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Narrador da ESPN revela torcer para o Flamengo e compartilha viagem para o Mundial de Clubes
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O Flamengo divulgou o balancete financeiro referente ao primeiro semestre do ano de 2024. O resultado apresentado não foi dos melhores, mas o clube não cria alarme. O rubro-negro teve um déficit de R$ 79 milhões até o dia 30 de junho. Contudo, o Mais Querido declarou ter R$ 209,4 milhões em caixa entre dinheiro na conta corrente e aplicações em renda fixa, um aumento de R$ 74 milhões em relação ao primeiro trimestre.
Este valor, porém, foi significativamente reduzido após o Flamengo pagar à prefeitura do Rio de Janeiro o valor de R$ 138,2 milhões referente ao leilão do terreno do Gasômetro para a construção do seu próprio estádio. Com a compra, o montante em caixa passa para R$ 71,2 milhões.
No documento, o clube apresenta ter que pagar ainda R$ 271,7 milhões por contratações de jogadores, sendo R$ 177,8 milhões desses em dívidas de curto prazo (que tem de ser pagas nos próximos 12 meses a partir de julho de 2024). Os R$ 93,98 milhões restantes são de parcelas a partir de julho de 2025. O valor é superior ao que o Flamengo tem a receber por venda de jogadores.
Segundo a apresentação, o Flamengo tem a receber R$ 208,8 milhões por venda de atletas, sendo R$ 165,2 milhões em pagamentos a curto prazo e R$ 43,7 no longo prazo. O clube, porém, não liga o alerta e espera um resultado melhor a partir do segundo semestre de 2024.
A diretoria alega que “em função de sua forte capacidade de geração operacional de caixa e dos longos prazos desses pagamentos, esse saldo apresentado no 2T/2024 não significa que o clube precisa realizar vendas de atletas em valores equivalentes ou contrair empréstimos”.
Confira o resultado apresentado pelo Clube de Regatas do Flamengo
“Terminamos esse primeiro trimestre registrando um déficit acumulado de R$ 79,5 milhões. Este resultado é inferior em cerca de R$ 121 milhões ao resultado do 2T2023 (positivo em R$ 41,5 milhões), uma vez que o resultado daquele semestre foi fortemente impactado pela venda dos direitos do jogador João Gomes na janela de início de ano, que gerou uma receita não recorrente de R$ 103 milhões.
Entendendo melhor a variação das receitas recorrentes, que não incluem venda de atletas, observa-se uma leve redução em relação ao mesmo período do ano anterior: R$ 458,8 milhões de receita recorrente contra R$ 469,5 milhões em 2023, o que não gera preocupações de longo prazo, uma vez que esse desempenho se deu por conta da redução pontual de receitas de participação em competições, já que no ano anterior disputamos mais competições no primeiro trimestre (Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil e Mundial de Clubes).
Concluindo, este resultado deficitário no primeiro semestre é natural e esperado, em função da sazonalidade típica das receitas da indústria do futebol. Nossa estimativa atual permanece de um resultado superavitário em 2024, o que nos permitirá seguir de forma sustentável, disputando as principais colocações nas competições de que participamos”.
Além da fase dos rivais da fase de grupos, Mengão pode ter um outro desafio para a disputa da competição, mas este interno
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O Flamengo chega ao Mundial de Clubes com moral dos últimos anos, mas não apenas com a responsabilidade de encarar adversários de peso, mas também com o desafio físico de uma temporada desgastante. Isso porque, entre os 32 times classificados para o torneio, nenhum atuou mais vezes nos últimos 12 meses do que o Rubro-Negro.
Segundo levantamento do Sofascore, o Flamengo disputou 78 partidas no último ano, número superior ao de qualquer outro participante da competição — inclusive os europeus. O acúmulo de jogos se explica pela tradição dos clubes brasileiros em disputar os campeonatos estaduais, além da participação constante nas fases finais das principais competições nacionais e continentais.
A diferença de ritmo chama atenção: o Real Madrid, por exemplo, atuou 16 vezes a menos que o Flamengo no mesmo período. O Chelsea, que divide o grupo D com o Rubro-Negro, soma 57 partidas — 21 a menos. O Espérance de Tunis, adversário da estreia, disputou apenas 48 partidas, ocupando a 25ª posição no ranking.
A carga de jogos dos clubes brasileiros é uma consequência direta do calendário nacional, que além das 38 rodadas do Brasileirão, inclui a disputa de campeonatos estaduais e a participação recorrente nas fases finais da Copa do Brasil e da Libertadores. Com protagonismo em todas essas frentes, o Flamengo acumula desgaste físico que pode pesar ao longo do Mundial.
O Flamengo estreia na próxima segunda-feira (16), às 22h (horário de Brasília), contra o Espérance de Tunis, no Lincoln Financial Field, na Filadélfia. A partida marca o início da trajetória rubro-negra na competição, onde também pode encontrar o Bayern de Munique nas oitavas de final.
O ex-jogador do Mais Querido destacou que os clubes não olham para os talentos da base e acabam procurando outras joias no mercado sul-americano
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O ex-zagueiro do Flamengo, Wallace Reis, atualmente no Londrina, analisou o cenário do futebol brasileiro e criticou a política de contratações dos clubes. Isso porque, o defensor destacou que o país tem deixado de lado sua principal característica ao não priorizar os talentos formados nas categorias de base.
Eu vejo muito jogador estrangeiro vindo para o país. Não que eu seja contra, pelo contrário, mas eu acho que não é do nosso nível", disse Wallace.
O ex-Flamengo completou: "Talvez a gente tenha o mesmo nível, ou melhor", declarou Wallace em entrevista ao "Lance!". Wallace também questionou a lógica das equipes brasileiras ao buscar reforços em mercados sul-americanos.
"Me preocupa muito o fato de que a gente está tendo que buscar atletas para nos suprir aqui na Venezuela, ou no próprio Uruguai, com uma população de 3 milhões. A gente tem uma população de 220 milhões e não consegue achar peças capacitadas dentro do nosso mercado. Tem algum equívoco aí, a conta para mim não fecha", concluiu o defensor.
Apesar da crítica de Wallace, os clubes seguem contratando estrangeiros para reforçar suas equipes. Inclusive, o Flamengo possui seis jogadores sul-americanos no elenco. São eles: Arrascaeta, Nico De La Cruz, Varela e Matías Viña (Uruguai); Erick Pulgar (Chile) e Gonzalo Plata (Equador).
Wallace chegou ao Flamengo em 2013 e ficou por três anos no Mais Querido. No período, o zagueiro disputou 177 partidas, marcou sete gols e foi peça-chave na conquista da Copa do Brasil de 2013 e do Campeonato Carioca de 2014. Após sua saída, o ex-defensor rubro-negro pediu valorização no clube.
Entre todas as equipes que disputam o torneio da FIFA, Mengão lidera ranking de 2021 para cá e supera gigantes da Europa
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O Flamengo segue na preparação para o Mundial de Clubes com uma marca impressionante: desde 2021, é o time com mais vitórias entre os 32 classificados para o torneio. Segundo levantamento do portal R10 Score, o Rubro-Negro conquistou 206 triunfos no período, superando potências como Manchester City e Real Madrid.
O Flamengo, aliás, é o único clube entre os participantes que ultrapassou a marca de 200 vitórias nas últimas quatro temporadas. O Palmeiras, também brasileiro, aparece na vice-liderança, seguido pelos campeões ingleses e espanhóis.
Apesar da liderança em vitórias, o Flamengo também lidera em mudanças de treinadores entre os quatro primeiros colocados do ranking. Desde 2021, o clube passou por oito nomes no comando: Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Paulo Sousa, Dorival Júnior, Vítor Pereira, Jorge Sampaoli, Tite e, agora, Filipe Luís.
Em contrapartida, Palmeiras e Manchester City mantiveram a estabilidade no comando com Abel Ferreira e Pep Guardiola, respectivamente. O Real Madrid teve menos trocas, com Zinedine Zidane e Carlo Ancelotti, e se prepara para a chegada de Xabi Alonso.
O Rubro-Negro estreia no Mundial de Clubes na próxima segunda-feira (16), contra o Espérance de Tunis (TUN), pela primeira rodada do Grupo D. A partida será disputada no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, com início às 22h (horário de Brasília). A transmissão será feita por Rede Globo (TV aberta), SporTV (TV por assinatura), Cazé TV (YouTube) e DAZN (streaming).
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