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O coreógrafo Fábio de Mello faleceu nesta terça-feira, 28 de janeiro, aos 61 anos, em Nova Friburgo. Ele enfrentava a Síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que provoca fraqueza muscular, e já havia se afastado das atividades carnavalescas devido ao seu estado de saúde.
Formado pelo Conservatório de Amsterdam, Fábio foi responsável por grandes contribuições ao mundo da dança. Ele fundou o Ballet Contemporâneo do Rio de Janeiro e a Companhia Ópera do Movimento, consolidando-se como um nome influente no cenário artístico.
DESTAQUE NA IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE E OUTRAS ESCOLAS DE SAMBA
Fábio de Mello teve uma trajetória brilhante no Carnaval, sendo uma peça fundamental na Imperatriz Leopoldinense entre 1992 e 2007, além de retornar em 2015. Durante esse período, conquistou a nota máxima nas avaliações das comissões de frente por 11 anos consecutivos. Sua parceria com a carnavalesca Rosa Magalhães resultou em seis prêmios Estandarte de Ouro e contribuiu diretamente para cinco dos nove títulos da escola nos desfiles de 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001.
Além da Imperatriz, o coreógrafo também deixou sua marca em outras agremiações, como Beija-Flor de Nilópolis, Unidos do Viradouro, Mocidade Independente de Padre Miguel, Estácio de Sá e Inocentes de Belford Roxo.
LEGADO NA TELEVISÃO E HOMENAGEM DA IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE
Fora do Carnaval, Fábio teve grande atuação na televisão, criando e dirigindo aberturas para a Rede Globo, em trabalhos assinados pelo designer Hans Donner. Seu talento inovador influenciou diversas produções audiovisuais ao longo dos anos.
A Imperatriz Leopoldinense divulgou uma nota oficial lamentando a perda do artista. No comunicado, a escola destacou o impacto de Fábio no Carnaval e seu papel revolucionário na construção das comissões de frente.
"O G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do renomado coreógrafo Fábio de Mello. [...] Fábio revolucionou esse quesito nos anos 1990 na Marquês de Sapucaí, garantindo à Imperatriz a nota máxima por 11 anos consecutivos, o que consolidou sua posição como um dos maiores e mais admirados artistas do Carnaval."
Um dos maiores sambistas da história permanece clinicamente estável, mas devido ao histórico delicado, equipe médica realiza acompanhamento contínuo
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O cantor Arlindo Cruz foi hospitalizado nesta terça-feira (29), no Rio de Janeiro, após ser diagnosticado com pneumonia. A informação foi confirmada por sua assessoria, que comunicou que ele está sob cuidados médicos e realizando exames para avaliação do quadro. Apesar da estabilidade clínica, o estado de saúde do artista inspira atenção especial.
De acordo com nota oficial, Arlindo encontra-se estável, porém sua condição de saúde geral, já considerada frágil, exige cuidados redobrados. "Devido à sua condição de saúde já delicada, o caso inspira cuidados redobrados, sendo acompanhado de perto por sua equipe médica", destacou a assessoria.
Em março de 2017, Arlindo Cruz sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, enquanto estava em casa. O episódio resultou em uma longa internação que se estendeu por cerca de um ano e meio. Desde então, o artista lida com sequelas significativas e deixou de realizar apresentações públicas.
Em agosto de 2023, o sambista foi diagnosticado com caxumba bacteriana e ficou internado por quase um mês. No início de 2024, também precisou ser hospitalizado para tratar uma infecção respiratória, sendo submetido a tratamento com antibióticos intravenosos, até receber alta médica dias depois.
Arlindo Domingos da Cruz Filho é um músico e compositor brasileiro de samba e pagode. Inicialmente conhecido como compositor, com o tempo passou a cantar suas próprias composições e adquiriu certa relevância como integrante do grupo Fundo de Quintal, no qual permaneceu até 1993.
Brasileiro foi para a competição após a derrota no Madrid Open e buscava seu terceiro título na temporada, mas caiu logo na estreia
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Depois de um início de temporada impecável, João Fonseca sofreu nesta quarta-feira (30) sua primeira derrota em torneios nível Challenger em 2025. O brasileiro de 18 anos caiu logo na estreia do Challenger 175 de Estoril, em Portugal, diante do holandês Jesper de Jong, que venceu por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 7/5.
Atual número 65 do mundo e oitavo cabeça de chave do torneio, Fonseca não confirmou o favoritismo contra o 93º colocado do ranking da ATP. Foi o primeiro encontro entre os dois tenistas.
De Jong dominou o primeiro set com autoridade. Abriu 3/0 rapidamente e manteve o controle até fechar em 6/2. No segundo set, Fonseca chegou a reagir após novo 0/3, empatou em 3/3, mas foi novamente quebrado no 12º game, cedendo a vitória por 7/5.
Após a partida, o jovem brasileiro admitiu que ficou surpreso com a postura agressiva do rival e reconheceu que não conseguiu imprimir seu ritmo:
Fiquei mais tenso que o normal..."
"Não joguei mal, mas também não joguei muito bem. O De Jong entrou muito solto, fazendo saque e voleio, drop shots… Fiquei mais tenso que o normal. Tive chances de retomar a partida, mas acabei falhando um pouco. Foi mérito dele, mas quero mais", analisou João.
Fonseca também lamentou a segunda eliminação consecutiva na estreia em Estoril e afirmou que ainda está se adaptando ao saibro, piso em que será disputado Roland Garros, o próximo Grand Slam da temporada.
"Gosto muito de jogar aqui, é triste ter perdido de novo na primeira rodada. Preciso de mais ritmo no saibro, ainda estou com a cabeça na quadra rápida. Com mais jogos e experiência, vou evoluir. Agora é focar na preparação para Roma."
Antes da derrota, João Fonseca vinha de dois títulos em torneios Challenger. Em janeiro, conquistou o Challenger 125 de Camberra, na Austrália, sem perder sets. Em março, venceu o Challenger 175 de Phoenix, nos Estados Unidos, cedendo apenas um set durante toda a campanha. Ambos os torneios foram disputados em quadra dura. A derrota em Estoril marca seu primeiro revés na temporada em torneios desse nível — e também serve como aprendizado na transição para o saibro.
Um dos influenciadores mais famosos do mundo, Iran afirma que não tinha instrução para entender cláusulas contratuais e se pronuncia após decisão da Justiça
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A recente decisão da Justiça envolvendo Iran Ferreira, conhecido como Luva de Pedreiro, causou grande repercussão nas redes sociais. O influenciador foi condenado a pagar aproximadamente R$ 6 milhões ao ex-empresário Allan Jesus por quebra de contrato e danos morais. Em sua primeira manifestação pública após a sentença, Luva demonstrou indignação com o desfecho do processo.
"Uma dica!!! Não assine nada antes de ler, você pode estar assinando um contrato com uma multa unilateral de R$ 5 Milhões", escreveu Iran na rede social X (antigo Twitter). O comentário surgiu após questionamentos de internautas sobre a decisão de assinar um contrato com valores tão altos. O influenciador respondeu que estava apenas com o pai na sala no momento da assinatura, e nenhum dos dois teria entendimento jurídico suficiente.
A sentença obriga o criador de conteúdo a pagar a multa pela rescisão contratual com correção monetária, atualmente em R$ 5.052.986,43. Além disso, Luva deverá reembolsar valores investidos na carreira e na subsistência dele e da família, além de indenizar Allan Jesus e a empresa ASJ Consultoria por danos morais, somando mais R$ 5.558.285,07.
Em nota divulgada no Instagram, a defesa de Iran Ferreira argumentou que a Justiça não acatou integralmente os pedidos do ex-empresário. “O juiz reduziu significativamente os valores pleiteados por Allan Jesus”, afirma o comunicado. Apesar disso, o montante final da condenação ultrapassa R$ 10 milhões, considerando todos os encargos impostos.
A decisão pontuou ainda que quando assinou o contrato com Allan, Iran sabia exatamente o que estava em jogo, além de ter uma equipe jurídica: "Consta, inclusive, que a sua equipe jurídica acompanhou os primeiros desdobramentos da relação contratual e, à época, não questionou qualquer vício de consentimento que ensejasse a anulabilidade do pacto firmado".