Futebol

Rodrigo Tostes revela como financiar estádio do Flamengo

No evento de lançamento da candidatura de Bap, ex-dirigente faz críticas a Landim e nega SAF para custear Arena

Gazeta do Urubu – Onde o Flamengo é Notícia
Gazeta do Urubu – Onde o Flamengo é Notícia

10 Set 2024 | 11:43 |

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Na última segunda-feira (9), Bap lançou sua candidatura à presidência do Flamengo e apresentou alguns nomes importantes de sua chapa. Entre eles, destaca-se Rodrigo Tostes, ex-vice de Finanças nas gestões Bandeira e Landim, que detalhou o projeto para a construção do novo estádio do Mengão e fez críticas ao planejamento da administração atual.


Tostes afirmou que o Flamengo tem a capacidade de gerar todas as receitas necessárias para financiar a construção do estádio. Ele acredita que processos mal-executados, como a relação com o sócio-torcedor, têm atrasado o crescimento do clube. O objetivo é aumentar a arrecadação em poucos anos.


“O dinheiro do estádio está dentro do Flamengo, trabalhando com eficiência, juntando marketing, financeiro, fazendo todos os produtos e projetos, gerir e gerir. Hoje você compra o sócio-torcedor, você vai no Maracanã, não tem uma fila para você. Vamos subir a rentabilidade do clube”, disse Tostes.


O ex-dirigente projetou que o Flamengo poderá alcançar um faturamento de 2 bilhões de reais entre três e cinco anos, representando um crescimento de 53,8% em relação aos R$ 1,3 bilhões arrecadados no último ano, que foi um recorde no futebol brasileiro. Ele enfatizou que essa meta pode ser alcançada sem comprometer o desempenho esportivo ou criar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

“Esse dinheiro está lá dentro, é com esse dinheiro que a gente vai subir a rentabilidade e o clube vai passar a faturar 2 bilhões em 3, 4, 5 anos. Hoje o Flamengo fatura 1 bilhão e 300 e só gera 150 milhões de caixa. Por quê? Porque aumentou as receitas e aumentou exponencialmente as despesas.”


“A gente vai construir como premissa a passada pelo Bap, sem comprometer a performance esportiva. E SAF de jeito nenhum, não precisa de SAF para fazer isso. Nós já estamos conversando com os melhores profissionais do mundo, empresas do mundo, batendo papo, ouvindo. O sentimento que eu tenho, alguém que saiu recentemente do Flamengo, é que o estádio vai ser uma grande oportunidade para começar a gerar mais caixa, melhores resultados e a gente ser mais eficiente com o nosso investimento”, comentou.

Tostes alfineta gestão Landim

Tostes também criticou a gestão atual de Landim, especialmente a ideia de vender os naming rights para financiar parte da obra do estádio. Embora a estimativa seja de que um acordo poderia render cerca de R$ 1 bilhão, Tostes acredita que o valor pode ser o dobro no futuro e que as chapas concorrentes nas eleições "não sabem fazer".

“O dinheiro do estádio não está no estádio, no naming rights, na venda de camarote… Isso tudo vai valer o dobro lá na frente, e eles vão vender agora. (…) Então esse dinheiro está dentro do clube. Só não pode contar para eles que eles não sabem fazer. As pessoas que estão aqui sabem fazer e por isso não vai ter SAF.”

Além disso, ele afirmou que o Flamengo "parou de cuidar de seus investimentos de forma correta" e que manter o faturamento na faixa de R$ 1,3 bilhão pode não ser suficiente para a construção do estádio, o que poderia levar à venda do clube.

“Se deixar lá com 1 bilhão e 300, vai precisar de SAF. Quem acha que 1 bilhão e 300 é o suficiente e já batendo no teto está enganado. A gente tem potencial para muito mais do que isso e para ser muito mais eficiente com a gestão de recursos dentro do clube”, finalizou Rodrigo Tostes.



Futebol

Arrascaeta reconhece força do PSG após derrota do Flamengo: "São melhores..."

O camisa 10 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses

Arrascaeta analisa derrota do Flamengo para o PSG na final do Mundia de Clubes 2025 e aponta desgaste físico - foto: reprodução
Arrascaeta analisa derrota do Flamengo para o PSG na final do Mundia de Clubes 2025 e aponta desgaste físico - foto: reprodução

17 Dez 2025 | 19:30 |

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Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.


Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.


"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."


EVOLUÇÃO TÁTICA 

Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.


"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."


Futebol

Jorginho cita fator decisivo na derrota do Flamengo para o PSG

Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona

Jorginho aponta cansaço como causa da derrota do Flamengo para o PSG nos pênaltis - foto: reprodução
Jorginho aponta cansaço como causa da derrota do Flamengo para o PSG nos pênaltis - foto: reprodução

17 Dez 2025 | 18:30 |

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Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.


Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.


"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.


DRAMA NA MARCA DA CAL

A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.


TEMPORADA VITORIOSA

Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.


Futebol

Flamengo fatura R$ 22 milhões com vice no Mundial e termina o ano 'mágico' milionário

Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados

Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros em temporada mágica - foto: Flamengo
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros em temporada mágica - foto: Flamengo

17 Dez 2025 | 17:33 |

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O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.


A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).


PREMIAÇÃO MILIONÁRIA


A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.

  • Campeão (PSG): 5 milhões de dólares (R$ 27,5 milhões)
  • Vice-campeão (Flamengo): 4 milhões de dólares (R$ 22 milhões)
  • Eliminado na Challenger Cup: 2 milhões de dólares
  • Eliminado no Derby das Américas: 1 milhão de dólares
COFRES CHEIOS EM ANO VITORIOSO


Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.

A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.


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