pelo placar, o empate deixa o Brasil mais perto do Mundial
O Brasil de Ancelotti fez 46 minutos de poucas chances de gol. Vini Jr teve lampejos pela extrema esquerda do campo, Richarlison pecou na última bola e Estêvão careceu de força física para levar mais perigo. No fim, o 0 a 0 antes do intervalo acabou sendo justo.
O jogo voltou do intervalo com o Equador controlando as ações de jogo, mas, assim como acontecer no primeiro tempo, sem exercer qualquer tipo de pressão. Ao Brasil, coube nos primeiros 20 minutos se defender com paciência e tentar achar um gol em contragolpe. Sem sucesso.
Ancelotti tentou dar um novo rumo ao time colocando Matheus Cunha e Gabriel Martinelli nas vagas de Richarlison e Estêvão. A partir daí, o Brasil passou a ser um pouco mais incisivo, mas o Equador se manteve senhor do jogo. O time da casa chegou a finalizar três vezes com perigo, mas parou nas mãos de um concentrado goleiro Alisson. E ficou por isso mesmo.
Com o empate diante do Equador, o Brasil chegou aos 22 pontos e se manteve provisoriamente na 4ª posição na tabela das Eliminatórias. Apesar do resultado frustrante, se vencer o Paraguai na próxima terça-feira (10), na Neo Química Arena, a Seleção praticamente garante vaga na Copa do Mundo de 2026. Com 24, os equatorianos estão praticamente classificados. Na terça, eles encaram o Peru fora de casa.
Manto Sagrado é o item mais comprado entre torcedores brasileiros no último ano, segundo pesquisa da YouGov no território nacional
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A força do Flamengo fora das quatro linhas continua evidente quando o assunto é camisa. Segundo levantamento da YouGov, o clube carioca lidera a venda de uniformes oficiais no Brasil. A pesquisa revelou que 14,3% dos entrevistados afirmaram ter comprado ao menos uma camisa do Flamengo no último ano.
O número coloca o Rubro-Negro à frente de Corinthians (13,9%) e São Paulo (12,4%) na categoria mais simbólica do futebol: o uniforme. Mesmo sem ocupar o topo no ranking de consumo geral de produtos licenciados — que inclui bonés, copos, bandeiras e outros — o clube segue firme como referência no quesito camisa.
No levantamento total de itens licenciados, o São Paulo aparece em primeiro lugar, com 30% dos entrevistados dizendo ter comprado algum produto do clube. O Flamengo aparece logo em seguida, com 29,4%, e o Corinthians fecha o pódio com 28,2%, fazendo assim o mais querido, o clube com a maior porcentagem em venda de camisetas.
De acordo com o portal "R7", a pesquisa da YouGov envolveu mais de 70 mil brasileiros acima de 18 anos, com metodologia contínua ao longo de 12 meses. O objetivo foi garantir representatividade estatística entre as diferentes torcidas do país. Mesmo com o aumento no preço dos uniformes oficiais nos últimos anos, o desejo do torcedor não diminuiu.
Um em cada dez fãs de futebol afirmou ter comprado uma camisa do seu time no último ano. O dado reforça a importância do produto como principal canal de engajamento e receita direta para os clubes. E o Flamengo tem aproveitado bem esse cenário. O clube, que já havia lançado uma versão especial do Manto Sagrado para a disputa da Copa do Mundo de Clubes, fará novos ajustes na camisa. A informação foi divulgada por Gabriel Reis, do canal Paparazzo Rubro-Negro.
O jogador, que iniciou a carreira na base do Corinthians, é visto como uma das opções preferidas da diretoria rubro-negra para o segundo semestre
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A movimentação do Flamengo no mercado segue intensa e focada no objetivo principal: reforçar o elenco para o Super Mundial de Clubes. Entre os nomes que estão na mesa da diretoria, um segue em alta – Wesley, atualmente no Al-Nassr, da Arábia Saudita. O nome do ponta agrada à cúpula rubro-negra por sua velocidade, capacidade de 1x1 e histórico recente de atuações consistentes no futebol saudita.
Porém, o interesse do Besiktas acendeu o alerta no Ninho do Urubu. A equipe turca, segundo o site Transfer Feed, entrou em contato com os representantes do jogador e pode formalizar uma proposta nos próximos dias. Internamente, o Flamengo entende que precisa acelerar o processo se quiser contar com Wesley. Ainda que o clube negue qualquer “pressa” nas tratativas, a concorrência turca torna o cenário mais delicado.
Desde janeiro no cargo de diretor executivo de futebol, José Boto é quem centraliza as negociações. Com experiência no futebol europeu e passagens marcantes por Shakhtar Donetsk e Benfica, o dirigente sabe que o tempo de resposta pode ser determinante. A possível saída de Michael, além da indefinição sobre o futuro de Everton Cebolinha, impulsionam a busca por mais um ponta. Wesley, nesse cenário, se encaixa no perfil desejado: jovem, com experiência internacional e potencial de valorização.
Apesar do interesse crescente, o Flamengo ainda não oficializou proposta. A ideia é entender com clareza o cenário junto ao Al-Nassr e ao estafe do atleta antes de formalizar qualquer oferta. A concorrência do Besiktas, porém, deve acelerar essa movimentação. Wesley tem contrato até 2026 com o clube saudita.
O Al-Nassr, por sua vez, não trata o atacante como inegociável, desde que a oferta envolva cifras compatíveis. A diretoria carioca avalia um possível empréstimo com opção de compra – modelo já utilizado em outras contratações recentes. Enquanto tenta avançar na frente por Wesley, o Flamengo também garante tranquilidade sobre outros ativos do elenco.