Futebol
Flamengo rescinde contrato com atacante e jogador fica livre no mercado
19 Dez 2025 | 14:55
Futebol
27 Jun 2024 | 05:56 |
Victor Hugo foi escolhido para suprir ausências de Bruno Henrique e Cebolinha contra o Juventude, mas a atuação do meia revelado pelo Flamengo na derrota não agradou os torcedores. Atuando preferencialmente pelo lado esquerdo, o meia teve pouquíssimas participações efetivas com bola e apresentou menos intensidade que os companheiros em muitos momentos. A postura, aliás, pesou muito mais para as avaliações negativas do que os erros técnicos. Torcedores apontam que o jovem de 20 anos pouco tentou jogadas ofensivas e, além disso, mostrou falta de coordenação em momentos de fazer pressão alta ou baixar as linhas defensivas.
A atuação do atleta rendeu também questionamentos sobre a escolha de Tite. Isso porque o time joga com atletas de velocidade e jogadas individuais pelo lado esquerdo, seja Bruno Henrique ou Cebolinha, e o meia tem estilo de jogo mais técnico, focado mais em associações com os companheiros através do passe. De acordo com o portal estatístico Sofascore, Victor Hugo fez 27 ações com bola durante os 68 minutos em campo. Número é o segundo menor entre titulares, atrás apenas de Pedro, que ficou isolado no ataque por boa parte do jogo. Ou seja, ainda que mapa de calor mostre movimentação por todo o meio, o Garoto do Ninho participou pouco do jogo ofensivo.
Ele acertou 18 dos 22 passes que tentou (82%) e teve êxito no único lançamento feito. Índices bons de acerto, mas o volume das tentativas foi menor do que torcedores esperavam. Já na fase defensiva, não conseguiu vencer nenhum dos dois duelos pelo chão e um pelo alto. Juventude x Flamengo foi o 19º jogo de Victor Hugo nesta temporada, mas apenas o terceiro como titular. Ele começou contra o Volta Redonda, em fevereiro, depois na altitude de La Paz contra o Bolívar, em abril. Os 16 jogos foram saindo do banco, mas vale destacar a pouca minutagem.
Ele jogou 349 minutos somando todos os jogos do ano, uma média de somente 18 minutos por partida. Dado que também deve ser considerado ao analisar atuações abaixo da expectativa. Muitos torcedores do Flamengo criticaram a falta de ofensividade de Victor Hugo no jogo e apontaram justamente a falta de intensidade como o motivo. O jovem foi um dos principais alvos após o apito final, junto de Ayrton Lucas e Léo Pereira, o último por marcação muito ruim nos gols de escanteio do Juventude.
“Hoje o Tite foi mal. Eu nunca iria com o Víctor Hugo ali esquerda, ele não baixa linha, não ajudou na pressão, não produziu ofensivamente. Talvez tivesse sido melhor ir em um 442. No momento de minutagem alta e cansaço, entendo ele querer ficar no que considera seguro, mas…”, @delaurentiis_br.
“Só vou falar de dois jogadores pq eles não enfrentaram a maratona – Ayrton Lucas decepcionante. Menos confiável q Wesley no momento – Victor Hugo tem q ir pro fim da fila. Apático, sem vontade e se escondendo”, @Dida_CRF.
“Eu já gostei dele, mas claramente tem algo q aconteceu com o futebol dele, o cara não corre, não marca, não toca, nos contra-ataques fica andando em campo”, @taciogabriel.
“Ele jogou mal, mas não podemos crucificar só ele pela derrota. Ayrton Lucas mal, Leo Pereira fez uma falta no cara que estava de costas, Gerson foi pra ponta e morreu, Allan entrou perdido”, @pompilhogonzaga
“Ele está mal, mas ele não é ruim mano. Esse moleque é bom de bola, só a fase q é ruim…”
Jogador estava livre no mercado após o fim de seu contrato com o Ceará e vai disputar a principal competição do continente pelo Leão
19 Dez 2025 | 21:00 |
Após perder o meia Gabriel, o Mirassol está próximo de anunciar o primeiro reforço para a temporada de 2026. Trata-se do meia argentino Lucas Mugni, outro ex-camisa 10 do Flamengo. De acordo com informações do jornalista Venê Casagrande, as negociações estão avançadas e restam apenas ajustes burocráticos para a oficialização do acordo nos próximos dias.
Segundo o jornalista César Luis Merlo, Mugni deve assinar contrato inicial de um ano com o clube paulista. O vínculo contará ainda com cláusula de renovação automática por mais duas temporadas, condicionada ao cumprimento de metas esportivas previamente estabelecidas. Em 2026, o Mirassol disputará a Copa Libertadores e busca reforçar o elenco com atletas mais experientes.
Livre no mercado após passagem pelo Ceará, Lucas Mugni chega ao Mirassol sem custos de transferência. No futebol brasileiro, além do Flamengo, o meia também atuou por Sport e Bahia. O argentino construiu parte da carreira fora do país, com experiências em ligas da Europa, da Bolívia e do Chile, bagagem considerada importante pela diretoria do clube paulista para a disputa de competições de maior exigência técnica e emocional.
Contratado em 2014, Lucas Mugni chegou ao Flamengo cercado de expectativa. À época, o clube retornava à Libertadores após a conquista da Copa do Brasil, e o argentino foi visto como possível protagonista da equipe. Dentro de campo, porém, o rendimento ficou abaixo do esperado. Mugni disputou 51 partidas com a camisa rubro-negra e marcou cinco gols, sem conseguir se firmar como titular absoluto durante sua passagem.
A possível contratação do ex-camisa 10 do Flamengo é bem avaliada internamente pelo Mirassol. A diretoria aposta na experiência de atletas com histórico em grandes clubes como estratégia para sustentar o projeto esportivo. Em 2025, a política deu resultado com a presença de jogadores rodados no elenco, como Gabriel, ex-Flamengo, além de Reinaldo, Walter e Alex Muralha, peças importantes ao longo da campanha.
Jogador que conquistou títulos importantes pelo Mengão vai disputar a principal competição do continente após ajudar a equipe no Brasileirão a ficar no G4
19 Dez 2025 | 20:00 |
Após encerrar a temporada do futebol brasileiro defendendo o Mirassol, o meia Gabriel está de clube novo. O jogador acertou com o Sporting Cristal, do Peru, e disputará a Copa Libertadores de 2026 pela equipe andina. O anúncio oficial foi feito nesta quinta-feira (18) e gerou repercussão nas redes sociais. Gabriel assinou contrato válido até dezembro de 2028, quando completará 38 anos.
Gabriel chegou ao Flamengo em 2013, após se destacar no Campeonato Brasileiro atuando pelo Bahia. Naquele momento, o meia era alvo de diversos clubes, incluindo Fiorentina e Roma, da Itália, além de Corinthians, Internacional e Santos.
Durante cinco temporadas no clube carioca, o jogador participou de campanhas importantes e conquistou títulos relevantes. Ele esteve no elenco campeão da Copa do Brasil de 2013 e também levantou os troféus do Campeonato Carioca em 2014 e 2017.
Em 2018, Gabriel foi emprestado ao Sport por uma temporada e, posteriormente, ao Kashiwa Reysol, do Japão, nos mesmos moldes. A saída definitiva ocorreu em 2020, quando acertou com o Coritiba. Depois disso, o meia ainda passou por CSA e Mirassol, clube pelo qual viveu um dos momentos mais marcantes da carreira recentemente.
Na última temporada, Gabriel foi peça importante do Mirassol na campanha surpreendente da equipe paulista. Ao todo, disputou 36 partidas, marcou oito gols e distribuiu três assistências. Com desempenho decisivo, o meia ajudou o clube a garantir classificação inédita para a Copa Libertadores de 2026, feito que valorizou ainda mais o atleta no mercado sul-americano e abriu caminho para o acerto com o Sporting Cristal.
Mengão liderou todos os números referentes a público no estádio na temporada e estudo mostra que os rubro-negros conseguiram outra marca expressiva
19 Dez 2025 | 19:00 |
A torcida do Flamengo foi a grande vencedora da segunda edição do projeto “Qual torcida canta mais alto?”, promovido pelo jornal O Globo. Diferentemente de 2024, quando os prêmios foram divididos entre quatro clubes, o levantamento de 2025 apontou domínio absoluto do Mais Querido, que liderou todas as quatro categorias avaliadas.
A medição foi realizada durante partidas do Campeonato Brasileiro e confirmou a força exercida pelas arquibancadas rubro-negras, especialmente nos jogos disputados no Maracanã, reafirmando o poderio da maior torcida do Brasil.
A principal mudança da edição deste ano esteve na forma de aferição do som. Em vez de posicionar o decibelímetro nas arquibancadas, o equipamento foi instalado no gramado, atrás do gol e próximo ao setor mais barulhento do estádio. A ideia foi captar com mais fidelidade a pressão sonora sentida diretamente pelos jogadores.
Ao todo, foram analisados 16 jogos dos clubes mandantes com melhor média de público da Série A, entre outubro e dezembro. O maior pico registrado pela torcida rubro-negra ocorreu na partida contra o Red Bull Bragantino, no Maracanã.
A Nação liderou todos os indicadores avaliados pelo estudo. Na média geral de pressão sonora, o clube alcançou 95,1 decibéis ao longo das partidas, volume equivalente ao de um show de rock ou de uma motocicleta em funcionamento constante. O pico máximo foi registrado no gol de Arrascaeta, no segundo tempo, quando o aparelho marcou 114,9 decibéis, nível próximo ao limiar da dor humana.
Já no chamado “minuto mais alto”, a média foi de 109,3 decibéis durante 60 segundos consecutivos, intensidade comparável a uma buzina acionada muito próxima ao ouvido. Outro dado que chama atenção é o tempo sustentado de barulho: em 88,3% do tempo de bola rolando, o som permaneceu acima de 90 decibéis, faixa em que a comunicação verbal em campo se torna extremamente difícil.
O impacto do barulho foi sentido dentro de campo. O goleiro Rossi, por exemplo, teve dificuldades para orientar o sistema defensivo durante a partida. Lucas Ribeiro, repórter responsável pela aferição no Maracanã, relatou a diferença da experiência à beira do gramado. “No aquecimento, já dava para sentir uma vibração diferente. O grito de ‘vamos, Flamengo!’ chama muito a atenção. Ali, da beira do campo, é diferente. A atmosfera é absurda, e os jogadores sentem essa energia”, afirmou.
O estudo também destacou a importância da arquitetura dos estádios. Maracanã, Mineirão e Castelão funcionaram como verdadeiras caixas de ressonância, potencializando o som das torcidas. Em contrapartida, o Morumbis teve desempenho abaixo do esperado. O São Paulo, que havia se destacado em 2024, figurou entre os piores índices em 2025 com a nova metodologia. O estádio tricolor permaneceu acima de 90 decibéis em apenas 1,6% do tempo, o menor percentual da pesquisa, reflexo da maior distância entre arquibancada e gramado. O Santos também apareceu entre os desempenhos mais baixos do levantamento.