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O Flamengo passou por mudanças na comissão técnica nessa semana e contratou o ex-zagueiro Rodrigo Caio para o lugar de Daniel Alegria. O auxiliar demitido na segunda-feira trabalhava com Filipe Luís desde a base e era o responsável por preparar o time para as jogadas de bola parada, tanto ofensivas quanto defensivas.
A troca foi uma opção do treinador para uma mudança de perfil. Mas como vinha sendo o aproveitamento do Flamengo na bola parada até a demissão do auxiliar? Segundo informações do portal 'ge', que levantou números dos 41 jogos desde o início da Era Filipe Luís, em outubro do ano passado, para responder essa pergunta.
Dos 69 gols feitos nesse período, 20 foram de bola parada. Tirando da conta os marcados de pênalti e de faltas diretas, situações nas quais normalmente não há jogadas ensaiadas, são nove de 58 gols, equivalente a 15,5%. Foram seis de escanteios e três de faltas levantadas na área. Destaque para Léo Ortiz, que foi o artilheiro na bola parada com três bolas na rede.
O Flamengo de Filipe Luís foi vazado 21 vezes nessas 41 partidas, cinco delas de bola parada. Tirando dois de pênaltis, sobram três dos 19 gols sofridos, equivalente a 15,7%. Curiosamente, o time não teve sua rede estufada em escanteios, só em faltas levantadas na área. Um desses gols custou caro: foi o da derrota para o Central Córdoba, da Argentina, no Maracanã, resultado que complicou a vida rubro-negra na Libertadores.
Mas esses índices são baixos, altos ou estão na média? Para efeito de comparação, foram levantas a quantidade de gols de bola parada em todo o Campeonato Brasileiro do ano passado, além dos números ofensivos e defensivos da campanha do Botafogo, atual campeão.
No Brasileirão de 2024, foram marcados 929 gols, sendo 131 de bolas paradas, sem contar pênaltis e faltas diretas. O que equivale a 15,8%, média praticamente igual a do Flamengo. Já o Botafogo fez 14 assim dos 59 na campanha do título (25,9%) e sofreu apenas três assim dos 29 que tomou (12,5%). Ou seja, os números do Alvinegro são melhores do que os atuais do Rubro-Negro.
Com quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas em dez duelos contra clubes da Inglaterra, o Mengão busca revanche histórica nesta sexta-feira (20)
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O Flamengo se prepara para um confronto decisivo nesta sexta-feira (20), diante do Chelsea, pela segunda rodada do Grupo D do Mundial de Clubes da FIFA. A partida será disputada no Lincoln Financial Field, nos Estados Unidos, e terá início às 15h (horário de Brasília). O duelo reacende uma rivalidade antiga do Mais Querido com os clubes da Inglaterra.
Ao longo da história, o time brasileiro enfrentou adversários ingleses em dez ocasiões, apresentando um retrospecto equilibrado: foram quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas, com 17 gols marcados e 16 sofridos.
O histórico entre os times do Brasil e da Inglaterra revela confrontos marcantes. O primeiro duelo registrado aconteceu em 1948, contra o Southampton, com derrota por 3 a 1 em São Januário. No ano seguinte, o Flamengo deu o troco ao vencer o Arsenal pelo mesmo placar, também no Rio de Janeiro.
Entre os jogos mais expressivos estão a goleada por 4 a 0 sobre o Burnley, em 1957, no Camp Nou, e o empate por 2 a 2 com o Nottingham Forest em 1958, na Bélgica. No mesmo ano, houve novo empate, desta vez com o Bolton, em Paris.
Outros embates importantes incluem a vitória por 2 a 1 contra o Leeds United em 1994, na Malásia, e a histórica conquista contra o Liverpool por 3 a 0 no Mundial Interclubes de 1981, em Tóquio.
Contudo, nem todos os confrontos foram favoráveis. O Flamengo sofreu uma expressiva derrota por 5 a 0 para o Chelsea, em 1998, no Torneio Internacional de Amsterdã, realizado na cidade de Arnhem, Holanda.
O reencontro entre Flamengo e Chelsea tem um sabor especial. Passados 26 anos da goleada sofrida no amistoso europeu, o Rubro-Negro terá a oportunidade de buscar revanche em um palco muito mais relevante: o Mundial de Clubes. Diferentemente do amistoso anterior, agora a disputa vale pontos e classificação em um torneio oficial da FIFA.
O ex-jogador do Mais Querido falou sobre o momento dos dois clubes e destacou que será uma partida bastante disputada pelo torneio
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O elenco do Flamengo está focado para o confronto decisivo contra o Chelsea (ING), nesta sexta-feira (20), pelo Mundial de Clubes. Desse modo, David Luiz, ex-zagueiro de ambos os times, projetou o duelo entre as equipes.
É o boxe, pai. Vai ser uma briga, vai ser uma briga (risos). Esse jogo vai ser uma briga", disse David Luiz sobre o confronto entre Flamengo x Chelsea.
O ex-zagueiro do Flamengo continuou: "O Flamengo pode surpreender muito nessa questão de intensidade e nesse plano de jogo bem definido, que muitos acho que talvez do Chelsea não conhecem ainda a maneira que o Flamengo vem jogando. E do Chelsea, é esse time já com identidade bem clara do (Enzo) Maresca desse jogo de posse, intenso, com jogadores de muita qualidade pelas bandas e um meio campo que sabe o que faz", destacou ele antes de completar.
"Um meio campo sul-americano, com Enzo (Fernández) e (Moisés) Caicedo, que conhecem bem o que é o futebol brasileiro também. Então, para mim vai ser um jogo muito, muito bonito de se ver e que ambas as equipes tenham a possibilidade de sair vencedora", disse David Luiz.
Com a vitória diante do Espérance, o Flamengo assumiu a liderança do Grupo D, seguindo pelo Chelsea que possui a mesma pontuação. No entanto, o Rubro-Negro leva vantagem na quantidade de cartões amarelos recebidos: um contra três da equipe inglesa. Já o time tunisiano e o Los Angeles FC (EUA) aparecem nas últimas colocações.
Com todos os jogadores à disposição, o Flamengo enfrenta o Chelsea na próxima sexta-feira (20), em confronto válido pela segunda rodada da fase de grupos do Mundial de Clubes. O jogo terá início às 15h (horário de Brasília), no Lincoln Financial Stadium, mesmo local que o Rubro-Negro encarou o Espérance (TUN), na Filadélfia.
Mengão encara os ingleses com atenção redobrada, entenda como a contagem pode beneficiar o time de Filipe Luís nas fases avançadas do torneio
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Com apenas um jogador pendurado para o confronto contra o Chelsea, o Flamengo chega à segunda rodada da Copa do Mundo de Clubes com uma vantagem discreta, mas estratégica. Enquanto os ingleses acumulam cartões e correm riscos, o Rubro-Negro pode usar o cenário a seu favor pensando não só no presente, mas também na gestão do elenco para a sequência da competição.
O Flamengo entra em campo nesta sexta-feira (20) para um confronto decisivo contra o Chelsea, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes. Mais do que uma partida que pode encaminhar a classificação, o duelo guarda outro elemento crucial: os cartões amarelos. Diferente do que ocorre no Brasileirão ou na Libertadores, o regulamento da competição prevê suspensão automática após o segundo cartão amarelo.
A contagem é zerada apenas depois das quartas de final. Isso obriga os clubes a calcularem cada dividida e cada reclamação principalmente em duelos de maior tensão, como o que se desenha no estádio nos EUA. Na vitória por 2 a 0 sobre o Espérance, da Tunísia, apenas Bruno Henrique foi advertido com cartão amarelo. Caso seja novamente punido nesta sexta, o camisa 27 será desfalque certo na última rodada da fase de grupos, diante do Los Angeles FC.
A boa notícia para Filipe Luís é que o restante do elenco está "limpo", o que permite certa tranquilidade na escalação e nas substituições ao longo da partida. A comissão técnica, no entanto, prega cautela e conversa com os atletas sobre a importância do controle emocional. O Chelsea, por sua vez, chega ao duelo pressionado não apenas pelo resultado, mas também pelo acúmulo de cartões.
Contra o LAFC, três jogadores receberam amarelo: os laterais Reece James e Marc Cucurella, além do zagueiro Tosin Adarabioyo. Todos correm risco de suspensão na rodada final contra o Espérance. A preocupação se estende ainda ao meio-campo. Moisés Caicedo e Enzo Fernández, pilares da equipe inglesa, são atletas com alto número de advertências na temporada europeia. O equatoriano recebeu 13 amarelos em jogos pelo Chelsea; o argentino, nove.