Futebol
Sorteio da primeira fase da Copa do Brasil será nesta sexta-feira e não terá o Flamengo! Entenda
0
Futebol
|
0Poucos jogadores de futebol hoje em dia são mais controversos que Gabriel Barbosa, o Gabigol. O atacante, que vem colecionando polêmicas recentes no Flamengo, é conhecido pelo seu estilo provocador. Apesar da má fase dentro de campo, o camisa 99 nunca perde uma oportunidade de alfinetar pessoas e até mesmo clubes quando tem a chance.
Um dos principais alvos de Gabigol é o Palmeiras, clube que mantém interesse em contar com os serviços do atacante, que está em fim de contrato com o Flamengo. Apesar da vontade do clube em finalizar a contratação, a torcida do Palmeiras não morre de amores pelo atleta. De acordo com pesquisa da AtlasIntel, Gabriel Barbosa é o jogador mais odiado pelos palmeirenses.
Entre os jogadores que a torcida do Palmeiras menos gosta, Gabigol aparece em primeiro lugar com 30,5% dos votos, na frente do lateral Fagner, do Corinthians, em segundo (18,5%). Luciano (12,8%), e Calleri (9,1%), do São Paulo, aparecem logo atrás. Dos quatro primeiros, Gabriel é o único que não joga em um rival local do clube alviverde e ainda assim conta com a maior antipatia dos palmeirenses.
Desde que chegou ao Flamengo, o Palmeiras está empatado com o Santos como o terceiro clube em que o camisa 99 mais marcou gols com oito tentos. Fora de campo, o atacante também já provocou os palmeirenses após a Libertadores de 2019. Na festa para comemorar o título, Gabriel puxou cantos em referência ao Mundial de Clubes, sempre utilizado para incomodar os torcedores do time paulista.
Flamengo é o segundo maior rival
Na mesma pesquisa, os palmeirenses foram questionados sobre qual time seria o maior rival do alviverde. O Corinthians ficou em primeiro com ampla vantagem (70,3%). Contudo, logo em seguida aparece o Flamengo (22,7%) à frente do terceiro colocado São Paulo (5,5%) apesar de ser de outro estado. De rivalidade antiga, o Santos não aparece entre os votados.
A rivalidade entre rubro-negros e alviverdes cresce devido a serem as duas equipes de maior sucesso recente no futebol brasileiro e que tem disputado títulos diretamente. De 2019 até o momento, o Atlético-MG foi o único time, que não Flamengo e Palmeiras, a ganhar o Brasileiro, em 2021. Na Libertadores o Fluminense em 2023 foi a única equipe que venceu o torneio depois de quatro anos seguidos de títulos divididos entre rubro-negros e alviverdes.
O dirigente do Mais Querido comentou sobre o primeiro troféu do clube na temporada e despistou sobre a possível vinda do volante do Arsenal
|
0Novo diretor de futebol do Flamengo, José Boto conquistou seu primeiro título com o Rubro-Negro. Após a vitória contra o Botafogo, o dirigente conversou com a imprensa e explicou a importância do troféu da Supercopa.
"Esse título, acima de tudo, além de uma obrigação do Flamengo, porque tem que entrar sempre para ganhar, nos dá tranquilidade para desenvolver o trabalho que estamos para fazer. Isso é o principal. Além de dar alegria para toda essa gente, nos dá tranquilidade para trabalhar", disse Boto em entrevista ao GE.
Ao ser perguntado sobre como é andar pelo Rio de Janeiro e ser reconhecido pela Nação, o dirigente português afirmou que ainda não teve tempo para ter essa interação com o torcedor.
"Eu tenho a experiência no Benfica, mesmo sabendo que é uma torcida que não tem a dimensão do Flamengo. Mas principalmente no PAOK, que é pequena, mas é pesada. Entretanto, passo o dia no CT e raramente tenho contato no Rio com os torcedores. Só quando chegamos ao aeroporto, é uma loucura, como se vê aqui", pontuou.
BOTO DESPISTA SOBRE JORGINHO
José Boto também foi questionado sobre a possível vinda de Jorginho para o Flamengo, porém, o dirigente rubro-negro despistou sobre a contratação do volante: "Não é a hora para falar disso agora".
Entre Flamengo e Jorginho já está tudo acertado para o jogador chegar no Mais Querido em junho deste ano. Isso porque, o Rubro-Negro chegou a pedir para que o Arsenal pudesse liberá-lo já nesta janela, mas a equipe inglesa alegou que não teria tempo para contratar uma reposição e por isso não liberaria o atleta agora.
O narrador esportivo destacou os feitos dos craques do Mais Querido e falou sobre o trabalho que o técnico tem feito à frente do rubro-negro
|
0Neste último domingo (2), o Flamengo se tornou tricampeão da Supercopa do Brasil ao vencer o Botafogo pelo placar de 3 a 1. Após a conquista do título, Galvão Bueno destacou o feito histórico de Bruno Henrique e Arrascaeta, que agora somam 14 troféus pelo Rubro-Negro.
"Começou para valer a temporada 2025. Flamengo tricampeão da Supercopa. Muito forte no coletivo e em tarde de Bruno Henrique. Fez dois gols e deu show na vitória de 3 a 1 contra o Botafogo. Agora, Bruno Henrique e Arrascaeta atingem a marca inédita de 14 títulos com a camisa do Flamengo", exaltou Galvão.
Logo em seguida, o comunicador se mostrou surpreso com o sucesso de Filipe Luís em sua curta carreira como treinador. O técnico do Mais Querido alcançou a incrível marca de dois títulos e apenas uma derrota desde que assumiu o comando do Rubro-Negro.
"E o time sob o comando de Filipe Luís já chegou em sua segunda taça em pouco tempo. O Botafogo sentiu as saídas de alguns jogadores, principalmente Almada e Luiz Henrique. Seja quem for o técnico, vai ter que trabalhar muito para chegar perto do que foi o time em 2024", finalizou Galvão.
FLAMENGO MAIOR CAMPEÃO DA SUPERCOPA
Com a vitória diante do Botafogo, o Flamengo se sagrou o maior campeão da Supercopa do Brasil com três títulos no total. Vale lembrar que o Rubro-Negro conquistou o primeiro em 2020, contra o Palmeiras e o segundo contra o Athletico-PR, em 2021.
Bolo dos clubes brasileiros e principalmente da série A, fica maior após longa disputa que poderia ter terminado bem mal
|
0A dois meses do início do Campeonato Brasileiro, a LFU encerrou seu ciclo de negociação dos direitos de transmissão de 2025 a 2029. Amazon, Record e YouTube já tinham acertado; a Globo agora compra o último pacote. E o que há de mais importante para o futebol como um todo: apesar de dirigentes não terem cumprido com o que propuseram anos atrás, a criação da liga, e com tantos conflitos no processo, o resultado superou o que parecia ser inevitável.
O valor total dos direitos aumentou. Se antes o Brasileirão gerava por volta de R$ 2 bilhões aos clubes, a partir de hoje passará a cerca de R$ 2,7 bilhões — R$ 1,17 bilhão do contrato da Libra, mais cerca de R$ 1,5 bilhão nos acordos somados da LFU. Conforme houver reajustes nos anos seguintes, acrescida ainda a receita variável com o pay-per-view do Premiere, é provável que o torneio se aproxime de R$ 3 bilhões. Isso, de novo, apesar da bagunça. Imagina se desse liga.
As cifras aumentaram por algumas razões, sobretudo a entrada dos novos players. Não há muita dúvida no mercado de que a Amazon pagará caro para ter um jogo exclusivo por rodada; R$ 265 milhões em 2025, com reajuste anual de 10%. Parece fazer sentido dentro do plano de expansão da empresa, que já tem a Copa do Brasil, portanto não encare como crítica, mas constatação. Record e CazéTV também pagarão alto, R$ 200 milhões e R$ 175 milhões por ano.
As últimas jogadas dessa negociação foram tensas nos bastidores. A Livemode, agência que representa comercialmente a LFU, fazia crer que havia ofertas firmes da Globo e da Warner. Se a Globo não fizesse a proposta de R$ 850 milhões, poderia abrir brecha para a concorrente estrangeira e enfraquecer o Premiere. Já a Livemode corria o risco de não fazer a receita necessária e/ou de fragmentar excessivamente a transmissão, com plataformas demais.
Na outra ponta desta equação está a distribuição do dinheiro. Qualquer um que faça afirmações dramáticas terá sido levado por certo viés, pois fórmulas de divisão tanto da Libra quanto da LFU são variáveis, ou seja, dependem da audiência e da posição na tabela. Não dá para dizer que clube A receberá X a mais que clube B de antemão. Mas há previsões razoáveis.
Flamengo, Corinthians e Palmeiras tinham mínimos garantidos nos contratos de pay-per-view que acabaram em 2024. Como a partir de 2025 a distribuição estará regrada pelas tais fórmulas, é provável que esses três arrecadem proporcionalmente menos. O Corinthians conseguiu regalias ao pular para a LFU, como crédito da XP e vantagem na distribuição de verba da LFU, mas não um mínimo garantido como o anterior. O Flamengo sentirá a maior diferença.
Se o topo da tabela recebe menos, a base recebe mais, o que é positivo para o ecossistema. Além disso, foram corrigidas perversões, como não ter havido pagamento na parcela por performance aos quatro rebaixados dos Brasileirões até 2024. Eles não podem ser sufocados.
Nos últimos anos, o que mais teve no bastidor foi tese furada. Líderes da Libra apostaram que a LFU não conseguiria se mobilizar, depois que não haveria investidores, depois que não venderia seus direitos. Erraram todas. Intermediários da LFU defenderam que seus clubes valiam a mesma coisa, mas só venderam seus pacotes depois de “roubar” o Corinthians, e varreram para debaixo do tapete seus inúmeros conflitos de interesses. Quem viu não esqueceu. Mas, pelo menos, diante de tudo o que poderia ter dado errado nessa história, até que não acabou mal.