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Futebol
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Nos minutos finais do clássico entre Flamengo e Vasco, Wesley e Matheus Gonçalves realizaram uma jogada cheia de recursos técnicos, com toques de primeira, chaleira e olhares desviados, o que gerou indignação entre os jogadores vascaínos.
O lance rendeu críticas, especialmente do comentarista Paulo Calçade, que destacou o risco de provocar reações das arquibancadas, podendo resultar em situações indesejáveis.
“É preciso tomar muito cuidado com o que acontece dentro de campo, porque o campo não está em nenhuma reação da arquibancada e a reação você não controla. Pode ser algo gravíssimo”, afirmou o jornalista da ESPN.
Crítica ao momento da jogada
Calçade também desafiou Wesley a repetir esse tipo de jogada quando estiver perdendo uma partida, argumentando que o gesto teve um caráter provocativo.
“Eu costumo dizer, pra mim é algo que eu não negocio no futebol. Você pode fazer tudo o que você quiser, pode. Tem lá seus limites. Mas se você fizer quando está perdendo, eu aceito também. Então se você quer dar uma chaleira, faz quando está perdendo. Se você quer passar o pé em cima da bola, faça perdendo. Se você quer dar uma lambreta, dê perdendo. Se todo esse arsenal seu só é utilizado quando você está ganhando o adversário, é para humilhá-lo. Porque é da natureza do futebol brasileiro que não basta superar o adversário. Você tem que humilhá-lo. E a humilhação é necessária”, analisou o jornalista.
Possível ida para a Europa e adaptação ao estilo de jogo
Com clubes europeus monitorando Wesley, a expectativa é que ele deixe o Flamengo no segundo semestre, após o Mundial de Clubes. No entanto, Calçade alertou que o lateral pode enfrentar dificuldades para se adaptar ao futebol europeu, onde esse tipo de jogada costuma ser mal visto.
“Alguns jogadores brasileiros, quando vão para o exterior, têm uma dificuldade de se adaptar, porque esse tipo de coisa, essa situação não é aceita. Então o Wesley tem uma fila de equipes europeias de olho nele. E o Flamengo está segurando, que sabe que o preço pode subir muito. Tem um mundial de clubes, imagina, aquelas equipes com muito poder de investimento, todas ali próximas do jogador. Então ele pode render muito dinheiro para o Flamengo. O Flamengo está certo nesse ponto. Agora, se ele for para uma equipe na Inglaterra, esse tipo de equipe, esse tipo de situação de passar o pé, de dar uma chaleirinha e tal, não é aceita”, destacou Calçade.
O atacante do Mais Querido esta perto de realizar mais uma marca de sua extensa carreira de vitórias e conquistas pelo Mais Querido.
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O Mais Querido está com todas as atenções voltadas para a reta final do Campeonato Carioca. Bruno Henrique, que se tornou peça fundamental na equipe treinada por Filipe Luís, tem o objetivo de alcançar a artilharia do torneio. No entanto, para atingir essa marca, o atacante precisa balançar as redes pelo menos cinco vezes nas próximas partidas, uma missão desafiadora diante da concorrência.
A disputa pela artilharia do Estadual segue acirrada, com Zé Vitor (Boavista), Germán Cano (Fluminense) e Pablo Vegetti (Vasco) liderando a tabela de goleadores, cada um com cinco gols marcados. Pelo CRF, Wallace Yan desponta como o principal artilheiro até o momento, somando quatro tentos. O camisa 27, por outro lado, tem apenas um gol anotado, mas quer mudar esse cenário.
DESEMPENHO NO CAMPEONATO E AUSÊNCIA DE PEDRO
Desde que assumiu a titularidade no Rubro-Negro, Bruno Henrique passou a ter um papel ainda mais decisivo no ataque. Sem Pedro, que foi o grande artilheiro do Estadual em 2025 com 11 gols, a responsabilidade ofensiva recai sobre o camisa 27. A expectativa é que ele consiga reencontrar o faro de gol e ajudar a equipe a manter o alto desempenho na competição.
Apesar da importância do jogador, ainda não está definido se ele começará jogando a próxima partida do campeonato. Como o Mengão já garantiu a classificação para as semifinais, Filipe Luís pode optar por rodar o elenco e preservar alguns titulares. A decisão será tomada nos próximos dias, dependendo da avaliação da comissão técnica.
PRÓXIMO DESAFIO NA TAÇA GUANABARA
Independente da escalação inicial, o CRF tem um compromisso importante no sábado (22). A equipe enfrenta o Maricá pela 11ª e última rodada da Taça Guanabara, no Maracanã, às 19h (horário de Brasília). O duelo pode garantir o título simbólico do primeiro turno para o Rubro-Negro, que depende apenas de si para conquistar a taça e chegar com moral para a fase decisiva.
Torneio nos EUA será o segundo ATP 1000 do brasileiro, maior nome do tênis no país, e será a chance de se recuperar após derrota no Rio Open
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João Fonseca disputará a chave principal de dois torneios Masters 1.000 nos Estados Unidos em março. Nesta quarta-feira, o tenista de 18 anos recebeu um convite para Indian Wells e, minutos antes, teve seu nome confirmado na lista de inscritos do Miami Open. O jovem brasileiro garantiu vaga direta no torneio da Flórida graças ao título do ATP 250 de Buenos Aires na semana passada, que o levou ao top-70 do ranking mundial, evitando a necessidade de disputar o qualifying.
Entre as mulheres, Beatriz Haddad Maia será a representante brasileira nos dois torneios WTA 1.000, enquanto Thiago Wild também foi confirmado no Miami Open.
Miami Open reunirá nove dos dez melhores do mundo
Programado para ocorrer entre 16 e 30 de março, o Miami Open contará com nove dos dez melhores tenistas do ranking masculino de simples. A única ausência será a do italiano Jannik Sinner, atual campeão e líder do ranking, que está suspenso por doping. Entre os grandes nomes confirmados estão Alexander Zverev, Carlos Alcaraz e Novak Djokovic.
Apesar da forte concorrência, João Fonseca ganhou destaque especial nas redes sociais do torneio, que dedicou um post em português ao jovem brasileiro, celebrando sua participação.
Convite para Indian Wells
Pouco depois do anúncio do Miami Open, os organizadores de Indian Wells divulgaram convites para dois jovens talentos: João Fonseca, que é torcedor do Flamengo, e o americano Learner Tien, de 19 anos. O torneio, realizado no Arizona, será a segunda experiência do brasileiro em um Masters 1.000. No ano passado, ele entrou como convidado na chave principal de Madri, vencendo Alex Michelsen na estreia, mas sendo eliminado na segunda rodada pelo britânico Cameron Norrie.
Queda no ranking
Atualmente na 68ª posição da ATP, João Fonseca sofrerá uma queda de pelo menos oito posições na próxima atualização do ranking. O motivo é a eliminação precoce no Rio Open, onde caiu na estreia para o francês Alexandre Muller, sem defender os pontos conquistados em 2023, quando chegou às quartas de final.
Thiago Wild também terá uma queda, perdendo ao menos 11 posições, após ser eliminado na primeira rodada do ATP 500 do Rio de Janeiro, onde também havia avançado às quartas no ano passado.
Mengão demitiu o ex-técnico da Seleção e promoveu o ex-lateral, que comandava o sub-20, que promoveu o zagueiro à titular na defesa
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Vivendo grande fase no Flamengo, Léo Ortiz abordou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (20), as mudanças táticas que enfrentou com a saída de Tite e a chegada de Filipe Luís ao comando da equipe. Utilizado como volante pelo ex-treinador, o zagueiro retomou sua posição natural com o novo comandante e explicou as diferenças nas orientações de cada um.
Ortiz destacou que atuar como volante sob o comando de Tite ajudou a aprimorar sua construção de jogo, característica que já possuía. Segundo ele, uma das diretrizes do ex-técnico era fazer com que os volantes recuassem mais para buscar a bola.
“A chegada do Filipe me ajudou muito, mas com o Tite eu também tinha um papel de criação como zagueiro. Acho que isso nunca vai mudar, independentemente do treinador, porque faz parte do meu estilo de jogo. Com ele (Tite), acabei me adaptando ao seu modelo, já que ele priorizava a construção a partir dos volantes, que desciam para buscar a bola e sair em condução”, explicou Ortiz.
Diferença de estilos
Com Filipe Luís, no entanto, a abordagem mudou. O treinador prefere que os jogadores permaneçam mais posicionados em suas respectivas funções, em vez de buscarem a bola em outras áreas do campo. O zagueiro ressaltou, porém, que isso pode variar conforme o adversário.
“E isso muda um pouco em relação ao que o Filipe quer, né? Ele gosta muito que os jogadores fiquem posicionados nas suas funções, e o zagueiro que acha o volante, o meia. Os volantes não voltam tanto para jogar, ele não gosta muito disso. É lógico que há situações e contextos de jogo que vão pedir isso: uma entrada de volante ou a volta do lateral para a saída de três, são situações diferentes”, detalhou o zagueiro.
De volta à sua posição original, Ortiz acredita que essa mudança facilitou seu desempenho e contribuiu para suas boas atuações.
“O Filipe prefere que os zagueiros iniciem a construção e que os volantes participem de forma mais posicional. Para mim, isso tem sido positivo, porque me permite construir o jogo da maneira como sempre fiz na minha carreira”, concluiu Léo Ortiz.