Futebol
Torcedor do Flamengo espancado por atleticanos sofre traumatismo craniano e múltiplas fraturas
0
Futebol
|
0Após a conquista da Copa do Brasil, Gabigol anunciou que não permanecerá no Flamengo em 2025 e tem como provável destino o Cruzeiro. A saída do ídolo rubro-negro veio após um ano de altos e baixos, e o jornalista Eugênio Leal, em um programa da ESPN, destacou os eventos que marcaram o desgaste da relação entre o jogador e o clube.
Segundo Eugênio, a tensão começou quando o presidente Rodolfo Landim retirou a camisa 10 de Gabigol, o que o comentarista acredita ser um reflexo da impaciência do mandatário com as atitudes do atleta. Ele relembra também episódios anteriores, como o flagrante do atacante em um cassino clandestino durante a pandemia, o que, segundo Leal, marcou o início do tratamento permissivo com o jogador.
“O Flamengo tirou a camisa 10 dele. Isso aí foi um ponto que acabou a paciência do Landim com ele. O Landim que tinha dado a camisa 10, por que deu a camisa 10? É questão de saber lidar com a situação. Porque quando o Gabigol foi pego debaixo da mesa de um cassino clandestino no meio da pandemia em São Paulo, o Flamengo falou que não tem nada a ver porque estava em horário de folga”, inicia Rodolfo Landim.
Leal mencionou ainda a polêmica envolvendo a camisa do Corinthians, argumentando que Gabigol estava em momento de folga e que a situação foi usada como uma justificativa contraditória.
“Quando ele vestiu a camisa do Corinthians, estava em horário de folga também, podia fazer qualquer coisa. Passou a mão na cabeça muito tempo, deixou crescer, não soube lidar com aquilo e depois apontou o canhão, ‘ele é o errado’. Só que está jogando fora um ídolo da torcida”, discorre.
Eugênio lamentou o fim da relação entre Gabigol e o Flamengo, destacando a identificação profunda do jogador com o clube e a torcida. Para ele, mesmo que outro atacante se destaque em gols, será difícil igualar a conexão entre Gabi e a Nação.
“Idolatria é algo que não se compra na esquina. A identificação com o torcedor que ele tem… Há jogadores que vão fazer 500 mil gols pelo Flamengo e não vão ter a empatia que o Gabigol tem com a torcida. E isso não tem preço”, finaliza.
O ex-jogador do Mais Querido se mostrou grato a carreira construída no futebol
|
0Um dos maiores ídolos do Flamengo e, atualmente comentarista do Grupo Globo, Maestro Júnior, emocionou o apresentador André Rizek e a comentarista Ana Thaís Matos após abrir o coração para falar de sua carreira.
Questionado se queria participar de algum jogo em que não disputou ou de mudar o resultado de alguma partida que jogou, Maestro Júnior respondeu:
“Seria uma injustiça da minha parte fazer algum pedido nesse sentido, porque eu tive o privilégio de participar de tantas coisas boas durante praticamente 20 anos da minha carreira, que seria injusto, entendeu? Querer alguma coisa além de tudo aquilo que consegui durante a minha carreira”, iniciou o ídolo do Flamengo.
Logo em seguida, Júnior relembrou algumas derrotas que marcaram, mas destacou que perder também faz parte do jogo: “É lógico que o jogo de 82 (eliminação para Itália na Copa do Mundo), o jogo contra o Peñarol no Maracanã (eliminação na semifinal da Libertadores, também em 82)[…], mas a gente termina se acostumando e sabendo que aquilo ali faz parte".
JÚNIOR RELEMBRA MOMENTO DA CARREIRA APÓS DERROTA EM 82
O ex-lateral do Mais Querido comentou que, diferente do que muitas pessoas acreditavam, a carreira futebolística dele e de outros companheiros que fizeram parte da histórica Seleção Brasileira de 1982, decolou após a derrota no Sarrià.
“Eu digo que as nossas carreiras não acabaram pós-82. Muito pelo contrário, elas cresceram mais ainda. Até mesmo porque, daquela seleção, praticamente todo mundo foi jogar no melhor campeonato do mundo (Italiano), que reuniam os melhores jogadores do mundo, como foi no meu caso, em 84, com o Zico, em 83”, comentou o ídolo sagrado do Clube de Regatas do Flamengo.
Bruno Henrique, Arrascaeta e Gerson não foram contrários a punição recebida pelo atacante
|
0A crise nos bastidores com o afastamento de Gabigol teve como pano de fundo o aval do elenco do Flamengo para a atitude da diretoria, que alegou ter tentado blindar o técnico Filipe Luís. O comportamento do atacante irritou especialmente os três principais líderes da equipe, Gerson, Arrascaeta e Bruno Henrique, que substituiu Gabi no jogo da volta contra o Atlético-MG.
Os três jogadores pesaram a favor da punição do clube e também do próprio grupo, que se manteve unido na festa do elenco no domingo, depois de Gabi convidar todos para irem para sua casa. No treinamento de terça-feira, quando o Flamengo anunciou o afastamento para o jogo desta quarta-feira, contra o Atlético-MG, pelo Brasileiro, Gabi também ficou isolado.
As lideranças do elenco também sinalizaram para a diretoria que a atitude foi coerente e que ninguém estava de acordo com os comportamentos recentes de Gabigol, nem Filipe Luís.
Sendo assim, o atacante está fora da partida desta noite pelo Campeonato Brasileiro. O adversário será novamente o Atlético-mg, no Maracanã.
A equipe mineira visa entrar na zona de classificação da competição internacional, já que não tem garantia se ganhará o título diante do Botafogo
|
0Após ser vice da Copa do Brasil para o Flamengo no último domingo (10), o Atlético-MG volta a enfrentar o Mais Querido, dessa vez pelo Brasileirão, nesta quarta-feira (13), no Maracanã. Desse modo, o técnico Diego Milito planeja força máxima para enfrentar o Rubro-Negro, já mira uma vaga na Libertadores.
CONFIRA A PRÓVÁVEL ESCALAÇÃO DO ATLÉTICO-MG
Everson; Saravia, Lyanco, Battaglia e Rubens; Otávio, Fausto Vera, Scarpa e Zaracho; Deyverson (Paulinho) e Hulk.
Desse modo, Milito não deve poupar jogadores para o confronto contra o Flamengo. Assim, a expectativa é que a equipe seja escalada com força total, com seus principais jogadores, como Gustavo Scarpa, Hulk e Deyverson.
SITUAÇÃO NO BRASILEIRÃO
Após perder para o Flamengo na Copa do Brasil, o Atlético-MG não conseguiu se classificar para a Libertadores de 2025. Isso porque, a a equipe mineira ocupa a 11ª colocação, com 46 pontos conquistados, ficando fora do G-7, grupo que avança à competição internacional.
Outra oportunidade que o time mineiro tem é ganhar a Libertadores na final contra o Botafogo. Assim, o Atlético-MG terá que jogar a vida, ou ficará de fora na competição internacional na próxima temporada.
FOCO NO CONFRONTO
Desse modo, com a equipe mineira precisando vencer, Filipe Luís comanda mais uma partida à frente do elenco do Flamengo nesta quarta-feira (13). O jogo será contra o Atlético-MG, às 20h, no Maracanã, válido pela 33ª rodada do Brasileirão.