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Filipe Luís pede apoio da torcida do Flamengo para os próximos jogos: "recuperar a confiança"
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Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, confirmou que deixará o cargo ao fim da temporada de 2024. Em declaração contundente, Braz afirmou: “No dia que eu voltar, é para ser campeão do mundo”, indicando que sua trajetória no clube, por enquanto, chegará ao fim, mas com o desejo de retornar para conquistar mais títulos de grande relevância. Durante seus anos à frente do futebol rubro-negro, Marcos Braz foi peça fundamental em conquistas históricas e contratações de peso que colocaram o Flamengo no topo do futebol nacional e internacional.
Entre os principais títulos conquistados sob sua gestão, destaca-se a Copa Libertadores de 2019, que quebrou um jejum de 38 anos sem o principal título continental. O Flamengo venceu o River Plate de forma dramática, com virada nos minutos finais, entrando para a história como um dos momentos mais emocionantes do clube. No mesmo ano, o time também faturou o Campeonato Brasileiro, confirmando a supremacia do elenco montado por Braz. Outra grande conquista ocorreu em 2022, quando o Flamengo levantou novamente a taça da Libertadores, desta vez derrotando o Athletico-PR, consolidando sua era de ouro.
BRAZ E TODA A SUA HISTÓRIA PELO FLAMENGO
Além dos títulos, Marcos Braz teve papel crucial em contratações que marcaram o futebol brasileiro. Jogadores como Gabigol e Arrascaeta, contratados em 2019, são exemplos de atletas que chegaram ao clube sob a supervisão de Braz e se tornaram pilares das conquistas flamenguistas. Gabigol, inclusive, foi o autor dos gols que garantiram a histórica vitória sobre o River Plate na final da Libertadores. Outro nome de destaque foi o lateral Filipe Luís, que chegou para reforçar o time com experiência internacional e liderança dentro de campo.
Mesmo em meio a críticas e pressões naturais do cargo, Braz manteve uma postura de liderança e resiliência, contribuindo para manter o Flamengo como um dos principais clubes do Brasil. Sob sua gestão, o clube também conquistou outras taças importantes, como a Supercopa do Brasil e o Campeonato Carioca em múltiplas edições. A estratégia de contratar jogadores experientes e jovens promissores foi um dos marcos de sua passagem, equilibrando a formação de um elenco competitivo e financeiramente sustentável.
UMA SAÍDA NO FIM DA TEMPORADA
Com o anúncio de sua saída, Marcos Braz deixa um legado significativo no Flamengo, sendo responsável por uma das fases mais vitoriosas da história do clube. Seu trabalho à frente do futebol rubro-negro não só trouxe troféus, como também elevou o patamar do clube no cenário mundial, atraindo a atenção de torcedores e rivais. Ao encerrar sua passagem, Braz faz questão de deixar claro que, se um dia retornar ao Flamengo, será com o objetivo de levar o clube ao título mais cobiçado de todos: o Mundial de Clubes.
Por enquanto, o Flamengo ainda tem desafios pela frente até o final de 2024, e a expectativa é que Marcos Braz contribua ao máximo até o último dia de sua gestão. O clube, que já se prepara para mudanças na diretoria, certamente enfrentará um novo ciclo com desafios diferentes, mas com a certeza de que a era Marcos Braz ficará marcada como uma das mais exitosas da história rubro-negra. O torcedor agora se despede de uma figura que, sem dúvida, desempenhou papel
Resultado fora de casa mantém o Rubro-Negro fora da zona de classificação; Gerson cobra menos fala e mais ação do elenco do Mais Querido
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O Flamengo entrou em campo ciente da necessidade de vitória para respirar na competição continental, mas saiu com um empate que teve gosto amargo. Com o resultado, a equipe de Filipe Luís soma apenas cinco pontos e segue na terceira colocação do grupo. A LDU lidera com oito pontos, mesma pontuação do Central Córdoba, que fica atrás no saldo de gols. O Deportivo Táchira, zerado, já está eliminado. Com isso, o Rubro-Negro precisa vencer os dois jogos restantes no Maracanã para avançar.
Ao final do confronto, Gerson, capitão do time, deu um recado direto. “A gente queria ganhar o jogo, mas não conseguimos. Agora é falar menos e trabalhar mais”, declarou o camisa 8 ao Paramount+. A fala evidencia o incômodo interno com o desempenho recente. Gerson também projetou a próxima sequência, reforçando a importância de virar a chave. “Temos que vencer ou vencer na Libertadores para passar. Agora é pensar no jogo de sábado e depois focar na Libertadores”, completou.
O empate aumenta a pressão sobre o elenco, que agora terá quatro jogos consecutivos em casa para reagir em três competições diferentes. A maratona começa neste sábado (10), às 21h, contra o Bahia, pelo Brasileirão. Depois, o time encara a LDU, na quinta-feira (15), às 21h30, em duelo que ganhou status de decisão. Só a vitória interessa ao Flamengo para seguir vivo no torneio continental.
O terceiro jogo da sequência será o clássico contra o Botafogo, no domingo (18), às 18h30, novamente pelo Campeonato Brasileiro. O confronto direto pode impactar também na briga pelas primeiras posições da tabela nacional. Por fim, o Flamengo fecha a série de partidas no Maracanã enfrentando o Botafogo-PB, na quarta-feira (21), às 21h30, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. O Rubro-Negro tem vantagem mínima de 1 a 0 construída no jogo de ida.
Com a sequência em casa, a comissão técnica vê uma oportunidade importante de retomar o controle da temporada. O clima, porém, é de cobrança e exigência por respostas rápidas dentro de campo. Apesar da atuação abaixo contra o Central Córdoba, o Flamengo teve chances de vencer, mas parou em erros técnicos e escolhas precipitadas no terço final. A postura defensiva do adversário e a lentidão na circulação da bola comprometeram o rendimento.
Goleiro avalia empate na Argentina e projeta confrontos decisivos contra LDU e Deportivo Táchira no Maracanã pelas últimas rodadas
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Buenos Aires (ARG) – O empate por 1 a 1 com o Central Córdoba, nesta quarta-feira, na Argentina, aumentou a tensão nos bastidores do Flamengo. O resultado manteve o Rubro-Negro fora da zona de classificação no Grupo E da Libertadores e tornou obrigatória a vitória nas duas últimas rodadas. Ainda no gramado, Rossi foi direto: "São seis pontos que a gente não pode perder."
O goleiro argentino falou logo após o apito final e reconheceu o peso do momento. Com cinco pontos somados em quatro jogos, o Flamengo é hoje o terceiro colocado da chave. A LDU lidera com oito, mesmo número do Central Córdoba. O Deportivo Táchira, já praticamente eliminado, não pontuou.
Sabemos que temos dois jogos em casa que a gente tem que aproveitar...." - disse Rossi
O Flamengo agora terá pela frente a LDU no Maracanã, na quinta rodada, e encerra a fase de grupos contra o Deportivo Táchira, também no Rio de Janeiro. Para se classificar sem depender de outros resultados, o time de Filipe Luis precisa vencer ambos os jogos. Qualquer tropeço exigirá combinação improvável nas demais partidas.
Mesmo com o discurso confiante, o clima é de frustração. O time carioca saiu atrás do placar em San Luis e buscou o empate no segundo tempo, com gol de Pedro. Mas teve dificuldades para propor o jogo e foi envolvido em boa parte do confronto. “Sabemos que temos dois jogos em casa que a gente tem que aproveitar. Foi importante ganhar na Venezuela, empatamos com a LDU no Equador... Se a gente preparar bem, descansar, tranquilizar a mente para não sentir a pressão, vamos vencer”, afirmou Rossi.
Rossi, porém, não seguiu a linha crítica de parte do elenco. Para ele, o adversário soube se fechar e dificultou o trabalho ofensivo do Flamengo — cenário semelhante ao da recente partida contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão . “Viemos para vencer, não conseguimos. Tivemos momentos de controle da bola, mas faltou o último passe. Quando o rival se fecha muito atrás, como o Cruzeiro também fez, fica difícil encontrar espaço”, avaliou o camisa 1.
Campanha abaixo na Libertadores e desempenho questionável ligam alerta para o técnico, que já sofre comparações com Tite ex-treinador
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Ídolo como jogador, multicampeão com a camisa rubro-negra e um dos líderes da geração mais vitoriosa da história recente do Flamengo, Filipe Luís estreou como técnico cercado de respaldo interno e entusiasmo externo. Mas esse cenário começa a mudar. A equipe comandada pelo ex-lateral não empolga, e os números na Libertadores 2025 são, até aqui, um retrato do momento: empates em casa, pouca criatividade ofensiva e um sistema defensivo que oscila mais do que o esperado.
A igualdade com o Central Córdoba, em pleno Maracanã, escancarou a instabilidade técnica e emocional da equipe. Com um futebol abaixo do que se espera de um elenco estrelado, o Flamengo novamente foi vaiado por parte da torcida ao final da partida. As críticas, que até então vinham em tom ameno nas redes sociais, começaram a ganhar corpo. Torcedores questionam escolhas táticas, a leitura de jogo do treinador e o rendimento de atletas-chave, que parecem distantes do auge físico e técnico.
Por enquanto a Libertadores do Filipe Luis é pior que a do Tite..." - disse torcedor
Além dos protestos pontuais no estádio, os canais da Fla web — que agregam influenciadores, jornalistas independentes e perfis dedicados ao clube — passaram a vocalizar o descontentamento. O debate sobre a continuidade de Filipe ganhou espaço, e já há comparações com o trabalho de Tite. "mas por enquanto a Libertadores do Filipe Luis é pior que a do Tite" - disse o torcedor nas redes sociais.
se não é pior é tão ruim quanto
Demissionário em setembro do ano passado, Tite deixou o clube após um desgaste interno, resultados irregulares e críticas à falta de repertório ofensivo. Filipe, que assumiu na sequência com o discurso de “resgatar a essência rubro-negra”, até iniciou bem, conquistando o Carioca, a Supercopa e a Copa do Brasil, mas o rendimento recente preocupa.
Em paralelo, cresce a expectativa por mudanças no elenco. A diretoria já discute internamente uma reformulação para a janela do meio do ano. Jogadores com pouco espaço ou rendimento abaixo do esperado devem ser liberados. Filipe, inclusive, tem participado dessas conversas. Ele sinalizou à cúpula do futebol a necessidade de oxigenar o grupo e mira reforços em setores específicos. No entanto, a avaliação sobre o próprio trabalho também entrou na pauta.