Nos minutos finais, Joaquim acertou um belo chute da intermediária e virou a partida para o Peixe, que agora abriu cinco pontos de vantagem em relação ao Z-4.
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0Na noite desta quarta-feira, em Brasília, o Santos conseguiu uma vitória fundamental diante do Flamengo. O jogo estava tenso e emocionante, com reviravoltas surpreendentes. No final, Joaquim protagonizou um momento memorável ao acertar um belo chute da intermediária, virando a partida a favor do Peixe. Com esse triunfo, o Santos ampliou sua vantagem em relação à zona de rebaixamento para cinco pontos, um alívio para a torcida que tem acompanhado um campeonato difícil.
Após o apito final, o técnico Marcelo Fernandes compartilhou suas impressões sobre a partida e a importância da vitória com os repórteres. Ele ressaltou a conversa motivacional que teve com seus jogadores no vestiário, enfatizando a necessidade de competitividade e intensidade para obter resultados positivos. "Eu falei no vestiário. Nossa equipe só conseguirá resultados se tiver a intensidade que está tendo e competir da forma como está competindo. Se não competir com intensidade, não venceremos. Foi assim contra o Inter. E o espelho para esta partida foi o jogo contra o Palmeiras. Sabíamos que íamos enfrentar uma grande equipe, ser pressionados, mas jogamos bem. Toda vez que demonstraram intensidade e vontade, conseguimos o resultado", afirmou o treinador.
Fernandes também explicou as razões por trás das substituições que realizou durante o jogo, relacionando-as ao desgaste que alguns jogadores têm enfrentado nos últimos dias. Nesta partida em particular, ele optou por poupar Lucas Lima e Dodô, demonstrando cuidado com a saúde e condição física de sua equipe. "Fizemos exames ontem e hoje na hora do almoço, pegamos os resultados às 16h. Estamos muito preocupados. Sofremos uma derrota em Porto Alegre (7 a 1 contra o Inter), foi muito difícil. Depois enfrentamos o Coritiba com campo molhado e o Corinthians com campo molhado. Os jogadores estavam muito sobrecarregados", explicou o treinador, evidenciando a preocupação com a saúde de seus atletas.
O técnico também compartilhou detalhes sobre sua estratégia tática inicial para o jogo. Ele mencionou que pediu a Tomás Rincon para atuar como um terceiro zagueiro, ao mesmo tempo em que tinha a flexibilidade de mudar para um sistema 4-4-2, com a capacidade de movimentar a equipe conforme as necessidades do momento. Segundo Fernandes, sua equipe terminou o primeiro tempo com um desempenho superior ao do adversário.
"Nossa intenção inicial era ter o Rincon como terceiro zagueiro. Fiz a preleção com ele nessa função, por dentro, para comandar ali atrás. Também tivemos a possibilidade de jogar no 4-4-2, com Nonato e Jean abertos nas laterais. Ficamos com dois zagueiros sobrando atrás e estávamos um pouco desorganizados. Então, fizemos uma mudança e viramos o primeiro tempo em melhor situação", explicou o técnico, demonstrando sua capacidade de adaptação durante a partida.
Em resumo, o Santos conquistou uma vitória crucial na partida contra o Flamengo, mantendo sua luta para se afastar da zona de rebaixamento. Marcelo Fernandes enfatizou a importância da intensidade e competitividade de sua equipe, além de compartilhar suas preocupações com o desgaste dos jogadores. A estratégia tática utilizada durante o jogo demonstra a capacidade do treinador de tomar decisões estratégicas em tempo real para obter os melhores resultados para sua equipe.
O clube tem seu ponto de vista diferente do treinador
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0Em uma entrevista concedida após a derrota do Flamengo para o Peñarol, por 1 a 0, o técnico Tite foi direto ao responder sobre as vaias recebidas por parte da torcida. A declaração, marcada por um tom franco, expôs a visão pragmática do treinador em relação à cobrança dos torcedores e à pressão por resultados. “Respeito o sentimento do torcedor. Claro que sinto isso (as vaias), sou humano”, afirmou Tite, reconhecendo a frustração da torcida diante do revés.
A fala de Tite revela que ele compreende o papel dos torcedores como parte fundamental no contexto de um clube, especialmente em um time de grande expressão como o Flamengo. Ao mencionar que as vaias o atingem como ser humano, o técnico demonstra empatia, mas não deixa de destacar que a única forma de reverter essa situação é com conquistas em campo. “Só se reverte de uma forma”, pontuou o treinador.
O ERRO QUE CUSTOU EXTREMAMENTE CAROA resposta reflete a experiência de Tite em lidar com a pressão que acompanha o comando de grandes equipes no futebol brasileiro. Com passagens vitoriosas por clubes como Corinthians, Grêmio e pela própria seleção brasileira, o treinador possui um histórico que o coloca em uma posição de entender, talvez como poucos, a relação entre desempenho em campo e a expectativa dos torcedores. Para ele, essa conexão é clara: “Sabe como se conquista torcedor? Sabe como conquistei os torcedores dos outros clubes que passei? Ganha título importante”, declarou.
A frase evidencia a centralidade dos títulos no futebol, especialmente em clubes de massa como o Flamengo. No Brasil, a cultura de resultados é intensa, e Tite reconhece que o torcedor tem uma tolerância limitada para resultados negativos. A conquista de títulos, para ele, é a chave para ganhar o apoio da torcida, e qualquer coisa diferente disso resulta em descontentamento: “Se não for, tchau.”
Essa última parte da fala de Tite sintetiza a impaciência característica de torcidas exigentes como a do Flamengo. O técnico deixa claro que, sem a obtenção de troféus relevantes, a relação com a torcida se deteriora rapidamente. A pressão é constante e faz parte do cotidiano de quem assume a liderança de equipes de ponta. Tite parece, no entanto, estar ciente desse cenário e de como ele precisa ser enfrentado.
O clube tem seu maior momento de inconstância
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0A declaração de Tite ocorreu após um momento delicado para o Flamengo. A derrota para o Peñarol, em casa, em uma partida da fase de grupos da Copa Libertadores, acendeu o sinal de alerta para os torcedores e para a comissão técnica. O Flamengo vinha com grandes expectativas para a temporada, principalmente após reforços de peso e a chegada de Tite, um treinador com amplo reconhecimento no cenário nacional e internacional.
A pressão sobre o Flamengo não é uma novidade. O clube, que tem uma das maiores torcidas do mundo, é conhecido por sua alta expectativa por títulos. O elenco caro, composto por jogadores renomados, também aumenta essa cobrança. Cada tropeço é amplamente repercutido pela mídia e amplifica a insatisfação de parte da torcida, que exige resultados imediatos.
PODE DAR RUIM NO MOMENTO ?A Copa Libertadores, em especial, tem um significado importante para o Flamengo e seus torcedores. O torneio continental é visto como um dos principais objetivos do clube a cada temporada. Qualquer resultado que não seja a vitória pode gerar insatisfação e pressão sobre a comissão técnica, como ocorreu após o revés contra o Peñarol.
Nesse contexto, a fala de Tite não apenas reconhece a insatisfação dos torcedores, mas também se coloca de maneira realista em relação ao que se espera de um clube como o Flamengo. A cobrança por títulos é parte do pacote ao se assumir um clube desse porte, e o técnico parece estar consciente disso ao pontuar que só conseguirá conquistar o apoio da torcida com vitórias significativas.
O treinador tem seu viés organizado sobre o momento do clube
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0Em uma entrevista concedida após a derrota do Flamengo para o Peñarol, por 1 a 0, o técnico Tite foi direto ao responder sobre as vaias recebidas por parte da torcida. A declaração, marcada por um tom franco, expôs a visão pragmática do treinador em relação à cobrança dos torcedores e à pressão por resultados. “Respeito o sentimento do torcedor. Claro que sinto isso (as vaias), sou humano”, afirmou Tite, reconhecendo a frustração da torcida diante do revés.
A fala de Tite revela que ele compreende o papel dos torcedores como parte fundamental no contexto de um clube, especialmente em um time de grande expressão como o Flamengo. Ao mencionar que as vaias o atingem como ser humano, o técnico demonstra empatia, mas não deixa de destacar que a única forma de reverter essa situação é com conquistas em campo. “Só se reverte de uma forma”, pontuou o treinador.
E AGORA VAI ?A resposta reflete a experiência de Tite em lidar com a pressão que acompanha o comando de grandes equipes no futebol brasileiro. Com passagens vitoriosas por clubes como Corinthians, Grêmio e pela própria seleção brasileira, o treinador possui um histórico que o coloca em uma posição de entender, talvez como poucos, a relação entre desempenho em campo e a expectativa dos torcedores. Para ele, essa conexão é clara: “Sabe como se conquista torcedor? Sabe como conquistei os torcedores dos outros clubes que passei? Ganha título importante”, declarou.
A frase evidencia a centralidade dos títulos no futebol, especialmente em clubes de massa como o Flamengo. No Brasil, a cultura de resultados é intensa, e Tite reconhece que o torcedor tem uma tolerância limitada para resultados negativos. A conquista de títulos, para ele, é a chave para ganhar o apoio da torcida, e qualquer coisa diferente disso resulta em descontentamento: “Se não for, tchau.”
Essa última parte da fala de Tite sintetiza a impaciência característica de torcidas exigentes como a do Flamengo. O técnico deixa claro que, sem a obtenção de troféus relevantes, a relação com a torcida se deteriora rapidamente. A pressão é constante e faz parte do cotidiano de quem assume a liderança de equipes de ponta. Tite parece, no entanto, estar ciente desse cenário e de como ele precisa ser enfrentado.
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