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Flamengo se reapresenta sem folga após clássico e foca em decisão na Copa do Brasil nesta quarta
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O Flamengo segue acompanhando de perto as condições para a possível repatriação de Michael, ex-jogador do clube que atualmente defende o Al Hilal, da Arábia Saudita. Internamente, a diretoria do Rubro-Negro demonstra otimismo em relação à negociação, acreditando que há uma boa chance de concretizar o retorno do atacante ao clube.
Desde sua saída do Flamengo, Michael manteve contato frequente com os dirigentes rubro-negros, fortalecendo uma relação que é vista como muito positiva. Esse relacionamento próximo é considerado um dos fatores que aumentam o otimismo do Flamengo quanto à possibilidade de repatriar o jogador.
No entanto, ainda há incertezas sobre os termos do negócio. O Flamengo aguarda uma sinalização mais clara para entender qual será o investimento necessário, tanto em relação ao Al Hilal quanto ao próprio jogador. Há a possibilidade de que o clube precise desembolsar um valor considerável para convencer o time saudita a liberar Michael. Outra hipótese considerada é a de que o Flamengo precise investir mais nas luvas do jogador, caso ele consiga se desvincular do Al Hilal e ficar livre no mercado.
MICHAEL CHEGA EM EXCELENTE MOMENTO
A expectativa é que, nos próximos dias, haja um avanço nas conversas, permitindo ao Flamengo ter uma noção mais precisa do que será necessário para trazer Michael de volta ao Brasil. O clube mantém a cautela, mas com uma postura proativa, aguardando o momento certo para avançar na negociação, caso as condições sejam favoráveis.
Michael, que se destacou com a camisa rubro-negra, é visto como um reforço importante para a equipe, especialmente diante da necessidade de alternativas ofensivas no elenco. A boa relação com o jogador e o desejo mútuo de um retorno tornam o cenário promissor, embora as negociações ainda dependam de fatores externos, como a disposição do Al Hilal em liberar o atleta e as condições financeiras envolvidas.
Torcedores já podem garantir presença no confronto da terceira fase da Copa do Brasil; preços variam de R$30 a R$400, com biometria facial
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A torcida do Flamengo tem novo compromisso no Maracanã nesta quarta-feira (21), quando a equipe enfrentará o Botafogo-PB, às 21h30, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Após a vitória por 1 a 0 no duelo de ida, o Flamengo busca confirmar a classificação diante de sua torcida. A venda de ingressos ao público geral foi aberta nesta segunda-feira (19), a partir das 10h (horário de Brasília), por meio da plataforma online oficial.
Os valores dos ingressos foram organizados conforme os setores do estádio e categorias de sócio-torcedor, com preços que vão de R$15,00 até R$400,00. O setor Norte, por exemplo, oferece entradas a R$20,00 para o plano Nação Maraca 1 e a R$80,00 para o público em geral. O setor Maracanã Mais, considerado o mais premium, tem bilhetes a R$400,00 para torcedores não sócios. Visitantes pagarão R$60,00, com acesso exclusivo via biometria facial.
A retirada de gratuidade e a venda física de ingressos se iniciam nesta terça-feira (20), também às 10h. O encerramento da venda online acontece às 21h da quarta-feira (21), poucas horas antes da bola rolar. Ao todo, torcedores contam com pontos físicos e canais virtuais para garantir o acesso ao estádio. A organização do evento reforça que o cronograma segue o horário de Brasília.
Todos que adquirirem os ingressos pela internet deverão utilizar a biometria facial para entrar no estádio, conforme regulamentação vigente. O torcedor também precisará portar documento oficial com foto no momento do acesso. Outros métodos de entrada, como QR Code impresso ou cartões físicos, não serão aceitos para quem comprou de forma digital.
O Flamengo retorna ao Maracanã para confirmar a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Com a vantagem do primeiro jogo, a expectativa é de grande presença da torcida rubro-negra, que poderá garantir os ingressos até momentos antes da partida.
Clube encabeça discussão na Comissão Nacional de Clubes e apresenta sugestões para reformular uso do árbitro de vídeo nas partidas
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Mais uma vez, a arbitragem brasileira está sob os holofotes. Com novas polêmicas surgindo a cada rodada, o Flamengo assumiu protagonismo e lidera um grupo de clubes que quer mudanças no protocolo do VAR no futebol nacional. Em meio a críticas constantes e uma relação cada vez mais conturbada entre campo e tecnologia, a Comissão Nacional de Clubes se reúne nesta segunda-feira (19) com uma pauta específica: sugerir alterações no uso do árbitro de vídeo no país.
O movimento é encabeçado pelo Flamengo, mas conta com o apoio de ASA, Botafogo-SP, Fortaleza, Internacional, Maringá, São Paulo, Vasco e Volta Redonda. O encontro tem como foco central levar propostas diretamente a Rodrigo Martins Cintra, responsável pela operação do VAR na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). São três medidas objetivas, com foco na transparência, agilidade e autonomia dos árbitros.
A primeira delas é clara: cortar o áudio contínuo entre o árbitro de campo e a cabine do VAR. A proposta não elimina o contato entre as partes, mas quer impedir que haja convencimento da cabine sobre a decisão final, prática que vem sendo apontada como interferência indevida no julgamento de lances subjetivos.
Para os clubes, o VAR deve apenas recomendar uma revisão, sem sugerir o que deve ser marcado. Há uma percepção de que a cabine atua como "segunda arbitragem", algo que contraria o conceito original do recurso, que é auxiliar, e não decidir. A segunda sugestão lida diretamente com o tempo de análise.
A ideia é estabelecer dois minutos como tempo máximo para a cabine identificar irregularidades em lances de jogo. Caso nada seja detectado nesse intervalo, o jogo seguiria normalmente, sem paralisações excessivas. Se alguma irregularidade for detectada nesse tempo, o árbitro de campo teria mais dois minutos para revisar o lance no monitor — criando, na prática, um limite operacional de até quatro minutos por revisão, entre cabine e campo.
Mengão vem sofrendo com lesões e técnico se encontrou sem peças de meio campo para substituições, obrigando-o a partir para improvisos
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O calendário ainda está no início — com menos de dez rodadas disputadas no Campeonato Brasileiro e as fases iniciais da Libertadores e Copa do Brasil em andamento —, mas o Flamengo já sente o impacto da maratona de jogos. A decisão de poupar Arrascaeta por desgaste físico no clássico contra o Botafogo, no último domingo (18), acendeu o sinal de alerta sobre a necessidade de reforços para manter o desempenho ao longo da temporada.
Atualmente, o elenco rubro-negro não conta com um substituto imediato para Arrascaeta, e a contratação de um camisa 10 é tratada como prioridade absoluta na próxima janela. Lorran, que chegou a ser afastado por Filipe Luís e reintegrado ao sub-20, voltou a ser relacionado por necessidade diante dos desfalques no setor. Além do uruguaio, o Flamengo não contou com Gerson (suspenso) e os volantes Allan e Pulgar (lesionados) no clássico.
Sem Arrascaeta, Filipe Luís precisou adaptar a estrutura da equipe. Contra o Botafogo, escalou o time com quatro atacantes, deslocando Luiz Araújo para o meio, numa tentativa de suprir a ausência criativa. No segundo tempo, Matheus Gonçalves foi acionado para dar mais fôlego à construção ofensiva, mas as alternativas não surtiram efeito e o Flamengo pouco produziu na partida.
Entre os nomes encaminhados, Jorginho, ex-Arsenal, é aguardado na primeira semana de junho. Embora inicialmente não estivesse entre as prioridades, o volante chega para reforçar uma posição fragilizada por lesões. As contusões de Allan e Pulgar são consideradas leves, mas De La Cruz preocupa: o meia sofreu uma entorse no joelho esquerdo e passará por exames nesta segunda-feira.
O Flamengo deve trazer ao menos quatro reforços nas próximas janelas. No entanto, a tendência é que apenas Jorginho esteja disponível para disputar o Mundial de Clubes. A chegada de novas peças também dependerá de possíveis saídas a partir de julho. Internamente, o clube reconhece a qualidade do elenco atual, mas entende que são necessárias contratações pontuais para manter o alto nível de competitividade e garantir revezamento eficaz em meio a um calendário exigente.