Futebol
26 Ago 2023 | 08:52 |
O Instituto Datafolha divulgou uma pesquisa em que aponta a divisão da população brasileira pelas torcidas dos diferentes clubes de todo o território nacional. O Flamengo mantém uma posição de liderança com uma base de torcedores que é a maior já estimada pelos pesquisadores do órgão.
A pesquisa foi compartilhada ainda nesta sexta-feira (25) e aponta como a torcida rubro-negra é composta por 21% da totalidade do povo brasileiro, o que é, aproximadamente, 42 milhões de pessoas. A separação entre o Mengão e o segundo colocado, o Corinthians, é já enorme. O Timão acumula 30 milhões de torcedores (15% dos brasileiros).
Como se esta margem já não fosse grande o 'suficiente' os clubes seguintes tem apenas 33% daquilo que o Flamengo representa. O São Paulo e o Palmeiras, empatados, permanecem no 'pódium' com 7% da população nacional, o que implica cerca de 14 milhões de pessoas.
Já dentre os times cariocas, o primeiro a aparecer na tabela é o Vasco. O Cruzmaltino só é 4% do Brasil, empatado com o Cruzeiro e o Grêmio. Os três têm um total de 8,12 milhões de torcedores a seu favor.
Comprovando, novamente, a grandeza do Mengão perante seus rivais estaduais, em seguida, vem o Botafogo (2% = 4,06 milhões de pessoas), líder do Campeonato Brasileiro, mas que está num triste 9º lugar nesta tabela. A 'Estrela Solitária' está empatada com o Bahia, o Atlético-MG e o Internacional.
Por fim, logo depois vem o 'inimigo histórico' do Mais Querido: o Fluminense. O tricolor do Rio de Janeiro está junto de times como Sport, Vitória e o Fortaleza na última posição do ranking, o 13º lugar. A torcida fluminense é de apenas 1% da população, o que equivale a 2,03 milhões de pessoas.
Equiparada a torcida do Flu está também o grupo de brasileiros que não apoia nenhum time em específico, mas opta por apenas torcer para a Seleção Brasileira.
CONFIRA O RANKING COMPLETO:
1º) Flamengo – 21% (42,64 milhões)
2º) Corinthians – 15% (30,45 milhões
3º) São Paulo – 7% (14,21 milhões)
3º) Palmeiras – 7% (14,21 milhões)
5º) Cruzeiro – 4% (8,12 milhões)
5º) Vasco – 4% (8,12 milhões)
5º) Grêmio – 4% (8,12 milhões)
8º) Santos – 3% (6,09 milhões)
9º) Atlético-MG – 2% (4,06 milhões)
9º) Internacional – 2% (4,06 milhões)
9º) Bahia – 2% (4,06 milhões)
9º) Botafogo – 2% (4,06 milhões)
13º) Fluminense – 1% (2,03 milhões)
13º) Seleção Brasileira – 1% (2,03 milhões)
13º) Sport – 1% (2,03 milhões)
13º) Vitória – 1% (2,03 milhões)
13º) Fortaleza – 1% (2,03 milhões)
O camisa 10 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses
17 Dez 2025 | 19:30 |
Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.
Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.
"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."
Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.
"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."
Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona
17 Dez 2025 | 18:30 |
Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.
Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.
"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.
A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.
Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados
17 Dez 2025 | 17:33 |
O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.
A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).
A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.
Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.
A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.