Futebol
12 Dez 2024 | 13:44 |
A Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar publicou, na última segunda-feira (09), um aviso que preocupou os torcedores do Flamengo. Afinal, a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa) determinou que parte do terreno do Gasômetro, onde o Mengão pretende construir o estádio, pertence à Naturgy, antiga Companhia Estadual de Gás (CEG).
Fabrício Chicca, arquiteto e especialista em construção de estádios, resumiu a situação em publicação nas redes sociais. “Para quem me acompanha, já sabia que haveria esse problema para ser resolvido. A Naturgy ocupa aproximadamente 13 mil m² do terreno, é concessionária de serviço público essencial, tem contrato vigente até 2027, renovável. No edital, consta que será custo do Flamengo a remoção da tubulação de gás. Tudo o que está aí são informações públicas. É aí, dá para resolver? Dá. Tem que sentar na mesa, colocar a mão no bolso, negociar e resolver. Esse custo, não estava na planilha”, escreveu.
“Esse tipo de problema é comum, tem custo e faz parte do exercício de minimização de risco. A saber, haverá outros problemas que devem aparecer no processo. Minimizar risco nunca foi sobre criticar a diretoria, ou ser pessimista, trata-se de um processo normal, técnico, que fundamentalmente visa preservar o Flamengo. Que seja feito agora com mais atenção pela nova gestão”, acrescentou Chicca.
O que faz a empresa?
A Naturgy controla o fornecimento para parte do Rio de Janeiro através de estrutura ativa no terreno do Gasômetro. A desapropriação da Prefeitura não incluía essa área, e um equipamento esportivo só pode seguir com uma resolução.
Assim sendo, para a construção do estádio avançar, é preciso realizar a retirada do material da Naturgy, como tubulações de gás que estão abaixo do solo. Desse modo, os custos são na casa de R$ 100 milhões a R$ 250 milhões. Recentemente, nas redes sociais, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, chegou a tranquilizar o Flamengo. Porém, até o momento, nenhuma atitude aconteceu.
O que o Prefeito do Rio disse?
“Estão me fazendo defender o Flamengo mais do que eu gostaria: que fique claro que esse não é o custo dessa transferência e que, quando ela acontecer, será de responsabilidade da Prefeitura do Rio, que sabe que essa estrutura não pode estar em uma área que já em recebendo tantos edifícios residenciais. Está em nossos planos há tempos! O Flamengo terá seu estádio novo ali no Gasômetro com toda a qualidade e segurança que a região exige e merece. Ponto final”, disse.
Com 11 ausências confirmadas por convocações, lesões e suspensão, Filipe Luís enfrenta dificuldades para montar a equipe que enfrenta o Leão da Ilha
14 Nov 2025 | 12:37 |
O técnico Filipe Luís terá uma missão complexa para montar o elenco no confronto atrasado contra o Sport, marcado para este sábado (15), às 18h30, na Arena de Pernambuco. Ao todo, são 11 ausências confirmadas, incluindo nomes importantes como Alex Sandro, Danilo, Arrascaeta, Pedro, Allan, Léo Ortiz e Jorginho, impactando de forma direta o sistema ofensivo.
Diante das limitações, o treinador avalia alternativas para recompor o setor de criação e finalização. Uma das possibilidades é utilizar três volantes, com De La Cruz ou Saúl desempenhando função mais avançada. Outra opção discutida internamente é deslocar Luiz Araújo para exercer o papel de armador, embora isso o retire de sua faixa preferencial na ponta.
A formação provável para o duelo deve contar com: Rossi, Royal, Léo Pereira, João Victor (ou Cleiton), Ayrton Lucas, Pulgar, Saúl, De La Cruz, Luiz Araújo, Samuel Lino e Bruno Henrique. O elenco busca manter o ritmo competitivo mesmo com as limitações numéricas.
Parte significativa dos desfalques ocorre por convocações internacionais. Alex Sandro e Danilo servem à Seleção Brasileira, enquanto Arrascaeta, Varela e Viña se apresentam ao Uruguai. Além disso, Carrascal e Plata foram chamados por Colômbia e Equador, respectivamente, reduzindo ainda mais as opções disponíveis para o técnico.
No departamento médico, Pedro segue em recuperação de uma fratura no braço direito, enquanto Allan trata uma fascite plantar e também está fora de combate. A soma de baixas influencia diretamente na estratégia para enfrentar o Sport, adversário que atua em casa em meio ao apoio da torcida pernambucana.
Camisa 10 renovou recentemente seu contrato com o Mengão e não esconde desejo de seguir conquistando cada vez mais pelo clube
14 Nov 2025 | 12:33 |
Craque do Flamengo na temporada, Arrascaeta foi convocado pela seleção uruguaia para os amistosos desta Data FIFA, na Malásia. Antes dos jogos, o camisa 10 concedeu entrevista à TV oficial da Celeste e fez questão de se declarar ao clube carioca, destacando o Rio como seu lar e comentando a recente renovação contratual.
Em conversa com a AUFTV, Arrascaeta reforçou o quanto se sente integrado à cidade e ao ambiente rubro-negro. O meia afirmou que o Flamengo lhe oferece a possibilidade constante de disputar títulos, algo que, segundo ele, segue sendo realidade em 2024. Por isso, destacou a felicidade em prolongar essa trajetória.
“Estou muito feliz. A verdade é que o Rio é minha casa. Me sinto assim com minha família. E o Flamengo sempre me deu essa oportunidade de brigar por coisas importantes, e não é à toa que novamente estamos aí em finais. Estou muito feliz de tudo que temos conquistado e com a possibilidade de levar isso adiante”, disse o camisa 10.
Arrascaeta estará em campo nos amistosos do Uruguai contra México e Estados Unidos, marcados para este sábado (15) e terça-feira (18), ambos na Malásia. A tendência é que o meia seja titular nos dois duelos e, com isso, desfalque o Flamengo em duas rodadas do Brasileirão.
A renovação do uruguaio com o clube foi oficializada no último sábado (8). O novo contrato é válido até o fim de 2028 e inclui a possibilidade de extensão por mais uma temporada, caso metas específicas sejam atingidas — o que pode levar o meia a completar dez anos consecutivos vestindo a camisa rubro-negra.
Um dos pontos mais relevantes do acordo é o reajuste da multa rescisória, agora fixada em 35 milhões de euros (cerca de R$ 215 milhões). O contrato atualizado só passa a vigorar em janeiro, estratégia adotada para não afetar o orçamento do clube para 2025. Além disso, Arrascaeta receberá um aumento expressivo de salário, entrando no grupo dos jogadores mais bem remunerados do elenco, e terá direito a luvas pela assinatura.
Mengão foi campeão com tento de falta do sérvio no estadual, mas ex-atacante que foi peça fundamental do título diz que não é tão reconhecido
14 Nov 2025 | 12:23 |
Os jogadores do Vasco pediram ao árbitro que marcasse a falta que originou o lendário gol de Petkovic na final do Campeonato Carioca de 2001. A revelação foi feita por Edilson ‘Capetinha’, autor de dois gols na vitória do Flamengo por 3 a 1 naquele 27 de maio histórico.
Tudo começou quando o próprio Edilson sofreu a infração. Mesmo caído, ele conseguiu tocar a bola para Jorginho, que acabou desarmado, mandando a jogada para escanteio. Como o jogo se aproximava do fim, os vascaínos preferiram a cobrança de falta — longa e teoricamente menos perigosa — à marcação do escanteio.
“Eu fiz dois gols e ainda sofri a falta. E ele levou a fama… é o gol do Pet, gol do Pet é o ca***... Detalhe que ninguém sabe: eu sofro a falta, mas consigo jogar a bola para o Jorginho. Ele entra na disputa em velocidade. Aí o Fabiano Eller dá um biquinho na bola, porque se o Jorginho chutasse ia fazer o gol. Dá um biquinho para escanteio”, contou Edilson ao Charla Podcast.
Segundo o ex-atacante, o árbitro ficou indeciso: “Uns diziam ‘você marcou falta’, outros ‘foi escanteio’. Eles [os vascaínos] não queriam escanteio. Para eles, era mais perigoso do que a falta. Até porque o Pet, naquele dia, estava uma negação nas faltas. Os caras do Vasco brigaram com o juiz para dar falta. O gringo vai e faz o gol.”
A decisão daquele ano foi disputada em dois jogos, com o Vasco levando vantagem por ter a melhor campanha, o que lhe garantia o título em caso de empate no agregado. O cenário ficou ainda mais favorável ao rival após a vitória por 2 a 1 na primeira partida.
No segundo jogo, porém, veio a virada histórica. Edilson abriu o placar de pênalti. Juninho Paulista empatou aos 40 minutos, obrigando o Flamengo a marcar mais dois gols na etapa final. Logo aos oito do segundo tempo, o Capetinha fez 2 a 1 de cabeça, após cruzamento de Petkovic. E, no inesquecível minuto 43, o sérvio acertou a cobrança de falta que mudou a história do clássico — e do próprio Campeonato Carioca.