Futebol
SE JOGAR CONTRA O CRUZEIRO, GABIGOL ATINGIRÁ O LIMITE DE JOGOS PARA TROCAR DE CLUBE NO BRASILEIRÃO
0
O plano é transformar o conteúdo em algo útil para a comissão técnica e não só para a imprensa.
|
0Enquanto vários repórteres em coletivas gravam ou digitam, e o microfone circula pelo auditório do Maracanã, César Sampaio tira do bolso uma caneta e um pequeno bloco. É no papel que um dos auxiliares de Tite faz sua "reportagem".
Na verdade, ele vira uma espécie de escriba e anota os tópicos e ideias principais das respostas do treinador. O plano é transformar o conteúdo em algo útil para a comissão técnica e não só para a imprensa. César desenvolveu o hábito porque a coletiva pode virar tema de discussão posterior.
Basicamente por dois motivos: algum aspecto tático sobre o qual seja confrontada e alguma "derrapada" que demande correção do técnico. Já aconteceu neste ano, inclusive, uma correção de Tite, que foi criticado pela forma com a qual se expressou inicialmente sobre a condenação de Daniel Alves por estupro na Espanha. Na coletiva seguinte, o técnico se retratou.
No lado tático, o Flamengo tem um time de analistas que capta os movimentos do jogo e faz a leitura e os relatórios da partida. Segundo membros da comissão técnica, é difícil que algo escape deles. Mas as anotações de César servem também para registrar a forma com a qual Tite expressa os conceitos e se defende de críticas.
Tarefa compartilhadaTodos os auxiliares de Tite acompanham as coletivas do treinador. Ele sempre leva um deles para falar ao seu lado após as partidas. Nos últimos jogos, a incumbência tem sido de Matheus Bachi, filho do técnico. Mas há um rodízio.
Os assistentes e dirigentes do Fla - o diretor Bruno Spindel e o gerente Luiz Carlos Azevedo - gostam de ficar próximos. Marcos Braz não aparece por lá. Só dá as caras eventualmente na zona mista. Nas coletivas, os auxiliares e Spindel são alvos de referências de Tite durante as respostas e também tiram dúvidas eventuais do treinador.
Até porque a comissão técnica tem uma estratégia de dividir o acompanhamento mais próximo dos jogadores entre si. Era algo que funcionava na seleção.
Presidente confirmou dois setores populares no futuro estádio rubro-negro
|
0O sonho do Flamengo em começar a construção de seu estádio próprio está cada mais perto de se realizar. Após a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciar a desapropriação do terreno do Gasômetro, os rubro-negros já sonham sobre como será a casa do Fla. Nesta quinta-feira (27), o presidente do Mengo, Rodolfo Landim, deu uma prévia, anunciou a capacidade da arena e revelou inspiração no Signal Iduna Park, do Borussia Dortmund (ALE). Além disso, o mandatário confirmou a volta da geral, setor popular que marcou o Maracanã até o início da década de 2000.
"Daria um estádio para 80 mil pessoas pelos estudos que a gente fez até agora. Tem que avaliar aspectos arquitetônicos, legalidade. Uma promessa que a gente fez para a torcida é que dos dois lados vai ter uma área que a torcida vai assistir ao jogo em pé. Uma promessa que a gente vai manter. Terá dois setores populares, com um dos lados sendo um pouco maior do que do outro " disse Rodolfo Landim, em entrevista ao narrador João Guilherme.
A torcida do Borussia Dortmund é conhecida, afinal, como ‘Muralha Amarela’. Durante a entrevista, Landim disse que espera repetir isso com a torcida do Flamengo, nos setores atrás dos gols, com os torcedores em pé. O dirigente contou, também, que os ingressos serão mais baratos em ambas as áreas.
Ao ser questionado se o Flamengo terá prejuízo por conta dos valores mais baixos atrás dos gols, Landim garantiu que não. Assim sendo, o presidente deu o exemplo do que é praticado atualmente no Maracanã, com a obrigação de gratuidade, por conta de lei estadual.
Dessa forma, considerado o setor mais popular da história do futebol brasileiro, a geral do Maracanã marcou época. Nele, torcedores tinham liberdade para correr por longa extensão da arquibancada e ‘jogavam juntos’ com os jogadores durante os 90 minutos. No entanto, diferentemente os planos de Landim para o novo estádio, a área no Templo Sagrado dava acesso a todo o campo. Na casa do Mengão, será somente atrás dos gols.
Transação está cada vez mais perto de acontecer; conversas com a Lazio se intensificam, mas existem condições
|
0O volante Marcos Antônio é o grande sonho do Flamengo para a janela de transferências do meio do ano. O atleta joga pela Lazio, da Itália, e o GE trouxe à tona detalhe que pode definir a negociação. Isso porque o Mengão tenta a contratação por empréstimo, mas existe uma condição na obrigação de compra.
A Lazio quer que o Flamengo seja obrigado a comprar o jogador em uma condição específica. Se Marcos Antônio bater a meta de jogar 50% dos jogos do time no período de empréstimo, o Mais Querido terá que adquirir o meia em definitivo.
Caso a cessão aconteça pelo período de um ano, significaria que de cerca de 80 jogos, Marcos Antônio seria comprado pelo clube jogando 40 partidas. Esse valor fixado seria em torno de 5 a 6 milhões de euros (R$ 35,5 Mi).
O Flamengo ainda trabalha na contraproposta para tentar melhorar as condições de acordo, mas parece ser questão de tempo para o desfecho sair. Marcos Antônio já decidiu que quer vir para o Mengão, e desejo é mútuo. Os italianos também enxergam o negócio com bons olhos.
As negociações não são recentes, e o Flamengo negocia com a Lazio para contar com Marcos Antônio. A primeira oferta do Mengão foi de empréstimo, mas sem oferecer qualquer valor, o que foi rechaçado de cara pela Lazio.
Na segunda oferta, o Flamengo incluiu a opção de compra em 4,5 milhões de euros (R$ 26 Mi). Mas a tendência é que a Lazio suba o valor na resposta e as conversas continuem. No entanto, o Mengo está cada vez mais perto de contar com o atleta.
SUBSCREVER NEWSLETTER