
Futebol
Ex-Flamengo, Adriano Imperador aponta camisa 9 ideal da Seleção Brasileira
09 Set 2025 | 19:05
Futebol
08 Jun 2024 | 18:56 |
Pouco depois do incêndio no Ninho do Urubu, em 2019, o Flamengo criou um espaço em seu museu para homenagear os garotos que morreram na tragédia. Eram 10 camisas que ficavam com as costas viradas para o público, para que o nome de cada um ficasse à mostra.
Depois, o clube também incluiu na exposição uma camisa do Vasco. O cruz-maltino colocou o escudo do rubro-negro em seu uniforme na partida contra o Resende, em fevereiro de 2019 com a frase "Em frente, juntos".
Reinaugurado há 10 meses, o Museu perdeu a homenagem a quem morreu no acidente de 8 de fevereiro de 2019. Onde estão as camisas que ficavam expostas no local antes da reforma?
O clube confirmou que tanto os 10 uniformes com os nomes dos garotos quanto a camisa do Vasco estão guardados no acervo do clube. A apuração indica que o clube considera que a inauguração da capela ecumênica do Ninho do Urubu, em 2022, cumpre o papel de homenagear os garotos. O espaço fica onde antes estavam os contêineres que pegaram fogo e, em suas paredes, estão 10 nichos iluminados representando cada uma das vítimas.
Não há, porém, acesso externo ao loca. Somente pessoas autorizadas podem entrar no Ninho.
No momento não há nada programado para o Museu Flamengo com relação às vítimas do Ninho. Há um projeto de expansão, pensado inicialmente para 2025, que incluiria um segundo andar à exposição. Ainda não é certo que haja menção ao assunto quando isso estiver pronto.
O museu atual passa pelos diferentes estágios da história do Flamengo. Além das taças espalhadas pelo local, há também camisas de ídolos escolhidos em votação dos torcedores, espaço para falar das embaixadas em todo o mundo, hall do Mundial de Clubes, local destinado ao basquete, uma sala de projeção e hologramas com Zico e Júnior conversando.
Para montar a atração, o clube visitou museus de outras equipes do Brasil e do mundo. O investimento total para a reforma foi de R$ 23 milhões. Metade do valor foi aportado pela MUDE, empresa que administra museus de Juventus, Benfica, River Plate e do Wembley. A outra parte do valor foi por patrocinadores que utilizam recursos das Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Esporte e da Lei Rouanet.
Athila Paixão, que tinha 14 anos; Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14; Bernardo Pisetta, 14; Christian Esmério, 15; Gedson Santos, 14; Jorge Eduardo Santos, 15; Pablo Henrique da Silva Matos, 14; Rykelmo de Souza Vianna, 16; Samuel Thomas Rosa, 15; e Vitor Isaías, 15, dormiam no alojamento que pegou fogo em fevereiro de 2019.
Em apenas sete horas, a Nação Rubro-Negra superou a meta estipulada para o fim de semana e celebrou o feito com apoio de ídolos como Zico e Adriano Imperador.
09 Set 2025 | 22:55 |
A Nação Rubro-Negra mostrou mais uma vez sua força fora das quatro linhas. Lançada nesta terça-feira (09), a petição online que busca o reconhecimento oficial da torcida pela Organização das Nações Unidas (ONU) superou 100 mil assinaturas em apenas sete horas. A meta era alcançá-la até o fim da semana.
O maior ídolo do clube, Zico, chegou a convocar a torcida em vídeo divulgado nas redes, pedindo empenho para atingir a marca. No entanto, antes mesmo de o apelo circular de forma ampla, o objetivo já havia sido superado por volta das 18h (horário de Brasília).
Além de Zico, outro personagem histórico participou da campanha. Adriano Imperador gravou mensagem incentivando a mobilização e brincou com a possibilidade de também receber o título de “Imperador de verdade” caso a ONU reconheça a torcida. “Não vamos decepcionar o Didico. Missão dada, missão cumprida. Vamos passar do 1 milhão”, disse o ex-atacante, em tom descontraído.
Poucos minutos após a meta ser batida, o clube divulgou nota oficial celebrando o engajamento. No comunicado, a diretoria destacou o caráter histórico da campanha “Nação na ONU” e reforçou que o Mais Querido não é apenas uma equipe esportiva, mas também um símbolo cultural e popular.
“Esse feito histórico comprova aquilo que todos já sabem: o Mengão é muito mais do que um clube. É cultura, é identidade, é povo. É uma Nação”, destacou o comunicado oficial. A campanha segue ativa e pode ser acessada pelo site oficial da petição.
Maior artilheiro da história do time boliviano, ex-atacante reforça desejo de voltar aos gramados caso a equipe conquiste vaga inédita na Copa do Mundo
09 Set 2025 | 22:45 |
O sonho de uma Copa do Mundo ganhou novos contornos para a Bolívia. Após garantir a classificação para a repescagem, a equipe mantém vivo o desejo de disputar o Mundial de 2026. Quem celebrou de forma especial foi Marcelo Moreno, maior artilheiro da história da seleção boliviana e ex-jogador do Flamengo.
Aos 37 anos, o atacante havia anunciado sua aposentadoria dos gramados, mas prometeu reconsiderar caso a Bolívia alcance a vaga definitiva. “Se a Bolívia for para o Mundial, vou tentar fazer de tudo, mas volto a jogar. Meu sonho tem que se cumprir em campo, jogando o Mundial”, declarou em entrevista ao UOL.
A presença de Marcelo Moreno em El Alto para acompanhar o duelo contra o Brasil marcou simbolicamente o reencontro do ídolo com a seleção. O resultado positivo, somado à derrota da Venezuela, garantiu a Bolívia na repescagem e manteve vivo o sonho de disputar a Copa.
Antes de se tornar o maior artilheiro da Bolívia, Marcelo Moreno também vestiu a camisa do Flamengo em 2013. Contratado após boa fase no Shakhtar Donetsk, o atacante atuou marcou apenas cinco gols em 21 jogos. Apesar da curta passagem, integrou o elenco que conquistou o histórico título da Copa do Brasil daquele ano.
Agora, o foco está no futuro. Caso a Bolívia confirme a vaga no Mundial de 2026, Marcelo Moreno promete vestir novamente a camisa verde para encerrar a carreira de forma épica. “É o meu sonho desde menino. Quero voltar e viver esse momento em campo, com meu povo”, disse o ídolo.
A seleção boliviana abriu o placar com Miguelito ainda no primeiro tempo e segurou a vantagem diante de um Brasil sem inspiração
09 Set 2025 | 22:32 |
A Bolívia mostrou superioridade no primeiro tempo e construiu sua vitória diante do Brasil nesta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Jogando em El Alto, a 4.100 metros de altitude, o time da casa foi mais agressivo e abriu o marcador com Miguelito, em cobrança de pênalti confirmada pelo VAR nos acréscimos da etapa inicial.
Durante todo o jogo, a seleção brasileira apresentou problemas para manter a posse de bola e criar jogadas ofensivas, enquanto os bolivianos aproveitaram a pressão da torcida e o fator físico para dominar as ações.
Grande nome da partida, Miguelito foi o motor ofensivo da Bolívia, arriscando chutes de fora da área e participando diretamente das principais oportunidades. O gol do jovem atacante, revelado nas categorias de base do Santos e atualmente no América-MG, premiou a postura ofensiva dos anfitriões.
O Brasil, por sua vez, teve apenas três finalizações de real perigo em toda a primeira etapa. Luiz Henrique, Richarlison e Bruno Guimarães foram os que mais tentaram, mas pararam no goleiro Lampe ou em chutes sem direção.
No retorno do intervalo, Carlo Ancelotti tentou mudar o cenário promovendo alterações ofensivas, como as entradas de Estêvão e João Pedro. Apesar da postura mais agressiva, o Brasil continuou esbarrando em erros de passe e dificuldades para superar a marcação compacta da Bolívia.
O goleiro Alisson precisou trabalhar em fortes finalizações de Robson Matheus e Paniagua, enquanto o ataque brasileiro se limitou a cruzamentos bloqueados pela defesa adversária. Com o resultado, a Bolívia segue sonhando com a repescagem para o Mundial de 2026, impulsionada também pelos tropeços de adversários diretos na rodada.