
Futebol
22 Mar 2025 | 10:19 |
Nesta última sexta-feira (21), a torcida do Flamengo foi surpreendida com a exclusão do León, clube que integrava o grupo do Rubro-Negro no Super Mundial de Clubes. Agora, o Mais Querido espera a Fifa definir um novo adversário na fase de grupos. Nesse meio, Filipe Luís falou sobre a expectativa de disputar um torneio desse tamanho.
"O que eu mais espero dessa competição e o privilégio que é poder disputá-la. Como jogador, eu tive a possibilidade de disputar todas as competições possíveis: Copa do Mundo, Mundial, Libertadores, Champions League, copas e campeonatos nacionais. E, claro, um campeonato novo como o Mundial de Clubes da FIFA, como é esse campeonato que vai ter agora na metade do ano, eu não tive a possibilidade de disputar como jogador porque não existia", disse, antes de finalizar:
"Então, estou tendo a oportunidade de disputar como técnico e liderando o clube do meu coração, o clube que eu amo, o clube em que me aposentei. E os jogadores, são os jogadores que me representam e representam toda essa nação, então é um privilégio muito grande estar disputando e espero que possamos fazer um grande campeonato, porque acredito que temos um grande elenco para isso", concluiu Filipe Luís, em entrevista à FIFA.
EXCLUSÃO DO LEÓN
Cabeça de chave do Grupo D no Super Mundial de Clubes, o Flamengo até então enfrentaria o Esperánce de Tunis (TUN), Chelsea (ING) e León (MEX). No entanto a Fifa decidiu excluir a equipe mexicana da competição, já que o dono da equipe é o mesmo proprietário do Pachuca (MEX), que também irá disputar o torneio.
PROVÁVEIS NOVOS ADVERSÁRIOS
Agora, o Mais Querido aguarda para saber o novo adversário do Grupo D. Mesmo não tendo nenhuma equipe definida ainda, há dois fortes candidatos na briga por uma vaga: América do México (MEX) e Alajuelense (COS).
Organização ‘Esporte sem Drogas’ protocolou acusação contra o presidente da Conmebol e da AFA por falta de exames na partida entre o Mengão e os Pinchas
04 Out 2025 | 13:00 |
Um possível escândalo envolvendo a partida entre Flamengo e Estudiantes (ARG), disputada em La Plata pelas quartas de final da Copa Libertadores, ganhou destaque na imprensa argentina. A ONG “Esporte sem Drogas”, representada por Aldo Sérgio Parodi, apresentou uma denúncia formal de “doping coletivo” referente ao confronto, alegando que não foram realizados testes antidoping após o jogo.
Aldo Parodi: "não houve controle relevante na partida internacional entre Estudiantes e Flamengo"
Aldo Parodi apresentou a denúncia à fiscal federal Ana María Russo, de La Plata, com base na Lei Nº 26.912, que regula o controle antidopagem no esporte argentino. Segundo o documento, a ausência de exames após a partida caracterizaria violação da legislação vigente e “doping coletivo”, uma vez que o controle deveria ser obrigatório em competições internacionais.
O denunciante também atribui responsabilidade ao presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, além do presidente da Federação Argentina de Futebol, Claudio “Chiqui” Tapia, e do ministro de Turismo, Ambiente e Esportes, Daniel Scioli. Por enquanto, os próximos passos do processo ainda não foram definidos pela promotoria.
“A Argentina carece de laboratórios reconhecidos pela Agência Mundial Antidopagem (AMA) e, por isso, não houve controle relevante na partida internacional entre Estudiantes e Flamengo. Isso constitui um grave descumprimento da lei”, relata o texto encaminhado por Aldo Parodi.
Dentro das quatro linhas, o Estudiantes venceu o Flamengo por 1 a 0, em La Plata, resultado que igualou o confronto após o 2 a 1 rubro-negro no Maracanã. Com o empate no placar agregado, a decisão foi para os pênaltis, e o goleiro Agustín Rossi brilhou ao defender duas cobranças, garantindo o Mais Querido na semifinal da Libertadores.
O Flamengo voltará à Argentina no dia 29 de outubro, quando enfrenta o Racing (ARG) pelo jogo de volta da semifinal da Libertadores. Antes disso, a equipe comandada por Filipe Luís tentará abrir vantagem no Maracanã, em 22 de outubro, na partida de ida do confronto decisivo.
Mengão marcou reunião do Conselho Deliberativo para esclarecer atual cenário do contrato do clube com a Liga após bloqueio de verbas de audiência
04 Out 2025 | 12:00 |
A recente decisão do Flamengo de recorrer à Justiça para bloquear um repasse de R$ 77 milhões da Libra não repercute apenas entre os clubes da liga, mas também causa turbulência nos bastidores da Gávea. O que começou como uma divergência sobre critérios de divisão das receitas de TV evoluiu para uma disputa política interna, que opõe a atual gestão a grupos ligados ao ex-presidente Rodolfo Landim. As informações são dos jornalistas Alexandre Araújo e Rodrigo Mattos, do UOL.
A diretoria rubro-negra afirma que o modelo atual de divisão da Libra provocará uma perda de cerca de R$ 100 milhões em 2025, em comparação ao faturamento de 2024. Sob comando de Luiz Eduardo Baptista (Bap), a gestão classifica a conduta da liga como “ilegal”, defendendo que a via judicial se tornou a única alternativa após dez meses de impasse.
Do outro lado, Palmeiras, Atlético-MG, Grêmio e outros clubes membros da Libra foram surpreendidos pela ação do Flamengo. Internamente, a medida é vista como uma tentativa de pressionar a liga para alterar os critérios de distribuição baseados em audiência. Em nota, a Libra declarou que o tema foi “exaustivamente debatido” e que irá “defender na Justiça a legitimidade das decisões coletivas”.
Enquanto a disputa externa se desenrola nos tribunais, os reflexos internos serão sentidos na reunião do Conselho Deliberativo, marcada para terça-feira (7). Oficialmente, o encontro tem o objetivo de “esclarecer dúvidas e alinhar os próximos passos”, mas na prática deve expor as fissuras políticas dentro do clube.
Embora parte significativa da diretoria apoie a ação judicial como forma de proteger os interesses do Flamengo, a condução do processo tem gerado desconforto. Integrantes de grupos aliados a Landim, alguns ainda na gestão, criticam o modo como a situação foi tratada, sem amplo diálogo.
Partidas do Mengão no campeonato tem visto as maiores médias de paradas e clube publica nota clamando por mais tempo de jogo
04 Out 2025 | 11:00 |
Uma estatística tem causado desconforto dentro do Flamengo: a queda drástica no tempo de bola rolando nas últimas partidas. O problema, que reflete uma deficiência crônica do futebol brasileiro, envolve o ritmo lento, as paralisações excessivas e a interferência constante da arbitragem, fatores que vêm comprometendo a qualidade dos jogos.
Flamengo sobre paragens na partida: "O excesso de paralisações compromete o fluxo do jogo e a qualidade do espetáculo"
Nos últimos quatro compromissos, o Flamengo registrou menos de 55 minutos de futebol efetivo em todos. O ponto mais crítico ocorreu no duelo contra o Juventude, que marcou o recorde negativo da temporada, com menos de 50 minutos de bola em jogo. Os números estão bem abaixo do ideal para uma partida de alto nível.
De acordo com recomendações internacionais, adotadas pelas principais ligas do mundo, o tempo mínimo ideal de bola rolando deve ser de 60 minutos. No entanto, o Flamengo tem ficado consistentemente abaixo dessa marca ao longo da temporada.
Um gráfico divulgado pelo clube mostra que a faixa vermelha, indicador de partidas com menos de 50 minutos de bola em jogo, foi atingida em mais de uma ocasião, acendendo um sinal de alerta: “Os últimos jogos do Flamengo têm exposto um dado curioso e alarmante: a queda constante no tempo de bola rolando e o ritmo lento, muitas vezes imposto pela interferência excessiva e desnecessária da arbitragem.
O excesso de paralisações compromete o fluxo do jogo e a qualidade do espetáculo. Rigidez exagerada em laterais, faltas inexistentes, complacência com a cera, demora nas reposições e decisões que travam o jogo se tornaram recorrentes.
Contra o Juventude, por exemplo, o tempo de bola rolando ficou abaixo de 50 minutos, o pior índice da temporada. A recomendação internacional é de, no mínimo, 60 minutos, mas isso raramente tem acontecido. O futebol brasileiro precisa se aproximar das melhores práticas do mundo para oferecer um jogo mais dinâmico e justo ao torcedor”, diz a nota do Flamengo.
Após a partida contra o Cruzeiro, Filipe Luís, Léo Ortiz e Saúl foram enfáticos nas críticas à arbitragem. O técnico revelou que, assim que soube da escala do árbitro, o grupo já previa dificuldades e a atuação confirmou as preocupações.
“Sempre evitei falar de arbitragem, mas é difícil. Quando saiu o nome dele, sabíamos que seria complicado. As decisões não são iguais, os critérios mudam durante o jogo. Cartões são dados de forma inconsistente, e isso afeta o andamento da partida”, disse Filipe Luís.
No próximo domingo (05), o Flamengo enfrenta o Bahia, pela 27ª rodada do Brasileirão. A partida será comandada pelo árbitro pernambucano Rodrigo Lima. A bola rola às 18h30 (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador, com transmissão do Premiere (pay-per-view).