Futebol
13 Fev 2025 | 10:43 |
Ortiz se destacou defensivamente com nove bolas recuperadas, a maior marca entre os jogadores do time. Além disso, foi eficiente nos duelos aéreos, vencendo três das quatro disputas pelo alto. Sua segurança na defesa foi reforçada pelo fato de não ter sofrido dribles e não ter cometido faltas durante os 90 minutos, demonstrando sua leitura de jogo e posicionamento sólido. Essa consistência foi essencial para que o Mais Querido saísse de campo sem sofrer gols.
PARTICIPAÇÃO DECISIVA NO ATAQUE
Mesmo sendo zagueiro, Léo Ortiz mostrou presença ofensiva ao marcar o único gol da partida. Além disso, teve um alto índice de acertos nos passes, completando 38 das 45 tentativas, o que ajudou na construção das jogadas desde a defesa. Seu desempenho reforça a versatilidade do jogador, que além de defender bem, também sabe contribuir no setor ofensivo quando necessário.
ELOGIOS E RECONHECIMENTO
O treinador Filipe Luís fez questão de destacar a importância do zagueiro para a equipe e mencionou a influência de uma lenda do futebol no crescimento de Ortiz. Para o técnico, contar com o reconhecimento de Zico é algo grandioso e significativo para qualquer atleta. O ex-lateral também ressaltou a presença do maior ídolo da história do clube nos jogos, reforçando sua relevância para o ambiente da equipe e a evolução dos jogadores. “ter o elogio do Zico é para poucos. Ele é o maior de todos os tempos. É muito legal que ele participe, ele vem nos jogos, é muito importante, precisamos muito dele”- disse Filipe Luis.
Com os números expressivos, Léo Ortiz foi eleito o melhor jogador do CRF na partida, segundo o Sofascore. Sua nota 7.8 reflete o impacto que teve no jogo, tanto defensivamente quanto ofensivamente. O desempenho reafirma sua evolução e importância para o esquema tático da equipe, que tem buscado uma defesa mais sólida sob o comando de Filipe Luís.
A performance de Ortiz na vitória contra o Botafogo reforça a confiança no defensor para o restante da temporada. Com partidas decisivas pela frente, seu papel será fundamental para manter a consistência defensiva e dar segurança ao setor. A capacidade de aliar eficiência na marcação e qualidade na saída de bola faz dele um dos pilares da equipe neste momento da competição.
Meia do Mengão fez história com a camisa dos 'Millonarios' e rumores sobre uma possível volta surgiram e clube dá uma resposta
24 Out 2025 | 11:00 |
O nome de Nicolás De La Cruz voltou a circular nos bastidores do futebol sul-americano após rumores de um possível retorno ao River Plate. No entanto, o clube argentino negou qualquer negociação e descartou a hipótese de repatriar o meia do Flamengo para a próxima temporada.
De acordo com informações do portal ‘MundoBola Flamengo’, fontes internas do River Plate afirmaram que o assunto não é pauta nas reuniões do departamento de futebol. A possibilidade de contratar novamente o uruguaio é considerada inexistente no momento.
De La Cruz segue enfrentando forte concorrência por espaço no elenco rubro-negro. As boas atuações de Jorginho, Saúl Ñíguez e Erick Pulgar o mantêm entre as opções do banco de reservas. Além da disputa por posição, o meia trabalha para recuperar ritmo físico e chegar em boas condições à reta final da temporada.
Até aqui, o uruguaio disputou 26 jogos pelo Flamengo em 2024, com um gol marcado. Sua última aparição em campo foi na derrota por 1 a 0 para o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador. A temporada do meia também está marcada por lesões.
Contratado no início de 2024, Nicolás De La Cruz chegou ao Flamengo justamente vindo do River Plate, em uma transferência avaliada em 16 milhões de dólares (cerca de R$ 77,7 milhões na cotação da época). A negociação foi tratada como uma das mais importantes do futebol sul-americano naquele mercado, marcando a despedida de um dos grandes ídolos recentes do clube argentino.
Com De la Cruz à disposição de Filipe Luís, o Flamengo se prepara para enfrentar o Fortaleza neste sábado (25), às 19h30 (horário de Brasília), na Arena Castelão. A partida é válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, e o clube segue firme na briga pelo título nacional.
Zagueiro entra na lista de prioridades do clube inglês para reforçar o sistema defensivo e jogador pode voltar a dividir vestiário com o meia
24 Out 2025 | 10:30 |
Cria do Flamengo e destaque do Lille, o zagueiro Alexsandro entrou na mira do West Ham para a próxima janela de transferências. Convocado com frequência para a Seleção Brasileira, o defensor poderia reeditar nos Hammers uma parceria rubro-negra com Lucas Paquetá. No entanto, a equipe inglesa enfrenta entraves financeiros e estratégicos para avançar na negociação.
De acordo com informações da ESPN, o Lille avalia o jogador em mais de 30 milhões de euros (cerca de R$ 187 milhões). O valor é considerado alto pelo West Ham, especialmente por se tratar de um atleta acima dos 25 anos, o que reduz o potencial de revenda, fator importante na política de contratações do clube.
Além do custo elevado, o próprio Alexsandro adota cautela quanto à possibilidade de mudar de país neste momento. O zagueiro tem o desejo de atuar na Premier League, mas teme que uma adaptação lenta ao futebol inglês comprometa sua presença nas convocações da Seleção, em um ciclo que se aproxima da Copa do Mundo de 2026.
Aos 26 anos, o ex-Flamengo também desperta o interesse de outros clubes europeus. Nas últimas semanas, o Al Nassr, da Arábia Saudita, fez sondagens, enquanto Napoli e Arsenal enviaram representantes para observá-lo. O defensor tem contrato com o Lille até junho de 2028, o que dá ao clube francês total controle sobre uma eventual negociação.
Formado nas categorias de base do Flamengo, Alexsandro não chegou a estrear pelo time principal. Sua ascensão no futebol veio por um caminho longo e pouco convencional, passando por Resende-RJ, Praiense, Amora e Desportivo de Chaves, em Portugal.
Foi no Chaves que sua carreira ganhou projeção. Em 2022, transferiu-se para o Lille, onde rapidamente se tornou uma das referências defensivas da Ligue 1, destacando-se pela imposição física e pela qualidade na saída de bola — características que o levaram às primeiras convocações para a Seleção Brasileira.
Mesmo consolidado na Europa, Alexsandro mantém viva a ligação emocional com o clube que o revelou. Em entrevista ao programa “Bola da Vez”, da ESPN, o zagueiro revelou o desejo de encerrar a carreira vestindo o manto rubro-negro.
“Eu quero, e minha mulher também. Ela fala: ‘No finalzinho, vamos lá no Brasil’. Temos esse sonho, sim. E, se Deus quiser, e as coisas correrem para lá, espero que eles venham me buscar”, declarou o jogador. Com carreira em ascensão e mercado em alta, Alexsandro vive um momento de definições importantes — entre o sonho da Premier League, o vínculo com o Lille e o desejo de um dia retornar ao Flamengo como protagonista.
Estádio entrou na lista de imóveis à venda pelo Estado do Rio de Janeiro e Mengão pode aparecer entre os interessados no Templo do Futebol
24 Out 2025 | 09:45 |
A decisão do Governo do Estado do Rio de Janeiro de incluir o Complexo do Maracanã na lista de imóveis à venda reacendeu o sonho da torcida rubro-negra. O que antes parecia distante agora surge como possibilidade real. No entanto, uma análise detalhada de Fabrício Chicca, do canal Mundo Na Bola, aponta que o caminho para o Flamengo se tornar dono do “Templo Sagrado” é repleto de variáveis complexas — econômicas, legais e esportivas.
Fabrício Chicca sobre possível compra do Maracanã pelo Flamengo: "O Flamengo não quer se endividar de maneira que isso dificulte o investimento na parte esportiva
O governo, pressionado pela necessidade de quitar dívidas com a União, abriu a discussão sobre a venda. Para o Flamengo, isso cria um dilema estratégico: comprar um estádio pronto ou seguir com o projeto da arena própria no Gasômetro.
O primeiro obstáculo é o preço. O valor de venda do Maracanã ainda não foi definido, mas será determinante. O clube, conhecido por sua gestão financeira responsável, evita endividamentos que possam afetar o investimento no futebol: “O Flamengo não quer se endividar de maneira que isso dificulte o investimento na parte esportiva”, explica Chicca.
O projeto do Gasômetro, planejado para ser executado em até 11 anos, foi desenhado justamente para não comprometer o equilíbrio financeiro do clube. Caso o valor do Maracanã seja muito alto, a operação pode se tornar inviável.
Outro ponto crucial é o tombamento histórico do Maracanã, que impede o clube de fazer modificações estruturais significativas. Mesmo como proprietário, o Flamengo não teria liberdade total para modernizar o estádio. “O complexo do Maracanã é tombado. Isso dificulta modernizações, ampliações e novas utilizações”, ressalta Chicca. Essas restrições impactam diretamente na experiência do torcedor e nas possibilidades de transformar o estádio em um ambiente mais intimidador para os adversários.
Do ponto de vista esportivo, o analista lembra que o Maracanã, embora icônico, não favorece o clima de caldeirão que o torcedor rubro-negro deseja: “O Maracanã não é um caldeirão. A torcida fica longe, a acústica é ruim e a inclinação da arquibancada é baixa”, observa Chicca.
O projeto do Gasômetro, ao contrário, foi concebido para proporcionar uma atmosfera intensa, com o público próximo ao campo e acústica pensada para potencializar o apoio da Nação. Reformar o Maracanã para atingir esse padrão seria caro e, possivelmente, esbarraria em restrições legais.
Além do preço de compra, há os custos de manutenção, que são elevados e crescentes, incluindo a futura substituição da cobertura do estádio. Outro fator é a parceria com o Fluminense, atual coadministrador do Maracanã (65% Flamengo, 35% Flu). Uma eventual compra levantaria dúvidas sobre a continuidade dessa divisão — especialmente diante da transformação do rival em SAF e da possível entrada do BTG como investidor. Isso poderia gerar interesses divergentes, como a priorização de eventos e shows em detrimento do calendário esportivo.
A venda do Maracanã coloca o Flamengo diante de uma decisão estratégica e histórica. Comprar o estádio resolveria imediatamente a questão da concessão e daria ao clube o controle sobre o local. Contudo, também significaria assumir uma estrutura com limitações arquitetônicas, restrições legais e custos altos de manutenção.
Seguir com o projeto do Gasômetro representa um investimento de longo prazo, mas com retorno potencialmente maior: uma arena moderna, rentável e construída sob medida para ser o verdadeiro “caldeirão” da Nação. Entre o sonho e a razão, o Flamengo tem agora um desafio à altura de sua grandeza: decidir qual casa melhor simboliza o futuro do clube.