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Ídolos do Flamengo enaltecem elenco atual e rasgam elogios a Arrascaeta: "tem que estar preparados"
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O Flamengo é octacampeão brasileiro. Apesar disso, ainda há quem questione o título de 1987, mas nesta quinta-feira (20), o ex-atacante Renato Gaúcho, peça importante naquela conquista, reafirmou o que já é óbvio: o Mengão venceu os principais times do país e se sagrou campeão dentro de campo.
“Todo mundo fala: “ah, o Sport…”. Não existe isso, nada contra. Mas o time da segunda divisão não podia bater de frente com o da primeira divisão. Até porque já estava estipulado entre os presidentes dos clubes, o Clube dos 13. Campeão é campeão”, declarou Renato Gaúcho, ao Charla Podcast, onde voltou a falar que jogou mais que Cristiano Ronaldo.
O ex-camisa 7 do Flamengo foi além e ressaltou que a taça se conquista dentro de campo, não fora dele:
“O campeão não se ganha fora do campo gritando, se ganha nas quatro linhas. O Flamengo foi campeão, jogamos contra os melhores. O Sport disputou a segunda divisão, não existia este confronto entre primeira e segunda divisões. Fizemos a final contra o Internacional”, concluiu.
O que aconteceu no Campeonato Brasileiro de 1987?
Em meio a uma grave crise financeira, a CBF chegou a anunciar que não realizaria o Campeonato Brasileiro de 1987. Foi então que os principais clubes do país se organizaram e criaram a Copa União, sob comando do Clube dos 13, reunindo os times de maior torcida e garantindo patrocinadores de peso, como Globo, Varig e Coca-Cola.
No entanto, ao ver o sucesso da competição, a CBF recuou e tentou impor um cruzamento entre os vencedores da Copa União e do Módulo Amarelo, torneio disputado por equipes de menor expressão. O Clube dos 13 já havia deixado claro que não aceitaria essa decisão. Dessa forma, Flamengo e Internacional disputaram a final do campeonato que todo o Brasil viu, com o Mengão vencendo por 1 a 0, gol de Bebeto.
Paralelamente, em Recife, o Sport venceu o Guarani e se autointitulou campeão, mesmo sem enfrentar os times da elite do futebol brasileiro.
"Flamengo fugiu?" A verdade sobre 1987
Torcedores do Sport, de forma equivocada, ainda insistem que o Flamengo "correu" do confronto. No entanto, o Internacional também se recusou a jogar, cumprindo o acordo previamente estabelecido pelo Clube dos 13.
Além disso, imaginar que um time que serviu de base para a Seleção Brasileira campeã do mundo em 1994 teria medo do Sport não faz sentido. O Flamengo de 1987 contava com:
Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Ailton e Zinho; Zico; Renato Gaúcho e Bebeto.
Desses, Jorginho, Leonardo, Zinho e Bebeto foram campeões mundiais com o Brasil anos depois. A história e o futebol provaram quem realmente foi o grande campeão de 1987.
Treinador detalha decisões táticas durante ausência de peças-chave no elenco e rebate críticas sobre ausência de armadores na formação
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Após a vitória expressiva por 6 a 0 contra o Juventude, o técnico Filipe Luís se manifestou sobre a escalação do Flamengo com improvisações no setor de criação. Questionado sobre a falta de meias na equipe titular, o comandante foi enfático ao afirmar que não se trata de uma escolha, mas sim de uma consequência direta das limitações no plantel. “Você citou o jogo contra Internacional. Eu joguei sem meias? Não, eu não tinha meias”, afirmou.
O treinador listou os nomes disponíveis para o setor, mencionando Arrascaeta, Gerson e Plata como os únicos armadores de ofício. Também apontou alternativas táticas utilizadas para preencher essa lacuna, como Luiz Araújo e Matheus Gonçalves, que atuaram improvisadamente na função. “Aí eu joguei sem meias? Sim, sim. E quem eu coloco na meia?”, questionou Filipe, destacando o desafio enfrentado na montagem da equipe.
A gente inventa, bota quatro atacantes..."
Durante a entrevista coletiva, Filipe Luís comentou sobre a necessidade de adotar estratégias não usuais diante do número de desfalques. Segundo ele, algumas decisões são fruto do que chamou de “ataque de treinador”, quando se tenta encontrar alternativas criativas para superar limitações. “Tem coisas que o treinador faz porque inventa. A gente acha que vai ganhar de uma forma. A gente inventa, bota quatro atacantes”, explicou.
Mesmo com uma formação atípica, o técnico defendeu o desempenho do time na rodada anterior, contra o Internacional, destacando que houve superioridade em campo, com maior número de finalizações e chances claras. “Fizemos um jogo superior ao do Inter. Finalizamos mais, tivemos mais chances e não vencemos. Não importa, é futebol”, avaliou.
O treinador do Flamengo frisou o prazer em enfrentar o desafio de montar um time competitivo mesmo com inúmeras ausências. Para Filipe, buscar soluções táticas em meio a cenários adversos faz parte da função de um técnico. “Meu trabalho é esse, é achar soluções para a equipe dentro desse quebra-cabeças que eu tenho que montar e deixar o time mais fluido possível”, declarou.
Estádio terá capacidade reduzida para clássico deste sábado para reduzir os custos e despesas, que geralmente são bem altas para a dupla Fla-Flu
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Em reunião de segurança realizada nesta quinta-feira, o Vasco decidiu fechar o setor Leste Superior do Maracanã para o duelo com o Flamengo neste sábado, pelo Brasileiro, para enxugar despesas. Desta forma, a capacidade do Maracanã para o clássico cairá em quase 10 mil torcedores, de 69 mil para 60 mil ingressos à venda. A expectativa é de um público de 50 mil pessoas.
Até o começo da manhã, haviam sido vendidos cerca de 15 mil ingressos para os torcedores do Vasco, mandante da partida. Na parte da tarde, superou os 21 mil. As entradas para a torcida do Flamengo começaram a ser vendidas nesta quinta, as do Vasco na véspera.
Como mandante, o Vasco fará promoções aos seus sócios-torcedores, enquanto o Flamengo terá que praticar o preço cheio acordado pelos clubes nos setores Norte e Sul, a partir de R$ 120,00.
O time comandado por Filipe Luís e líder do Brasileirão chega embalado após a goleada por 6x0 diante do Juventude, no maracanã. Filipe Luís deve manter a escalação do meio de semana, mas o atacante Pedro, autor de dois gols contra os Gaúchos depois de se recuperar da grave lesão que teve, pode aparecer novamente entre os 11.
Flamengo e Vasco medem forças neste sábado (19), pela quinta rodada do Brasileirão. A bola rola às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, com mando da equipe cruzmaltina.
Parente do atacante e ídolo rubro-negro , tem carreira de sucesso no futebol de várzea, com títulos e até reconhecimento nas redes sociais
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Wander Nunes Pinto Júnior, de 35 anos, irmão de Bruno Henrique, do Flamengo, tem uma carreira de sucesso no futebol amador de Minas Gerais. Dentro dos gramados da várzea, ele carrega o peso de ter o apelido de "Juninho Neymar", em referência ao camisa 10 do Santos.
Dentro das quarto linhas, o parente do camisa 27 do Flamengo coleciona gols e títulos em torneios de várzea do estado de Minas Gerais. Nas redes sociais, Juninho tem mais de 25 mil seguidores no Instagram e é cobiçado por dirigentes de clubes amadores da região.
Apesar de tudo que faz em campo, não foi o sucesso nos gramados amadores que fez Wander virar capa dos jornais. Na última terça-feira (15), ele foi indiciado pela Polícia Federal, junto com o irmão, por um suposto envolvimento em um esquema de manipulação de apostas esportivas.
De acordo com as investigações, o jogador do Flamengo forçou um cartão amarelo na partida contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, para beneficiar apostadores. No processo, o nome de Wander Nunes Pinto Júnior é citado como um possível beneficiário da suposta corrupção do atacante.
Além dele, outros dois familiares de Bruno Henrique também estariam envolvidos no esquema. Tratam-se de Ludymilla Araújo Lima, cunhada do atacante, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador. As investigações apontam para um lucro de R$ 3.324,43 nas operações. O montante total chega a R$ 4.967,01.
O atleta foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva na última terça-feira (15). Agora, o relatório da Polícia Federal será analisado Ministério Público do Distrito Federal. Assim, o órgão decidirá o oferecimento da denúncia ou não.