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Agustín Rossi está prestes a deixar seu nome marcado na história do Flamengo. O goleiro argentino necessita de apenas 84 minutos para se tornar o recordista de tempo sem sofrer gols na história do clube. Essa marca pode ser alcançada durante a partida contra o Fluminense, no próximo sábado (16), no Maracanã, pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Carioca.
O atual recordista é Cantarele, que permaneceu 959 minutos sem ser vazado entre novembro de 1978 e fevereiro de 1979. O último gol sofrido por Rossi em competições oficiais foi na rodada final do Campeonato Brasileiro de 2023, aos 25 minutos do primeiro tempo da derrota por 1 a 0 para o São Paulo, no Morumbi.
Após a vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, no jogo de ida da semifinal do Carioca, o Flamengo de Tite acumulou 10 jogos consecutivos sem sofrer gols. Rossi, atualmente, está há 875 minutos sem ser vazado. Para igualar o recorde de Cantarele, ele precisa de mais 84 minutos. Caso termine o próximo Fla-Flu sem sofrer gols, ele superará o recorde do ex-goleiro rubro-negro.
Rossi já detém o recorde do Flamengo no século 21, tendo superado Diego Alves, que manteve uma invencibilidade de 618 minutos entre maio e junho de 2018. O goleiro estabeleceu esse recorde na vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, pela 10ª rodada da Taça Guanabara. Desde então, ele não foi vazado contra o Madureira, pela 11ª rodada, e novamente contra o Flu, no jogo de ida da semifinal.
ROSSI ESTARÁ EM FLAMENGO X FLUMINENSE
O Flamengo enfrenta o Fluminense novamente no próximo sábado (16), às 21h (de Brasília), no Maracanã, pelo jogo de volta da semifinal do Carioca. O Rubro-Negro pode perder por até dois gols de diferença no segundo jogo e ainda assim garantir sua vaga na final do estadual.
O jogador trabalha para estar à disposição nos jogos contra Táchira e Fortaleza, e diretoria aposta em rotação com Alex Sandro e Ayrton Lucas
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O retorno de Matías Viña entra na reta final de preparação. O lateral uruguaio tem sido presença constante nos treinos no Ninho do Urubu, e o Flamengo trabalha com a meta de tê-lo em campo antes do embarque para a disputa do Mundial de Clubes. A prioridade da comissão técnica é utilizá-lo nos jogos contra o Deportivo Táchira, na próxima quarta-feira (28), e contra o Fortaleza, no dia 1º de junho.
A estratégia é reintegrá-lo de forma gradual, respeitando a evolução física e a resposta clínica a cada etapa da transição. O clube vê com otimismo a possibilidade de contar com o jogador nesses compromissos. Viña não atua desde que sofreu lesão muscular na coxa esquerda, ainda em abril, e sua ausência coincidiu com um momento de instabilidade defensiva na equipe.
A volta do uruguaio representa mais do que uma simples opção. Com ele à disposição, o Flamengo passa a contar com três nomes para a lateral esquerda: além de Viña, Ayrton Lucas e o recém-contratado Alex Sandro compõem o setor. A ideia é simples: oferecer alternativas ao técnico Filipe Luís para diferentes cenários de jogo e tipos de adversário, especialmente diante do calendário pesado que o Mundial de Clubes impõe
. A competição começa no início de junho e o Flamengo quer viajar com o elenco completo e em ritmo competitivo. Internamente, o retorno de Viña é tratado como reforço. A avaliação no departamento de futebol é de que, em forma, o uruguaio entrega solidez defensiva e boa capacidade de apoio ofensivo, características valorizadas pelo atual modelo de jogo da equipe.
Desde sua chegada, Viña mostrou potencial para ser titular, mas a sequência de lesões atrapalhou sua consolidação. Mesmo assim, a diretoria mantém total confiança em sua recuperação e entende que a rotação com Ayrton e Alex Sandro será fundamental no segundo semestre. Com o avanço da recuperação, o lateral já participa de atividades com bola. A comissão técnica monitora os indicadores físicos e clínicos antes de liberá-lo para os jogos. A participação nos duelos contra Táchira e Fortaleza dependerá diretamente desse acompanhamento.
A diretoria do Mais Querido avalia a possível saída do atacante como chance de aliviar a folha salarial e abrir espaço para novos reforços
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A possível transferência de Michael para o Al Duhail, do Catar, é tratada no Flamengo como mais que uma saída pontual. Internamente, a diretoria vê a movimentação como estratégica, tanto no aspecto esportivo quanto financeiro. O atacante, que tem um dos salários mais altos do elenco, abre margem no orçamento para a chegada de novos nomes — prioridade do clube neste momento da temporada.
Atualmente, Michael recebe acima de R$ 1,5 milhão por mês no Rubro-Negro. O valor elevado é um ponto central nas tratativas e pesa na decisão da diretoria. Com o clube em busca de equilíbrio nas contas e novas peças para o técnico Filipe luís, a possível negociação é vista como uma solução dupla: reduz gastos e viabiliza reforços.
A procura por jogadores já foi iniciada, e a diretoria entende que a saída do camisa 30 daria fôlego para avançar em tratativas em andamento. Apesar da boa relação com o elenco, Michael não é considerado indispensável, especialmente diante do alto custo mensal e do atual contexto financeiro.
O Al Duhail, do Catar, aparece como interessado em contar com o atacante. O clube árabe, que já monitora o mercado brasileiro com frequência, fez sondagens e avalia formalizar uma proposta nos próximos dias. A janela de transferências do país ainda permite esse tipo de movimentação. No Flamengo, a possibilidade de negociar Michael é avaliada com naturalidade. O atacante, que voltou ao clube nesta temporada após passagem pelo Al Hilal, não conseguiu retomar o protagonismo dos tempos anteriores à sua ida para o futebol asiático.
Além da possibilidade de ganho financeiro com uma eventual venda, a diretoria trabalha com a ideia de "alívio" na folha. A economia mensal com a saída de Michael seria significativa e abriria espaço para oferecer salários mais competitivos a possíveis reforços, algo considerado essencial para elevar o nível técnico do elenco.
O jogador negou o projeto rubro-negro neste momento, mas elogia estrutura do clube, com janela especial entre 1º e 10 de junho visando o torneio
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O Flamengo ouviu um "não" educado e firme de João Félix, mas não perdeu tempo para reorganizar o tabuleiro. Em busca de reforços para o Mundial de Clubes, que será disputado em junho, o clube carioca havia colocado o atacante português como um alvo de impacto. Porém, diante da negativa do jogador, a diretoria agora recalibra a mira e intensifica as negociações com outros nomes.
Na última quinta-feira (22), José Boto, diretor de futebol do Flamengo, se encontrou pessoalmente com João Félix, atualmente no Milan, mas com direitos ligados ao Atlético de Madrid. A conversa foi direta: o clube apresentou seu projeto esportivo e os planos para o Mundial. O português, educadamente, agradeceu o interesse, elogiou a estrutura do Flamengo, mas deixou claro que ainda pretende seguir no futebol europeu, numa altura em que se fala de um possível regresso ao Benfica.
A prioridade de João Félix segue sendo o mercado europeu. A recusa, apesar de esperada nos bastidores, exigiu uma mudança de estratégia imediata do Flamengo. A intenção era contar com um nome de peso para liderar o ataque na competição internacional, algo nos moldes do que o clube já fez em outros momentos — como na chegada de Gabigol e Pedro, por exemplo.
Ainda assim, o Rubro-Negro saiu da conversa com uma boa impressão mútua. O português demonstrou respeito pelo projeto e pela grandeza do clube, o que, segundo fontes internas, deixou uma porta aberta para o futuro. A resposta negativa de João Félix forçou o Flamengo a acelerar tratativas com outros nomes para o setor ofensivo.
A diretoria trabalha com discrição, mas com metas bem traçadas. A janela especial para os participantes do Mundial, que vai de 1º a 10 de junho, exige agilidade e pragmatismo nas ações. Segundo apurou a reportagem do portal Coluna do Fla, a ideia é deixar os reforços encaminhados antes mesmo da abertura oficial dessa janela. Isso permitiria ao clube antecipar a adaptação dos atletas e tê-los prontos para os desafios em solo norte-americano.