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Um dos ídolos recentes do rubro-negro, o zagueiro Rodrigo Caio conquistou 11 títulos durante sua passagem pelo Flamengo, mas conviveu com seguidos problemas no joelho, que o fizeram até temer perder a perna. O jogador, que está sem clube, detalhou o drama, iniciado ainda na base do São Paulo.
"Desesperador, porque você está diante de algo que nunca passou, não sabia como lidar. Muita gente falando, foi bastante difícil para mim. Foi um processo mental muito difícil, dentro do hospital, comecei a pensar um monte de besteira. Pensava até se iria morrer, amputar a perna, várias situações", disse Rodrigo Caio, ao "Bola da Vez", programa da ESPN
O que mais ex-flamengo falou?
Primeira lesão foi pelo São Paulo: "Tive a primeira lesão em 2008, tinha 15 anos de idade. Tive uma fratura de patela. Bati joelho com joelho e acabei fraturando a patela. Mas, desde então, nunca mais tinha tido dor nesse joelho, nada".
Dividida com Michael e "limite do limite" na Libertadores de 2021: "No meio de 2020, quando o Domènec tinha acabado de chegar, tive outro trauma na mesma região; Eu estava levando a bola, fiz o movimento, o Michael escorregou, eu escorreguei. Quando escorreguei, o joelho dele bateu na parte medial do meu joelho. Aí começou a agudizar, edema ósseo pelo trauma. Foi aquela luta para recuperar e ficar disponível para treinar, jogar, sempre com muita dor. Ao invés de parar, dar um descanso, recuperar, fortalecer, tirar a dor. Eu fui, e foi agravando. Chegou um momento que ficou muito difícil, que foi na final da Libertadores (2021). Cheguei no limite do limite".
Estratégia de Renato Gaúcho: "O Renato foi um cara muito especial para mim, porque ele me ajudou muito. Eu queria ter parado antes, ele dizia: 'eu preciso de você'. Eu falava: 'Renato, não aguento mais, eu preciso parar'. Não parei, ele começou a me dar descanso, às vezes não treinava, jogava. Fui levando até a final da Libertadores".
'Processo mental difícil': "Tinha avisado ao pessoal do Flamengo que acabando a Libertadores eu iria parar para fazer todos os exames para ver se era um edema ósseo por causa da pancada. No final da temporada, fiz a artroscopia para ver, mas peguei uma infecção. Algo que fiz para resolver... Fiquei 13 dias tomando antibiótico. Desesperador, porque você está diante de algo que nunca passou, não sabia como lidar. Muita gente falando, foi bastante difícil para mim. Foi um processo mental muito difícil, dentro do hospital, comecei a pensar um monte de besteira. Pensava até se iria morrer, amputar a perna, várias situações".
As críticas fortes ao desempenho do Mais Querido contra a LDU geram repercussão; equipe vira a chave para enfrentar o Corinthians no Brasileirão
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O empate em 0 a 0 entre Flamengo e LDU, na noite da última terça-feira (22), em Quito, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores, ainda repercute negativamente. A atuação abaixo do esperado do time comandado por Filipe Luís foi o principal assunto entre comentaristas esportivos na manhã seguinte. Entre os mais incisivos, Flavio Prado, da Jovem Pan, classificou a partida como “uma das piores dos últimos tempos”.
O melhor momento foi quando o juiz terminou a partida” - disse o comentarista
Durante o programa “Bate-Pronto”, Prado foi direto ao ponto ao avaliar a atuação do Mais Querido. “Foi um dos maiores lixos que eu vi. O jogo de ontem deu ânsia de vômito. Perdi duas horas da minha vida”, disparou. Para ele, o empate na altitude não justifica a performance fraca do time. O comentarista ainda afirmou que esperava mais do confronto e se sentiu frustrado com o que viu em campo.
Apesar dos quase 3 mil metros de altitude em Quito, Prado minimizou esse fator como justificativa para o baixo rendimento do elenco. “Nem a altitude explica. A LDU também não jogou nada. O melhor momento foi quando o juiz terminou a partida”, afirmou o comentarista, mostrando total desapontamento com o nível técnico da partida.
A crítica também foi técnica. Especialistas apontaram que o time não conseguiu se impor nem criou chances claras. A posse de bola foi ineficiente e a movimentação, lenta. A ausência de repertório ofensivo e o baixo rendimento de nomes importantes acenderam um alerta para os próximos compromissos da temporada.
Após a fraca exibição fora de casa, o Mengão vira a chave e concentra esforços no Brasileirão. Invicto na competição nacional e ocupando a vice-liderança, o time encara o Corinthians no domingo (27), às 16h, no Maracanã, pela sexta rodada. A expectativa é por uma resposta rápida diante da torcida após a atuação criticada na Libertadores.
O jogador, que não atuou contra a LDU em Quito, foi submetido a exames de imagem, que constataram leve edema ósseo na região do joelho direito
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O atacante Gonzalo Plata, do Flamengo, foi submetido a um exame que confirmou um problema no joelho direito. Segundo o clube, ele tem um edema ósseo e por isso já tinha perdido o jogo contra a LDU, pela Libertadores. Isso quer dizer uma inflamação no osso por causa de uma pancada.
Agora, o equatoriano inicia tratamento, já sabendo que é improvável que esteja à disposição contra o Corinthians, no domingo, pelo Brasileirão.
Plata seria titular contra a LDU, ontem. Mas abriu espaço para a entrada de Juninho. Ele já tinha ficado fora alguns jogos depois que voltou da data Fifa, em março, e tem feito uma boa temporada pelo Flamengo. Sem Plata, Filipe Luís pode manter Gerson aberto na direita, Arrascaeta e Bruno Henrique centralizados, com Michael ou Cebolinha na esquerda.
Mas Pedro tem ganhado mais minutos gradualmente e pode motivar uma alteração na arrumação ofensiva da equipe rubro-negra.
NOTA DO FLAMENGO
"A ressonância magnética não constatou lesão grave, apenas um leve edema ósseo no joelho direito. O jogador equatoriano seguirá em tratamento com o Departamento Médico do Flamengo e será reavaliado diariamente, sendo liberado assim que estiver livre de dores", disse o clube.
O atacante brasileiro recebeu oferta de quatro anos e salário de R$ 1,1 bilhão do Al-Hilal, comandado pelo português que é muito identificado com o mais querido
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O atacante Raphinha, atualmente no Barcelona, entrou na mira do Al-Hilal, da Arábia Saudita, que é comandado por Jorge Jesus, técnico conhecido por sua passagem vitoriosa no Flamengo. O clube árabe formalizou uma proposta considerada uma das maiores da história para um jogador brasileiro: quatro anos de contrato e um salário total de R$ 1,1 bilhão.
DESEJO DE PERMANÊNCIA NA EUROPA FREIA NEGÓCIO
Mesmo com a proposta bilionária na mesa, Raphinha ainda não se mostrou inclinado a deixar o futebol europeu. O atacante quer seguir atuando em alto nível no continente, especialmente com a chance de conquistar a Liga dos Campeões e, quem sabe, figurar entre os finalistas da Bola de Ouro nesta temporada de 2025.
BARCELONA TEM JOGO DECISIVO NA CHAMPIONS
O próximo compromisso do Barcelona será decisivo na busca pelo título europeu. No dia 30 de abril, a equipe catalã enfrenta a Inter de Milão, na Espanha, pelo jogo de ida da semifinal da UEFA Champions League. A outra semifinal será disputada entre Arsenal e Paris Saint-Germain. A busca do Al-Hilal por um substituto à altura de Neymar é prioridade no clube. Raphinha surge como o nome preferido para ocupar essa lacuna técnica e de impacto midiático. A diretoria saudita quer manter o alto nível do elenco e acredita que o brasileiro tem o perfil ideal para liderar o novo projeto.
Apesar de estar no comando do Al-Hilal, Jorge Jesus ainda não tem permanência garantida para a próxima temporada. Seu contrato vai até junho de 2025, e há especulações de que ele pode assumir a Seleção Brasileira, caso Carlo Ancelotti, favorito da CBF, opte por seguir no futebol europeu. O histórico de Jorge Jesus no Brasil segue como trunfo em sua carreira.
À frente do Mais Querido, o português conquistou títulos importantes como a Libertadores, o Campeonato Brasileiro, a Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana. O prestígio segue elevado, tanto no Brasil quanto fora dele. Com investimentos robustos e uma política agressiva no mercado, o Al-Hilal se firmou como uma das potências do futebol asiático e mundial. A chegada de jogadores com alto status internacional é parte da estratégia para manter o clube no topo e ampliar a visibilidade da liga saudita.